É o exame hematológico mais solicitado para se avaliar as principais alterações eritrocitárias, leucocitárias e das plaquetas.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "É o exame hematológico mais solicitado para se avaliar as principais alterações eritrocitárias, leucocitárias e das plaquetas."

Transcrição

1 1/12 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO É o exame hematológico mais solicitado para se avaliar as principais alterações eritrocitárias, leucocitárias e das plaquetas. 2. NOME DO TESTE E SINONÍMIAS Hemograma, Eritrograma, Leucograma, Plaquetas, Hematócrito, Hemoglobina, Contagem global e diferencial de leucócitos. 3. ABRANGÊNCIA Setor de Hematologia. 4. PRINCÍPIO DO MÉTODO A contagem de células por impedância foi primeiramente descrita por Wallace Coulter em 1956, depende do fato dos glóbulos vermelhos serem pobres condutores de eletricidade, enquanto certos diluentes são bons condutores; essa diferença forma a base desse sistema de contagem. Dois eletrodos de platina mergulhados separadamente por um orifício de 60 a 100 micrometros de diâmetro, sendo um no interior do equipamento e outro no líquido contendo as partículas a serem contadas, permite que cada partícula que passe pelo orifício desloque o volume de líquido, modificando de forma mensurável a impedância proporcional ao volume deslocado. Esses pulsos são amplificados e contados num volume de sangue predeterminado. Por esse método são contados eritrócitos, e em diferente diluição após lise das hemácias contam-se os leucócitos e as plaquetas. O ajuste do aparelho permite sensibilidade para cada tamanho de partícula, sendo fundamental regular a intensidade da corrente e o "limiar" de detecção para o tamanho de partícula a ser contada. O registro simultâneo da amplitude (volume da partícula) e do número de partículas contadas fornece o volume corpuscular médio (VCM) que, multiplicado pelo número de eritrócitos, fornece o hematócrito. A determinação da hemoglobina por espectrofotometria fornece, por divisão eletrônica, a hemoglobina corpuscular média (HCM) e a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM). Portanto, esses equipamentos fornecem a leucometria, número de hemácias e plaquetas, VCM, Hematócrito, Hemoglobina, HCM e CHCM. A propriedade de dispersão de luz (Light Scattering) na qual glóbulos vermelhos e outras células do sangue permitem a quantificação por detectores eletro-óticos e varia conforme a área de superfície celular e, portanto, seu volume, faz com que essa luz seja captada por fotomultiplicadores ou fotodiodos convertendo-se em impulsos elétricos. As análises para diferencial de leucometria dependem do volume e de outras características físicas das células e também da ligação de corantes a grânulos ou atividade de enzimas celulares, como a peroxidase. A tecnologia utilizada em estudo para caracterizar as células inclui dispersão da luz, absorbância e impedância medidas com baixa ou alta frequência de corrente eletromagnética.

2 2/12 5. APLICAÇÃO CLÍNICA 5.1 Hematócrito Valores Elevados: choque, desidratação, diarréia, doença de Addison, eclampsia, eritrocitose, hemoconcentração, hemorragia, pancreatite, policitemia, queimaduras. Valores Reduzidos: Anemia, cirrose, descompensação cardíaca, esteatorréia idiopática, fibrose cística, fígado gorduroso, gravidez, hemorragia, edemas sistêmicos, hipoplasia ou aplasia da medula óssea, hipertireoidismo, hipotireoidismo, insuficiência cardíaca congestiva, leucemia, obstrução intestinal, pancreatite hemorrágica, pneumonia, queimaduras, hemólise intravascular, reações hemolíticas à produtos químicos, drogas ou próteses e sobrecarga de líquido. 5.2 Hemoglobina Valores Elevados: Elevadas altitudes, desidratação, diarréia, doença pulmonar obstrutiva crônica, eritrocitose, hemoconcentração, hemorragia, insuficiência cardíaca congestiva, obstrução intestinal, policitemia vera, púrpura trombocitopênica e queimaduras. Valores Reduzidos: Anemia ferropriva, cirrose, doença de Andersen, doença de Hodgkin, embolia gordurosa, esteatorréia idiopática, fibrose cística, fígado gorduroso, gravidez, hemólise, hemorragia, hipertireoidismo, hipervitaminose A, hipotireoidismo, leucemia, linfoma, lúpus eritematoso sistêmico, reação hemolítica à produtos químicos ou drogas ou próteses, retenção de líquido, sarcoidose, sobrecarga intravenosa, transfusão de sangue incompatível. 5.3 Plaquetas Valores Elevados: Anemia (hemolítica, ferropriva, pós-menorrágica, falciforme) artrite reumatóide, asfixia, asplenia, carcinoma, cardiopatia, cirrose, cirurgia, crioglobulinemia, doença do colágeno, doença mieloproliferativa, exercícios, fraturas, gravidez, hemorragia aguda, infecção aguda,inflamação, leucemia, período pós-operatório, período pós-parto, policitemia vera, pós-esplenectomia, pseudotrombocitose, reticulocitose, trombocitopenia idiopática e tuberculose. Valores Reduzidos: Anemia (aplástica, megaloblástica, perniciosa), aplasia hipoplasia da medula óssea, carcinoma metastático, cirrose, coagulação intravascular disseminada, distúrbios auto imunes, doença hemolítica do recém-nascido, doença linfoproliferativa, doenças do colágeno, febre tifóide, hiperesclenismo, hipoplasia megacariocítica, infecções agudas, irradiação, leucemias, menstruação, mielofibrose, mieloma múltiplo, púrpura trombocitopênica idiopática, queimaduras graves, septicemia, síndrome de Bernard-Soulier, síndrome de desfibrilação, síndrome de Wiskott-Aldrish e transfusão sanguínea incompatível. 5.4 Leucócitos

3 3/12 Valores elevados: Abscesso, acidose láctica, amebíase, amidalite, ancilostomíase, anemia hemolítica adquirida, anorexia, apendicite, bronquite, câncer de cólon, carbúnculo, cetoacidose, choque, cirrose, citomegalovírus, cólera, crises convulsivas, deficiência de G-6-PD, difteria, desproteinemia, diverticulose, doença de Hodgkin, eclampsia, endocardite, eritroblastose fetal, estresse emocional, estrongiloidíase, exercício, exposição à luz ultravioleta, febre amarela, dengue, febre reumática, fibrose, fígado gorduroso, gangrena, glomerolonefrite, gota, gravidez, hemólise, hemorragia, hepatite alcoólica, enfarto do miocárdio, infecções, intoxicação (artrópodes, produtos químicos, metais, veneno), irradiação ultravioleta, leucemia, leucocitose, linfoma, lúpus eritematoso sistêmico, meningite, menstruação, mielofibrose idiopática, miocardite, mononucleose infecciosa, necrose tumoral, obstrução intestinal, pancreatite, peritonite, pneumonia, policitemia vera, psoríase, queimaduras, reação transfusional, rejeição de transplante cardíaco, rubéola, sepsi, síndrome de Cushing, síndrome do choque tóxico, taquicardia paroxística, traumatismo, tuberculose, úlceras, varicela, varíola e vírus do Epstein-Barr. Valores diminuídos: AIDS, agranulocitose, alcoolismo, amiloidose, anemia (aplásica perniciosa), choque anafilático, cirrose, dengue, doença de Hodgkin, estrongilodíase, faringite, febre reumática, febre tifóide, hepatite, hiperesplenismo, hipotemia, infecção, intoxicação por arsênico, intoxicação por substâncias químicas, leishmaniose, leucemia, leucopenia, linfoma, lúpus eritrematoso disseminado, mielofibrose idiopatica, mononucleose, pneumonia por Pneumocystis, quimioterapia, radioterapia, rubéola, sarampo, sepse neonatal, toxoplasmose, traumatismo renal, tuberculose. Aumento do número de neutrófilos: Acidose diabética, alergia, anemia, amigdalite, anemia perniciosa, ansiedade, apendicite, artrite reumatóide, asma, câncer, cetoacidose, colecistite, cólera, colite, deficiência de G- 6-PD, dermatite, difteria, eclâmpsia, empiema, endocardite, enfisema, estresse pós-operatório, febre reumática, gangrena, gota, hemorragia, infarto do miocárdio, infarto pulmonar, infecções agudas, inflamação, intoxicação (por monóxido de carbono, chumbo, mercúrio, arsênico), leucemia, leucocitose, linfoma, medo, meningite, osteomielite, otite média, pancreatite, pânico, parto, peritonite, pielonefrite, pneumonia, policitemia vera, queimaduras, reação transfusional, salpingite, septcemia, síndrome de Culshing, tabagismo, tifo, tireoidite, varicela e varíola. Aumento do número de eosinófilos: Alergias, anemia falciforme, anemia perniciosa, artrite reumatóide, asma, brucelose, câncer, colite ulcerativa, dermatite, diverticulite, doença de Addison, doença de Hodgkin, doença renal, escarlatina, esplenectomia, flebite, gangrena, Hanseníase, leucemia (granulocítica crônica), leucocitose, malária, parasitoses, policitemia vera, psoríase, radioterapia, rinite, sarcoidose, síndrome de Loffler, síndrome de Sjogerm, trombloflebite e tuberculose. Aumento no número de basófilos: Anemia com corpúsculos de Heinz, colite ulcerativa, doença de Hodgkin, doença do soro, esplenectomia, hipotireoidismo, irradiação, leucemia mielocítica crônica, leucocitose, mielofibrose, nefrose, policitemia vera, reação alérgica a alimentos, drogas, inalantes, sinusite, urticária, varicela, varíola. Aumento no número de linfócitos: Brucelose, citomegalovírus, coqueluche, endocardite, hepatite, leucemia linfocítica, mononucleose infecciosa, sífilis, síndrome Huller, toxoplasmose e xeroftalmia.

4 4/12 Aumento no número de monócitos: Artrite reumatóide, brucelose, colite ulcerativa, intoxicação por fósforo, intoxicação por dissulfeto de carbono, intoxicacão por tetraidrocloreto, leucemia, leucocitose, lúpus eritrematoso sistêmico, mieloma múltiplo, salmonelose, sífilis, tuberculose e vírus de Epstein-Barr. Diminuição no número de neutrófilos: Agranulocitose, anemia aplásica, anemia ferropriva, anemia perniciosa, carcinoma, caxumba, choque anafilático, cirrose, deficiência de acido fólico, deficiência de vitamina B12, dengue, febre paratifóide, febre tifóide, hemoglobinúria paroxística noturna, hepatite infecciosa, hiperesplenismo, infecções, malária, mielofibrose, mieloma, mononucleose infecciosa, pneumonia, quimioterapia, radioterapia, rubéola, sarampo, sarcoma, septicemia, síndrome de Chediak-Higash. Diminuição no número de eosinófilos: Acromegalia, anemia aplásica, eclampsia, esquistossomose, estresse, hiperesplenismo, infecções, insuficiência cardíaca congestiva, lúpus eritrematoso sistêmico, mononucleose infecciosa e síndrome de Cushing. Diminuição no número de basófilos: Anafilaxia, estresse, gravidez, hipertireoidismo, infecção aguda, ovulação, radioterapia e síndrome de Cushing. Diminuição no número de linfócitos: Anemia aplásica, deficiência de imunoglobulinas, doença de Hodgkin, insuficiência renal, leucemia (granulocítica crônica, monocítica), linforsarcoma, lúpus eritrematoso sistêmico, síndrome de Cushing e uremia. 5.5 Reticulócitos São hemácias jovens, ricas em material ribonucléico do RNA ribossômico. Têm uma meia vida de 24 horas. Valores aumentados: Basicamente em situações em que haja perdas de hemácias (hemólise intravascular disseminada, sangramentos profusos agudos ou crônicos), em disfunções que causam aumento da eritropoietina (como atletas que fazem uso deste hormônio (doping) para aumentarem sua capacidade respiratória), ou policitemias. Valores diminuídos: Os valores baixos revelam uma medula mal funcionante ou não estimulada. Como mau funcionamento da medula, temos a aplasia medular e como falta de estímulo, a insuficiência renal, uma vez que a eritropoietina é produzida pelas supra-renais e o seu não funcionamento encerra a produção do hormônio. 6. AMOSTRA a) Tipo de amostra: Sangue total anticoagulado com EDTA. b) Quantidade mínima de amostra necessária: 1,0 ml.

5 5/12 c) Restrições e critérios para rejeição de amostras: Amostras contendo micro ou macrocoágulos e colhidas sem e/ou com outro anticoagulante são inapropriadas para análise. d) Condições de acondicionamento das amostras: Se conservados em geladeira, os testes deverão ser concluídos em 48 horas. Se conservados em temperatura ambiente, os testes devem ser feitos num prazo de 8 horas após a coleta. e) Procedimentos de tratamento ou pré-tratamento da amostra: As amostras deverão ser homogeneizadas antes de serem colocadas no aparelho. f) Preparo do paciente: Vide o PO Orientação de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-005). g) Transporte da amostra: Vide o PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-006). 7. BIOSSEGURANÇA Para esta atividade é necessário a utilização de luvas, jaleco, touca e máscara, conforme descrito no PO de Orientações de Biossegurança (cód. PO-LB-CQ-001) em vigor. 8. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS a) Equipamentos: Analisador Advia (120, 2120 e 2120i); Microscópio óptico b) Materiais: Lâminas de vidro; Lâmina extensora; Estante para tubos; Gaze; Papel toalha; Gral de porcelana; Pistilo de porcelana; Funil de vidro;

6 6/12 Algodão; Almotolia com água destilada; Óleo de imersão; c) Reagentes: Corantes panóticos; Corante Wright eosina/azul de metileno; 9. CALIBRAÇÃO Proceder conforme POP para operação dos. 10. CONTROLE DE QUALIDADE a) Controle de Qualidade Interno: Conforme plano da qualidade do setor. b) Controle de Qualidade Externo: Conforme plano da qualidade do setor. 11. PROCEDIMENTO TÉCNICO Após preparar o equipamento de acordo com o procedimento de calibração dos Advia 120, 2120 e 2120i, realizarem os exames de acordo com o descrito abaixo Análises das amostras no módulo aberto Clicar em ID MANUAL Selecionar os parâmetros (CBC, CBC/DIFF, CBC/DIFF/RETIC, CBC/RETIC ou RETIC), digitar o código (OS) da amostra, apertar ENTER ou clicar em OK Posicionar a amostra no modo manual fechado ou manual aberto na frente do equipamento. No manual fechado, introduzir o tubo invertido (tampa para baixo) no copo à frente do Advia e pressionar firme. A luz verde irá piscar até a completa aspiração da amostra. Quando esta se apagar retirar o tubo. No modo manual aberto, destampar o tubo e introduzir a probe plástica até a amostra e pressionar a barra atrás do tubo. Aguardar a luz verde parar de piscar e retirar o tubo A análise da amostra só deverá ser feita após a homogeneização desta Análises das amostras no módulo fechado automático Colocar as amostras nas racks depois de homogeneizá-las e inseri-las no aparelho. Apertar o botão laranja situado no lado direito do equipamento. Aguardar a análise das amostras.

7 7/ Preparação da distensão sanguínea Identificar na base da lâmina de vidro com o número da OS e/ou iniciais do paciente Homogeneizar a amostra e colocar uma gota de sangue em uma das extremidades, e com uma lâmina extensora fazer distensão sanguínea Deixar a lâmina secar à temperatura ambiente Procedimento de coloração da lâmina e leitura da distensão sanguínea com o corante panótico Submergir a lâmina no corante Instant Prov I. Cronometrar o tempo de 5 segundos. Após este tempo, retirar a lâmina do Instant Prov I e deixar o corante escorrer durante 5 segundos para dentro da própria cuba Após o tempo de escorrimento de 5 segundos no Instant Prov I, submergir a lâmina no Instant Prov II. Seguir o mesmo procedimento feito para o Instant Prov I. Repetir o mesmo procedimento no Instant Prov III Após o tempo de coloração de 5 segundos, retirar a lâmina do Instant Prov III e deixar escorrer durante 5 segundos. Após este tempo lavar a lâmina em água corrente abundante e demoradamente Esperar secar as lâminas e prosseguir com a microscopia Procedimento de coloração da lâmina e leitura da distensão sanguínea com o corante Wright Cobrir a lâmina completamente com o corante e esperar 3 minutos Gotejar água destilada contida na almotolia sobre a lâmina com o corante e marcar de minutos Desprezar o corante que estava sobre a lâmina e lavar com água corrente, retirando o depósito do corante no verso da lâmina com uma esponja Esperar secar e proceder leitura a) Limites de detecção/sensibilidade: tabela 1 WBC 0. to 400 x 10 3 /µl RBC 0.0 to 7.0 x 10 6 /µl PLT 5.0 to 3500 x 10 3 /µl HB 0.0 to 22.5 g/dl Retic 0.2 to 24.5% b) Linearidade:

8 8/12 WBC: de 0, a 400 x / microlitros RBC: 0,0 a 7 x / microlitros Plaquetas: 5,0 a 3500 x / microlitros Hemoglobina: 0 a 22,5 g/dl Reticulócitos: 0,2 a 24,5 % c) Intervalo reportável (CRR) Não se aplica. Diluir a amostra até obter resultado dentro da linearidade. A diluição deve ser feita com água destilada e repetir a medição. O valor encontrado deve ser multiplicado pelo fator utilizado. d) Valores críticos: tabela 2 WBC RBC PLT HB <2000 ou > /µl <2,5X 10 6 /µl < ou > /µL <6,6 ou > 19,9 g/dl e) Especificidade Não se aplica f) Carryover Não se aplica. 12. CÁLCULOS 12.1 Os eritroblastos presentes na lâmina deverão ser anotados fora da contagem diferencial. Para correção dos leucócitos totais usar a fórmula: Número de leucócitos = Número total de leucócitos do aparelho x número de eritroblastos encontrados

9 9/ REGISTROS DOS RESULTADOS Os resultados são interfaceados através do sistema CENTRALINK, PO Software ADVIA Centralink (cód. PO-LB-CT- 004). 14. PROCEDIMENTOS EM CASO DE RESULTADOS ANORMAIS Se o resultado do hemograma apresentar parâmetros com valores: monócitos > 15%; neutrófilos >80%e < 20%; linfócitos > 60% e < 15%;, VCM < 77 ou > 100 e plaquetas <130 ou > 600, eosinófilos > 25%, RDW > 15,5, HGB < 10 e HCT < 32 %, deve-se proceder a confirmação microscópica. Na presença de plaquetopenia, confirmar pelo método de Fônio (Vide POP), e se necessário corrigir o valor pela confirmação microscópica. São considerados valores críticos: a) Hemoglobina < 5,0 g /dl b) Plaquetas < / UL c) Leucócitos > /UL d) Leucócitos < 1.000/UL e) Presença de blastos na distensão sanguínea f) Lâminas sugestivas de mielodisplasias g) Lâminas com hematozoários h) Presença de células sugestivas de linfoma i) Qualquer outra anormalidade que requeira opinião especializada Diante de resultados críticos, deve-se proceder a repetição da análise. Caso o resultado mostre-se novamente crítico, pode-se usar o recurso do Consultório (SMART) e verificar se há alguma informação que justifique tal resultado. Caso não exista essa informação, e se faça necessário deverá ser solicitada nova amostra para confirmação. Deve-se entrar em contato com o médico e/ou paciente, realizar e registrar no formulário Programa de Medicina Laboratorial Baseada em Evidências (cód. LAB-121-VR01). 15. VALORES DE REFERÊNCIA 15.1 Eritrograma / Idade RBC 10 6 U/L HGBg/dL HCT % MCH pg MCHC % MCV fl RDW WBC 10 6 U/L Homens Mulheres R.nascidos meses

10 10/12 até 1 ano anos anos Leucograma / Idade neutrofilos eosinófilos basófilos linfócitos monócitos10 3 U/L 10 3 U/L 10 3 U/L 10 3 U/L 10 3 U/L Adultos % 1-6% inf. 1% 20-45% 2-10% R. nascidos até 3 dias até 7 dias até 15 dias até 1 ano até 4 anos até 6 anos até 10 anos Plaquetas PLT Plaquetas 10 3 U/L MPV Volume médio 10 3 U/L PCT Plaquetocrito PDW Variação do diametro Adultos ,8-11,0 0,158-0,425 12,0-16,8 Crianças ,8-11,0 0,158-0,425 12,0-16, Reticulócitos RETIC Reticulócitos (%) Adultos 0,5 a 2,0 Crianças 2,5 a 15,0%

11 11/12 WINTROBE- Hematologia Clínica volume1, 1º edição.brasileira Ed. Manole Ltda. 16. INTERFERÊNCIAS Amostra coagulada pode diminuir os valores de hematócrito, hemoglobina, plaquetas etc. Drogas que interferem: Alopurinol, anestésicos, barbitúricos, bitartarato de adrenalina, borato de adrenalina, cloridrato de adrenalina, dietil-carbamazina, eritromicina, esteróides, sulfato de atropina, sulfato de estreptomicina, sulfonamidas, metildopa, gentamicina, anticoncepcionais orais, cloridrato de adrenalina. 17. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA a) Bibliografia WINTROBE- Hematologia Clínica volume1, 1º edição.brasileira Ed. Manole Ltda. b) Documentos Complementares Manual do Usuário do Equipamento Advia 120, 2120 e 2120i Plano da qualidade do setor da Hematologia (cód. PQ-LB-HM-001) Orientação de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-005). PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-006). PO de Orientações de Biossegurança (cód. PO-LB-CQ-001) PO Software ADVIA Centralink (cód. PO-LB-CT-004). 18. HISTÓRICO DAS REVISÕES Pg. Natureza da Revisão Data da Revisão Versão Responsáveis 1-12 Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão /08/ Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão 2013 Após Pré auditoria. 27/11/ Procedimento revisado e sem alterações.

12 12/ REGISTRO DE TREINAMENTO DATA NOME COMPLETO ASSINATURA

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-HM-010 CONTAGEM DE PLAQUETAS - FÔNIO 22/10/2015

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-HM-010 CONTAGEM DE PLAQUETAS - FÔNIO 22/10/2015 PT-LB-HM-0 22/10/25 1/5 1. INTRODUÇÃO/FINALIDADE DO MÉTODO O método de Fônio tem como finalidade confirmar a contagem efetuada através dos analisadores hematológicos ADVIA 120, 2120 e 2120i, além de investigar

Leia mais

O estudo laboratorial da série vermelha é composto de vários testes que serão comentados a seguir. Ele é chamado de eritrograma.

O estudo laboratorial da série vermelha é composto de vários testes que serão comentados a seguir. Ele é chamado de eritrograma. Introdução O hemograma pode ser entendido como o exame do sangue periférico que permite fazer avaliação da série vermelha, série branca (leucócitos), e das plaquetas. Grosso modo, o sangue pode ser conceituado

Leia mais

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas.

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas. HEMOGRAMA DEFINIÇÃO É o exame mais requisitado pela medicina e nele analisa-se as células sanguíneas. É comum você pegar um laudo dividido em três partes:eritrograma, parte que analisa as células vermelhas

Leia mais

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-BQ-010 BILIRRUBINA TOTAL 22/10/2015

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-BQ-010 BILIRRUBINA TOTAL 22/10/2015 1/6 1. INTRODUÇÃO A bilirrubina é o produto da quebra da hemoglobina. Depois de formada pelo sistema reticuloendotelial, ela circula no sangue sob a forma não-conjugada ligada à albumina (bilirrubina indireta).

Leia mais

A finalidade do referido método é determinar a classificação sanguínea do paciente quanto aos sistemas ABO e Rh.

A finalidade do referido método é determinar a classificação sanguínea do paciente quanto aos sistemas ABO e Rh. 1/7 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO A finalidade do referido método é determinar a classificação sanguínea do paciente quanto aos sistemas ABO e Rh. 2. NOME DO TESTE E SINONÍMIAS Grupo Sanguíneo,

Leia mais

Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina : Imunologia. Leucograma. Prof.Dr. Manoel Barral-Netto

Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina : Imunologia. Leucograma. Prof.Dr. Manoel Barral-Netto Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina : Imunologia Leucograma Prof.Dr. Manoel Barral-Netto Os Neutrófilos são os granulócitos mais comuns no sangue. (55-70% de todos os Leucócitos

Leia mais

DATA DE APROVAÇÃO: 23/10/2015

DATA DE APROVAÇÃO: 23/10/2015 1/6 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O Trichomonas vaginalis é um parasita flagelado e é o agente causador da tricomoníase. Existe em apenas em uma única forma (trofozoíto), que é simultaneamente infecciosa

Leia mais

Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de hematologia do LAC-HNSC.

Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de hematologia do LAC-HNSC. POP: H-05 Página 1 de 7 1. Sinonímia: Dosagem de hemoglobina. Mnemônico HB. 2. Aplicabilidade: Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de hematologia do LAC-HNSC. 3. Aplicação clínica: Útil no

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 29 Página 1 de 5 1. Sinonímia Pesquisa de anticorpos frios. 2. Aplicabilidade Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de Imunologia. 3. Aplicação clínica As Crioaglutininas são anticorpos

Leia mais

A ANÁLISE DAS ANÁLISES

A ANÁLISE DAS ANÁLISES A ANÁLISE DAS ANÁLISES HEMOGRAMA João Farela Neves Unidade de Imunodeficiências Primárias Coordenadora: Dra Conceição Neves Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos Coordenadora: Dra Lurdes Ventura Área

Leia mais

Raniê Ralph Semio 2. 01 de outubro de 2007. Professor Fernando Pretti. Hemograma Interpretação. O hemograma é um exame complementar muito importante.

Raniê Ralph Semio 2. 01 de outubro de 2007. Professor Fernando Pretti. Hemograma Interpretação. O hemograma é um exame complementar muito importante. 01 de outubro de 2007. Professor Fernando Pretti. Hemograma Interpretação O hemograma é um exame complementar muito importante. Doenças do sangue Anemias Doenças hemorrágicas: hemofilia, cirrosse hepática,

Leia mais

POP- AULA PRÁTICA DE HEMOGRAMA (ERITROGRAMA) Prof.Archangelo

POP- AULA PRÁTICA DE HEMOGRAMA (ERITROGRAMA) Prof.Archangelo POP- AULA PRÁTICA DE HEMOGRAMA (ERITROGRAMA) Prof.Archangelo Material Necessário Seringa 5ml com agulha 25x7 Alcool 70% (iodado) Garrote Tubo vacuun EDTA ( tampa roxa ) microscópio lâminas para microscopia

Leia mais

Descrição do esfregaço

Descrição do esfregaço Descrição do esfregaço Série vermelha: microcitose e hipocromia acentuadas com hemácias em alvo. Policromasia discreta. Série branca: sem anormalidades morfológicas Série plaquetária: sem anormalidades

Leia mais

BANCO DE SANGUE COLETA E TESTES SOROLÓGICOS

BANCO DE SANGUE COLETA E TESTES SOROLÓGICOS BANCO DE SANGUE COLETA E TESTES SOROLÓGICOS Resolução da Diretoria Colegiada RDC no 57, de 16 de dezembro de 2010. Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades relacionadas

Leia mais

Hemoglobina. Uma mulher com Hb de 11,5 a vida toda pode ser considerada normal e não anêmica.

Hemoglobina. Uma mulher com Hb de 11,5 a vida toda pode ser considerada normal e não anêmica. 11 de Agosto de 2008. Professor Fernando Pretti. Anemia Abordagem Diagnóstica Definição É a redução, abaixo do normal, da concentração de hemoglobina circulante total. A anemia não é um diagnóstico de

Leia mais

Exames hematológicos. Hemograma. Hemograma. 1 a - Hemograma, reticulócitos e VHS - Princípio e interpretação - Discussão de laudos 2 a - Hemostasia

Exames hematológicos. Hemograma. Hemograma. 1 a - Hemograma, reticulócitos e VHS - Princípio e interpretação - Discussão de laudos 2 a - Hemostasia 2015 Exames hematológicos EXAMES HEMATOLÓGICOS Prof José Wander Breganó Dpto PALD- CCS Lab. Hematologia - LAC wbregano@gmail.com 1 a -, reticulócitos e VHS - Princípio e interpretação - Discussão de laudos

Leia mais

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-BQ-023 CREATININA 22/10/2015

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-BQ-023 CREATININA 22/10/2015 1/6 1. INTRODUÇÃO A creatinina e a ureia são provas de função renal que avaliam o funcionamento dos rins. Rins e Coração funcionam de forma paralela, uma vez que o coração gera a propulsão sanguínea até

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS

INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS CINÉTICA DO FERRO Danni Wanderson Introdução A importância do ferro em nosso organismo está ligado desde as funções imune, até as inúmeras funções fisiológicas, como

Leia mais

Fezes recentemente colhidas por evacuação espontânea ou por evacuação provocada (uso de laxantes). b) Quantidade mínima de amostra necessária

Fezes recentemente colhidas por evacuação espontânea ou por evacuação provocada (uso de laxantes). b) Quantidade mínima de amostra necessária 1/5 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O exame de fezes oferece subsídios valiosos quando criteriosamente solicitado e executado. O exame parasitológico de fezes abrange pesquisa de trofozoítos e formas

Leia mais

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia O Fígado na Hematologia Dominique Muzzillo Prof a. Adjunto UFPR 1. Anemias - siderose secundária - hemólise transfusão 2. Doenças Malignas - leucemia

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

ATLAS VIRTUAL DE LEUCÓCITOS

ATLAS VIRTUAL DE LEUCÓCITOS ATLAS VIRTUAL DE LEUCÓCITOS (2013) ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS. PARA QUE SERVE? E COMO SE INTERPRETA? Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Academia de Ciência e Tecnologia de São José

Leia mais

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa

Leia mais

Proeritroblasto ou Proeritroblasto ou P o r n o or o m o l b a l st s o: E i r t i ro r b o l b a l st s o ou o Nor o m o l b ast s o:

Proeritroblasto ou Proeritroblasto ou P o r n o or o m o l b a l st s o: E i r t i ro r b o l b a l st s o ou o Nor o m o l b ast s o: HEMATOLOGIA DRª ISIS H. VERGNE BIOMÉDICA ERITROPOIESE Fenômeno com diversas fases, onde ocorre: Síntese de DNA Mitose Síntese de hemoglobina com incorporação de Fe Perda do núcleo e organelas Produto final:

Leia mais

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-IM-021 ANTI HIV 22/10/2015

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-IM-021 ANTI HIV 22/10/2015 PT-LB-IM-1 1/6 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O vírus da imunodeficiência humana é o agente causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A AIDS foi pela primeira vez descrita nos Estados

Leia mais

Caderno de Prova. Hematologia e Hemoterapia. Secretaria de Estado da Saúde de SC (SES/SC) Processo Seletivo para Médico Residente.

Caderno de Prova. Hematologia e Hemoterapia. Secretaria de Estado da Saúde de SC (SES/SC) Processo Seletivo para Médico Residente. Secretaria de Estado da Saúde de SC (SES/SC) Processo Seletivo para Médico Residente Edital 02/2008 Caderno de Prova P6 Hematologia e Hemoterapia Dia: 16 de novembro de 2008 Horário: das 14 às 16 h Duração:

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo

Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta

Leia mais

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA

CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA Foto 1: Talassemia Alfa Mínima em sangue periférico corado com azul de crezil brilhante. Comentários: A investigação laboratorial da talassemia alfa mínima se faz por meio

Leia mais

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 2 Na coleta de sangue para exames são usados anticoagulantes específicos, indicados pela cor da tampa dos frascos. Cor da Tampa Anticoagulante

Leia mais

Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de hematologia do LAC-HNSC, bem como equipe médica do Serviço de Hematologia do HNSC.

Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de hematologia do LAC-HNSC, bem como equipe médica do Serviço de Hematologia do HNSC. POP: H-20 Página 1 de 6 1. Sinonímia: Reação de Perls. Mnemônico: PFE 2. Aplicabilidade: Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de hematologia do LAC-HNSC, bem como equipe médica do Serviço de

Leia mais

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Central de Atendimento: (61) 3329-8000 Calendário de Vacinação do Prematuro Vacinas BCG ID (intradérmica) Hepatite B (HBV) Pneumocócica conjugada Recomendações

Leia mais

. Hematos = sangue + poese = formação.

. Hematos = sangue + poese = formação. Marco Biaggi - 2015 . Hematos = sangue + poese = formação. transporte de nutrientes, gases respiratórios, hormônios e excretas Sangue participa da defesa do organismos, juntamente com a linfa e o sistema

Leia mais

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido sanguíneo Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Transporte Regulação Proteção Funções do Sangue Sangue É um tecido conjuntivo especializado pois apresenta sua matriz extracelular totalmente fluida. O sangue

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC

RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC SOLICITANTE Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.706-3 DATA 26/03/2014 SOLICITAÇÃO Solicito parecer

Leia mais

LEUCOGRAMA SÉRIE BRANCA

LEUCOGRAMA SÉRIE BRANCA proporção relativa LEUCOGRAMA SÉRIE BRANCA CBHPM 4.03.04.042-6* AMB 28.04.053-8 * excluído da 4ª edição Sinonímia: Contagem diferencial. Diferencial de leucócitos. Classificação de Arneth ou Schilling.

Leia mais

Tecnologia com Avançada Precisão, Especificidade e Produtividade

Tecnologia com Avançada Precisão, Especificidade e Produtividade Tecnologia com Avançada Precisão, Especificidade e Produtividade Novos corantes fluorescentes com melhor especificidade celular: A precisão e exatidão que você espera da Sysmex: - Quantificação dos eritroblastos

Leia mais

ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS.

ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS. ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS E SUAS RELAÇÕES COM PATOLOGIAS. PARA QUE SERVE? E COMO SE INTERPRETA? NEUTRÓFILOS COM VACÚOLOS Intoxicação por benzeno Terapia com fator estimulante de células (GSF) Anomalia de

Leia mais

Interpretação do Hemograma

Interpretação do Hemograma Interpretação do Hemograma MD 758 Prof. Erich de Paula O Hemograma completo Permite avaliação indireta da hematopoiese 1 O hemograma normal Hemograma Principais parâmetros Concentração de Hb (g/dl) - Confirmação

Leia mais

Determinação quantitativa in vitro da atividade catalítica da CKMB em soro e plasma humano.

Determinação quantitativa in vitro da atividade catalítica da CKMB em soro e plasma humano. POP n.º: B07 Página 1 de 5 1. Sinonímia: CKMB, MB. Mnemônico: MB 2. Aplicabilidade: Bioquímicos do setor de bioquímica do LAC-HNSC. 3. Aplicação clínica: Determinação quantitativa in vitro da atividade

Leia mais

XE-5000 Sistema Automatizado para Hematologia. Sua escolha completa

XE-5000 Sistema Automatizado para Hematologia. Sua escolha completa XE-5000 Sistema Automatizado para Hematologia Sua escolha completa Soluções tecnológicas avançadas para as necessidades do seu laboratório Mesmo com todas as nuanças do mercado econômico, a demanda por

Leia mais

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição.

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. 1. Introdução: Atualmente, a transfusão de hemocomponentes é considerado um procedimento

Leia mais

1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO

1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO 1/6 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO A sífilis é uma doença venérea causada pelo Treponema pallidum, que possui a capacidade de invadir as mucosas inatas ou a pele em áreas de abrasão. O contato sexual

Leia mais

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J.

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J. 1 3 Março INFLAMAÇÃO Conhecer os diferentes mecanismos fisiopatológicos que intervêm na resposta inflamatória Identificar os principais mediadores celulares e moleculares da inflamação Identificar os efeitos

Leia mais

EDITAL DE RETIFICAÇÃO N 01/2013

EDITAL DE RETIFICAÇÃO N 01/2013 EDITAL DE RETIFICAÇÃO N 0/203 A PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOAO DA SERRA, no uso de suas prerrogativas e atribuições legais, torna pública a retificação e inclusão de cargo no Concurso Público Nº 0/203,

Leia mais

CATÁLOGO DE MATERIAIS DE LABORATÓRIO - HEMATOLOGIA

CATÁLOGO DE MATERIAIS DE LABORATÓRIO - HEMATOLOGIA CATÁLOGO DE MATERIAIS DE LABORATÓRIO - HEMATOLOGIA Descrição Simplificada Azul de cresil brilhante em solução Câmara de Fuchs-Rosenthal Câmara de Neubauer Conjunto de mangueiras para o equipamento Hematek

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA HEMOGRAMA COMPLETO Exame laboratorial simples, de baixo custo Utilidade em relação ao estado geral de saúde do paciente Auxilia no diagnóstico de várias doenças hematológicas

Leia mais

Hemograma. Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

Hemograma. Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Hemograma Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Hemograma Avalia os elementos celulares do sangue Quantitativamente Qualitativamente Triagem e controle de doenças Útil na

Leia mais

Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição

Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição Prof. Marina Prigol 55% plasma 45% celulas: 99% Eritrócitos

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 22 Página 1 de 5 1. Sinonímia Beta 2 Microglobulina, b2m 2. Aplicabilidade Aos técnicos e bioquímicos do setor de imunologia 3. Aplicação clínica A beta-2-microglobulina é uma proteína presente

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

41.PEDIATRIA. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

41.PEDIATRIA. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas X COD PROTOCOLOS DE PEDIATRIA ( ) 41.01 Abuso de Menores e Negligência ( ) 41,02 Acesso Venoso / Dissecção Venosa ( ) 41.03 Acidentes Ofídicos ( ) 41.04 Acidentes por Afogamento ( ) 41.05 Agressão por

Leia mais

Sumário. B Bronquiectasia, 77

Sumário. B Bronquiectasia, 77 A Abscesso cerebral, 1 Abscesso pulmonar, 3 Acidente vascular encefálico hemorrágico, 6 Acidente vascular encefálico is quêmico, 12 Anafilaxia, 23 Anemia, 26 Anemia aplásica, 30 Anemia falciforme, 32 Anemia

Leia mais

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte:

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: QUESTÃO 01 Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: a) 10.000/mm 3 b) 5.000/mm 3 c) 20.000/mm 3 d) 100.000/mm 3 e) 30.000/mm 3 QUESTÃO

Leia mais

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias O que é hemoglobina É a proteína do sangue responsável em carregar o oxigênio para os tecidos Qual é a hemoglobina normal? FA recém-nascido AA

Leia mais

Doenças e Recomendações de Tratamento De acordo com o livro Mein Vitalkonzept de Dr. Jean-Bernard Delbé e com as recomendações do catálogo

Doenças e Recomendações de Tratamento De acordo com o livro Mein Vitalkonzept de Dr. Jean-Bernard Delbé e com as recomendações do catálogo Cérebro Alzheimer, Parkinson, Demência, Esclerose Múltipla, Epilepsia Aloe Vera Mel, Pêssego, Sivera ou Freedom Purificar Vita Aktiv 1 colher de chá, 2 vezes ao dia Proteção celular LRoxan 1 comprimidos,

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação Rev: 03 Data: 19/07/2010 Página 1 de 5 Anexo I - Rol de Vacinas cobertas por esta Política Vacina Nome da Droga Pré-requisitos para cobertura Documentação necessária Observação Crianças de 1 a 12 anos:

Leia mais

Isaac de Melo Xavier Junior Fernando Jose Goncalves Cardoso

Isaac de Melo Xavier Junior Fernando Jose Goncalves Cardoso 535C5710 «$E9T"J0 03.362451.01.41:15 Setor Técnico Urinalise Emissão 03/10/2008 SUMARIO DE URINA Coleta: 03/10/2008 ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS Valores de referência Cor Amarelo claro Amarelo claro - amarelo

Leia mais

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser Peculiaridades do Hemograma Melissa Kayser melissa.kayser@ifsc.edu.br Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação Introdução eritrócitos Componentes celulares plaquetas linfócitos

Leia mais

Anemia: generalidades... 114 Conceito e prevalência... 114 Anemia mínima... 115 Sintomas e sinais... 118 Classificação... 120

Anemia: generalidades... 114 Conceito e prevalência... 114 Anemia mínima... 115 Sintomas e sinais... 118 Classificação... 120 SUMÁRIO 1 Hemograma... 21 Introdução e filosofia de trabalho... 21 Registro e processamento de dados... 29 Coleta de material... 31 Contadores eletrônicos... 35 Microscopia... 44 Critérios para indicação

Leia mais

Normocítica, normocrómica VGM 80-95 fl CHGM > 30 g/dl. Deficiências múltiplas. Falha medular (pósquimioterapia, por carcinoma,..

Normocítica, normocrómica VGM 80-95 fl CHGM > 30 g/dl. Deficiências múltiplas. Falha medular (pósquimioterapia, por carcinoma,.. Patologia de eritrócito PATOLOGIA DO ERITRÓCITO - ANEMIAS: Quadro resumo Microcítica, hipocrómica VGM < 80 fl CHGM < 30 g/dl Deficiência de ferro Talassemia Anemia das doenças crónicas (alg. casos) Envenenamento

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. São pequenas partículas originadas do citoplasma dos megacariócitos na medula óssea, desprovidas de núcleo (sem capacidade de síntese

Leia mais

Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas

Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. NAC Núcleo de Aprimoramento Científico Jéssica Louise Benelli Leucograma O que é o leucograma?

Leia mais

EXAMES BIOQUÍMICOS EXAMES VALORES DE REFERÊNCIA VALOR ABAIXO VALOR AUMENTADO

EXAMES BIOQUÍMICOS EXAMES VALORES DE REFERÊNCIA VALOR ABAIXO VALOR AUMENTADO EXAMES BIOQUÍMICOS EXAMES VALORES DE REFERÊNCIA VALOR ABAIXO VALOR AUMENTADO Albumina 1 4g/dL Sobrecarga hídrica, diarreia, queimaduras, desnutrição, estresse, câncer, gestação, idosos, síndrome nefrótica,

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO C.R. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SETOR DE BIOQUÍMICA

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO C.R. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SETOR DE BIOQUÍMICA POP n.º: B35 Página 1 de 6 1. Sinonímia: FOLATO Mnemônico: FOL 2. Aplicabilidade: Bioquímicos do setor de bioquímica do LAC-HNSC. 3. Aplicação clínica: Determinação quantitativa in vitro do Ácido Fólico

Leia mais

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA Parte I: Múltipla Escolha 01 Quanto à classificação do grupo

Leia mais

Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09

Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09 Biologia Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09 Nome: Nº: Turma: Caríssimas e caríssimos! Dando continuidade ao nosso trabalho, mantida a distância corporal entre nós (prevenção), mas preservada a lembrança

Leia mais

DATA DE APROVAÇÃO: CONTROLE DE COPIA: PT-LB-MC-008 23/10/2015

DATA DE APROVAÇÃO: CONTROLE DE COPIA: PT-LB-MC-008 23/10/2015 1/7 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O método de semeadura e incubação do material de secreção uretral, vaginal e de urina de 1ª jato em ágar sangue é o método mais utilizado em laboratório clínico

Leia mais

Hemograma automatizado

Hemograma automatizado Hemograma automatizado Técnica mais utilizada em todos os laboratórios clínicos do mundo. Mais rápida, reprodutível e confiável do que a técnica manual. Amostra de sangue é aspirada pelo equipamento. Após

Leia mais

Doença de Células Falciformes

Doença de Células Falciformes Doença de Células Falciformes Pedro P. A. Santos Médico Oncologista - Hematologista Setor de Oncologia e Hematologia Hospital da Criança Conceição Porto Alegre RS Setembro 2015 Doença Falciforme Breve

Leia mais

Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses. púrpuras vasculares ou plaquetárias. Fase de coagulação e fibrinólise: coagulopatias

Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses. púrpuras vasculares ou plaquetárias. Fase de coagulação e fibrinólise: coagulopatias DOENÇAS HEMORRÁGICAS INTRODUÇÃO Alterações mecanismo sangramentos ou hemostático tromboses Fase primária da hemostasia: púrpuras (alteração dos vasos ou plaquetas) púrpuras vasculares ou plaquetárias Fase

Leia mais

Detalhamento Cód. 197511

Detalhamento Cód. 197511 DIR050 - Fluxo de elaboração e aprovação de POP s - NOVA VERSÃO (consolidado) v.1 Detalhamento Cód. 197511 POP: Administração de Dieta ao Recém Nascido por Sonda de Alimentação Enteral e Bomba de Infusão

Leia mais

Exames laboratoriais

Exames laboratoriais Exames laboratoriais BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Hemograma: Avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos do sangue. BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Hemograma: Pode ser subdividido em 3 partes conforme

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DIRETORIA DE MEDICAMENTOS ESTRATÉGICOS

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DIRETORIA DE MEDICAMENTOS ESTRATÉGICOS INFORME ESTENDIDO GLICOSÍMETROS Senhor Farmacêutico Municipal, Considerando a distribuição dos novos glicosímetros da marca CEPA GC modelo TD 4230, bem como a necessidade da correta instrução aos pacientes/responsáveis

Leia mais

CLINICA MÉDICA TERAPÊUTICA COM SANGUE E COMPONENTES ANEMIA NEUTROPENIAS TROMBOCITOPENIAS HEMATOLOGIA 2003-2004 TROMBOCITOPENIAS TROMBOCITOPATIAS

CLINICA MÉDICA TERAPÊUTICA COM SANGUE E COMPONENTES ANEMIA NEUTROPENIAS TROMBOCITOPENIAS HEMATOLOGIA 2003-2004 TROMBOCITOPENIAS TROMBOCITOPATIAS CLINICA MÉDICA HEMATOLOGIA TERAPÊUTICA COM SANGUE E COMPONENTES 2003-2004 ANEMIAS TROMBOCITOPENIAS TROMBOCITOPATIAS ANEMIA NEUTROPENIAS FERRO VITAMINA B12 ÁCIDO FÓLICO COAGULOPATIAS CONGÉNITAS COAGULOPATIAS

Leia mais

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-IM-006 DENGUE IGG E IGM 22/10/2015

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-IM-006 DENGUE IGG E IGM 22/10/2015 1/5 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO A Dengue é uma arbovirose causada por um Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae, e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, apresentando quatro sorotipos

Leia mais

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual.

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual. 3//3 HEMOGRAMA Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação 3//3 Introdução Componentes celulares eritrócitos plaquetas linfócitos leucócitos

Leia mais

HEMOGRAMA ANEMIA FERROPRIVA. Hemoglobina. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com. Ferro

HEMOGRAMA ANEMIA FERROPRIVA. Hemoglobina. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com. Ferro HEMOGRAMA Profª. Francis Fregonesi Brinholi fbrinholi@hotmail.com. Hb = 0,8 g/dl Microcítica VCM < 78fL VCM:? Dosagem de ferritina Baixa Normal Alta Microcítica VCM < 78fL Normocítica VCM: 78-98fL Macrocítica

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO

Leia mais

Cefaléias e Enxaqueca Convulsões febris. Desidratação. Crescimento e do desenvolvimento

Cefaléias e Enxaqueca Convulsões febris. Desidratação. Crescimento e do desenvolvimento Saúde da Criança Alimentação o Aleitamento materno Orientações gerais e manejo das principais dificuldades o Alimentação saudável o Desnutrição energético-protéica o Distúrbios da absorção o Anemia ferropriva

Leia mais

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia.

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia. POP-I 67 Página 1 de 5 1. Sinonímia Teste rápido Anti-½ - OraQuick ADVANCE 2. Aplicabilidade Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia. 3. Aplicação clínica O ensaio

Leia mais

MANUAL INFORMATIVO DO CURSO DE EXTENSÃO À DISTÂNCIA (ON LINE)

MANUAL INFORMATIVO DO CURSO DE EXTENSÃO À DISTÂNCIA (ON LINE) MANUAL INFORMATIVO DO CURSO DE EXTENSÃO À DISTÂNCIA (ON LINE) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO HOSPITAL DAS CLÍNICAS Qualificação Profissional em Hematologia e Imunohematologia CURSO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Leia mais

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM CALENDÁRIOS VACINAIS Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM VACINA É PARA A VIDA TODA... Oportunidades para a Vacinação criança adolescente adulto Programa infantil Catch up (repescagem)

Leia mais

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 CURSO: Enfermagem DEPARTAMENTO: Ciências Básicas da Saúde DISCIPLINA: Enfermagem em Clínica Médica Cirúrgica I PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Leia mais

substância intercelular sólida, dura e resistente.

substância intercelular sólida, dura e resistente. Tecido ósseo É um dos tecidos que formam o esqueleto de nosso corpo, tendo como função principal a sustentação. Além disso: serve de suporte para partes moles; protege órgão vitais; aloja e protege a medula

Leia mais

MYCAMINE MYCAMINE. micafungina. micafungina. Guia de Prescrição. e Monitorização. de Prescrição. Guia e Monitorização

MYCAMINE MYCAMINE. micafungina. micafungina. Guia de Prescrição. e Monitorização. de Prescrição. Guia e Monitorização MYCAMINE MYCAMINE micafungina micafungina Guia de Prescrição Guia e Monitorização de Prescrição e Monitorização Informação para médicos prescritores Informação Dezembro para de 2011 médicos (versão prescritores

Leia mais

Valores de Referencia (Adultos - Homens) HEMACIAS: 4.85 milhoes/mm3. Relativo (%) /mm3 VR (%) VR (mm3) LEUCOCITOS: 4.400

Valores de Referencia (Adultos - Homens) HEMACIAS: 4.85 milhoes/mm3. Relativo (%) /mm3 VR (%) VR (mm3) LEUCOCITOS: 4.400 Resultados Página: 1/13 HEMOGRAMA ERITROGRAMA Valores de Referencia (Adultos - Homens) HEMACIAS: 4.85 milhoes/mm3 04.50 a 06.10 HEMOGLOBINA: 13.5 g/dl 13.00 a 16.50 HEMATOCRITO: 41.1 % 36.00 a 54.00 VCM:

Leia mais