Aula 00 Direito do Trabalho Aula Demonstrativa. Direito do Trabalho Aula 00 Aula Demonstrativa Prof. Milton Saldanha e Profa.

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1 Aula 00 Direito do Trabalho Aula Demonstrativa Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 1

2 Conteúdo Programático Data 00 Relação de trabalho e relação de emprego 05/01 01 Princípios e fontes do Direito do Trabalho. Hierarquia das fontes. Direitos constitucionais dos trabalhadores. 12/01 02 Sujeitos do contrato de trabalho. 19/01 03 Terceirização e flexibilização. 26/01 04 Contrato individual de trabalho. 02/02 05 Rescisão do contrato de trabalho. 09/02 06 Duração do trabalho. 16/02 07 Salário e remuneração. 23/02 08 Férias. 02/03 09 Segurança e medicina no trabalho. 09/03 10 Proteção ao trabalho do menor e da mulher. 16/03 11 FGTS 23/03 12 Direito coletivo do trabalho. 30/03 Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 2

3 SUMÁRIO Apresentação... 4 Introdução Lista de Questões Questões Comentadas Gabarito Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 3

4 APRESENTAÇÃO Olá Pessoal, Sejam muito bem-vindos ao nosso Curso de Resolução de Questões de Direito do Trabalho para o Cargo de Técnico Judiciário Área Administrativa dos Tribunais Regionais do Trabalho. O ano de 2018 será recheado de novas oportunidades, teremos vários concursos para os Tribunais Regionais do Trabalho, portanto, não podemos ficar aguardando a publicação do edital para começarmos a nossa preparação, não é? O interessante é você se antecipar e desde logo mergulhar nesse mundo. Este curso será elaborado a quatro mãos, assim, antes de mais nada, vamos nos apresentar: Alessandra Vieira - Professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Formada em Ciências Jurídicas pelo Centro Universitário de Brasília - UniCEUB. Especialista em Direito Material e Processual do Trabalho. Advogada militante na seara laboral. Consultora Jurídica. Milton Saldanha - Docente formado pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Ministra diversos cursos na modalidade online no âmbito da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) e da ESMPU desde 2012, onde também atua como Orientador Pedagógico e Conteudista. Tem formação acadêmica em Relações Internacionais e Direito, com especialização em Direito do Trabalho e Direito Constitucional. Agora, finalizando Mestrado em Direito das Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 4

5 Relações Sociais e Trabalhistas no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). Além da atividade acadêmica, é servidor público federal aprovado no concurso do Ministério Público da União. Atualmente lotado na PGT, exercendo a função de Assessor Jurídico no 32 o Ofício. Nosso Curso de Resolução de Questões tem o objetivo de prepará-los para encarar as questões elaboradas pelas principais bancas examinadoras dos concursos da Justiça do Trabalho e outros que, por ventura, cobrem o conteúdo de Direito Material do Trabalho. Dessa forma, iremos resolver inúmeras questões da FGV, FCC e Cebraspe (CESPE). Será um grande prazer auxiliá-los nessa preparação, a partir de agora formamos uma parceria, podem contar com a gente. Muitas vezes a modalidade online pode parecer impessoal, mas não precisa ser. Juntos podemos criar um ambiente bastante participativo, encurtando a distância entre nós. O Ponto dos Concursos nos oferece uma ferramenta muito legal, o fórum específico de dúvidas, onde tentaremos o mais breve possível responder os questionamentos. Em matéria de Direito do Trabalho será observado o texto da Lei n o , de 13 de julho de As alterações na referida Lei realizadas pela Medida Provisória n o 808, de 14/11/2017, serão objeto de alterações posteriores. Vale lembrar que a Medida Provisória é um instrumento normativo que tem característica de precariedade, ou seja, o Congresso Nacional poderá, em até 120 dias, alterar, aprovar ou rejeitar a MP 808/ Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 5

6 A MP 808/2017 não goza de prestígio entre todos os parlamentares, sendo, bem provável, a alteração de alguns pontos por parte do Legislativo Nacional. A título de informação, já existem, até o presente momento, diversas propostas de emendas à MP em análise na Comissão Mista da Medida Provisória 808/2017. Por isso, devemos estar antenados com a Legislação que estará em vigor, ou seja, poderão ocorrer alterações ao texto da MP 808/17 e é por isso que iremos atualizar o curso constantemente visando a melhor preparação dos discentes. Assim, vocês devem ficar atentos, pois iremos realizar várias atualizações no decorrer do curso até a publicação dos editais e definição das novas regras trabalhistas. O começo é sempre mais difícil. Não desista de você mesmo, você é capaz! Bons estudos! Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 6

7 INTRODUÇÃO Olá Pessoal, Para Aula Demonstrativa temos um tema bastante recorrente em concursos públicos: Relação de Trabalho e Relação de Emprego. Atenção máxima! 90% do sucesso se baseia simplesmente em insistir. Woody Allen Força, foco e vamos em frente... Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 7

8 1. Lista de Questões 1. (FCC) TRT - 14ª Região (RO e AC) 2016 Analista Judiciário Área Judiciária Quanto aos institutos jurídicos denominados relação de trabalho e relação de emprego é correto afirmar: (A) A relação de emprego é uma espécie do gênero relação de trabalho. (B) Possuem características idênticas, podendo se afirmar que são expressões sinônimas. (C) A relação de trabalho é modalidade derivada da relação de emprego. (D) Não há relação de trabalho se não houver relação de emprego. (E) São institutos independentes e não guardam nenhuma relação entre si. 2. (FCC) TRT - 14ª Região (RO e AC) Técnico Judiciário - Área Administrativa É certo que a relação de trabalho se distingue da relação de emprego, sendo que a primeira abrange a segunda. A Consolidação das Leis do Trabalho apresenta os elementos caracterizadores da relação de emprego, NÃO se inserindo, dentre eles, (A) a subordinação jurídica. (B) a pessoalidade na prestação dos serviços. (C) a exclusividade dos serviços prestados. (D) a onerosidade. (E) o trabalho não eventual. 3. (FCC) TRT - 24ª Região (MS) Técnico Judiciário - Área Administrativa Dentro do universo das relações jurídicas, encontram-se as relações de trabalho e as relações de emprego. No tocante a essas relações, seus sujeitos e requisitos, segundo a legislação vigente, Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 8

9 (A) considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços de natureza exclusiva e não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. (B) considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, mesmo sem assumir os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. (C) são distintos o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, mesmo que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (D) os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão não se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. (E) se equiparam ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 4. (FGV) TRT - 12ª Região (SC) 2017 Técnico Judiciário Área Administrativa Para que alguém seja considerado empregado na forma prevista na CLT, NÃO é necessário o seguinte requisito: (A) exclusividade; (B) subordinação; (B) pessoalidade; (D) onerosidade; (E) não eventualidade. 5. (CESPE) TRT - 7ª Região (CE) 2017 Técnico Judiciário Área Administrativa Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 9

10 Empregado e empregador são os sujeitos do contrato de emprego. Analisados isoladamente, o conceito de empregado demanda a presença de (A) pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, dependência e onerosidade. (B) pessoa jurídica, pessoalidade, não eventualidade, dependência e onerosidade. (C) pessoa jurídica, impessoalidade, não eventualidade, independência e onerosidade. (D) pessoa física, pessoalidade, eventualidade, independência e onerosidade. 6. (FCC) TRT - 20ª Região (SE) Técnico Judiciário - Área Administrativa Em relação à figura jurídica do empregado, conforme definição legal, (A) pode ser pessoa física ou jurídica, desde que preste seus serviços com natureza eventual, sob a subordinação jurídica do empregador e mediante remuneração. (B) é obrigatório que o empregado exerça seus serviços no estabelecimento do empregador para que possa ser verificado o requisito da subordinação. (C) um dos requisitos essenciais para caracterização da relação de emprego é a exclusividade na prestação dos serviços para determinado empregador. (D) o estagiário que recebe bolsa de estudos em dinheiro do contratante será considerado empregado. (E) o elemento fundamental que distingue o empregado em relação ao trabalhador autônomo é a subordinação jurídica. 7. (FCC) TRT - 5ª Região (BA) Técnico Judiciário - Área Administrativa A relação de trabalho é diversa da relação de emprego, visto que essa última deve conter requisitos previstos na legislação trabalhista para sua configuração. Segundo esses requisitos, haverá relação de emprego, na situação de Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 10

11 (A) contrato de estágio. (B) empreiteiro de construção civil autônomo. (C) trabalho voluntário para instituição de caridade. (D) acompanhante de idoso, remunerado e com trabalho diário. (E) associado de cooperativa. 8. (CESPE) TRT - 8ª Região (PA e AP) Técnico Judiciário - Área Administrativa São requisitos que caracterizam vínculo de emprego (A) onerosidade, exclusividade, subordinação jurídica e alteridade. (B) continuidade, subordinação, impessoalidade e alteridade. (C) onerosidade, pessoalidade, eventualidade e exclusividade. (D) subordinação, continuidade, onerosidade e pessoalidade. (E) eventualidade, pessoalidade, onerosidade e subordinação jurídica. 9. (FCC) TRT - 21ª Região (RN) Técnico Judiciário - Área Administrativa Mario presta serviços com subordinação, mas sem continuidade, havendo alternância de períodos de prestação de serviços e inatividade, determinados em horas, dias ou meses. Ênio assume os riscos de sua atividade econômica, não possui subordinação e presta serviços sem exclusividade, de forma contínua ou não. Finalmente, Joaquim foi contratado verbalmente, possuindo subordinação, horário de trabalho a cumprir e salário fixo mensal, prestando serviços no local do contratante. Considerando a legislação vigente e as alterações introduzidas pela Lei n /2017, as modalidades de trabalho de Mario, Ênio e Joaquim são classificadas, respectivamente, como sendo (A) trabalho em regime de tempo parcial, avulsa e contrato individual de Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 11

12 trabalho. (B) autônoma, intermitente e contrato individual de trabalho. (C) contrato individual de trabalho, intermitente e autônoma. (D) avulsa, autônoma e intermitente. (E) intermitente, autônoma e contrato individual de trabalho. 10. (CESPE) TRT - 8ª Região (PA e AP) Técnico Judiciário - Área Administrativa No que concerne à relação de emprego, aos poderes do empregador e ao contrato individual de trabalho, assinale a opção correta. (A) Na relação trabalhista, o poder de direção do empregador é ilimitado. (B) A prestação de serviços é o bem jurídico tutelado e, por isso, o objeto mediato do contrato individual de trabalho. (C) O termo contrato de atividade vincula-se ao fato de as prestações serem equivalentes. (D) Não se reconhece relação de emprego fundamentada em acordo tácito. (E) A continuidade e a subordinação são requisitos da relação empregatícia. 11. (CESPE) TRT - 17ª Região (ES) Técnico Judiciário - Área Administrativa Em relação aos princípios e fontes do direito do trabalho, aos direitos constitucionais dos trabalhadores e à relação de emprego, julgue os itens a seguir. O advogado poderá exercer suas atividades como trabalhador autônomo, mas não como empregado. ( ) CERTO ( ) ERRADO Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 12

13 12. (FCC) TRT 20 a Região (SE) 2016 Analista Judiciário Área Judiciária A Consolidação das Leis do Trabalho elenca na combinação dos artigos 2º e 3º os requisitos fáticos e jurídicos da relação de emprego. Nesse sentido, (A) tornando-se inviável a prestação pessoal do trabalho, no curso do contrato, por certo período, o empregado poderá se fazer substituir por outro trabalhador. (B) um trabalhador urbano que preste serviço ao tomador com finalidade lucrativa, mesmo que por diversos meses seguidos, mas apenas em domingos ou finais de semana, configura-se como trabalhador eventual. (C) considerando que nem todo trabalho é passível de mensuração econômica, não se pode estabelecer que a onerosidade constitui-se em um elemento fáticojurídico da relação de emprego. (D) somente o empregador é que, indistintamente, pode ser pessoa física ou jurídica, com ou sem finalidade lucrativa, jamais o empregado. (E) na hipótese de trabalhador intelectual, a subordinação está relacionada ao poder de direção do empregador, mantendo o empregado a autonomia da vontade sobre a atividade desempenhada, sem se reportar ao empregador. 13. (FCC) TRT - 3ª Região (MG) 2015 Analista Judiciário Área Judiciária Maria, durante três anos, prestou serviços ao Clube de Mães Madalena Arraes, que é uma entidade sem fins lucrativos instituída para desenvolver atividades culturais e filantrópicas com a comunidade carente. Cumpria jornada de trabalho diário das 8 às 17 horas, com uma hora de intervalo para repouso e alimentação, devidamente controlada, e, enquanto estava trabalhando era obrigada a usar uniforme. Entregava relatórios semanais sobre as suas atividades e os resultados obtidos com as crianças e recebia mensalmente um Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 13

14 valor fixo pelo trabalho prestado. Em relação à situação descrita, (A) presentes as características da relação de emprego na relação mantida entre Maria e o Clube de Mães, deve ser reconhecido o vínculo de emprego entre as partes, não sendo óbice para tal reconhecimento o fato de o Clube de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade lucrativa. (B) embora presentes as características da relação de emprego, o fato de o Clube de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade lucrativa impede o reconhecimento do vínculo de emprego entre as partes. (C) somente seria possível o reconhecimento do vínculo de emprego entre as partes se presente a subordinação de Maria em relação ao Clube de Mães, o que não se verifica no presente caso. (D) os serviços prestados à entidade sem fins lucrativos, desde que instituída para desenvolver atividades culturais e filantrópicas, não caracteriza vínculo de emprego, mas sim trabalho voluntário, sendo irrelevante estarem presentes as características da relação de emprego. (E) a finalidade lucrativa do empregador e o recebimento de participação do trabalhador nesse lucro é essencial para a caracterização do vínculo de emprego. 14. (FCC) TRT - 18ª Região (GO) Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador A doutrina que orienta a disciplina do Direito do trabalho prevê distinções entre os institutos da relação de trabalho e relação de emprego. Configura relação de emprego; (A) o trabalho realizado de forma eventual. (B) a prestação de serviços autônomos. (C) o contrato individual de trabalho. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 14

15 (D) a realização do estágio não remunerado. (E) o serviço prestado por voluntários. 15. (FCC) TRT - 20ª Região (SE) Analista Judiciário - Área Judiciária Considere: I. Ulisses presta serviços por três meses para a empresa Ajax Estruturas S/A para suprir necessidade transitória de substituição do seu pessoal regular e permanente, por intermédio da empresa Delta Mão de Obra Ltda. II. Isis trabalha na produção de uma peça teatral durante a temporada de oito meses no teatro municipal, com ajuste de pagamento por obra certa. III. Hermes é psicoterapeuta e faz palestras e consultas em centro de apoio à criança com deficiência motora, realizando dois plantões semanais de doze horas cada um, com ajuste apenas do ressarcimento das despesas que comprovadamente realizou no desempenho de suas atividades. A relação de trabalho apresentada no item I, II e III corresponde, respectivamente, a (A) autônomo; eventual; avulso. (B) terceirizado; avulso; autônomo. (C) avulso; eventual; terceirizado. (D) voluntário; aprendiz; autônomo. (E) temporário; eventual; voluntário. 16. (CESPE) TRT - 8ª Região (PA e AP) 2013 Analista Judiciário Área Administrativa Em relação ao contrato de trabalho e ao contrato de emprego, assinale a opção correta. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 15

16 (A) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, inclui-se no conceito de empregado a empresa individual que prestar serviço a empregador mediante salário. (B) As expressões relação de trabalho e relação de emprego referem-se à mesma situação fático-jurídica, visto que, em ambas, é caracterizada uma prestação de serviços com pagamento em contraprestação pelos serviços prestados, razão pela qual deve haver o mesmo tratamento jurídico no que se refere ao direito das partes envolvidas. (C) Considera-se relação de trabalho a prestação de serviço autônomo. (D) Para a caracterização de contrato de emprego, é imprescindível a existência concomitante dos seguintes requisitos: onerosidade, pessoalidade, subordinação jurídica, não eventualidade e exclusividade. (E) Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva que assumir os riscos da atividade econômica, pagar salário e dirigir a prestação pessoal do serviço, não se admitindo, conforme a lei, a equiparação da figura do empregador para efeito de relação de emprego. 17. (FCC) TRT - 24ª Região (MS) 2011 Analista Judiciário Área Administrativa Considere: I. Prestação de trabalho por pessoa jurídica a um tomador. II. Prestação de trabalho efetuada com pessoalidade pelo trabalhador. III. Subordinação ao tomador dos serviços. IV. Prestação de trabalho efetuada com onerosidade. São elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego os indicados APENAS em (A) III e IV. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 16

17 (B) I, II e III. (C) I, III e IV. (D) II e IV. (E) II, III e IV. 18. (FCC) TRT - 11ª Região (AM e RR) 2017 Analista Judiciário Área Administrativa Matias é motorista da família Silva prestando seus serviços três dias da semana, no qual leva e busca as crianças na escola. Felícia é jardineira exercendo suas atividades para a família Silva quatro vezes por semana. Gilberto faz faxina na residência da família Silva uma vez por semana. E, por fim, Deise é acompanhante da matriarca da família Silva duas vezes por semana. Nestes casos, observando-se o requisito temporal e considerando que os demais requisitos legais estão presentes, tratam-se de empregados domésticos (A) Matias e Felícia, apenas. (B) Matias, Felícia e Deise, apenas. (C) Matias, e Deise, apenas. (D) Matias, Felícia, Gilberto, apenas. (E) Matias, Felícia, Gilberto e Deise. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 17

18 2. Questões comentadas 1. (FCC) TRT - 14ª Região (RO e AC) 2016 Analista Judiciário Área Judiciária Quanto aos institutos jurídicos denominados relação de trabalho e relação de emprego é correto afirmar: (A) A relação de emprego é uma espécie do gênero relação de trabalho. (B) Possuem características idênticas, podendo se afirmar que são expressões sinônimas. (C) A relação de trabalho é modalidade derivada da relação de emprego. (D) Não há relação de trabalho se não houver relação de emprego. (E) São institutos independentes e não guardam nenhuma relação entre si. Comentários: Para começarmos é mister fazer uma diferenciação conceitual entre relação de trabalho e relação de emprego. Relação de trabalho é gênero que engloba os mais diversos tipos de labor que podem ser realizados pelo ser humano. A relação de trabalho abrange, então, a relação de emprego, a relação de trabalho autônomo, a relação de trabalho avulso, eventual, doméstico, rural, além de outros, como por exemplo o estágio. Dessa forma, podemos resumir a relação de trabalho como qualquer relação de labor humano. Por outro lado, a relação de emprego é uma modalidade do gênero relação de trabalho, não se confundindo com ela. Podemos falar que toda relação de emprego corresponde a uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho corresponde a uma relação de emprego. A relação de emprego tem algumas peculiaridades, configura-se por meio de um contrato, denominado contrato de trabalho, tendo como sujeitos, de um lado, o empregador, pessoa física ou jurídica, para quem o serviço será prestado de forma habitual, subordinada e mediante salário, e de outro lado, o empregado (pessoa natural), que irá prestar os serviços. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 18

19 Gabarito: Letra A 2. (FCC) TRT - 14ª Região (RO e AC) Técnico Judiciário - Área Administrativa É certo que a relação de trabalho se distingue da relação de emprego, sendo que a primeira abrange a segunda. A Consolidação das Leis do Trabalho apresenta os elementos caracterizadores da relação de emprego, NÃO se inserindo, dentre eles, (A) a subordinação jurídica. (B) a pessoalidade na prestação dos serviços. (C) a exclusividade dos serviços prestados. (D) a onerosidade. (E) o trabalho não eventual. Comentários: A relação de emprego será configurada quando estiverem presentes seus requisitos (elementos fático-jurídicos), quais sejam: pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade, não eventualidade e que o empregado não corra os riscos do empreendimento (alteridade). É importante destacar que esses requisitos ou elementos fáticos-jurídicos são extraídos de dois preceitos inseridos na CLT combinados. Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Para facilitar a memorização dos elementos fáticos-jurídicos olha aí um BIZU: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 19

20 Empregado é aquele que vai AL SHOPP ALTERIDADE SUBORDINAÇÃO HABITUALIDADE ONEROSIDADE PESSOALIDADE PESSOA FÍSICA NÃO se exige exclusividade na prestação dos serviços para que se configure a relação de emprego, o empregado pode ter mais de um empregador e, consequentemente, mais de uma relação de emprego. Gabarito: Letra C 3. (FCC) TRT - 24ª Região (MS) Técnico Judiciário - Área Administrativa Dentro do universo das relações jurídicas, encontram-se as relações de trabalho e as relações de emprego. No tocante a essas relações, seus sujeitos e requisitos, segundo a legislação vigente, (A) considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços de natureza exclusiva e não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. (B) considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, mesmo sem assumir os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. (C) são distintos o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, mesmo que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (D) os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão não se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 20

21 diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. (E) se equiparam ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Comentários: Mais uma vez para que o assunto fique bem consolidado. Vamos lá? A. ERRADO Temos que ficar atentos, o empregado NÃO pode ser pessoa jurídica. Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. B. ERRADO Estão lembrados do requisito da alteridade? O risco do negócio deve ser do empregador e não pode ser transferido ao empregado. Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. C. ERRADO Atenção! Estando presentes os pressupostos da relação de emprego, não há distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância. Art. 6 o, CLT - Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. D. ERRADO Em 2011 foi inserido o parágrafo único no art. 6 o da CLT com a finalidade de Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 21

22 equiparar os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão aos meios pessoais. Assim, embora prestado o trabalho em local alheio ao âmbito físico da empresa, por meio da tecnologia da informação o empregador poderá controlar, supervisionar o trabalho do empregado. Art. 6 o, Parágrafo único, CLT - Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. E. CORRETO Art. 2 o, 1º, CLT - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Equiparam-se ao empregador (IPAI): INSTITUIÇÃO DE BENEFICÊNCIA PROFISSIONAL LIBERAL ASSOCIAÇÃO RECREATIVA INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS Gabarito: Letra E 4. (FGV) TRT - 12ª Região (SC) 2017 Técnico Judiciário Área Administrativa Para que alguém seja considerado empregado na forma prevista na CLT, NÃO é necessário o seguinte requisito: (A) exclusividade; (B) subordinação; (B) pessoalidade; (D) onerosidade; Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 22

23 (E) não eventualidade. Comentários: A relação de emprego será configurada quando estiverem presentes seus requisitos (elementos fático-jurídicos), quais sejam: pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade, não eventualidade e que o empregado não corra os riscos do empreendimento (alteridade). NÃO se exige exclusividade na prestação dos serviços para que se configure a relação de emprego. Empregado é aquele que vai AL SHOPP ALTERIDADE SUBORDINAÇÃO HABITUALIDADE ONEROSIDADE PESSOALIDADE PESSOA FÍSICA Gabarito: Letra A 5. (CESPE) TRT - 7ª Região (CE) 2017 Técnico Judiciário Área Administrativa Empregado e empregador são os sujeitos do contrato de emprego. Analisados isoladamente, o conceito de empregado demanda a presença de (A) pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, dependência e onerosidade. (B) pessoa jurídica, pessoalidade, não eventualidade, dependência e onerosidade. (C) pessoa jurídica, impessoalidade, não eventualidade, independência e onerosidade. (D) pessoa física, pessoalidade, eventualidade, independência e onerosidade. Comentários: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 23

24 A relação de emprego estará configurada quando estiverem presentes seus requisitos (elementos fático-jurídicos), quais sejam: pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade, não eventualidade e alteridade. Vamos entender cada um deles? Pessoa Física Para que se caracterize a relação de emprego, o serviço deverá ser prestado por pessoa física ou natural, não podendo o empregado ser pessoa jurídica. Pessoalidade A relação jurídica pactuada deve ser intuitu personae com relação ao trabalhador, ou seja, não poderá fazer-se substituir no decorrer do contrato de trabalho. Não Eventualidade Cabe destacar neste ponto a Teoria dos Fins do Empreendimento, a qual considera trabalho não eventual aquele realizado permanentemente, em caráter contínuo, duradouro. Sendo o trabalhador eventual aquele que não está inserido nas atividades normais da empresa, prestando serviços esporadicamente e de curta duração. NÃO se exige exclusividade na prestação dos serviços para que se configure a relação de emprego, o empregado pode ter mais de um empregador e, consequentemente, mais de uma relação de emprego. O CESPE e a FCC têm considerado a continuidade sinônimo de não eventualidade, sendo assim, elemento fático-jurídico das relações de emprego. Subordinação A subordinação pode ser dividida em três: subordinação técnica, econômica e jurídica. Atualmente, a jurisprudência trabalhista estabelece que apenas a subordinação jurídica, a que decorre da lei, se aplica na relação de emprego. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 24

25 Onerosidade Deve-se ter em mente que a relação de emprego é uma relação de cunho essencialmente econômico. A gratuidade descaracteriza a relação de emprego. Alteridade A alteridade se relaciona ao risco do negócio do empregador. Esse risco é o que dá o poder de direção ao mesmo, também podemos afirmar que esse risco do negócio não pode ser transferido ao empregado. Empregado é aquele que vai AL SHOPP ALTERIDADE SUBORDINAÇÃO HABITUALIDADE ONEROSIDADE PESSOALIDADE PESSOA FÍSICA Gabarito: Letra A 6. (FCC) TRT - 20ª Região (SE) Técnico Judiciário - Área Administrativa Em relação à figura jurídica do empregado, conforme definição legal, (A) pode ser pessoa física ou jurídica, desde que preste seus serviços com natureza eventual, sob a subordinação jurídica do empregador e mediante remuneração. (B) é obrigatório que o empregado exerça seus serviços no estabelecimento do empregador para que possa ser verificado o requisito da subordinação. (C) um dos requisitos essenciais para caracterização da relação de emprego é a exclusividade na prestação dos serviços para determinado empregador. (D) o estagiário que recebe bolsa de estudos em dinheiro do contratante será Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 25

26 considerado empregado. (E) o elemento fundamental que distingue o empregado em relação ao trabalhador autônomo é a subordinação jurídica. Comentários: A. ERRADO Cuidado! O empregado nunca será pessoa jurídica. Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. B. ERRADO Não é obrigatório que o emprego exerça o seu trabalho no estabelecimento, o exemplo maior disso é o TELETRABALHO. Art. 6 o, CLT - Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. C. ERRADO NÃO se exige exclusividade na prestação dos serviços para que se configure a relação de emprego. D. ERRADO O estagiário não é empregado. O estágio é regido por lei própria, a Lei n o /08. A relação de estágio será sempre triangular. Verifica-se a presença de três partes: estagiário, instituição de ensino e parte concedente. E. CORRETO É isso mesmo! O trabalhador autônomo não tem chefe, não existe uma relação de subordinação entre o tomador e o prestador de serviços. É aquele que por conta própria presta seus serviços, arcando com os riscos do negócio. São Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 26

27 exemplos de trabalhadores autônomos: médicos, veterinários, marceneiros, pintores, taxista, diarista etc. No caso do trabalhador autônomo, está ausente o requisito fático-jurídico da subordinação jurídica, por isso não se configura relação de emprego. Gabarito: Letra E 7. (FCC) TRT - 5ª Região (BA) Técnico Judiciário - Área Administrativa A relação de trabalho é diversa da relação de emprego, visto que essa última deve conter requisitos previstos na legislação trabalhista para sua configuração. Segundo esses requisitos, haverá relação de emprego, na situação de (A) contrato de estágio. (B) empreiteiro de construção civil autônomo. (C) trabalho voluntário para instituição de caridade. (D) acompanhante de idoso, remunerado e com trabalho diário. (E) associado de cooperativa. Comentários: A. ERRADO Conforme nos ensina o Professor Henrique Correia 1, o estágio tem por finalidade complementar a formação do estudante por meio de atividades práticas. Desse modo, o estudante tem a possibilidade de concretizar os ensinamentos teóricos recebidos na instituição de ensino, preparando-se para o ingresso no mercado de trabalho. Relação de Trabalho de Estágio (Lei /2008: Art. 3 - O estágio, tanto na hipótese do 1 do art. 2 desta Lei quanto na prevista no 2 do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza). B. ERRADO 1 CORREIA, Henrique. Direito do trabalho: para os concursos de analista do TRT e MPU. 5. ed. Salvador: JusPODIVM, p Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 27

28 O trabalhador autônomo não tem chefe, não existe uma relação de subordinação entre o tomador e o prestador de serviços. É aquele que por conta própria presta seus serviços, arcando com os riscos do negócio. São exemplos de trabalhadores autônomos: médicos, veterinários, marceneiros, pintores, taxistas, diaristas etc. C. ERRADO O trabalho voluntário é aquele realizado a título gratuito, o prestador do serviço não recebe nenhum tipo de remuneração ou contraprestação pelo serviço prestado. Dessa forma, não verificamos o vínculo empregatício. Podemos citar como exemplo de trabalho voluntário as pessoas que prestam serviços em lares de idosos, creches, orfanatos, hospitais, aqueles que distribuem comida para moradores de rua. Vale destacar, ainda, que o prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que realizar no desempenho das atividades voluntárias, contudo, essa despesa terá que ser previamente autorizada pela entidade a que for prestado o serviço. D. CORRETO Acompanhante de idoso, remunerado e com trabalho diário, nesse caso, existe a relação de emprego, pois há subordinação, habitualidade, pessoalidade e onerosidade. E. ERRADO A cooperativa é uma sociedade de pessoas que mutuamente se auxiliam, unindo esforços, a fim de alcançar um objetivo comum. Surgiu para que um grupo de pessoas que realizem o mesmo tipo de serviço pudessem se agrupar e atuar em conjunto com o intuito de dinamizar as suas atividades. Art. 442, parágrafo único, CLT - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 28

29 Gabarito: Letra D 8. (CESPE) TRT - 8ª Região (PA e AP) Técnico Judiciário - Área Administrativa São requisitos que caracterizam vínculo de emprego (A) onerosidade, exclusividade, subordinação jurídica e alteridade. (B) continuidade, subordinação, impessoalidade e alteridade. (C) onerosidade, pessoalidade, eventualidade e exclusividade. (D) subordinação, continuidade, onerosidade e pessoalidade. (E) eventualidade, pessoalidade, onerosidade e subordinação jurídica. Comentários: Mais uma vez para fixarmos bem o conteúdo! A relação de emprego será configurada quando estiverem presentes seus requisitos (elementos fático-jurídicos), quais sejam: pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade, não eventualidade e que o empregado não corra os riscos do empreendimento (alteridade). NÃO se exige exclusividade na prestação dos serviços para que se configure a relação de emprego. O CESPE e a FCC têm considerado a continuidade sinônimo de não eventualidade, sendo assim, elemento fático-jurídico das relações de emprego. Empregado é aquele que vai AL SHOPP ALTERIDADE SUBORDINAÇÃO HABITUALIDADE ONEROSIDADE PESSOALIDADE PESSOA FÍSICA Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 29

30 Gabarito: Letra D 9. (FCC) TRT - 21ª Região (RN) Técnico Judiciário - Área Administrativa Mario presta serviços com subordinação, mas sem continuidade, havendo alternância de períodos de prestação de serviços e inatividade, determinados em horas, dias ou meses. Ênio assume os riscos de sua atividade econômica, não possui subordinação e presta serviços sem exclusividade, de forma contínua ou não. Finalmente, Joaquim foi contratado verbalmente, possuindo subordinação, horário de trabalho a cumprir e salário fixo mensal, prestando serviços no local do contratante. Considerando a legislação vigente e as alterações introduzidas pela Lei n /2017, as modalidades de trabalho de Mario, Ênio e Joaquim são classificadas, respectivamente, como sendo (A) trabalho em regime de tempo parcial, avulsa e contrato individual de trabalho. (B) autônoma, intermitente e contrato individual de trabalho. (C) contrato individual de trabalho, intermitente e autônoma. (D) avulsa, autônoma e intermitente. (E) intermitente, autônoma e contrato individual de trabalho. Comentários: Mario presta serviços com subordinação, mas sem continuidade, havendo alternância de períodos de prestação de serviços e inatividade, determinados em horas, dias ou meses. Ênio assume os riscos de sua atividade econômica, não possui subordinação e presta serviços sem exclusividade, de forma contínua ou não. Joaquim foi contratado verbalmente, possuindo subordinação, horário de trabalho a cumprir e salário fixo mensal, prestando serviços no local do Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 30

31 contratante. Pessoal, esta questão cobrou o nosso conhecimento acerca das mudanças advindas da Reforma Trabalhista. Mario será considerado trabalhador intermitente (estudaremos com mais calma esse tipo de contrato mais a frente). Vamos ver o que dispõe a CLT: Art. 443, 3 o, CLT - Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. Já Ênio se enquadra como trabalhador autônomo. O trabalhador autônomo não tem chefe, não existe uma relação de subordinação entre o tomador e o prestador de serviços. É aquele que por conta própria presta seus serviços, arcando com os riscos do negócio. Joaquim preenche todos os requisitos da relação de emprego, sendo assim, é o único que poderá ser considerado empregado. Segundo o art. 442 da CLT, o contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à RELAÇÃO DE EMPREGO. Empregado é aquele que vai AL SHOPP ALTERIDADE SUBORDINAÇÃO HABITUALIDADE ONEROSIDADE PESSOALIDADE PESSOA FÍSICA Gabarito: Letra E Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 31

32 10. (CESPE) TRT - 8ª Região (PA e AP) Técnico Judiciário - Área Administrativa No que concerne à relação de emprego, aos poderes do empregador e ao contrato individual de trabalho, assinale a opção correta. (A) Na relação trabalhista, o poder de direção do empregador é ilimitado. (B) A prestação de serviços é o bem jurídico tutelado e, por isso, o objeto mediato do contrato individual de trabalho. (C) O termo contrato de atividade vincula-se ao fato de as prestações serem equivalentes. (D) Não se reconhece relação de emprego fundamentada em acordo tácito. (E) A continuidade e a subordinação são requisitos da relação empregatícia. Comentários: A. ERRADO O poder de direção do empregador, não é ilimitado, pois o empregado não está obrigado a cumprir ordens manifestamente ilegais. B. ERRADO O objeto imediato do contrato de trabalho é a prestação dos serviços. C. ERRADO O contrato de atividade é aquele em que não importa o resultado do trabalho prestado. Ainda que o obreiro não produza nada, fará jus ao salário, pelo simples fato de que o contrato é de atividade, e não de resultado. Assim, o contrato de atividade é aquele no qual a parte não se obriga a entregar determinado resultado, mas apenas a empregar seus melhores esforços (obrigação de meio). D. ERRADO Veremos que, conforme estabelece o art. 443 da CLT, os contratos de trabalho Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 32

33 classificam-se em: Tácito ou expresso; Verbal ou escrito; Por prazo determinado; Por prazo indeterminado. Art. 443, CLT - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. E. CORRETO Muita atenção! O CESPE e a FCC têm considerado que a continuidade é elemento fático-jurídico nas relações de emprego. Gabarito: Letra E 11. (CESPE) TRT - 17ª Região (ES) Técnico Judiciário - Área Administrativa Em relação aos princípios e fontes do direito do trabalho, aos direitos constitucionais dos trabalhadores e à relação de emprego, julgue os itens a seguir. O advogado poderá exercer suas atividades como trabalhador autônomo, mas não como empregado. ( ) CERTO ( ) ERRADO Comentários: Caso o advogado preste serviços a um empregador e, preencha todos os requisitos para a configuração da relação empregatícia, será reconhecido o vínculo empregatício. O advogado será considerado como trabalhador autônomo quando atuar como patrão de si, ou seja, é a pessoa física que presta Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 33

34 serviços por conta própria, assumindo os riscos do empreendimento. Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Art. 18, Lei 8.906/1994 (Estatuto da OAB) - A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia. Gabarito: ERRADO 12. (FCC) TRT 20 a Região (SE) 2016 Analista Judiciário Área Judiciária A Consolidação das Leis do Trabalho elenca na combinação dos artigos 2º e 3º os requisitos fáticos e jurídicos da relação de emprego. Nesse sentido, (A) tornando-se inviável a prestação pessoal do trabalho, no curso do contrato, por certo período, o empregado poderá se fazer substituir por outro trabalhador. (B) um trabalhador urbano que preste serviço ao tomador com finalidade lucrativa, mesmo que por diversos meses seguidos, mas apenas em domingos ou finais de semana, configura-se como trabalhador eventual. (C) considerando que nem todo trabalho é passível de mensuração econômica, não se pode estabelecer que a onerosidade constitui-se em um elemento fáticojurídico da relação de emprego. (D) somente o empregador é que, indistintamente, pode ser pessoa física ou jurídica, com ou sem finalidade lucrativa, jamais o empregado. (E) na hipótese de trabalhador intelectual, a subordinação está relacionada ao poder de direção do empregador, mantendo o empregado a autonomia da vontade sobre a atividade desempenhada, sem se reportar ao empregador. Comentários: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 34

35 A. ERRADO Conforme o requisito da PESSOALIDADE o empregado deve prestar os serviços de forma pessoal, isto é, o contrato de trabalho é intuitu personae. B. ERRADO Trabalho eventual é aquele prestado de maneira esporádica. Na alternativa, o indivíduo presta serviços semanalmente, ou seja, há uma regularidade na prestação de serviços. Por consequência, o serviço prestado não é eventual. Dessa forma, resta atendido mais um requisito da relação de emprego, qual seja, a NÃO EVENTUALIDADE. C. ERRADO Outro requisito da relação de emprego é a ONEROSIDADE, isto é, o empregado é remunerado por seu trabalho mediante salário. D. CORRETO Conforme os arts. 2º e 3º da CLT, o empregador pode ser pessoa física ou jurídica, enquanto o empregado somente pode ser pessoa física. Esse é mais um requisito da relação de emprego: EMPREGADO PESSOA FÍSICA. E. ERRADO Segundo o requisito da SUBORDINAÇÃO, o empregador é quem dirige a prestação dos serviços. Dessa maneira, o empregado fica subordinado às ordens do empregador. Gabarito: Letra D 13. (FCC) TRT - 3ª Região (MG) 2015 Analista Judiciário Área Judiciária Maria, durante três anos, prestou serviços ao Clube de Mães Madalena Arraes, que é uma entidade sem fins lucrativos instituída para desenvolver atividades culturais e filantrópicas com a comunidade carente. Cumpria jornada de trabalho diário das 8 às 17 horas, com uma hora de intervalo para repouso e Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 35

36 alimentação, devidamente controlada, e, enquanto estava trabalhando era obrigada a usar uniforme. Entregava relatórios semanais sobre as suas atividades e os resultados obtidos com as crianças e recebia mensalmente um valor fixo pelo trabalho prestado. Em relação à situação descrita, (A) presentes as características da relação de emprego na relação mantida entre Maria e o Clube de Mães, deve ser reconhecido o vínculo de emprego entre as partes, não sendo óbice para tal reconhecimento o fato de o Clube de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade lucrativa. (B) embora presentes as características da relação de emprego, o fato de o Clube de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade lucrativa impede o reconhecimento do vínculo de emprego entre as partes. (C) somente seria possível o reconhecimento do vínculo de emprego entre as partes se presente a subordinação de Maria em relação ao Clube de Mães, o que não se verifica no presente caso. (D) os serviços prestados à entidade sem fins lucrativos, desde que instituída para desenvolver atividades culturais e filantrópicas, não caracteriza vínculo de emprego, mas sim trabalho voluntário, sendo irrelevante estarem presentes as características da relação de emprego. (E) a finalidade lucrativa do empregador e o recebimento de participação do trabalhador nesse lucro é essencial para a caracterização do vínculo de emprego. Comentários: Vamos identificar se estão presentes os requisitos da relação de emprego? Maria (pessoa física), durante três anos, prestou serviços ao Clube de Mães Madalena Arraes (pessoalidade), que é uma entidade sem fins lucrativos instituída para desenvolver atividades culturais e filantrópicas com a comunidade carente. Cumpria jornada de trabalho diário das 8 às 17 horas, com Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 36

37 uma hora de intervalo para repouso e alimentação, devidamente controlada, e, enquanto estava trabalhando era obrigada a usar uniforme (subordinação jurídica). Entregava relatórios semanais sobre as suas atividades e os resultados obtidos com as crianças (não-eventualidade) e recebia mensalmente um valor fixo pelo trabalho prestado (onerosidade). Vamos ficar atentos pois, estando presentes os pressupostos da relação de emprego, o vínculo deverá ser reconhecido, pois as instituições sem finalidades lucrativas se equiparam ao empregador. Art. 2, 1 CLT - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Equiparam-se ao empregador (IPAI): INSTITUIÇÃO DE BENEFICÊNCIA PROFISSIONAL LIBERAL ASSOCIAÇÃO RECREATIVA INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS Gabarito: Letra A 14. (FCC) TRT - 18ª Região (GO) Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador A doutrina que orienta a disciplina do Direito do trabalho prevê distinções entre os institutos da relação de trabalho e relação de emprego. Configura relação de emprego; (A) o trabalho realizado de forma eventual. (B) a prestação de serviços autônomos. (C) o contrato individual de trabalho. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 37

38 (D) a realização do estágio não remunerado. (E) o serviço prestado por voluntários. Comentários: Segundo o art. 442 da CLT, o contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à RELAÇÃO DE EMPREGO. As relações de trabalho que traremos a seguir não configuram vínculo de emprego, ou seja, não são consideradas relações de emprego, não se submetem à proteção da CLT, são consideradas relações de trabalho. O trabalho eventual é aquele realizado esporadicamente, por um curto período de tempo, de forma onerosa e, via de regra, não tem relação com a atividade-fim prestada pela empresa. Podemos citar alguns exemplos, como o eletricista que chamamos para fazer reparos em uma residência, um técnico em computação que irá atualizar os computadores de uma empresa. No trabalho eventual não há qualquer expectativa de continuidade na prestação do serviço, não há o retorno ao local do serviço. No caso do trabalhador eventual, está ausente o requisito fático-jurídico da não eventualidade, por isso não se configura relação de emprego. O trabalhador autônomo não tem chefe, não existe uma relação de subordinação entre o tomador e o prestador de serviços. É aquele que por conta própria presta seus serviços, arcando com os riscos do negócio. São exemplos de trabalhadores autônomos: médicos, veterinários, marceneiros, pintores, taxistas, diaristas etc. Conforme nos ensina o Professor Henrique Correia 2, o estágio tem por finalidade complementar a formação do estudante por meio de atividades práticas. Desse modo, o estudante tem a possibilidade de concretizar os ensinamentos teóricos recebidos na instituição de ensino, preparando-se para o 2 CORREIA, Henrique. Direito do trabalho: para os concursos de analista do TRT e MPU. 5. ed. Salvador: JusPODIVM, p Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 38

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