A EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA: UMA BREVE REFLEXÃO EM MARX E BOURDIEU

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1 A EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA: UMA BREVE REFLEXÃO EM MARX E BOURDIEU Reginaldo dos Santos Souza 1 resouza@ .fundeg.br RESUMO O presente artigo tem como objetivo refletir, com o auxílio de dois importantes pensadores, Marx e Bourdieu, caminhos para o processo da educação emancipatória, a qual se apresenta como um dos principais fundamentos para garantir as condições mínimas de integração do indivíduo à sociedade e, assim, possibilitar a quebra da reprodução do status quo. Seu propósito central é discutir se o ato de educar pode ser maior que um arcabouço da manutenção da ordem social vigente e como a busca constante do conhecimento pode ser capaz de transformar o homem, na sua vertente interna e externa. Palavras-chave Educação, emancipação, escola e sociedade. 1. INTRODUÇÃO As dinâmicas impostas pelas novas relações sociais, cujo princípio se baseia na meritocracia, nos leva a debater como numa sociedade de oportunidades desiguais, o conceito de meritocracia pode ser utilizado. Dessa forma, o presente artigo tem como proposta a utilização de alguns conceitos de dois autores importantes, mesmo que controversos em suas análises, para poder mostrar como uma educação emancipatória pode ser um dos caminhos viáveis para que a discussão da meritocracia não se apegue na saída e sim na chegada. Ou seja, os méritos devem ser analisados nas conquistas e não no discurso de uma meritocracia do esforço individual como o princípio central para as conquistas. Ao fazermos uma leitura atenta sobre como Karl Marx e Pierre Bourdieu lidam com as questões da educação como uma ferramenta de emancipação, poderemos enfatizar melhor como a ideia da meritocracia não mostra, necessariamente, ser o mecanismo de controle das conquistas individuais quando vista apenas concentrada nos esforços individuais. 1 Mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de São Carlos. Professor do curso de Pedagogia e do Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé -MG.

2 Dentro deste princípio, a luta de classes não propicia a emancipação dos indivíduos. A expropriação dos trabalhadores pelos instrumentos de produção caracteriza o pensamento de Karl Marx, que enuncia a história como fundamentada na luta entre as classes sociais. Dessa maneira, a construção das diretrizes da sociedade capitalista, passa pela manutenção do status quo desse processo de opressão de uma classe sobre outra. O que se sustenta pela ocupação dos aparelhos ideológicos do Estado, como nos diz Althusser (1995). Os aparelhos ideológicos compõem um mecanismo articulado que têm como característica fundamental a manutenção do status quo, que garante a dominação de uma classe sobre outra. Dentre todos os mecanismos ideológicos de dominação, temse no processo educacional educação formal o grande aliado dessa disposição social. O processo educacional se torna elemento chave naquele mecanismo, pois é através dele que se estabelece a preparação dos ocupantes dentro das perspectivas do meio social que vivemos, ou seja, como afirma BOSI (2002), nossa classe, nossa profissão, nosso meio moral. Isso é transmitido a cada geração através da educação. Dessa maneira, esse artigo tem como objetivo principal discutir se o ato de educar pode ser maior que um arcabouço da manutenção da ordem social vigente. Para dar uma contribuição a essa reflexão, pautaremos nossas reflexões, de forma sucinta, em Marx e Pierre Bourdieu. Dividiremos o trabalho em três partes: na primeira, buscaremos discutir, de forma breve, as questões educacionais levantadas por Marx; na segunda falaremos da contribuição de Bourdieu para a formação desse sujeito moldado pela educação em curso e, por fim, refletiremos como essas teorias podem nos dar o caminho para uma nova reflexão a respeito de uma educação capaz de propiciar a emancipação dos indivíduos na sociedade capitalista. Vale ressaltar que, o presente artigo tem a pretensão de buscar apoio em alguns dos conceitos desses autores citados, para fomentar discussões futuras acerca do processo de emancipação do sujeito social pela vertente educacional. 2. MARX E A EDUCAÇÃO Marx afirma que a história da humanidade é a história da relação dos homens com a natureza e dos homens entre si, o que ocorre através do trabalho, ou seja, a relação homem e natureza. E seu trabalho tem seus resultados alterados com o tempo, pois há um desenvolvimento das forças produtivas. Agrupa aqui o desenvolvimento das tecnologias. Segundo (Bosi 2002, p. 41), [...] a teoria de Marx se propõe também a explicar de que modo o mundo das ideais, do conhecimento, das

3 crenças e das opiniões se relacionam com esse mundo material, da produção, do trabalho. Assim, a formação de novos sujeitos sociais, capazes de tomar decisões para intervir de modo atuante na sociedade capitalista, pressupõe uma educação que crie um processo emancipatório nesses sujeitos. Segundo Bosi (2002, p. 53), uma das chaves para a emancipação como ser humano é a ruptura com a alienação do trabalho. Assim, afirma que: [...] nenhum conteúdo educacional doutrinário mudaria a visão de mundo dos filhos dos operários se a educação não lhes desse meios para superar sua condição de trabalhador parcial, capaz de executar uma única tarefa simplificada, ditada pelas exigências do capital. Nesse mesmo propósito temos a afirmação de Mészáros: [...] apenas a mais ampla das concepções de educação nos pode ajudar a perseguir o objetivo de uma mudança verdadeiramente radical, proporcionando instrumentos de pressão que rompam com a lógica do capital. (MÉSZÁROS, 2005, p. 48) A ruptura do processo alienante passa pelo papel desempenhado pela escola na formação desse sujeito histórico, que tem toda sua formação centrada no mundo trabalho. De acordo com Almeida (2010, p.255) A escola é produtora de sujeitos sociais e a sua função não deve ser ou não deveria ser a de camuflagem ou legitimização de uma ideologia de função social e produção de indivíduos programados para a continuidade social do sistema capitalista. Nesta perspectiva, nos parece ser impossível que a escola seja um "veículo" para a não formação de futuros trabalhadores "alienados", porque no campo educacional o educador também é um trabalhador comum e seus alunos, meros produtos capitalistas. Os mecanismos alienantes estão concernentes tanto ao trabalho manual quanto ao trabalho intelectual. Na formação histórica do sujeito, a educação tem um papel fundamental, tanto que na formulação das suas diretrizes pode, ou não, levar o sujeito a uma reflexão crítica do mundo que o cerca. Assim como nos diz Almeida (2010, p.255): O sujeito histórico é permeado pela educação. O educar é o meio pelo qual o homem se constrói historicamente. No entanto, no interior da ordem capitalista, educadores e alunos são considerados em termos daquilo que podem produzir; as produções são consideradas

4 como valiosas, como as notas, os exames, as qualificações. Os educadores acabam sendo considerados como meros trabalhadores e mercadorias em produção. Pensando na escola, o aluno tem o seu potencial de trabalho. Ao trocar o seu produto por objetos na forma de notas e certificados, podemos compará-los aos salários, ou recompensas. A educação consiste na formação da capacidade física, moral e intelectual dos indivíduos, ou seja, é uma ação crucial para o desenvolvimento, tanto humano quanto social, das futuras gerações. Nesse sentido, entendemos que seu papel, como propulsora para novas propostas de elaboração de estratégias para a mudança consciente dos educandos, é fundamental, tendo em vista que estamos sob a égide do mundo capitalista. É a partir dela que se dá o processo de ruptura das amarras da alienação imposta aos indivíduos pelas relações de produção capitalista. Que de acordo com Almeida (2010, p. 255): O conceito de alienação em Marx torna-se complexo por envolver várias dimensões: a relação do trabalhador com o produto do seu trabalho, com o trabalho em si, a relação com o ser genérico, com o outro trabalhador e finalmente consigo mesmo, no entanto, trazendo elementos para identificarmos de forma simples, mais clara, o que venha a ser a alienação. A alienação, em seu sentido amplo, é considerada a primogênita de todas as outras alienações, como a alienação econômica e a alienação intelectual. O papel da superestrutura é consubstanciar as ideologias de dominação, já que se reserva no direito de elaborar as diretrizes e as leis que regulamentaram as relações da infraestrutura. De acordo com Bosi (2002), Marx afirma que o Estado é um Estado de classe; sua inferência nos quesitos das diretrizes educacionais visa disseminar sua ideologia com objetivo de manter a dominação, que oferecerá aos filhos dos operários condicionantes para moldarem-se à dominação do Estado burguês. Assim, a importância acerca do papel da educação é de extrema pertinência para efetivar o seu papel, como afirma Marx e Engels apud Bosi (2002, p. 43): A doutrina materialista sobre a alteração das circunstâncias e da educação esquece que as circunstâncias são alteradas pelos homens e que o próprio educador deve ser educado. Ela deve, por isso, separar a sociedade em duas partes - uma das quais é colocada acima da sociedade. A consciência da modificação das circunstâncias com a atividade humana ou alteração de si próprio só pode ser apreendida racionalmente como práxis revolucionária. Numa sociedade pautada pela meritocracia o papel da educação ganha uma relevância ainda maior, pois para efetivamente transformarmos a realidade em que

5 estamos inseridos, necessitamos da busca constante do conhecimento, mas um conhecimento capaz de transformar o homem na sua vertente interna e externa. 3. BOURDIEU E A CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA Pierre Bourdieu, teórico francês da contemporaneidade, muito contribuiu para as reflexões acerca do papel da educação como agente de transformação da realidade social. Bourdieu desenvolveu, a partir da década de 1960, uma resposta teórica e empírica para o problema das desigualdades escolares. Derruba a ideia predominante do XX, que colocava a escola como um centro reparador das desigualdades sociais. Nega a ideia de que a escola pública garantiria a igualdade de oportunidades para todos os membros da sociedade, que a competição no sistema de ensino se daria em condições de propiciar mobilidade social, pois o que estava em jogo era o desenvolvimento dos dons individuais. Segundo Bourdieu (1998), após essa década, a concepção da escola como um forte elemento de mobilidade, começa a ser questionado. Nogueira (2010, p. 2): O que ocorre nos anos 60 é uma crise profunda dessa concepção de escola e uma reinterpretação radical do papel dos sistemas de ensino na sociedade. Abandona-se o otimismo das décadas anteriores em favor de uma postura bem mais pessimista. Pelo menos dois movimentos principais parecem estar associados a essa transformação do olhar sobre a educação. Houve dois momentos que evidenciaram essas perspectivas de fracasso dessa visão do sistema escolar. Vejamos; Nogueira (2010, p. 2): Em primeiro lugar, tem-se, a partir do final dos anos 50, a divulgação de uma série de grandes pesquisas quantitativas patrocinadas pelos governos inglês, americano e francês (Aritmética Política inglesa, Relatório Coleman EUA, Estudos do INED França) que, em resumo, mostraram, de forma clara, o peso da origem social sobre os destinos escolares. É que foram interpretados como indicadores de deficiências passageiras do sistema de ensino que poderiam ser superadas com maiores investimentos contribuíram para minar, a médio prazo, a confiança na tão propalada igualdade de oportunidades diante da escola. A partir deles, tornou-se imperativo reconhecer que o desempenho escolar não dependia, tão simplesmente, dos dons individuais, mas da origem social dos alunos (classe, etnia, sexo, local de moradia, entre outros). Em segundo lugar, a mudança no olhar sobre a educação nos anos 60 está relacionada a certos efeitos inesperados da massificação do ensino.

6 Essa geração, arregimentada em setores mais amplos do que os das tradicionais elites escolarizadas, vê em parte, pela desvalorização dos títulos escolares que acompanhou a massificação do ensino frustradas suas expectativas de mobilidade social através da escola. A decepção desta geração enganada, como diz Bourdieu apud Nogueira (2010, p. 3) alimentou uma crítica feroz ao sistema educacional: Onde se via igualdade de oportunidades, meritocracia, justiça social, Bourdieu passa a ver reprodução e legitimação das desigualdades sociais. A educação, na teoria de Bourdieu, perde o papel que lhe fora atribuído de instância transformadora e democratizadora das sociedades e passa a ser vista como uma das principais instituições por meio da qual se mantêm e se legitimam os privilégios sociais. Trata-se, portanto, de uma inversão total de perspectiva. Apesar de Bourdieu seguir uma linha próxima a Émile Durkheim, podemos dizer que, o conhecimento do habitus do indivíduo contribui para a percepção da sua realidade e, partir daí, dá suporte para o processo educacional propiciar ao sujeito a real percepção de sua condição social. Isso possibilita dar ao indivíduo o poder de orientação para uma emancipação frente ao processo ideológico das diretrizes educacionais, preparadas com o objetivo da manutenção do status quo da classe dominante. Nogueira (2010, p.14): [...] na perspectiva de Bourdieu, quando relacionados ao sistema das relações entre as classes. A escola não seria uma instância neutra que transmitiria uma forma de conhecimento intrinsecamente superior e que avaliaria os alunos a partir de critérios universalistas, mas, ao contrário, seria uma instituição a serviço da reprodução e legitimação da dominação exercida pelas classes dominantes. A educação formal que se dá através da escola, para Bourdieu, comete uma violência simbólica aos indivíduos, pois busca um processo de ensino aprendizagem que não leva em consideração o capital cultural dos indivíduos e impõe a estes o modo de vida de uma elite que governa e determina todas as diretrizes educacionais vigentes, com o objetivo claro de manter sua posição social garantida. Como afirma Demo (2008), a educação tem que primar por gerar um conhecimento crítico e criativo a fim de se tornar um instrumento essencial para as transformações da sociedade, da economia, do mundo do trabalho e da subjetividade dos indivíduos. Assim, pode-se construir a essência da formação da cidadania ao propiciar a efetiva possibilidade do indivíduo participar de forma plena das decisões importantes da comunidade em que vive. Ainda segundo Demo (2008), deve-se saber pensar para que se possa intervir.

7 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao partimos para as considerações finais sobre essas breves reflexões, surgem algumas indagações que se tornam necessárias para darmos uma pequena contribuição a um assunto que não se esgota em si. Se o sistema está todo organizado para que não haja mudança na estrutura, tampouco a forma de educação poderá mudar. A educação crítica visa formar o sujeito emancipado e a emancipação pode ocorrer no capitalismo e ainda permanecermos no mesmo sistema? A concepção de uma educação dialética pode ser o caminho para rompermos com a estrutura que nos é posta e propiciar um saber que, segundo Gadotti (2006), foca na formação do homem e da cultura no intuito de orientá-lo pelo trabalho e para o trabalho, ou seja, para uma transformação real do mundo. E ainda nesta linha, fazer do trabalho educativo um trabalho primordialmente político, pois assim será transformador. Numa concepção mais contemporânea feita por Mészaros (2005), a emancipação só acontecerá quando as diretrizes educacionais tiverem como parâmetro de ação o ser humano e não o mercado. Uma educação mais humanizada com o propósito de dar a esse indivíduo a possibilidade de buscar o equilíbrio entre o seu eu e o seu eu social. Devemos fugir de um sistema burocratizado de ensino, apesar de vivermos num mundo altamente meritocrático. Ainda na perspectiva de Mészaros (2005), a educação sozinha não consegue mudar a sociedade, por isso a necessidade do trabalho. Por própria consequência do sistema capitalista, a universalização da educação só é possível com a universalização do trabalho, pois essas instâncias são indissociáveis. 5. REFERÊNCIAS ALMEIDA, N. R. Educação para além da formação do trabalhador alienado. Porto Alegre: Artmed, Educação & Sociedade, ano XXIII, n 78, abril/2002. ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado: Nota sobre os aparelhos ideológicos de Estado. 3 ed. Rio de Janeiro: Graal, BORDIEU, Pierre. A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves, Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998.

8 CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, Educação & Sociedade, ano XXIII, n 78, abril/2002. DEMO, Pedro. A Educação do futuro e o futuro da educação. Campinas (SP): Autores Associados, GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nos meios populares: As razões do improvável. São Paulo: Ática, MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, NOGUEIRA & NOGUEIRA, C.M. M. e M. A. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Porto Alegre: Artmed, Educação & Sociedade, ano XXIII, n 78, abril/2002. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2002.

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