Caracterização da dispersão numa rede óptica em operação

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1 REVISTA DO DETUA, VOL., Nº 8, JUNHO 7 Caracterização da dispersão nua rede óptica e operação M. Matos 1, A. Teixeira, P. André 1 Transgás, Lisboa Abstract In this work the dispersion characteristics of rando spans in a installed private fiber-optic network are discussed, and soe field testing easureents techniques are evaluated. Resuo Neste trabalho discute-se a caracterização da dispersão nua rede óptica e operação e avalia-se a técnica de capo ais usada na edição da dispersão (desvio de fase). Index Ters Dispersion, ono-ode fibers, Phase-Shift easureent technique, and odeling siulations. Palavras-chave Dispersão, fibras ópticas onoodo, técnica de edição de desvio de fase e odelos de siulação. I. INTRODUÇÃO Vários fenóenos físicos são responsáveis pela degradação de sinais na fibra óptica. Estes ecanisos de degradação pode ser basicaente divididos e duas categorias, lineares (e.g. atenuação e dispersão) e não lineares (e.g. efeito de Kerr). Alguns parâetros da fibra, coo o índice de refracção, anifesta características de dependência co a potência e a frequência do sinal, causando interacção entre sinais diferentes quando estes se propaga nua fibra. Neste trabalho, recorrendo a ua ferraenta de siulação, avalia-se o efeito da dispersão nua rede óptica e operação, constituída por fibras onoodo standard e de dispersão deslocada. Os resultados obtidos são depois confrontados co edições de capo onde se usou a técnica do desvio de fase e as especificações das recoendações G.653 [1] e G.65 [], da ITU-T. II. TEORIA A dependência do índice de refracção, n(ω), relativaente à frequência óptica, pode ser estabelecida através da aproxiação dada pela fórula de Selleier [16]: n B j ω j ω (1) ω ( ) = 1+ ω 1 j onde ω j é a frequência de ressonância e B j representa a força do oscilador da j-ésia ressonância. Os efeitos da dispersão são incluídos fazendo ua expansão e série de Taylor, e torno da frequência central (ω ): ω β ( ω ) = n( ω) = β + β1( ω ω ) + c β ( ω ω ) + β 3 ( ω ω ) d β onde, β = ( co =,1,,...). β é a constante dω ω = ω de fase da portadora, β 1 é o inverso da velocidade de grupo e os teros de orde superior são responsáveis pela dispersão. O parâetro β é o tero responsável pela dispersão da velocidade de grupo (GVD) e β 3 é usualente designado coo coeficiente de dispersão de segunda orde. Os parâetros β 1 e β relaciona-se co o índice de refracção e suas derivadas do seguinte odo [3],[]: 1 dn 1 β = + ω (3) 1 n = c dω v g e, 3 1 dn d n λ 1 d n β = ω c + dω dω () πc dλ A dependência da velocidade de grupo (v g ) relativaente a frequência conduz ao alargaento dos ipulsos ópticos [3], pelo que u copriento de onda sujeito a ua dispersão positiva, verá as suas coponentes ais longas viajare ais lentaente que as coponentes ais curtas, enquanto que u copriento de onda sujeito a dispersão negativa, verá as suas coponentes ais longas viajare ais rapidaente que as coponentes ais curtas. Se λ for o intervalo de coprientos de onda eitido por ua fonte óptica, a diensão do alargaento teporal ( T) de u ipulso, nua fibra co copriento L, é [3],[]: d L T = λ = DL λ (5) dλ v g onde D (expresso e ps/n.k) é o parâetro da dispersão que se relaciona co a GVD do seguinte odo []: dβ1 πc D = = β (6) dλ λ ()

2 REVISTA DO DETUA, VOL., Nº 8, JUNHO 7 O parâetro D é definido coo a alteração do atraso de u ipulso por unidade de copriento da fibra provocado pela udança unitária do copriento de onda: d τ Dλ = 1 (7) L dλ onde τ é o atraso relativo de grupo (e ps), L é o copriento total de fibra a edir (e k), e λ é u copriento de onda particular (e n). O atraso relativo de grupo pode ser deduzido a partir do correspondente desvio de fase, φ, e da relação τ = φ/(πf), onde f representa a frequência de odulação. A penalidade iposta pela dispersão nos dados a ua taxa de transissão (B) pode ser estiada usando o critério B T < 1[] e, fazendo a transforação da equação (5) esta condição expressa-se na fora: BL D λ < 1 (8) A dependência do parâetro D relativaente ao copriento de onda é regida pela dependência do índice de refracção não linear ( n ) da frequência. Rearranjando a equação (6) esta dependência pode ser expressa da seguinte fora: π c d 1 π c dn d n D = = + ω λ dω v g λ dω dω Para fibras da nora G.653 [1] a edição do atraso de grupo versus copriento de onda pode ser deterinado a partir da equação [3],[1],[11]: τ ( λ) = τ + ( λ λ ) S (9) (1) O parâetro (D) deterina-se derivando a equação (1): ( λ) ( λ ) D = λ S (11) III. AVALIAÇÃO DO EFEITO DA DISPERSÃO COM RECURSO A FERRAMENTA DE SIMULAÇÃO Para avaliar a penalidade iposta pela dispersão croática na propagação dos ipulsos no interior de ua fibra óptica onoodo, socorreo-nos de ua ferraenta de siulação o prograa VPI Transission Maker. Na Fig. 1 ostra-se a ontage usada no siulador para essa avaliação a ua taxa de transissão de 1 Gb/s. A avaliação é feita prograando o siulador co parâetros da dispersão diferentes; 16 ps/n.k para fibras onoodo standard (SMF) e,1 ps/n.k para fibras de dispersão deslocada (DSF), antendo-se constante o valor da atenuação. Fig. 1: Diagraa de blocos utilizado para avaliação da penalidade resultante do efeito da dispersão, e sisteas onocanal. No gráfico da Fig. copara-se as taxas de erros após detecção, nas duas situações atrás descritas após 13 k de fibra. Assi, e considerando apenas a dispersão coo critério e para ua taxa de erros de 1-1, verifica-se que u sinal pode percorrer 115 k nua fibra de dispersão deslocada e 9 k para ua fibra onoodo standard. onde S representa o valor da inclinação da dispersão S(λ) = dd/dλ no copriento de onda de dispersão nula. Ua outra aproxiação possível é através da equação de Selleier [5][6][7][1], cuja fórula epírica descreve be o efeito da dispersão. Nesse odelo a equação quadrática te a seguinte fora: τ ( λ) = A λ + Bλ + C (1) Para fibras da nora G.65 [], D é especificado colocando liites aos parâetros da curva de dispersão, na região dos 131 n. Assi, o liite de D(λ) para qualquer copriento de onda pode ser definido e teros de u copriento de onda de dispersão ínia e áxia, λ in e λ ax, respectivaente e o valor áxio do coeficiente de inclinação no ponto de dispersão nula (S ax ): Fig. : Penalidade resultante do efeito da dispersão, antendo-se a atenuação constante ao longo da fibra. Ua fora pratica de avaliar a propagação dos ipulsos ópticos é pela visualização do diagraa de olho que é u indicador da qualidade de desepenho de u sistea. A recoendação G.957 [9] da ITU-T especifica áscaras para diagraas de olho, das quais a Fig. 3 ostra u exeplo. λs ax λs λ 1 λ ax ax λ 1 λ D in ( λ) (13)

3 REVISTA DO DETUA, VOL., Nº 8, JUNHO 7 TABELA I Caracterização das aplicações de acordo co as distâncias a vencer Aplicação Distâncias (k) Fig. 3: Diagraa de olho onde se destaca os principais parâetros extraíveis da sua observação. A edição do diagraa de olho é feita no doínio do tepo e perite verificar nu osciloscópio co resolução adequada, os efeitos da distorção nua dada fora de onda. U diagraa de olho aberto corresponde a distorção ínia (Fig. a)). A distorção do sinal devido ao ruído ou à interferência inter-sibólica resultará nu diagraa de olho fechado, Fig. b). Os diagraas da Fig. ostra representações do diagraa de olho para as taxas de erros de 1-1 e de 1-3, relativaente às curvas representadas na Fig.. Categoria Id. 131 (n) Intra-Office I < 155 (n) Short-haul Inter-office S 15 Long-haul Inter-office L 8 Very-Long-haul V 6 1 Ultra-Long-haul U < 16 As aplicações são classificadas e categorias de acordo co as distâncias a vencer. A classificação das interfaces ópticas tendo e consideração as ligações ais longas e para taxas de transissão de,5 e 1 Gb/s (STM-16 e STM- 6, respectivaente) são resuidas na Tabela II. No código de aplicação, o prieiro dígito relaciona-se co as características das aplicações e teros das distâncias a vencer (L de long-haul, i.e.), o segundo dígito indica o nível hierárquico SDH (16 de,5 Gb/s, i.e.) e o últio dígito relaciona o tipo de fibra co a janela de transissão ( indica o copriento de onda noinal 155 n usando fibra da nora G. 65 [] e 3 o equivalente usando fibras da nora G.653 [1]). TABELA II Codificação das interfaces ópticas baseada no tipo e código de aplicação a) b) Fig. : a) diagraa de olho aberto correspondente a ua taxa de erros de 1-1, b) diagraa de olho fechado correspondente a ua taxa de erros de 1-3. A recoendação G.691 [8] da ITU-T define para sisteas de counicação ópticos ua probabilidade de erro não inferior a 1-1. IV. INTERFACES FÍSICAS DO SISTEMA SDH Antes de continuaros a avaliação do efeito da dispersão torna-se necessária ua abordage sucinta das interfaces do sistea SDH relevantes co os cenários de ipleentação que ais à frente se discute. A ITU-T definiu várias interfaces físicas para o sistea SDH (noeadaente nas recoendações G.691 [8] e G.957 [9]) que se resue na Tabela I. 16 Bit rate Códig o L V- Bit rate STM- STM- Códig V- U Na Tabela III resue-se os valores áxios da dispersão especificados nas recoendações da ITU-T relativaente as aplicações do tipo V, L e U para os ritos de transissão de,5 e 1 Gb/s. TABELA III o L Valores Máxios da Dispersão Especificados pelas Recoendações da ITU-T Código D ax Código D ax V-16.3 V-16. U U L L V-6.3 V-6. V. AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO DESVIO DE FASE Ua solução para edição da dispersão croática designase de técnica de desvio de fase [1]-[1] e consiste na edição do atraso de grupo edido no doínio do tepo,

4 REVISTA DO DETUA, VOL., Nº 8, JUNHO 7 pela detecção do desvio de fase de u sinal sinusoidal odulado. O coeficiente da dispersão croática pode ser edido para coprientos de onda discretos ou sobre ua gaa alargada de coprientos de onda. A Fig. 5 ostra o diagraa de blocos para avaliação da dispersão croática pelo étodo do desvio de fase. VI. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS O equipaento de teste usado nas edições de capo foi o S18 (Chroatic Dispersion Syste) do fabricante York Technology (Fig. 8), perite o rastreio anual do desvio de fase relativo sobre u intervalo de coprientos de onda seleccionáveis e/ou discretos. Fig. 5: Montage para avaliação da técnica de edição do desvio de fase. A edição da dispersão croática pelo étodo do desvio de fase (Fig. 5) requer a odulação e aplitude do sinal da fonte óptica por u outro sinal designado de referência e depois aplicado a fibra e teste. O sinal transitido na fibra e teste é detectado e a sua fase é coparada co o sinal de referência usado na odulação do sinal de entrada. A curva do atraso de grupo é construída a partir da acuulação dos desvios no atraso de grupo para o conjunto de intervalos de copriento de onda de interesse, usandose as equações (1 e 11). As Fig. 6 e 7 ostra as curvas dos desvios de fase e do parâetro D feitas e fibras SMF e DSF. Fig. 8: Equipaento de teste usado na edição da dispersão croática. A etodologia de teste usada está confore os procedientos das noras; EIA/TIA FOTP-169 [13] e IEC C5A [1]. A Fig. 1 ostra a generalização de u circuito óptico entre estações ( A >>> N ) onde poderão existir até N-1 estações interédias. Fig. 9: Ligação típica de circuitos ópticos ponto-a-ponto onde poderão existir até N-1 estações interédias nu deterinado cainho óptico. a) b) Fig. 6: Curva do desvio de fase obtida na avaliação de D e fibras SMF (a) e e fibras DSF (b), respectivaente. O prieiro exeplo que se apresenta diz respeito a ua edição de capo realizada durante o ês de Janeiro 6 sobre três troços de fibras ópticas concatenadas que no conjunto fora u cainho óptico co u copriento total de 1,5 k, entre as designadas estações A e B e se ostra na Fig. 1. Fig. 1: Caso particular de u cainho óptico, usado na edição de capo e Janeiro de 6 para avaliação dos parâetros da dispersão. a) b) Fig. 7: Coeficiente de dispersão croática edido no intervalo 1538 a 157 n; e fibras SMF (a) e e fibras DSF (b). O cainho óptico da Fig. 1, te u copriento total de 9 k, co loop na estação B e usa as fibras 1 (para ir) e a fibra (de volta). As três secções concatenadas são constituídas por 3 fibras onoodo de dispersão deslocada, co u índice de refracção (IOR) de n e de 1,711 n.

5 REVISTA DO DETUA, VOL., Nº 8, JUNHO 7 A edição da dispersão croática foi realizada nos seguintes intervalos de coprientos de onda, co espaçaentos de 5 n: Segunda janela óptica; entre 15 e 135 n. Na terceira janela óptica; entre 15 e 16 n. Os dados obtidos na edição estão representados no gráfico da Fig. 11. C o ef icie n te d e D isp e rs ão C ro át ica [ p s/(n.k ) ] 1, 5,, -5, -1, -15, -, -5, -3, λ [n] Fig. 11: Perfil da dispersão croática edido nas fibras 1 e (e loop). Os quadrados a cheio representa valores de copriento de onda efectivaente edidos, os restantes são obtidos por extrapolação. Os valores do copriento de onda de dispersão nula, λ, e da inclinação da dispersão, S, correspondentes a 155,8 n e,7586 [ps/n.k] fora lidos directaente no equipaento de edida. A recoendação G.653 [1] especifica os seguintes valores áxios para fibras ópticas cabladas: Dispersão croática [e ps/n.k]; n n. Inclinação de dispersão nula, S, [e ps/n.k],85. Copriento de onda de dispersão nula [e n] 1535 e Copriento de onda corte para fibra cablada 16 n. Confrontando os valores obtidos na edição co as especificações da rec. G.653 da ITU-T, verifica-se que para os intervalos de cuprientos de onda considerados a fibra óptica e teste cupre co os requisitos especificados. Na Tabela IV copara-se os valores actuais co os valores da dispersão edidos anteriorente, e 1996, após instalação dos cabos. Essa coparação restringe-se aos dados disponíveis; coeficiente de dispersão croática (D) nos coprientos de onda discretos de 131 e 155 n, e aos valores de λ, e de S. TABELA IV Coparação dos valores edidos na rede óptica e 1996 e os edidos e # Un. Janeiro de 6 λ [n] D ps/k.n 13 1 D ps/k.n 15 λ 5 n 1.55,8 Valores edidos ,15-19,11,6 -, 1.55,1 S ps/n.k,7586,776 Analisando os valores da Tabela IV verifica-se que as fibras não evidencia sinais de envelheciento, uito ebora seja de assinalar valores discrepantes entre edições. Avaliando agora o efeito acuulado da dispersão na rede óptica co a concatenação de ais cabos e e face dos dados disponíveis nas edições realizadas e 1996, é possível inferir da possibilidade de ipleentação das hierarquias STM-N. Este novo cainho óptico criado co a concatenação de ais fibras cabladas designa-se de A >>> F. Na Tabela V ostra-se a édia dos valores da dispersão croática edidos há 1 n. TABELA V Valores édios do Coeficiente de Dispersão e valor da Dispersão Ligaçã o acuulada edidos e 1996 D [ps/n.k ] L (k) Dispersão acuulada [ps/n] A>>>B -,1 9,7-1,1 B>>>D -,5 1,68-3,69 D>>>E -,6 16,85 -,39 E>>>F -,3 1,5 -, TOTAIS 53,76 -, A técnica do desvio de fase obriga a u copriento ínio de fibra ( k) para que as edições seja significativas. E face disso e dada a distância uito curta entre as estações B e C (cerca de etros), foi feito by-pass às fibras nesta últia. Os valores da coluna da dispersão acuulada da Tabela V são obtidos assuindo-se ua variação linear co a distância. Ao fi dos 53,76 k o valor acuulado da dispersão croática é de -, ps/n e por fi para ua ligação copleta A >>> F >>> A (co loop na estação F ), e co u copriento total de 18 k, o valor da dispersão acuulada será de -1 ps/n (e édia). Coparando os valores de dispersão croática edidos na rede óptica e as especificações das recoendações G.957 [9] e G.691 [8] da ITU-T (apresentadas na Tabela III) verificase que a rede óptica cupre co os requisitos dessas especificações, podendo ser assuido que, considerando apenas o critério da dispersão, é possível a ipleentação da aplicação V-6.3. De seguida faz-se a avaliação de u cainho óptico onde as fibras instaladas são do tipo onoodo standard. As edições de capo fora realizadas após instalação dos cabos de fibras ópticas e Junho de. Esta parte da rede óptica agora avaliada dista da anterior cerca de 6 k, relativaente às estações ais próxias. O cainho óptico te u copriento total de 78,1 k coo ostra a Fig. 1. Fig. 1: Secção copleta da rede óptica coposta por fibra onoodo standard onde foi avaliada a dispersão croática e Junho de.

6 REVISTA DO DETUA, VOL., Nº 8, JUNHO 7 Os diversos cabos copõe-se de fibras onoodo standard, co u índice de refracção (IOR) de n e de n. Por questões de orde prática, na ipleentação das edições de capo, o cainho óptico foi seccionado e quatro partes; de C para A, de C para D, de E para F e de F para G. As edições fora realizadas fazendo pares e fibras adjacentes. Nas estações interédias foi feito by-pass as fibras. A edição da dispersão croática foi realizada nos seguintes intervalos de coprientos de onda, co espaçaentos de 5 n: Segunda janela óptica; entre 15 e 135 n. Na terceira janela óptica; entre 15 e 16 n. Os dados ais significativos estão resuidos na Tabela VI, unicaente para o par 1-, por razões de siplificação da análise. A Tabela VI ostra os valores edidos para a dispersão, o copriento de onda de dispersão nula (λ,131) e a inclinação da dispersão no ponto de dispersão nula (S,131). A distância apresentada na Tabela VI corresponde ao dobro do copriento da ligação, ua vez que as edições fora realizadas co as fibras e loop. TABELA VI Valores de dispersão edidos na rede óptica e Junho de 6 Ligação D [ps/n.k ] C>>>A 16,9 C>>>D 16,5 E>>>D 16,53 E>>>G 16,6 Média 16,55 TOTAIS λ [n] 131,1 1313,6 1313,6 131,9 1313,6 S [ps/n.k ] Dist. (k) D Acuulad o [ps/n] 3 86,7 55, 96, , 36, 598, ,6 3, 95,9 86,37 35, 581,7 86, 156, 583,3 O valor da dispersão acuulada, 583 ps/n, apresentado na Tabela VI, foi obtido assuindo-se ua variação linear co a distância. Para a ligação A >>> G, que corresponde a etade do copriento, esse valor é de 19 ps/n. A rec. G.65 [] especifica os seguintes valores áxios para fibras cabladas: Inclinação de dispersão nula, S ax,,93 [e ps/n.k]. Copriento de onda de dispersão nula 13 e 13 [e n]. Copriento de onda corte para fibras ópticas cabladas 16 n. Confrontando os valores edidos na rede óptica co as especificações da rec. G.65 [] verifica-se que nos intervalos de cuprientos de onda considerados a fibra óptica e teste cupre co os requisitos especificados nessa recoendação. A rec. G.65 especifica ainda que, quando as fibras onoodo standard são usadas na 3ª janela, a dispersão pode ser caracterizada nu intervalo de coprientos de onda e torno dos 155 n, coo função de ua relação linear co o copriento de onda. Essa relação pode ser descrita e teros de u coeficiente de dispersão típico e de u coeficiente de inclinação da n. Esses valores juntaente co o copriento da ligação pode ser usadas coo valores típicos no diensionaento de cainhos ópticos, da seguinte fora: D link (λ)=l link [D 155 +S 155 (λ-155)], e ps/n []. Coparando agora os valores de dispersão croática edidos na rede óptica e as especificações das recoendações G.957 [9] e G.691 [8] da ITU-T (resuidas na Tabela III) verifica-se que a rede óptica constituída por fibras onoodo standard cupre co as especificações dessas recoendações da ITU-T, usando ua fora de copensação da dispersão, adequada. E face dos resultados obtidos na edição e das especificações da rec. G65 pode ser assuido que, e apenas face ao critério da dispersão, é possível a ipleentação da aplicação L-6. na rede óptica constituída por fibras SMF, no cainho óptico entre as estações A >>> G, co u copriento total de 78,1 k e u valor de dispersão édio (acuulado) de 19 ps/n. VII. CONCLUSÕES Neste trabalho explicara-se os efeitos da dispersão e, o seu coportaento, inferindo a sua dependência do copriento de onda. Fibras SMF e DSF fora caracterizadas, pela técnica de edição do desvio de fase. Apresentara-se ainda os valores edidos na rede óptica e confrontara-se co as principais especificações das recoendações da ITU-T (G.65, G.653, G.957 e G.691) para posterior avaliação da potencialidade da rede óptica na ipleentação de sisteas hierárquicos, STM-N. Nu prieiro caso apresentara-se dados actuais da dispersão edidos e troços constituídos por fibras onoodo de dispersão deslocada e coparara-se esses valores co os anteriores edidos nos esos troços e 1996 quando da instalação da rede óptica. Da análise dos dados disponíveis, verifica-se que a fibra óptica instalada não exibe vestígios de envelheciento. De seguida, pela concatenação de ais troços de fibras e e face dos dados recolhidos na rede óptica e 1996, avaliou-se a possibilidade da ipleentação dos níveis hierárquicos STM-N (aplicações, L-16.3 e L-6.3) confore as recoendações da ITU-T (G.957 e G. 691) e conclui-se ser possível a ipleentação da aplicação L-6.3 nu cainho óptico co u copriento total de 18 k. Por ultio foi caracterizado u cainho óptico co cerca de 78 k constituído pela concatenação de n cabos de fibras ópticas onoodo standard e avaliou-se a dispersão croática nessa parte da rede óptica. A viabilidade da ipleentação das aplicações L-16. e L.6., foi igualente verificada tendo-se concluído existir essa

7 REVISTA DO DETUA, VOL., Nº 8, JUNHO 7 possibilidade, usando-se copensação da dispersão, confore especifica as recoendações da ITU-T. Estas edições de consistência realizadas e partes diferentes da rede óptica e operação e a anutenção dos dados recolhidos na altura da instalação constitue as bases de u processo que se designa de cadastro da rede óptica, que se constitui coo ferraenta de gestão de fundaental iportância, na operação, anutenção e upgrade de u sistea de counicações. REFERÊNCIAS [1] ITU-T (Telecounication Standardization Sector of ITU), Characteristics of a dispersion-shifted single-ode optical fibre cable, Recoendação G.653, [] ITU-T (Telecounication Standardization Sector of ITU), Characteristics of a single-ode optical fibre cable, Recoendação G.65,. [3] Gerd Keiser, Optical Fiber Counications, 3rd ed., McGraw-Hill Higher Education, USA (). [] Govind P. Agrawal, Fiber-Optic Counication Systes, 3rd ed., John Wiley & Sons, Inc., New York (). [5] A. Jones, Historical Sketch of the Electrical Telegraph, Putan, Nova Iorque, 185 e G. P. Agrawal, Fiber-Optic Counication Systes, John Wiley & Sons, Inc., New York (199). [6] K. C. Kao e G. A. Hockha, Dielectric-fibre surface waveguides for optical frequencies, Proceedings IEEE, vol. 113, nº 7, pp , [7] R. Raaswai e K.N. Sivaraja, Optical Networks: A Practical Perspective, ª Edição, São Francisco, CA: Morgan Kaufann Publishers,. [8] ITU-T (Telecounication Standardization Sector of ITU), Optical interfaces for single channel STM-6, STM-56 systes and other systes with optical aplifiers, Recoendação G.691, [9] ITU-T (Telecounication Standardization Sector of ITU), Optical interfaces for equipents and systes relating to the synchronous digital hierarchy, Recoendação G.957, [1] Dennis Derickson, Fiber Optic Test and Measureent, Prentice Hall PTR, Upper Saddle River, New Jersey (1998). [11] ITU-T, Definition and test ethods for the relevant paraeters of single-ode fibres, Recoendação G.65, Abril, [1] S. J. Fielding & R. P. Dave, Experience with Field Measureents of Optical Fiber Bandwidth and Developent of an Autoated Method, Digest, [13] Telecounications Industry Association (TIA), Chroatic dispersion easureent of singleode optical fibers by the phase shift ethod, EIA/TIA FOTP-169, 199. [1] International Electrotechnical Coission (IEC), Measureent ethods and test procedures - Chroatic dispersion, IEC C5A, 199. Actualente co a referência IEC Ed. 1., Método A, 1. [15] Dennis Derickson, Fiber Optic Test and Measureent, Prentice Hall PTR, Upper Saddle River, New Jersey, pp.8-86, [16] T. G. Giallorenzi, Optical counication research and technology, Fiber Optics, Proc. IEEE 66(7), pp. 7-78, 1978.

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