NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens. Vol.I Cap.8 Uso dos Dados Táticos do Navio na Navegação em Águas Restritas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens. Vol.I Cap.8 Uso dos Dados Táticos do Navio na Navegação em Águas Restritas"

Transcrição

1 NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens Vol.I Cap.8 Uso dos Dados Táticos do Navio na Navegação em Águas Restritas 1

2 DADOS TÁTICOS OU CARACTERÍSTICAS DE MANOBRA DOS NAVIOS Ao guinar ou variar de velocidade, o navio leva um certo tempo e percorre uma determinada distância até se estabilizar no novo rumo ou passar a desenvolver a nova velocidade. Este tempo e distância dependem das características de manobra do navio ( dados táticos NGs). O navegante deve considerar os dados táticos na fase de planejamento e execução em 3 situações: 1.Investindo canal estreito; 2.Aproximando de fundeadouro; 3.Manobrando em formatura (NGs) Os dados táticos compreendem : 1.Elementos da curva de giro; 2.Informações de máquinas (tabelas de aceleração / desaceleração; RPM x veloc; telégrafo x RPM x veloc). São determinados nas provas de mar; Chamam-se características de manobra nos NMs.( Miguens fez diferença de terminologia de NMs x NGs). 2

3 CURVAS DE GIRO E SEUS ELEMENTOS CURVA DE GIRO: trajetória do CG numa evolução de 360. AVANÇO: Distância medida na direção do rumo inicial, desde o instante que carregou-se o leme até a proa ter guinado para o novo rumo. Avanço máximo: guinada de 90. AFASTAMENTO: Distância medida na direção perpendicular ao rumo inicial, desde o instante que carregou-se o leme até a proa ter guinado para o novo rumo. ABATIMENTO: caimento do navio para o bordo contrário da guinada, no início da evolução, medido na direção normal ao rumo inicial. DIÂMETRO TÁTICO: Distância medida na direção perpendicular ao rumo inicial, numa guinada de 180. Corresponde ao afastamento máximo. DIÂMETRO FINAL: Diâmetro descrito quando o navio girou 360 com ângulo de leme constante; sempre menor que Diâmetro Tático. ÂNGULO DE DERIVA: ângulo formado em qualquer ponto da curva de giro, entre tangente a essa curva e o eixo longitudinal do navio. 3

4 CURVAS DE GIRO E SEUS ELEMENTOS É importante conhecer e levar em conta o abatimento observado no início da guinada. Após o abatimento inicial, o C.G. do navio passa a descrever uma trajetória curva, de raio variável, até guinar cerca de 90, quando então a trajetória se torna circular, com centro fixo. O navio efetua o movimento de rotação em torno do seu centro de giro que, normalmente, está a 1/3 do comprimento do navio, a partir de vante, sobre o seu eixo longitudinal (um observador no centro de giro verá o navio em torno de si, o que lhe dará um melhor sentimento de como se comporta o navio em manobra; por isso, quando possível, o passadiço é localizado e construído de modo a conter o centro de giro isso é para NG!) Quando a trajetória descrita pelo C.G. se estabiliza (circunferência), o ângulo de deriva também passa a ter valor constante. Alguma semelhança com a explicação do Pivot Point do Tug Use in Port, cap. 4? 4

5 CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS SOBRE A CURVA DE GIRO 1. Ao se carregar o leme: proa guina para o bordo da guinada; Quanto ao C.G. : 1) permanece no rumo inicial; 2) abate para o bordo oposto ao da guinada; 3) ganha caminho para o bordo da guinada após avançar 2-3 LOAs. 2. Ângulo de leme : Avanço, Diâmetro Tático, Afastamento, Tempo de giro 3. Ângulo de leme : Ângulo de deriva. Logo, não se evita um obstáculo a distância menor que 2 LOAs; Tampouco 2 navios roda a roda não evitam colisão se estiverem a distância inferior a 2-3 x A SOMA DOS LOAs. 4. Velocidade do navio: Tempo de giro 5. Velocidade: Avanço, Diâmetro Tático, Afastamento até velocidade ótima de evolução ; Após velocidade ótima de evolução : Avanço / Diâmetro Tático/ Afastamento. 6. Deve-se considerar avanço, afastamento e abatimento para avaliar espaço necessário para a guinada. 5

6 EFEITOS DO VENTO E CORRENTE SOBRE A CURVA DE GIRO As curvas de giro devem ser feitas sob as seguintes condições: 1.Águas tranqüilas; 2. Sem correntes marítimas e correntes de maré significativas; 3.Sem influência de vento; 4.Sem influência de baixas profundidades ( H/T 5-6) Quais são os efeitos do Vento / Corrente na curva de giro? Maioria dos navios tendem a arribar (levar a proa para sotavento), e vento deforma a curva de giro, conforme força e direção em relação ao rumo inicial ; Ao verificar que os elementos (vento / corrente / dados táticos) não são favoráveis a entrada ou saída de um canal, o navegante poderá deixar para entrar próximo ao estofo da maré (quando a corrente deverá ser mínima) ou em outra ocasião quando as condições forem menos adversas. Corrente também deforma, alongando-a na direção em que a água se desloca. 6

7 OBTENÇÃO DOS DADOS TÁTICOS A PARTIR DAS CURVAS DE GIRO As curvas de giro (feitas nas provas de mar) são traçadas em escala, possibilitando a recuperação dos dados táticos, permitindo obter o diâmetro tático, abatimento, avanço e afastamento para quaisquer guinadas. Exemplo do uso das tabelas de dados táticos: 7

8 TABELA DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO E OUTROS DADOS DE MÁQUINAS Também são partes dos dados táticos do navio as tabelas: 1. ACELERAÇÃO / DESACELERAÇÃO, 2.PARADA DE EMERGÊNCIA, 3.RPM x VELOCIDADE. 4.Ordens telégrafo / RPM / VELOCIDADES Também são determinados nas provas de mar. 8

9 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE GUINADA Planejamento Feito no planejamento da Nav. Águas Restritas; De acordo com alteração de rumo, velocidade e angulação de leme; São usados os dados táticos do navio: avanço e afastamento. Após definido, estuda-se a Carta Náutica para buscar um ponto notável a navegação, para servir de referência para a marcação da guinada. A escolha do objeto para a marcação da guinada pode ser de 2 formas: 1) escolha de um objeto pelo través da derrota; 2) escolha de um objeto cuja marcação do ponto de guinada é paralelo ao rumo na nova pernada. 9

10 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE GUINADA VANTAGENS: Execução: Escolha de objeto pelo través 1. O efeito de um desvio desconhecido da agulha giroscópica ou um desvio de valor incorreto é minimizado, pois a razão da marcação é máxima para um objeto próximo ao través; 2. Há maior probabilidade de se iniciar a guinada no momento certo. DESVANTAGEM: 1. Se o navio estiver fora da derrota na pernada original, continuará fora da derrota na nova pernada. 10

11 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE GUINADA Execução: Escolha de objeto cuja marcação do ponto de guinada é paralela ao rumo da nova pernada. VANTAGEM: 1. Não importa se como está na derrota original; ele estará sobre a nova pernada no final da guinada. DESVANTAGEM: 1. Marcação de guinada para um ponto de referência é menos sensível, pois varia mais lentamente. Então, existe o risco de não se iniciar a manobra exatamente no instante apropriado. 11

12 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE GUINADA Alternativa na escolha de objeto cuja marcação do ponto de guinada é paralela ao rumo da nova pernada. Raramente se consegue um objeto cuja marcação seja exatamente paralela ao novo rumo; Então, seleciona-se um objeto cuja marcação seja o mais próximo possível da paralela ao rumo da nova pernada. Utiliza-se este objeto como marca de proa ( Head Mark BTM) para o novo rumo. 12

13 FUNDEIO DE PRECISÃO É a série de manobras e procedimentos realizados pelo navio com a finalidade de fundear num ponto préselecionado, com mínimo de erro. Seleção do ponto: 1. Traçar a linha de perigo ( calado + 6 pés = 1,8m); Em condições normais, nas seguintes situações: 1. Esperar vaga para atracação; 2. Abrigar-se de mau tempo; 2. A partir da linha de perigo, traçar série de arcos de raio igual ao LOA + filame; 3. A área externa é a área segura a se fundear. 3. Aguardar outros navios com os quais operará; 4. Quando fundeando em companhia dos demais navios com os quais opera, em fundeadouro em espaço restrito. 4 fases: a) seleção do ponto; b) plotagem do fundeio; c) aproximação e execução da faina; d) procedimento observados após o fundeio. 13

14 Seleção do ponto - considerar os 9 aspectos: FUNDEIO DE PRECISÃO 1. Área deve ser abrigada de ventos fortes, correntes e marés; 2. Área de manobra deve ser suficientemente disponível (costa, relevo submarino); 3. Tensa: areia / lama (pref.); 4. Profundidade não deve ser muito pequena nem muito grande, facilitando que o ferro garre; 5. Posição deve ser livre de perigos ou inconvenientes ao fundeio (pedras, cascos soçobrados, canalizações...); 6. Deve existir número conveniente de pontos notáveis e auxílios a navegação, cegos e luminosos, para controlar a posição do navio, de dia e a noite; 7. Prever pontos alternativos de fundeio. 8. Escolher ponto mais próximo possível de lanchas de terra; 9. Se o Encarregado de Navegação sugerir outro ponto diverso da ordem de Autoridade Superior, recomendar ao Comte. 14

15 FUNDEIO DE PRECISÃO Plotagem do fundeio de precisão: 1. Derrota de aproximação com comprimento mínimo de 1000 yds ( na realidade, vai variar com o filame, mas não menor que yds); 2. Sempre que possível, selecionar um auxílio a navegação / ponto notável pela proa no rumo final; 3. Estudar a carta em detalhes, para verificar a existência de pontos notáveis nas proximidades do través quando o navio atingir o ponto de fundeio; 4. Os pontos que serão marcados durante a aproximação e fundeio devem ser definidos com antecedência 5. Filame é função da profundidade. Normalmente, usa-se um comprimento de amarra de 5-7 x profundidade 6. Considerar velocidade / ângulo de leme para se determinar o avanço e afastamento para a guinada na inflexão da última pernada para a derrota de aproximação ao ponto de fundeio. 7. Traçar círculos de distância ( yds ou yds), centrados no ponto de fundeio. 15

16 Aproximação e execução : busca-se a máxima precisão, atento aos seguintes cuidados: As marcações devem ser simultâneas e tomadas a intervalos de tempo bastante curtos ( 1 1 ); Os desvios das agulhas e repetidoras devem estar bem determinados e ser levados em conta antes da plotagem das LDPs; Considerar erro de distância do radar; Marcações devem ser tomadas do través para a proa/ popa, e as distâncias-radar medidas da proa /popa para o través. FUNDEIO DE PRECISÃO Providências após fundeio: Traçar os 2 círculos: 1. Círculo de Giro do Navio (CGN): R= LOA + filame; representa o giro da popa com vento /maré. 2. Círculo de Giro do Passadiço (CGP): R= Distância passadiçoescovém; representa o giro do passadiço. 16

17 Revisão Cap.8 - Questões de provas passadas Q.65 (2006) 17

18 Q.65 (2006) Dúvidas? BZ: (21)

USO DOS DADOS TÁTICOS DO NAVIO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS

USO DOS DADOS TÁTICOS DO NAVIO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS 8 USO DOS DADOS TÁTICOS DO NAVIO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS 8.1 DADOS TÁTICOS OU CARACTERÍSTI- CAS DE MANOBRA DOS NAVIOS Em navegação oceânica e até mesmo em navegação costeira, admite-se que o navio

Leia mais

CAPÍTULO 07 SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES. Atracação com Vento ou Corrente perpendicular ao Cais, Aproximação por Barlavento

CAPÍTULO 07 SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES. Atracação com Vento ou Corrente perpendicular ao Cais, Aproximação por Barlavento CAPÍTULO 07 SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES Atracação com Vento ou Corrente perpendicular ao Cais, Aproximação por Barlavento Aproximar- se paralelo ao cais, quase parando. O vento ou corrente aproximará

Leia mais

A EQUIPE DE NAVEGAÇÃO

A EQUIPE DE NAVEGAÇÃO 9 A EQUIPE DE NAVEGAÇÃO 9.1 IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE NAVEGAÇÃO NA NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS Conforme visto, NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS é a navegação que se pratica no acesso e no interior de portos,

Leia mais

Professor Ticiano Alves. Assunto: Introdução à Navegação Marítima Carta Náutica (teoria) Agulhas Náuticas

Professor Ticiano Alves. Assunto: Introdução à Navegação Marítima Carta Náutica (teoria) Agulhas Náuticas Professor Ticiano Alves Assunto: Introdução à Navegação Marítima Carta Náutica (teoria) Agulhas Náuticas Introdução Conceito de Navegação Marítima de superfície Tipos e Métodos de Navegação Classificação

Leia mais

CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO

CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO + CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO CURSO ESPECIAL PARA CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE ESTADO NO SERVIÇO PÚBLICO (ECSP) 1 O CUSO TEM O PROPOSÍTO DE HABILITAR

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO POR MARCAÇÕES SUCESSIVAS

DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO POR MARCAÇÕES SUCESSIVAS 6 DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO POR MARCAÇÕES SUCESSIVAS 6.1 CONCEITOS PRELIMINARES No estudo das técnicas da navegação costeira foi abordada a determinação da posição por linhas de posição (LDP) simultâneas.

Leia mais

CAPÍTULO 08 REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR (RIPEAM)

CAPÍTULO 08 REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR (RIPEAM) CAPÍTULO 08 REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR (RIPEAM) O Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar, também conhecido como RIPEAM, é o conjunto de regras que, tendo

Leia mais

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 4 - RIPEAM APRESENTAÇÃO

Curso de Arrais Amador...  CAPÍTULO 4 - RIPEAM APRESENTAÇÃO CAPÍTULO 4 - RIPEAM APRESENTAÇÃO A Convenção Sobre o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (COLREG), conhecida no Brasil como RIPEAM, foi adotada na IMO em 20/10/1972, e entrou em vigor,

Leia mais

(a) a aceleração angular média nesse intervalo de tempo. (b) o número de voltas dadas

(a) a aceleração angular média nesse intervalo de tempo. (b) o número de voltas dadas Capítulo 1 Movimento Circular 1. A velocidade angular de um ponto que executa um movimento circular varia de 20 rad/s para 40 rad/s em 5 segundos. Determine: (a) a aceleração angular média nesse intervalo

Leia mais

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO N O R M A P - 1 NORMA DE TRÁFEGO E PERMANÊNCIA DE NAVIOS E EMBARCAÇÕES NO PORTO DE VITÓRIA CODESA 0 PORTO DE VITÓRIA 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 1.1 Localizações COMPANHIA

Leia mais

CAPÍTULO 14 BALIZAMENTO

CAPÍTULO 14 BALIZAMENTO OZEAN ESCOLA NÁUTICA CAPÍTULO 14 BALIZAMENTO Pode ser definido como conjunto de regras aplicadas a todos os sinais fixos e flutuantes que têm propósito indicar: os limites laterais dos canais navegáveis;

Leia mais

Navegar é preciso...

Navegar é preciso... Navegar é preciso... Rebbelib, Meddo, Matang. http://www.wilhelmkruecken.de/adusum/15692001.gif Nova et Aucta Orbis Terrae Descriptio ad Usum Navigatium Emendate Nova e melhorada descrição do mundo corretamente

Leia mais

Seminário. A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira

Seminário. A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira Seminário A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira Influência do projeto do abrigo portuário no acesso náutico Projeto de extensão do quebra-mar do Porto de Salvador

Leia mais

A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira

A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira ESCOLA POLITÉCNICA DA USP A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira Mestrando do Programa de Eng. Naval - EPUSP JULHO 2014 Introdução Considerações iniciais Largura

Leia mais

Capítulo 1 - Terminologia Básica de embarcações ARRAIS

Capítulo 1 - Terminologia Básica de embarcações ARRAIS Capítulo 1 - Terminologia Básica de embarcações ARRAIS Significa Patrão de barcos AMADOR Designa o caráter não profissional desta habilitação Obtém-se esta e as demais carteiras de Habilitação Náutica

Leia mais

Convenção Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), Prof. Manuel Ventura

Convenção Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), Prof. Manuel Ventura Convenção Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), 1972 Prof. Manuel Ventura Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval Secção Autónoma de Engenharia Naval COLREG International Convention

Leia mais

RESOLUÇÃO de novembro de 2012

RESOLUÇÃO de novembro de 2012 RESOLUÇÃO 52 20 de novembro de 2012 O DIRETOR-PRESIDENTE DA COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO - CODESA, no uso da atribuição que lhe confere a letra g, do artigo 17, do Estatuto Social da Companhia, e

Leia mais

ABNT Planejamento Portuário. Edson Mesquita dos Santos Professor Associado, Marinha do Brasil D.Sc. - Hidrodinâmica do Navio, COPPE UFRJ

ABNT Planejamento Portuário. Edson Mesquita dos Santos Professor Associado, Marinha do Brasil D.Sc. - Hidrodinâmica do Navio, COPPE UFRJ ABNT 13246 Planejamento Portuário Edson Mesquita dos Santos Professor Associado, Marinha do Brasil D.Sc. - Hidrodinâmica do Navio, COPPE UFRJ " Marine Science without practice - barren, without a theory

Leia mais

Figura Embarcação miúda engajada em operações com mergulhadores

Figura Embarcação miúda engajada em operações com mergulhadores dispositivo, deve, além das luzes prescritas para reboque, exibir as luzes de identificação de embarcação com capacidade de manobra restrita (luzes circulares encarnada - branca encarnada), luzes de bordos

Leia mais

Bacharelado Engenharia Civil

Bacharelado Engenharia Civil Bacharelado Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Prof.a: Érica Muniz 1 Período Lançamentos Movimento Circular Uniforme Movimento de Projéteis Vamos considerar a seguir, um caso especial de movimento

Leia mais

METEOROLOGIA TEORIA DAS MARÉS

METEOROLOGIA TEORIA DAS MARÉS CAPÍTULO 9 METEOROLOGIA Marés. Vinicius Oliveira TEORIA DAS MARÉS As marés são os movimentos regulares de subida e descida do nível do mar que se repetem normalmente duas vezes por dia (marés semidiurnas).

Leia mais

INTRUMENTOS NÁUTICOS MIGUENS CAP. 11

INTRUMENTOS NÁUTICOS MIGUENS CAP. 11 INTRUMENTOS NÁUTICOS MIGUENS CAP. 11 181 5 3 1 4 2 182 1 INSTRUMENTOS NÁUTICOS A classificação feita pelo Miguens se baseia na finalidade: instrumentos para medida de direções; instrumentos de medida de

Leia mais

Curso de Arrais Amador... Capítulo 2 - Manobras. de embarcações APRESENTAÇÃO

Curso de Arrais Amador...  Capítulo 2 - Manobras. de embarcações APRESENTAÇÃO Capítulo 2 - Manobras de embarcações APRESENTAÇÃO Atracar, desatracar, fundear e suspender uma embarcação pode parecer um procedimento simples para os mais experientes. Mas nem sempre é assim. Condições

Leia mais

CAPÍTULO 11 NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES

CAPÍTULO 11 NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES CAPÍTULO 11 NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES O Brasil considera águas interiores as vias navegáveis interiores em que ambas as margens ou seus limites estão o em território nacional. Assim rios, canais, lagos

Leia mais

Marinharia

Marinharia Marinharia www.douroazul.pt Embarcação Navio www.douroazul.pt Embarcação É uma construção flutuante com capacidade para transportar pessoas ou coisas ou efetuar operações específicas no meio aquático.

Leia mais

I COEFICIENTES DE FINURA

I COEFICIENTES DE FINURA I COEFICIENTES DE FINURA 1- Um navio tem 100 [m] de comprimento entre perpendiculares, 12 [m] de boca e 2.40 [m] de imersão média; a esta flutuação os coeficientes de finura total, prismático horizontal

Leia mais

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo 7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo O objetivo desse trabalho é avaliar a metodologia de projeto e os controladores não só em percursos que representem o centro da pista, mas trajetórias ótimas

Leia mais

CAPÍTULO 01 PARTES DA EMBARCAÇÃO

CAPÍTULO 01 PARTES DA EMBARCAÇÃO CAPÍTULO 01 PARTES DA EMBARCAÇÃO Proa É a extremidade anterior do navio no sentido de sua marcha normal. A proa é a origem de contagem das marcações relativas. Corresponde aos 000 relativos. Popa Extremidade

Leia mais

1 SOLUÇÃO ANALÍTICA DA POSIÇÃO ASTRONÔMICA

1 SOLUÇÃO ANALÍTICA DA POSIÇÃO ASTRONÔMICA APÊNDICE AO CAPÍTULO 27 1 SOLUÇÃO ANALÍTICA DA POSIÇÃO ASTRONÔMICA Conforme vimos no corpo do Capítulo 27, a determinação da posição astronômica admite uma solução geométrica, através do traçado direto

Leia mais

1 Movimento Circular Lista de Movimento circular Cinemática do Ponto Material 7

1 Movimento Circular Lista de Movimento circular Cinemática do Ponto Material 7 Sumário 1 Movimento Circular 3 1.1 Lista de Movimento circular................................... 3 2 Cinemática do Ponto Material 7 3 Equilíbrio de Corpos no Espaço 9 3.1 Equilíbrio de Partícula.....................................

Leia mais

Escola Superior Náutica Infante D. Henrique. Licenciatura em Pilotagem - Departamento de transportes e logística

Escola Superior Náutica Infante D. Henrique. Licenciatura em Pilotagem - Departamento de transportes e logística Escola Superior Náutica Infante D. Henrique Licenciatura em Pilotagem - Departamento de transportes e logística Oeiras, Novembro de 2015 ÍNDICE Páginas Radar... 3 Introdução histórica... 3 Funcionamento

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

Movimento Circular Uniforme

Movimento Circular Uniforme Movimento Circular Uniforme Movimento Circular Uniforme v 8 v 1 v 7 v 2 v 6 v 3 v 5 v 4 2 v 1 = v 2 = v 3 =... = v 8 mas v 1 v 2 v 3... v 8 Período e Frequência Período (T) : tempo para que ocorra uma

Leia mais

Física 1 Mecânica. Instituto de Física - UFRJ

Física 1 Mecânica. Instituto de Física - UFRJ Física 1 Mecânica Sandra Amato Instituto de Física - UFRJ Rotação de uma partícula 1/ 30 (Rotação de uma partícula) Física 1 1/28 Outline 1 Produto Vetorial 2 Rotação em Torno de um Eixo Fixo 2/ 30 (Rotação

Leia mais

Cinemática II - Velocidade Relativa

Cinemática II - Velocidade Relativa Cinemática II - Velocidade Relativa Luíza Silva A análise das características dos movimentos nem sempre constitui uma tarefa simples, sobretudo quando faz-se necessário estudar o movimento simultâneo de

Leia mais

Características do MCU

Características do MCU ESCOLA ESTADUAL JOÃO XXIII A Escola que a gente quer é a Escola que a gente faz! Características do MCU APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS - ENEM FÍSICA O MCU é periódico. Apresenta velocidade angular e velocidade

Leia mais

Capítulo 10. Rotação. Copyright 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.

Capítulo 10. Rotação. Copyright 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Capítulo 10 Rotação Copyright 10-1 Variáveis Rotacionais Agora estudaremos o movimento de rotação Aplicam-se as mesmas leis Mas precisamos de novas variáveis para expressá-las o o Torque Inércia rotacional

Leia mais

ESTUDO DE ACESSO AOS PORTOS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS COM A PRESENÇA DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA SIMULAÇÃO REAL-TIME

ESTUDO DE ACESSO AOS PORTOS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS COM A PRESENÇA DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA SIMULAÇÃO REAL-TIME ESTUDO DE ACESSO AOS PORTOS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS COM A PRESENÇA DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA Prof. Dr. Eduardo A. Tannuri Escola Politécnica da USP Tanque de Provas Numérico SIMULAÇÃO REAL-TIME 1

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR

REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR 15 REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR 15.1 INTRODUÇÃO Este Capítulo destina-se a orientar o estudo do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (RIPEAM 72), incorporando

Leia mais

MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA

MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA 1.0 Definições Posição angular: utiliza-se uma medida de ângulo a partir de uma direção de referência. É conveniente representar a posição da partícula com suas

Leia mais

Conceitos Básicos. Capacidade do Modo Ferroviário

Conceitos Básicos. Capacidade do Modo Ferroviário CAPACIDADE DOS MODOS DE TRANSPORTE Conceitos Básicos 1-Origem do termo "capacidade" >> Origem da palavra latina "capacitas" que na sua acepção básica significa o volume interior de um corpo vazio. 2-Capacidade

Leia mais

Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S

Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S Unidade 1 de Física do 11º ano FQA 1 V I A G E N S C O M G P S 1. O sistema GPS Para indicar a posição de um lugar na superfície da Terra um modelo esférico da Terra e imaginam-se linhas: os paralelos:

Leia mais

Restrições Operacionais e Limites Ambientais

Restrições Operacionais e Limites Ambientais ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Diretor da Argonáutica Engenharia e Pesquisas Estudante de Doutorado no Dept. Eng. Mecatrônica e Sistemas Mecânicos AGOSTO 2014 Hs (m) Hs (m) Introdução Limites ambientais para

Leia mais

Nas rampas pivotantes existe um ponto fixo e a rampa desloca-se em movimento circular em torno desse ponto.

Nas rampas pivotantes existe um ponto fixo e a rampa desloca-se em movimento circular em torno desse ponto. Rampas pivotantes As Rampas semoventes são rampas com aspersores (ou nebulizadores) que se deslocam por meios próprios enquanto regam. Podem ser: RAMPAS PIVOTANTES (vulgarmente designadas por Pivots )

Leia mais

Nesta zona a batimétrica dos 20 m desenvolve se a cerca de 270 jardas de terra.

Nesta zona a batimétrica dos 20 m desenvolve se a cerca de 270 jardas de terra. Capítulo 4 Ilha de São Jorge Nesta zona a batimétrica dos 20 m desenvolve se a cerca de 270 jardas de terra. Instruções para a entrada Para entrar no porto das Velas os navios devem navegar a cerca de

Leia mais

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO

Curso de Arrais Amador...  CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO CAPÍTULO 5 - NAVEGAÇÃO APRESENTAÇÃO NAVEGAR é conduzir uma embarcação de um ponto a outro, COM SEGURANÇA. Baseado nesse princípio, organizamos esse pequeno guia de estudo visando levar os candidatos a

Leia mais

Cap.04 Cinemática em duas Dimensões

Cap.04 Cinemática em duas Dimensões Cap.04 Cinemática em duas Dimensões Do professor para o aluno ajudando na avaliação de compreensão do capítulo. Fundamental que o aluno tenha lido o capítulo. 4.1 Aceleração Entender a Eq. 4.1: o vetor

Leia mais

PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO MIGUENS CAP. 12

PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO MIGUENS CAP. 12 PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO MIGUENS CAP. 12 250 DE ACORDO COM O EDITAL... JÁ VIMOS OUTRO MÓDULO 251 1 DE ACORDO COM O MIGUENS... NÃO CAI OUTRO MÓDULO 252 OUTROS DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS PUBLICADOS

Leia mais

REVISÃO PROVA GLOBAL. Frações e números decimais. Prof. Danillo Alves

REVISÃO PROVA GLOBAL. Frações e números decimais. Prof. Danillo Alves Prof. Danillo Alves REVISÃO PROVA GLOBAL 1) ESTATÍSTICA; 2) TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO; 3) TRIÂNGULOS QUAISQUER. 4) Trigonometria na circunferência Frações e números decimais Professor: DANILLO

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

Profº Carlos Alberto

Profº Carlos Alberto Rotação Disciplina: Mecânica Básica Professor: Carlos Alberto Objetivos de aprendizagem Ao estudar este capítulo você aprenderá: Como descrever a rotação de um corpo rígido em termos da coordenada angular,

Leia mais

4 Movimento em Duas ou Três Dimensões

4 Movimento em Duas ou Três Dimensões 4 Movimento em Duas ou Três Dimensões https://www.walldevil.com/cars-highways-long-exposure-motion-blur-night-time-traffic-lights-signs-wallpaper-35907/ 4-1 Posição e Deslocamento Metas de aprendizado

Leia mais

Documento elaborado pelo professor Raul Duarte

Documento elaborado pelo professor Raul Duarte Documento elaborado pelo professor Raul Duarte Navego de través quando o vento entra pelo través do optimist. Desloco-me perpendicularmente ao vento. Navego à bolina quando o vento entra pela amura do

Leia mais

CAPÍTULO 4 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS SEÇÃO I RESTRIÇÕES OPERACIONAIS

CAPÍTULO 4 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS SEÇÃO I RESTRIÇÕES OPERACIONAIS CAPÍTULO 4 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS SEÇÃO I RESTRIÇÕES OPERACIONAIS 0401 - PROPÓSITO Orientar os procedimentos necessários ao estabelecimento de limitações operacionais nos portos e seus acessos. 0402 CALADOS

Leia mais

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 014/2016 DPC /12/2016 CAPITANIA DOS PORTOS A S S U N T O

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 014/2016 DPC /12/2016 CAPITANIA DOS PORTOS A S S U N T O C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 014/2016 DPC-06-00 19 07/12/2016 CAPITANIA DOS PORTOS A S S U N T O Estabelecer, Divulgar e Alterar nas Normas e Procedimentos da CPRJ, os Calados de Operação

Leia mais

LECTURE NOTES PROF. CRISTIANO. Movimento em 3 dimensões. Posição e vetor Velocidade

LECTURE NOTES PROF. CRISTIANO. Movimento em 3 dimensões. Posição e vetor Velocidade Fisica I IO Movimento em 3 dimensões Prof. Cristiano Oliveira Ed. Basilio Jafet sala 202 crislpo@if.usp.br Posição e vetor Velocidade 1 Durante o intervalo de tempo t a partícula se move do ponto P 1 onde

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Mecânica

Conceitos Fundamentais de Mecânica LEB 332 - Mecânica e Máquinas Motoras Prof. J. P. Molin Conceitos Fundamentais de Mecânica Objetivo da aula Rever conceitos da Física, em especial da Mecânica, já conhecidos de todos, e que serão necessários

Leia mais

3 Relações. 4 Velocidade Escalar. 5 Velocidade Angular. 6 Período. 7 Frequência. 8 Função Horária. 9 Aceleração Centrípeta

3 Relações. 4 Velocidade Escalar. 5 Velocidade Angular. 6 Período. 7 Frequência. 8 Função Horária. 9 Aceleração Centrípeta 1 Movimento Circular Uniforme Introdução 2 Ângulos no Movimento Circular 3 Relações 4 Velocidade Escalar 5 Velocidade Angular 6 Período 7 Frequência 8 Função Horária 9 Aceleração Centrípeta 10 Polias e

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Science 341, 725 (2013) Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo Cinemática retilínea: movimento contínuo

Leia mais

NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens. Vol. II Cap.40 Navegação Fluvial. Leonardo Soares

NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens. Vol. II Cap.40 Navegação Fluvial. Leonardo Soares NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens Vol. II Cap.40 Navegação Fluvial 1 1. A NAVEGABILIDADE DOS RIOS CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS D ÁGUA 3. Rios de baixo curso: 1. Rios de alto curso:

Leia mais

Figura Na figura nós podemos ver que não há aceleração tangencial, somente a aceleração em azul que aponta para o centro da curva.

Figura Na figura nós podemos ver que não há aceleração tangencial, somente a aceleração em azul que aponta para o centro da curva. Movimento Circular INTRODUÇÃO Para um movimento ser curvo, é necessária a existência de pelo menos uma componente da aceleração perpendicular à trajetória, ou seja, a aceleração não deve estar na mesma

Leia mais

x + x x 3 + (a + x) x = 0

x + x x 3 + (a + x) x = 0 MESTRDO INTEGRDO EM ENG. INFORMÁTIC E COMPUTÇÃO 07/08 EIC000 FÍSIC I º NO, º SEMESTRE 7 de junho de 08 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário pode ocupar

Leia mais

Movimento em duas e três dimensões

Movimento em duas e três dimensões Movimento em duas e três dimensões Professor: Carlos Alberto Disciplina: Física Geral I Objetivos de aprendizagem Ao estudar este capítulo você aprenderá: Como representar a posição de um corpo em duas

Leia mais

09/03/2016. Convenção sobre o Regulamento para Evitar Abalroamento no Mar (COLREG) Fuja dos atalhos! Práticos usam escadas. Julio Souza.

09/03/2016. Convenção sobre o Regulamento para Evitar Abalroamento no Mar (COLREG) Fuja dos atalhos! Práticos usam escadas. Julio Souza. Convenção sobre o Regulamento para Evitar Abalroamento no Mar (COLREG) Fuja dos atalhos! Práticos usam escadas. 1 RIPEAM - Introdução Prezado Aluno, Este é um módulo importante não apenas para o seu sucesso

Leia mais

APÊNDICE AO CAPÍTULO 26 CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS PARA DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE 1 ESTUDO DAS CIRCUNSTÂNCIAS FAVO- RÁVEIS PARA O CÁLCULO DA LONGITUDE

APÊNDICE AO CAPÍTULO 26 CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS PARA DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE 1 ESTUDO DAS CIRCUNSTÂNCIAS FAVO- RÁVEIS PARA O CÁLCULO DA LONGITUDE APÊNDICE AO CAPÍTULO 26 CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS PARA DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE 1 ESTUDO DAS CIRCUNSTÂNCIAS FAVO- RÁVEIS PARA O CÁLCULO DA LONGITUDE Conforme visto no corpo do Capítulo 26, a Longitude

Leia mais

Componente Química 11ºAno Professora Paula Melo Silva Unidade 1 Mecânica 1.1. Tempo, posição e velocidade

Componente Química 11ºAno Professora Paula Melo Silva Unidade 1 Mecânica 1.1. Tempo, posição e velocidade Referencial e posição: coordenadas cartesianas em movimentos retilíneos Componente Química 11ºAno Professora Paula Melo Silva Unidade 1 Mecânica 1.1. Tempo, posição e velocidade Distância percorrida sobre

Leia mais

Nas rampas pivotantes existe um ponto fixo e a rampa desloca-se em movimento circular em torno desse ponto.

Nas rampas pivotantes existe um ponto fixo e a rampa desloca-se em movimento circular em torno desse ponto. Rampas pivotantes As Rampas semoventes são rampas com aspersores (ou nebulizadores) que se deslocam por meios próprios enquanto regam. Podem ser: RAMPAS PIVOTANTES (vulgarmente designadas por Pivots )

Leia mais

Capítulo 3. Função afim. ANOTAÇÕES EM AULA Capítulo 3 Função afim 1.5 CONEXÕES COM A MATEMÁTICA

Capítulo 3. Função afim. ANOTAÇÕES EM AULA Capítulo 3 Função afim 1.5 CONEXÕES COM A MATEMÁTICA Capítulo 3 Função afim 1.5 Função afim Uma função f: R R é função afim quando existem os números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Exemplos f(x) =, em que: a = e b = 6 g(x) = 7x, em que:

Leia mais

Espaço x Espaço inicial x o

Espaço x Espaço inicial x o MOVIMENTO CIRCULAR Prof. Patricia Caldana O movimento circular é o movimento no qual o corpo descreve trajetória circular, podendo ser uma circunferência ou um arco de circunferência. Grandezas Angulares

Leia mais

Subsequente. ESTRATÉGIAS DE ENSINO (teóricas e práticas)

Subsequente. ESTRATÉGIAS DE ENSINO (teóricas e práticas) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS ITAJAÍ PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO Unidade Curricular:

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO

NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO 86 1 Navegação 1.1 Fundamentos básicos de navegação Navegar é partir de um ponto conhecido e chegar a outro, com segurança. Para identificar um ponto de partida temos que saber

Leia mais

4. EMBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO

4. EMBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO Uma embarcação de propulsão mecânica com menos de 12 metros de comprimento, em movimento, pode exibir apenas uma luz circular branca (setor de visibilidade de 360º) e luzes de bordos Figura 15.5(b). Uma

Leia mais

AULA 43 RELAÇÃO ENTRE O MOVIMENTO HARMÔNICO E O MOVIMENTO CIRCULAR

AULA 43 RELAÇÃO ENTRE O MOVIMENTO HARMÔNICO E O MOVIMENTO CIRCULAR AULA 43 RELAÇÃO ENTRE O MOVIMENTO HARMÔNICO E O MOVIMENTO CIRCULAR OBJETIVOS: ESTUDAR A RELAÇÃO DO MOVIMENTO HARMÔNICO COM O CIRCULAR, MOSTRANDO QUE ESTE É UMA COMPOSIÇÃO DE DOIS MOVIMENTOS HARMÔNICOS

Leia mais

ANEXO V 9.3 SISTEMA DE FUNDEIO. O sistema de fundeio é composto por:

ANEXO V 9.3 SISTEMA DE FUNDEIO. O sistema de fundeio é composto por: ANEXO V 9.3 SISTEMA DE FUNDEIO O sistema de fundeio é composto por: - Aparelho de fundear e suspender Compreende a máquina de suspender (cabrestante ou molinete utilizado para içar a âncora) e os acessórios

Leia mais

Composição de Movimento - Anual

Composição de Movimento - Anual Questão 01 - (UFRN/2011) Considere um grande navio, tipo transatlântico, movendo-se em linha reta e com velocidade constante (velocidade de cruzeiro). Em seu interior, existe um salão de jogos climatizado

Leia mais

Livro: Rebocadores Portuários

Livro: Rebocadores Portuários Prezado aluno, Depois de detalhar todo o conteúdo do livro Tug Use in Port (edição 2003), o objetivo agora é reforçar conceitos já vistos e destacar o que difere entre as duas bibliografias sugeridas.

Leia mais

Resultante Centrípeta

Resultante Centrípeta Questão 01) Uma criança está em um carrossel em um parque de diversões. Este brinquedo descreve um movimento circular com intervalo de tempo regular. A força resultante que atua sobre a criança a) é nula.

Leia mais

A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS

A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS A TERRA CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS PEQUENA FICHA TÉCNICA DA TERRA Diâmetro equatorial Diâmetro polar Círculo equatorial Círculo polar Superfície total Superfície emersa Superfície da água Volume 12756

Leia mais

Torção. Deformação por torção de um eixo circular. Deformação por torção de um eixo circular. Capítulo 5:

Torção. Deformação por torção de um eixo circular. Deformação por torção de um eixo circular. Capítulo 5: Capítulo 5: Torção Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Deformação por torção de um eixo circular Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal: preocupação no

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 18 Tempo para a Missão e Metodologia para o Gráfico de Carga Útil Tópicos Abordados Tempo Estimado para a Missão. Traçado do Gráfico de Carga Útil. Dicas para Análise

Leia mais

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campos de Presidente Epitácio LIDIANE FERREIRA Trabalho apresentado na disciplina de Elementos de Maquinas do Curso de Automação Industrial 3º módulo

Leia mais

Dinâmica. Prof.ª Betty Carvalho Rocha Gonçalves do Prado

Dinâmica. Prof.ª Betty Carvalho Rocha Gonçalves do Prado Dinâmica Prof.ª Betty Carvalho Rocha Gonçalves do Prado betty.prado@kroton.com.br bettycarvalho@ig.com.br CORPO RÍGIDO São corpos cuja dimensões não são desprezáveis Corpo rígido É um conceito limite ideal,

Leia mais

2.1. Construção da Pista

2.1. Construção da Pista 2 Malha de Controle Para que se possa controlar um dado sistema é necessário observar e medir suas variáveis de saída para determinar o sinal de controle, que deve ser aplicado ao sistema a cada instante.

Leia mais

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 21 MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 21 MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 21 MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME 1 rad R L=R θ R L θ = L R (θ em rad) t s θ R o r Fixação 1) Um CD gira sobre o dispositivo de leitura óptica. Sobre dois pontos desse disco, um na

Leia mais

FAP151 Fundamentos de Mecânica. 8ª Lista de Exercícios. Maio de 2008 Movimento Circular Uniforme e Movimento relativo

FAP151 Fundamentos de Mecânica. 8ª Lista de Exercícios. Maio de 2008 Movimento Circular Uniforme e Movimento relativo FAP151 Fundamentos de Mecânica. 8ª Lista de Exercícios. Maio de 008 Movimento Circular Uniforme e Movimento relativo Entregue as soluções dos exercícios 5 e 5. Note que não é suficiente fornecer apenas

Leia mais

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Corpo Rígido Um corpo rígido é um corpo ideal indeformável de tal forma que a distância entre 2 pontos quaisquer do corpo não muda nunca. Um corpo rígido pode realizar

Leia mais

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I 1 MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I GEOMETRIA ANALÍTICA Coordenadas de pontos no plano cartesiano Distâncias entre pontos Sejam e dois pontos no plano cartesiano A distância entre e é dada pela expressão

Leia mais

:desenho abaixo. Considerando a intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s 2, qual a intensidade da força de tração em cada corda?

:desenho abaixo. Considerando a intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s 2, qual a intensidade da força de tração em cada corda? 1 - Um fio condutor retilíneo e muito longo é percorrido por uma corrente elétrica i = 4,0 A. Sabendo que a permeabilidade magnética do meio é, pode-se afirmar que o módulo do campo magnético, a uma distância

Leia mais

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 22 CINEMÁTICA VETORIAL

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 22 CINEMÁTICA VETORIAL FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 22 CINEMÁTICA VETORIAL r P r 1 1 r 2 r 2 vm r 2 1 a a t Eixo tangente à trajetória a c a Fixação 1) Um móvel percorre 4,0km para leste e 3,0km para norte. Isso ocorre em 20 minutos.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº de setembro de 2017.

RESOLUÇÃO Nº de setembro de 2017. RESOLUÇÃO Nº 51 19 de setembro de 2017. O DIRETOR-PRESIDENTE DA COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO CODESA, no uso da atribuição que lhe confere a letra g, do artigo 17, do Estatuto Social da Companhia,

Leia mais

Matemática - 2C16/26 Lista 2

Matemática - 2C16/26 Lista 2 Matemática - 2C16/26 Lista 2 1) (G1 - cp2 2008) Uma empresa cultiva eucaliptos para a produção de celulose. Com o objetivo de proteger sua plantação contra incêndios, esta empresa tem um sistema de segurança

Leia mais

Perspectiva. Perspectiva Isométrica. Fonte: Miceli, Perspectiva Cavaleira. Fonte: Miceli, 2008.

Perspectiva. Perspectiva Isométrica. Fonte: Miceli, Perspectiva Cavaleira. Fonte: Miceli, 2008. Perspectiva De acordo com MICELI (2008) a Perspectiva é o método de representação gráfica dos objetos que apresenta sua forma no modo mais próximo como são vistos. É uma representação tridimensional que

Leia mais

Coletânea Desenhos Geométricos PUC - Goiás 2018/1 Escola de Engenharia - Prof. Dr. Luciano Mendes Caixeta

Coletânea Desenhos Geométricos PUC - Goiás 2018/1 Escola de Engenharia - Prof. Dr. Luciano Mendes Caixeta 01. Conceito básico Mediatriz Todos os pontos de uma circunferência são equidistantes de seu centro. Em um segmento B, qualquer, a mediatriz estará no encontro de duas circunferências (raio maior que a

Leia mais

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS

CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS 2014 ROF. CRISTIANO ARBEX INTRODUÇÃO Este material tem o objetivo de mostrar as principais construções geométricas utilizadas em Desenho Técnico. ara cada definição apresentada

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO PROGRAMAÇÃO CNC CICLOS FIXOS Operações de Torneamento Operações de Torneamento Eixos de um Torno CNC Eixos de um Torno CNC Segurança é Fundamental!!! Área de Trabalho de

Leia mais