Documento elaborado pelo professor Raul Duarte
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- Dina Correia Santiago
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1 Documento elaborado pelo professor Raul Duarte
2 Navego de través quando o vento entra pelo través do optimist. Desloco-me perpendicularmente ao vento. Navego à bolina quando o vento entra pela amura do optimist. Desloco-me avançando em relação à direcção do vento. Navego a um largo quando o vento entra pela alheta do optimist. Para me deslocar do ponto A ao ponto B, a barlavento, vou ter que navegar à bolina, fazendo vários bordos. É assim que navego contra o vento. Navego à popa quando o vento entra pela popa do optimist. Navego na direcção do vento. Raul Duarte /EANC 2
3 O meu optimist anda mais depressa se a vela estiver bem orientada em relação ao vento isto é, se fizer um ângulo correcto com o vento. Esse ângulo varia consoante a mareação em que estou a navegar. Por exemplo, se estiver a navegar de través: Vela demasiado caçada O opti anda devagar. Vela bem orientada O opti vai à máxima velocidade. Vela demasiado folgada. Bate junto à testa - O opti anda devagar quase parando. Raul Duarte /EANC 3
4 Caço a escota (puxo-a) e a vela aproxima-se do eixo do optimist, ou folgo a escota e a vela afasta-se do eixo do optimist. Já aprendi que uma vela bem orientada está o mais folgada possível sem bater, portanto o que faço é: FOLGO, FOLGO ATÉ COMEÇAR A BATER, CAÇO UM POUCO ATÉ DEIXAR DE BATER. Devo fazer isto sempre que altero o rumo, após um bordo ou cambadela, ou quando o vento muda de direcção E ESTAR SEMPRE COM MUITA ATENÇÃO À VELA ou seja, o meu olhar deve alternar entre o rumo que estou a seguir, a vela e os barcos à minha volta. Raul Duarte /EANC 4
5 Antes de entrar tenho que observar o estado do mar na rampa. Devo transportar o opti aproado ao vento, ou quase. Antes de sair verifico a direcção do vento e antecipo as manobras que vou fazer: Com a vela toda folgada colocar e prender o patilhão e ajustar o boom-jack. Para sair vou para o limite da rampa, empurro o opti e salto para dentro. Raul Duarte /EANC Um colega segura o opti, sempre pela proa, enquanto vou arrumar o carrinho e coloco o leme. No regresso ainda afastado da rampa verifico a direcção do vento para planear o regresso. Já perto da rampa tiro o patilhão, folgo a vela para parar o opti e aproo ao vento. Um colega volta a ajudar-me para eu tirar o leme e ir buscar o carrinho. 5
6 De través, entre duas bóias, é a primeira mareação que aprendo a navegar (o vento entra pelo través do Optimist). Começo pelos oitos fazendo dois bordos B junto às bóias e só depois bananas fazendo um bordo B e uma cambadela C. Para fazer um bordo tenho que orçar empurrando a cana do leme. Para cambar arribo puxando a cana do leme. Não posso navegar em todas as direcções mas posso ir para qualquer sítio, seja qual for a direcção do vento. Já sei que navegar contra o vento é impossível. A direcção mais próxima da do vento em que consigo navegar, é a das setas mais largas. Na direcção das setas tracejadas é impossível, o opti fica aproado e não avança. Assim, para me deslocar do ponto A para o B, não posso ir directamente, tenho que fazer vários bordos e ir em ziguezague. Devo tentar avançar o mais possível em relação ao vento (navegar na direcção das setas largas bolina cerrada). Retranca na alheta Raul Duarte /EANC 6
7 À bolina vou com a escota caçada até a retranca ficar por cima da alheta e trabalho só com o leme. Se a vela começa a bater, arribo um pouco só até deixar de bater (já que não posso caçar mais). Mas tenho que tomar atenção, se arribo demasiado não avanço nada em relação ao vento. Ando muito para o lado e pouco para a frente. Tenho que fazer muitos bordos para chegar a B e demoro mais tempo. Fácil! Orço, orço até a vela bater, arribo um pouco até deixar de bater. E vou fazendo isto regularmente. Os indicadores informam-me se a vela está demasiado caçada ou demasiado folgada e o que fazer para a orientar correctamente. SOTAVENTO BARLAVENTO SOTAVENTO BARLAVENTO SOTAVENTO BARLAVENTO ORÇAR OU FOLGAR A ESCOTA MANTER ARRIBAR OU CAÇAR A ESCOTA Raul Duarte /EANC 7
8 Quando viramos, é fundamental manter a calma e evitar cair em cima da vela ou retranca. Se o optimist ficar de lado, basta subir para cima do patilhão e usar o peso do corpo para o endireitar. Nesta fase, a proa tem que apontar para o vento. Se o optimist ficar completamente virado, então temos que subir para cima do casco, puxar o patilhão para fora e, Raul Duarte /EANC de costas para o vento, apoiar os pés na borda, puxar o patilhão usando o peso do corpo para endireitar o optimist. 8
9 Avanço o pé mais a ré. Viro a extensão para sotavento. Arribo, puxando a extensão, e aguardo que a retranca venha. Inclino-me para que a retranca passe por cima da cabeça. Mal a retranca passa levanto-me rapidamente e passo para o outro lado equilibrando o Opti. Sento-me na outra borda virado para vante e colocando o leme a meio e controlando-o atrás das costas. Raul Duarte /EANC 9
10 Já sei o que fazer com a cana do leme para curvar para um ou outro lado. Controlar o leme agarrando na extensão é ainda difícil. Para caçar, puxo a escota até à mão do leme e vou agarrá-la mais à frente. Sento-me a meio do optimist para manter o equilíbrio longitudinal e para poder mover o leme livremente. Raul Duarte /EANC 10
11 Uso o meu peso para manter o equilíbrio lateral do optimist. Para dar o seu máximo rendimento o barco deve navegar direito, sem adornar para barlavento ou para sotavento e sem sobrecarregar a proa ou a popa. Erros a evitar! Este optimist está sobrecarregado à popa. Este laser está muito adornado para sotavento. Raul Duarte /EANC 11
Devo transportar o material com cuidado para não o estragar. Barco, vela, leme e patilhão devem todos ter o mesmo número.
Devo usar roupa adequada para me manter quente no inverno. No mar faz sempre mais frio do que em terra. No verão tenho que me proteger dos raios solares. Nunca devo esquecer o colete. Na escola de vela,
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