Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de. Coordenador da Qualidade
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1 Versão: 3 Pg: 1/5 ELABORADO POR DE ACORDO APROVADO POR NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de Lacerda Barra Filho Renato de Lacerda Barra Jose Carlos dos Coordenador da Qualidade 07/11/2016 Diretor Técnico 07/11/2016 Diretor Executivo 08/11/2016 Santos HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Revisado por Data Assinatura Aprovado por Data Assinatura 3 Larissa Girardi 01/11/2017 Dr Renato Filho 01/11/2017 REVALIDAÇÃO ANUAL Versão Responsável Data Versão Responsável Data 3 Larissa Girardi 01/11/ NOME/ SINONÍMIAS/ MNE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MATERIAIS EM GERAL CULTURA DE SECREÇÕES EM GERAL 2. PRINCÍPIO DO TESTE Cultivo de bactérias Gram Negativas e Gram Positivas, utilizando meios de cultura apropriados (Agar Sangue e Mac Conkey). O AS é um meio rico onde haverá o desenvolvimento tanto de bactérias Gram Positivas quanto Gram Negativas. Também é possível observar a hemólise. O Mac Conkey (MC) é um meio seletivo e diferencial, próprio para o crescimento de bacilos Gram Negativas e pode-se observar a fermentação da lactose. O Agar Chocolate (CHOC) pode ser usado para feridas profundas. Como meio de transporte e caldo usaremos o BHI. Com o uso destes meios pode-se isolar os principais patógenos envolvidos nas infecções bacterianas em geral. 3. SIGNIFICADO CLÍNICO A pele é uma região bastante exposta sofrendo freqüentes riscos de infecções e envolve grande diversidade de microorganismo. Essas infecções podem ser primárias, quando não existe uma porta de entrada (por exemplo, erisipela), ou secundárias, quando surgem de complicações de outros traumatismos. Podem ser causadas por um ou mais microorganismos. 4. COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA 4.1. Coleta da amostra: Vide manual de coleta Tipos de amostra: Amostras de exsudato (matéria resultante de processo inflamatório e que, saindo de vasos sanguíneos, se deposita em tecidos ou superfícies teciduais, constituída de líquido, células, fragmentos celulares, e caracterizada, além do que já se mencionou, por alto conteúdo protéico de lesão: - Superficial; - Profunda; - Operatória. O termo secreção ou secreção de ferida não é adequado e sim a descrição do sítio anatômico específico da infecção. Nas culturas de secreções, é de extrema importância diferenciar no momento da coleta, se é de ferida superficial ou profunda. Realizar anti-sepsia prévia da região a ser coletada.
2 Versão: 3 Pg: 2/5 Não se recomenda a realização de cultura para bactérias anaeróbias de secreções superficiais Volume mínimo para análise: vide manual de coleta Rejeições de Amostras: vide manual de coleta Condições de Acondicionamento: vide manual de coleta Tratamento e Pré-tratamento de amostra: Biópsias de tecidos devem ser trituradas antes de serem semeadas 5. MATERIAL REQUERIDO Estufa bacteriológica; Microscópio ótico; Bico de Bunsen; Bisturi; Placa estéril; Alça calibrada; Lâminas; Luvas de procedimento; Óculos de segurança; Máscara de proteção; Jarra de Anaerobiose Capneibac. Swab estéril. 6. REAGENTES Placa de Ágar Sangue (AS) - pronto para uso. Placa de Ágar Chocolate (CHOC) - pronto para uso. Placa de Mac Conkey.(MC) - pronto para uso BHI Pronto para uso 7. PROCEDIMENTO DETALHADO 7.1. Bacterioscopia: Corar a lâmina pelo Gram (vide POP de Gram) e utilizar como referência para avaliar os microorganismos isolados na cultura. Nº de células epiteliais > Nº de leucócitos = amostra não representativa. Nº de células epiteliais < Nº de leucócitos = amostra representativa.
3 Versão: 3 Pg: 3/ Semeadura e Isolamento: Semeadura: Amostra não coletada com swab : Semear em AS,CHOC e MC e confeccionar lâmina Swab com meio de transporte: ressuspender a amostra colhida com swab em volume pequeno de caldo BHI. Homogenizar vigorosamente a solução. Utilizar a solução para inocular em AS, MC, e fazer uma lâmina para a coloração de Gram Seringa ou tubo estéril: Inocular diretamente em AS, CHOC, MC e BHI. Fazer uma lâmina para a coloração pelo método de Gram Biópsia: Transferir a amostra para uma placa estéril e fragmentar com auxílio de um bisturi. Quando for possível fragmentar o material da biópsia deve-se semear um fragmento em cada meio : AS, CHOC, MC e BHI; Retirar um fragmento e espalhar em pequena parte de uma lâmina (3/4 da lâmina). Estriar a placa com alça calibrada, de maneira a obter colônias isoladas; Incubar a 35ºC por horas. Observar se houve crescimento e, caso positivo, anotar a quantidade de crescimento e confeccionar uma lâmina; Proceder a identificação conforme o tipo de bactéria isolada e realizar o teste de avaliação da resistência aos antimicrobianos dos prováveis agentes patogênicos. Relacionar sempre, no momento da avaliação da cultura, o local de coleta da amostra, o método utilizado para a coleta e o Gram da amostra. Obs: Caso não haja crescimento nas horas iniciais, reincubar a placa de Mac Conkey e a placa de ágar sangue por mais horas. Nota: Fazer identificação e antibiograma de: qualquer microorganismo de tecido estéril. se houver um microorganismo predominante em cultura mista
4 Versão: 3 Pg: 4/5 Placa + BHI + BHI + BHI - Avaliar e semiquantificar as colônias, AA desprezar BHI Fazer Gram do BHI e repicar em AS e MC Reincubar mais 24 hs. Avaliar colônias Placa+ e BHI + Avaliar colônias BHI - ID + antibiograma Reincubar placa por mais 24hs. Reincubar BHI por mais 24hs. Negativo THIO - *ID identificação 8. CÁLCULOS/ LIBERAÇÃO DOS RESULTADOS Cultura negativa - Não houve crescimento de microorganismos. Cultura positiva identificar os microorganismos isolados. 9. CONTROLE DE QUALIDADE Os meios de cultura utilizados devem ser controlados para verificar se os microorganismos mais freqüentemente isolados nestes materiais clínicos apresentam bom crescimento. Consultar Plano de Qualidade. 10. INTERVALO DE REFERÊNCIA Negativo
5 Versão: 3 Pg: 5/5 11. INTERVALO CRÍTICO 12. CONFIABILIDADE ANALÍTICA 13. INTERFERENTES Qualquer antibiótico administrado previamente à coleta poderá fornecer resultados falso-negativos.a falta de assepsia correta pode levar a uma contaminação da amostra por bactérias da flora normal (por exemplo: Estafilococo não-produtor de coagulase). Isto pode gerar dificuldades na interpretação clínica do resultado. 14. INTERVENÇÕES 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Oplustil P.; Carmen; Zoccoli M,;Cássia; Tobouti R.;Nina; Sinto I.;Sumiko Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica 1ªEdição Sarvier, Murray.R. Patrick ; Baron, J. Ellen; Pfaller, A. Michael; Tenover, C. Fred; Yolken, H. Robert. Manual of Clinical Microbiology 7ª Edição American Society for Microbiology, Koneman, W. Elmer; Allen, D. Stephen; Janda, M. William; Schreckenberger, C. Paul; Winn, C. Washington Jr. Diagnóstico Microbiológico 5ª Edição MEDSI 2001.
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