Exame Bacteriológico de Secreções Vulvares em Matrizes Suínas

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1 Exame Bacteriológico de Secreções Vulvares em Matrizes Suínas Bacteriological Examination of Vulval Discharges in Sows Schenkel, André C. - Graduado do Curso de Medicina Veterinária, ano , Universidade Luterana do Brasil. Oliveira, Sérgio J. de - Prof. Dr., Curso de Medicina Veterinária, Universidade Luterana do Brasil. Data de recebimento: 20/08/04 Data de Aprovação: 30/09/04 Endereço para correspondência: Rua Miguel Tostes, 101, C. Postal 124, Canoas, RS , serjol@terra.com.br RESUMO Secreções vulvares, também denominadas descargas vulvares, podem ter diferentes origens, principalmente genitais e urinárias, podendo ou não estar associadas a falhas reprodutivas, sendo de grande importância na suinocultura. O objetivo deste trabalho foi verificar a freqüência com que ocorriam descargas vulvares em matrizes suínas de duas granjas após a cobertura e após o parto e isolar e identificar os microorganismos presentes nestas secreções. Foram detectados 58 casos de corrimento vulvar, respectivamente na granja A (19 na maternidade e 21 na gestação) e granja B (três na maternidade e 15 na gestação). Predominaram cultivos de Escherichia coli e Streptococcus spp. Palavras-chave: secreções vulvares, matrizes suínas, E. coli, Streptococcus spp. ABSTRACT Vulval secretions, also named vulvar discharges, may have different origins, mainly from the genital and urinary tracts. They can be or not asso- Veterinária em foco Canoas v. 2 n.1 maio/outubro de 2004 p v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 35

2 ciated with reproductive disorders, being of great interest in pig farms. In this article it is related the occurrence of vulval discharges in sows after mating and after farrowing, in two herds. It was detected 58 sows presenting the problem, respectively in herd A (19 in lactating sows and 21 in the gestation room) and herd B (3 and 15 respectively). Escherichia coli and Streptococcus spp were the most frequent bacteria isolated. Key words: vulval discharges, sows, E. coli, Streptococcus spp. INTRODUÇÃO Secreções vulvares, também denominadas descargas vulvares, podem ter diferentes origens, principalmente genitais e urinárias, podendo ou não estar associadas a falhas reprodutivas, sendo de grande importância na suinocultura. Foi verificado que falhas no manejo reprodutivo, em coberturas naturais ou através de inseminação artificial, tais como número excessivo de coberturas ou inseminações por estro, segundo Silva et al., (1997) podem causar secreções vulvares pós cobertura. As modernas instalações de suínos criados intensivamente, permitem que as descargas vulvares sejam diagnosticadas mais precocemente. Em criações extensivas a eficiência do exame da vulva é menor, pois a visualização dos animais é mais difícil, podendo haver casos em que as descargas passem desapercebidas. A maior freqüência no diagnóstico ocorre, porque atualmente as fêmeas são alojados em celas individuais, permitindo que os animais sejam visualizados diariamente. Segundo Carr (1990), microorganismos oportunistas presentes no ambiente são freqüentemente responsáveis por casos de endometrites bacterianas no Reino Unido, sendo as bactérias do gênero Streptococcus, Staphylococcus, Pseudomonas e Coliformes os principais microrganismos envolvidos neste tipo de afecção. Em estudo conduzido por Wentz et al. (1986), os gêneros Streptococcus e Escherichia coli (E. coli), foram os principais microorganismos isolados em culturas de casos de endometrites em fêmeas suínas. Visando verificar a freqüência com que ocorriam descargas vulvares em porcas após a cobertura ou inseminação artificial e também após o parto, bem como determinar os microorganismos presentes em casos de descargas, durante o período de dois meses, foram desenvolvidos exames bacteriológicos em matrizes suínas em duas granjas, com o apoio do Laboratório de Bacteriologia e Micologia do Hospital Veterinário da ULBRA. 36 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

3 MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado em duas granjas produtoras de suínos na região do Alto Taquari. No período de 15 de março a 14 de maio de 2004 foram avaliadas um total de 1623 matrizes suínas, respectivamente distribuídas na granja A, com um plantel de 523 matrizes e granja B com um plantel de 1100 matrizes. Em cada unidade as matrizes foram observadas durante o período de um mês. Estas fêmeas eram inspecionadas duas vezes ao dia, após o arraçoamento, para verificação da ocorrência de descargas vulvares no período após a cobertura ou após o parto. Quando estas ocorriam, a coleta de material procedia se imediatamente, sendo realizada por meio de um swab estéril introduzido na vagina que posteriormente era acondicionado em um tubo contendo meio líquido de BHI (Difco) e transportado refrigerado ao Laboratório de Bacteriologia e Micologia do Hospital Veterinário da ULBRA. No laboratório os swabs foram inoculados em meios de cultura sólido de agar com 8% de sangue ovino e agar MacConkey, uma placa para cada material os quais foram incubados em aerobiose a 37 o C, de 24 a 48 horas, juntamente com os respectivos caldos BHI. Passado o período de incubação as placas foram examinadas quanto a presença de bactérias e leveduras, verificando-se as características das colônias, produção de hemólise em agar sangue ovino, fermentação de lactose, crescimento em MacConkey, coloração pelo método de Gram e quando necessário foram realizadas provas bioquímicas de catalase, oxidase, coagulase, utilização de uréia, produção de indol e liquefação de gelatina (OLIVEI- RA, 2000). RESULTADOS No total foram constatados 58 casos de descargas vulvares em porcas. Na granja A ocorreram 19 casos de corrimentos vulvares na maternidade e 21 na gestação, enquanto que na granja B ocorreram três casos na maternidade e 15 na gestação. Portanto entre porcas avaliadas durante período de gestação (próximo à cobertura) e também no período pós-parto, verificou-se que houve maior número de casos de descargas vulvares em porcas durante a gestação. Através da Tabela 1 observa-se que entre microorganismos cultivados provenientes das 58 amostras de descargas vulvares, predominaram os cultivos de Escherichia coli e Streptococcus sp alfa e beta hemolíticos. A E. coli esteve presente em 36 (62,1%) dos casos de descargas vulva- v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 37

4 res, sendo que em 13 (36,1%) destes casos estas bactérias foram isoladas em cultura pura e em 23 (63,9%) destes casos em cultura mista. Os isolados de Streptococcus sp alfa e beta hemolíticos foram encontrados em 31 (53,4%) dos casos de descargas vulvares, sendo cultivados em 5 (16,1%) destes casos em culturas puras e em 26 (83,9%) dos casos em culturas mistas. Tabela 1 Microorganismos isolados de 58 casos de descargas vulvares em matrizes suínas. MICROORGANISMOS CASOS DE DESCARGAS V ULVARES Escherichia coli (Cultivo puro) 13 E. coli + Streptococcus sp beta hemolítico 13 E. coli + Staphylococcus sp 03 E. coli + Streptococcus alfa hemolítico 03 E. coli + Klebsiella sp 01 E. coli + Actinomyces pyogenes 01 E. coli + Streptococcus beta + 01 E. coli + levedura 01 Streptococcus sp Beta (cultivo puro) 05 Streptococcus beta + Staphylococcus sp 05 Streptococcus sp alfa e beta 04 Streptococcus sp + Enterobacter sp 01 Enterococcus fecalis (cultura pura) 02 Staphylococcus sp (cultura pura) 01 Klebsiella sp (cultura pura) 02 Proteus sp 01 Geotrichum sp 01 TOTAL 58 DISCUSSÃO Os resultados encontrados neste trabalho são semelhantes aos relatados por Lindemann et al. (1985), os quais examinaram 614 amostras de secreção cervical colhidas de fêmeas suínas no período puerperal, onde houve predomínio de isolamentos de E. coli (34,5 %). No entanto, o presente trabalho difere do realizado por Lindemann et al. (1985), quanto ao período de coleta das secreções, pois aqui foram examinadas as matrizes após a cobertura e também após o parto. Por outro lado, Silva et al., (1997) examinaram também porcas com descargas vulvares tendo coletado 26 amostras deste tipo de secreção onde após cultivo em laboratório foi isolado E. coli de 80,76% dos casos e Streptococcus beta hemolítico de 26,92% dos casos. Os resultados obtidos no presente trabalho estão em acordo com os relatados por Silva et al., (1997) quanto ao predomínio de isolamentos de E. coli e Streptococ- 38 v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

5 cus spp de descargas vulvares de porcas, que ocorrem após a cobertura ou inseminação artificial. Segundo Carabin et al. (1994), E. coli além de constituírem-se nos principais agentes etiológicos de infecções inespecíficas do trato reprodutivo de suínos são também encontrados na microbiota normal desta espécie. Assim sendo, torna-se necessário verificar se determinados sorovares das bactérias são mais patogênicos para desenvolverem os sinais clínicos, ou se apenas as práticas de manejo deficientes seriam suficientes para a instalação das bactérias no útero. CONCLUSÕES Na grande maioria dos casos o perfil microbiológico das amostras de descargas vulvares coletadas é misto. O microorganismo mais freqüentemente isolado nos casos de corrimentos vulvares pós-parto ou pós-cobertura foi a Escherichia coli. AGRADECIMENTO Os autores agradecem à colaboração da Técnica em Laboratório Jane Mendes Brasil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARABIN, H; BIGRASA-POULIN, MENARD, J; CASTILLO, J; MARTINEAU, G. P. 13 th IPVS, Bangkok, Proccedings, CARR, J. Post-parturient Problems in Swine. The Veterinary Annual, v. 30, p , LINDEMANN, T.; FERNANDES, J. C. T.; WENTZ, I. et al. Arquivos da Faculdade de Veterinária UFRGS, v.13, p , OLIVEIRA, S. J. Microbiologia Veterinária: Guia Bacteriológico Prático. 2.ed. Canoas: Editora da Ulbra, SILVA, J.; RIZZO, V.; CARDOSO, M.; et al.. Bactérias Isoladas de Secreções Vulvares em Suínos. In: Congresso Brasileiro de Veterinários Especialistas v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco 39

6 em Suínos, 8, 1997, Foz do Iguaçú. Anais. Concórdia: CNPSA Embrapa Suínos e Aves, p WENTZ, I.; SILVEIRA, P.R.S.; PIFFER, I. A. et al. As Infecções Uterinas como Causa de Repetição de Cobrição em Porcas. Comunicado Técnico Embrapa CNPSA, Concórdia, n. 112, p. 1-3, out v.2, n.1, maio/out Veterinária em Foco

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