RELATÓRIO DE ATIVIDADES LABORATÓRIO DE CONTROLE SANITÁRIO ANIMAL LCSA. SETOR DE BACTERIOLOGIA BIOTÉRIO CENTRAL ICBI
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- Amélia Almeida Moreira
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1 RELATÓRIO DE ATIVIDADES LABORATÓRIO DE CONTROLE SANITÁRIO ANIMAL LCSA. SETOR DE BACTERIOLOGIA BIOTÉRIO CENTRAL ICBI 2010
2 LABORATÓRIO DE CONTROLE SANITÁRIO ANIMAL LCSA ICB I RELATÓRIO DE ATIVIDADES O Biotério é uma instalação dotada de características próprias. Deve atender às exigências fisiológicas dos animais que ali são criados ou mantidos, proporcionando-lhes bem estar e saúde para que possam se desenvolver e reproduzir, bem como responder satisfatoriamente aos testes em que forem utilizados. As infecções assintomáticas que podem acometer animais exercem forte influência nos resultados de experimentos. Devido a isto, é necessário que estas infecções, tanto virais como bacterianas, micológicas e parasitárias, sejam evitadas ou, pelo menos, conhecidas dos pesquisadores, para que estes decidam se os animais apresentam condição sanitária compatível com o experimento a ser realizado. A determinação do estado de saúde dos animais de experimentação que são utilizados como reagentes biológicos é a base fundamental para a obtenção de resultados confiáveis e que possam ser reproduzidos. Ao se implantar a monitoração animal, espera-se alcançar a qualidade e a confiabilidade desejadas nos resultados experimentais, além de utilizar menor número de animais. Através do diagnóstico bacteriológico, espera-se também evitar o contato dos tratadores com agentes zoonóticos. O laboratório de microbiologia auxilia na identificação de agentes (Citrobacter freundii, Pasteurella pneumotropica, Pasteurella multocida, Salmonella spp, Streptobacillus moniliformis, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis) que possam estar associados aos animais, insumos e materiais utilizados no manejo da colônia, bem como na validação das barreiras sanitárias.
3 Através desta identificação, pode-se prevenir a entrada de patógenos na colônia. Além disso, o laboratório conta com serviços de coleta de materiais que são encaminhados a laboratórios específicos. O Laboratório de Controle Sanitário Animal (LCSA) do Biotério Central ICB responde pelo controle bacteriológico dos animais criados e mantidos no Biotério Central, oferecendo apoio e suporte a outros departamentos e instituições que não dispõem deste serviço. No gráfico 01, encontram-se representados os números de animais submetidos a exames nos anos de 2002 a Nos gráficos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 encontram-se os números de animais submetidos a exames nos anos de 2002 a 2010 e seus respectivos solicitantes. GRÁFICO 01 - Número de animais submetidos a exames no LCSA no período de
4 GRÁFICO 02 - Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de 2002 GRÁFICO 03 - Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de 2003.
5 GRÁFICO 04 - Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de FMUSP: Faculdade de Medicina USP GRÁFICO 05 - Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de 2005.
6 LARA Laboratório Regional de Apoio Animal. GRÁFICO 06 - Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano e GRÁFICO 07 - Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de 2007.
7 GRÁFICO 08 Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de GRÁFICO 09 Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de 2009.
8 GRÁFICO 10 Número de animais submetidos a exames no LCSA e seus respectivos solicitantes, no ano de Entre os anos de 2002 e 2004, houve um número crescente de solicitações de exame feitos pelos diversos biotérios do ICB. Logo após sua inauguração, em 2002, poucos exames foram realizados devido às dificuldades para obtenção de verbas necessárias para a compra dos materiais de laboratório. Em 2003, nota-se já um leve aumento nos atendimentos. Em 2004, houve um grande avanço nos atendimentos devido à chegada de verbas da Rede BIOTUSP, o que permitiu a compra tanto de materiais permanentes como de consumo, proporcionando ampliar o atendimento. Em 2005, observou-se uma redução do número de atendimentos. Após a realização dos primeiros exames, passa-se a conhecer a situação sanitária da colônia e, a partir daí, recomenda-se que novos exames sejam feitos somente se fatos novos ocorrerem na colônia, tais como a implantação de novas barreiras sanitárias, reforma das instalações ou a observação de animais suspeitos de
9 anormalidades. De acordo com essa orientação houve redução das solicitações para exames. Em 2006, o laboratório recebeu verba de R$ 6.500,00 para a reposição dos materiais utilizados nos exames. Não se destinaram verbas para compra de materiais permanentes. O número de exames realizados foi menor porque a técnica que passaria a responder pelo setor, contratada neste mesmo ano, estava em treinamento. No ano de 2007, o número de atendimento volta a crescer e em 2008 esta tendência permanece. Em 2009, o laboratório recebeu verba de R$ 3.314,35 da pró-reitoria de pesquisa; com este investimento, novos materiais de consumo foram adquiridos para o treinamento dos alunos do curso de Especialização em Ciências de Animais de Laboratório e o número de animais submetidos a exames aumentou consideravelmente. No ano de 2010, houve um declínio nas solicitações de exames laboratorias e apesar do número reduzido de animais, o laboratório aumentou o número de exames microbiológicos de insumos e focou-se na validação de procedimentos do Biotério Central. Vanessa Yamamoto Médica Veterinária Responsável pelo Controle Bacteriológico
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