Prof. Deise Laura Cocco Microbiologia Cursos da Saúde BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE

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1 Prof. Deise Laura Cocco Microbiologia Cursos da Saúde BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE

2 MICROBIOTA NORMAL O corpo humano é continuamente habitado por vários microrganismos diferentes, em sua maioria bactérias que, em condições normais e em um indivíduo sadio, são inofensivos e podem até ser benéficos. Comensal: organismos que se alimentam juntos Órgãos e sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, o pâncreas, o fígado, a bexiga, o SNC e o sangue. Récem-nascido sadio adquire sua microbiota normal a partir da alimentação e do ambiente, incluindo outros seres humanos.

3 MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (PELE) Mais concentrada nas regiões mais úmidas: Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (comum) - 10 a 40% (profissionais de hospitais) Staphylococcus epidermidis (proeminente) 90% Streptococcus spp. (irregular) S.pyogenes Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (axilar) Propionibacterium acnes

4 MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (CONJUNTIVA) Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (irregular ) Staphylococcus epidermidis (comum) Streptococcus spp.(irregular) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Cocos Gram-negativos: Moraxella e Neisseiria spp. (comum) Haemophillus spp. (irregular) Bastonetes Gram-negativos: Escherichia coli (irregular) Proteus mirabilis (irregular)

5 MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (BOCA e FARINGE) Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (comum) Staphylococcus epidermidis (comum) Streptococcus spp.(proeminente) Enterococcus spp.(irregular) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Cocos Gram-negativos: Neisseria ssp. (comum) Haemophillus spp. (irregular) Bastonetes Gram-negativos: Pseudomonas aeruginosa (irregular), Escherichia coli (irregular) e Proteus mirabilis (irregular)

6 MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (INTESTINOS) Bacilos Gram-negativos (principalmente Enterobactérias) Escherichia coli (proeminente) Proteus mirabilis (comum) Pseudomonas aeruginosa (comum) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Clostridium tetani (irregular) Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (proeminente) Staphylococcus epidermidis (comum)

7 MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (VAGINA) Cocos Gram-positivos: Staphylococcus spp. (comum) Streptococcus spp. (comum) Enterococcus spp. (comum) Bacilos Gram-positivos: Lactobacilos (proeminente) Bacilos Gram-negativos: Escherichia coli, Klebsiella spp., Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa (comum)

8 MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (URETRA) Cocos Gram-positivos: Staphylococcus aureus (irregular) Staphylococcus epidermidis (proeminente) Streptococcus spp. (comum) Bacilos Gram-positivos: Corynebacterium spp. (comum) Bacilos Gram-negativos: Escherichia coli (comum) Proteus mirabilis (comum)

9 PATOGENICIDADE (PELE) Staphylococcus epidermidis (colonização de ponta de cateter sepse) J. Pediatr. (Rio J.) vol.85 no.1 Porto Alegre Jan./Feb / doi: /S Camila Marconi I ; Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha II ; João C. Lyra III ; Maria R. Bentlin IV ; Jackson E. N. Batalha V ; Maria Fátima Sugizaki II ; José E. Corrente VI ; Lígia M. S. S. Rugolo IV Utilidade da cultura da ponta de cateter no diagnóstico de infecção neonatal

10 PATOGENICIDADE (PELE) Staphylococcus aureus * Abscessos * infecções de feridas operatórias * furúnculo Streptococcus pyogenes * Escarlatina

11 PATOGENICIDADE (OCULAR) Staphylococcus aureus * conjutivite Neisseria gonorrhoeae * conjuntivite

12 PATOGENICIDADE (BOCA) Staphylococcus aureus * Abscesso (mandíbula) PATOGENICIDADE (FARINGE) Streptococcus pyogenes * Faringite

13 PATOGENICIDADE (FOSSAS NASAIS) Staphylococcus aureus * Portadores assintomáticos -- furúnculos Streptococcus pneumoniae * inflamações de fossas nasais Pneumonias

14 PATOGENICIDADE (INTESTINO) Staphylococcus aureus * Enterotoxinas produzidas em alimentos (Intoxicação alimentar)

15 O MUNDO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS Historicamente são causa de mortes, não apenas limitando melhorias no conforto pessoal, mas também impedindo o avanço do bem-estar social e geral. Somente no século 20 as melhorias das condições de vida, sanitarismo e intervenção médica tiraram as sociedades das conseqüências destas doenças. Década de 50 = sucessos da medicina e da saúde pública pareciam tão impressionantes que os mais renomados cientistas estavam propensos a predizer a conquista das doenças infecciosas e a erradicação das pestes como causa de miséria da face do planeta.

16 O MUNDO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS Em 1969 William H. Stewart É o momento de fechar o livro sobre doenças infecciosas (diretor nacional de saúde dos EUA) Infelizmente estes sábios homens subestimaram muito a capacidade de adaptação das multifárias formas de vida que compartilham o planeta conosco. Como resultado a lista de doenças infecciosas novas e reemergentes é longa e ainda crescente.

17 ANTIMICROBIANOS Sulfonamidas (1913) eram usadas como corantes Gerhard Domagk (1932) sulfamidocrisoidina foi utilizada em infecções de camundongos. E utilizado, com sucesso, pela primeira vez em humanos, na própria filha (infecção estreptocócica grave). Penicilina (1928) Alexander Fleming notou que uma o crescimento de uma cultura de Staphylococcus aureus teria sido inibida ocasionalmente pelo fungo Penicillium.

18 ANTIMICROBIANOS A descoberta de Fleming não foi aproveitada de imediato, por não haver tecnologia adequada para cultivar o fungo em grande quantidade, separar o antibiótico do meio de cultura e purificá-lo Florey, Chain e colaboradores migraram da Inglaterra para oseua (1941) produziram penicilina em escala industrial Em 1945 ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina por contribuição para o bem-estar da humanidade

19 ANTIMICROBIANOS Quinina (1633) - um dos primeiros a ser isolado em 1820 da Cinchona ação terapêutica notável contra o Plasmodium (Malária). Emetina (meados de 1800) - isolada da Ipecacuanha - ação terapêutica contra amebíase. Composto do arsênico denominado Atoxil (1910) descoberto por Ehrlich e colaboradores com ação anti-sifilítica. Erlich é considerado o pai da quimioterapia.

20 BENEFÍCIOS DA MICROBIOTA NORMAL Grande quantidade de bactérias saprófitas no intestino e na boca dificulta a instalação de um patógeno Bactérias do intestino produzem substâncias antibióticas às quais elas próprias são imunes Colonização do recém-nascido é um estímulo para o desenvolvimento do sistema imune Bactérias intestinais são produtoras de vitamina K, e auxiliam na digestão e absorção de nutrientes

21 MALEFÍCIOS DA MICROBIOTA NORMAL Microrganismos deslocados do seu sítio normal no corpo humano (Ex: S. epidermidis em cateter) Quando patógenos potenciais ganham vantagem competitiva devido a população diminuída de competidores inofensivos (Clostridium difficile) infecçao gastrointestinal Quando algumas substâncias alimentares inofensivas comumente ingeridas são convertidas em derivados carcinogênicos pelas bactérias no colo (Ex: ciclamato cicloeximida) Pacientes imunocomprometidos microbiota normal pode multiplicar em excesso e causar infecções.

22 CATEGORIAS DE DOENÇAS INFECCIOSAS: Doença comunicável: transmitida de uma fonte externa, animada ou inanimada, a um paciente. Doença contagiosa: transmitida de paciente para paciente Doença infecciosa: causada por um agente externo que replica ou multiplica

23 CATEGORIAS DE DOENÇAS INFECCIOSAS: Infecção iatrogênica: produzida por intervenções médicas Infecção nosocomial: adquirida em uma instituição de cuidados de saúde Infecção oportunista: Infecção em um paciente com defesas comprometidas por um agente de baixa virulência que não produziria infecção em um paciente normal Infecção subclínica: Infecção que produz uma resposta imunológica, mas sem sintomas clínicos ( também chamada de infecção assintomática).

24 CONCLUSÕES: Complexo Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas maltophilia bactérias de microbiota normal em vias aeréas superiores podem causar pneumonias em pacientes imunocomprometidos. Pseudomonas aeruginosa microbiota normal de fezes envolvida em vários tipos de infecções hospitalares Staphylococcus aureus profissionais de saúde portadores em fossas nasais devem ser descolonizados para dimimuir a prevalência de infecções em pacientes hospitalizados. Enterococcus spp. microbiota normal de fezes e irregular em orofaringe infecções de ferida cirúrgica.

25 CONCLUSÕES: A lavagem das mãos pelos profissionais de saúde é indispensável. Mesmo que se inicie a terapia antimicrobiana monitorar o tratamento com cultura e exames complementares A capacidade dos microrganismos em adquirir resistência a antimicrobianos jamais se esgotará Usar racionalmente os antimicrobianos para evitar a seleção de estirpes multiresistentes

26 Nunca sem boas razões admita um microrganismo como contaminante porque ele não é um patógeno aceito. Nunca sem boas razões aceite um microrganismo como a causa necessária de uma doença infecciosa meramente porque é um patógeno aceito. ** Principais armas contra a infecção hospitalar: LAVAGEM (CORRETA) DAS MÃOS USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS

27 Obrigada!

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