O PAPEL DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM SAÚDE INFANTIL E PEDIÁTRICA NA PROMOÇÃO DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

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1 ENTRADA DO ARTIGO DEZEMBRO 2013 O PAPEL DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM SAÚDE INFANTIL E PEDIÁTRICA NA PROMOÇÃO DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ANDREIA CRISTINA FILIPE GONÇALVES Enfermeira no Serviço de Pediatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca. Mestranda em Enfermagem - área de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, na Universidade Católica Portuguesa. OUTUBRO RESUMO Uma alimentação saudável é essencial para o desenvolvimento da criança em idade escolar. A intervenção precoce na promoção de hábitos de vida saudáveis é fundamental para prevenir complicações como a obesidade infantil. Considerando o número crescente de crianças com excesso de peso no nosso país, torna-se imperativo uma sensibilização para esta temática e o desenvolvimento de projetos em âmbito escolar. Tendo o enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica um papel preponderante enquanto transmissor de conhecimentos, este poderá operar na promoção de saúde e adequação de intervenções que visem contribuir para a diminuição da obesidade infantil. Palavras-Chave: alimentação saudável, criança, escola, enfermeiro especialista ABSTRACT A healthy diet is essential for the development of school-age children. Early intervention in promoting a healthy lifestyle is essential to prevent complications such as childhood obesity. Considering the growing number of overweight children in our country, it is imperative the raise of awareness and the development of projects in school. Having the pediatric specialist nurse a key role as a knowledge transmitter, he can operate in health promotion and the identification of interventions aiming the contribution for childhood obesity decrease. Keywords: healthy diet, child, school, specialist nurse

2 A idade escolar é o período compreendido entre os 6 e os 11 anos (Wong, 1997). Durante este estadio ocorre o ingresso na escola que irá implicar diversas alterações na criança a nível do seu desenvolvimento cognitivo, social, físico e emocional, pois o contexto social tende a expandir-se proporcionando-lhe novas experiências e aquisição de novos conhecimentos e competências (Papalia, 2001). Relativamente ao seu desenvolvimento físico, este tende a abrandar comparativamente à criança em idade pré-escolar. Neste estadio a criança cresce em média 5 cm por ano e adquire entre 2 a 3 Kg durante o mesmo período de tempo (Farrel, 2005). Segundo Nunes e Breda (2001), é durante a idade escolar que os problemas alimentares têm maior predominância, pois a criança encontra-se em fase de crescimento, tornando-se assim mais sensível a carências, desequilíbrios ou desadequações alimentares. Perante tal, uma alimentação saudável contribuirá não só para um desenvolvimento intelectual e crescimento adequado, como irá contribuir para a prevenção de diversas patologias associadas a uma má alimentação como por exemplo, a obesidade. A obesidade é atualmente considerada como a epidemia do século XXI, tendo a sua incidência triplicado desde a década de 80. Segundo Rito et al. (2010), estima- -se que a nível mundial, cerca de 155 milhões de crianças em idade escolar apresentam excesso de peso (pré -obesidade e obesidade), das quais 30 a 45 milhões são obesas. A nível da Europa, Portugal apresenta um dos valores mais altos de prevalência de obesidade infantil. Apesar dos esforços de várias organizações, a nível nacional e internacional, o estudo de Padez et al. (2004), indica a tendência do aumento da prevalência do excesso de peso e obesidade infantil no nosso país. Estes autores referem no seu estudo que 31,6% das crianças entre os 7 e os 9 anos têm excesso de peso e 11,3% são obesas. Considerando estes valores crescentes e preocupantes, a nível nacional, encontra- -se contemplado no Plano Nacional de Saúde ( ) a orientação para um combate à obesidade em que se encontram definidas linhas orientadoras para a obtenção de ganhos em saúde e redução da prevalência de obesidade no nosso país (DGS, 2012). Tendo em consideração os estudos anteriormente descritos, a obesidade infantil é uma realidade crescente a nível nacional, pelo que é emergente por em prática medidas de atuação e prevenção para a diminuição destas estatísticas alarmantes. Segundo Rodrigues et al. (2005), os enfermeiros são historicamente educadores por excelência pela sua formação, experiência e competências diferenciadas em diversas dimensões dos cuidados de saúde tendo um lugar de relevo na educação para a saúde. O enfermeiro possui naturalmente pela sua formação, competências pedagógicas para o planeamento, execução e avaliação de atividades de promoção de saúde e empowerment dos seus clientes. Desta forma, enunciando os padrões de qualidade dos cuidados de enfermagem emanados pela Ordem dos Enfermeiros, em que o enfermeiro na procura permanente da excelência no exercício profissional, ajuda os clientes a alcançarem o máximo potencial de saúde (Ordem dos Enfermeiros, 2002: p.12); e tendo em conta que o EESIP presta cuidados específicos em res- 59

3 OUTUBRO posta às necessidades do ciclo de vida e de desenvolvimento da criança em qualquer contexto que a mesma se encontre, este desempenha um papel primordial e de grande relevância na educação da criança para hábitos de vida saudáveis (Ordem dos Enfermeiros, 2010). Desde 1994, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação formalizaram uma parceria que visava a colaboração entre as escolas e os centros de saúde construindo a Rede Nacional de Escolas Promotoras de Saúde que se veio posteriormente a integrar na Rede Europeia. O conceito de Escola Promotora de Saúde (EPS) nasceu na década de 80 tendo por base o descrito na Carta de Otava e na Convenção dos Direitos das Crianças. A OMS, no documento Health for all, estabeleceu metas de saúde, sendo que na meta 13 define EPS como aquela que inclui a educação para a saúde no currículo e possui atividades de saúde escolar (DGS, 2007: p.4). Em Junho de 2006, foi publicado no Diário da República a aprovação do Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) que tem como principal objetivo promover o desenvolvimento de competências na comunidade educativa que lhe permita melhorar o seu nível de bem-estar físico, mental e social e contribuir para a sua qualidade de vida. Entre outras preocupações a alimentação saudável apresenta-se como uma área prioritária para a promoção de estilos de vida saudáveis (DGS, 2007). Segundo indicações no PNSE (DGS, 2007) ao nível local, as equipas de saúde escolar são constituídas por profissionais (médico e enfermeiro) preparados para apoiar o desenvolvimento do processo de promoção da saúde em meio escolar encontrando-se numa posição privilegiada para intervir, quer a nível individual: diagnóstico precoce, encaminhamento e aconselhamento; quer coletivo, através de recomendações para a escola (Amann, 2006). Considerando as competências específicas do EESIP, estipuladas pela Ordem dos Enfermeiros, em que se considera que este diagnostica precocemente e intervém nas doenças comuns e nas situações de risco que possam afetar negativamente a vida ou a qualidade de vida da criança/jovem e promove o crescimento e o desenvolvimento infantil (Ordem dos Enfermeiros, 2010), cabe ao mesmo o papel preponderante nesta equipa para promover e supervisionar a saúde da criança. Segundo Barlow (2007), um dos principais objetivos na prevenção e controlo da obesidade consiste na adoção de hábitos de vida saudáveis. Este autor sugere algumas medidas de prevenção que deverão ser transmitidas, não só à criança como também à família, como por exemplo, o limite do consumo de doces, o encorajamento para o consumo de frutas e vegetais, a realização de refeições em família e a toma do pequeno-almoço diário. No entanto, estas recomendações só serão eficazes se a participação da família acontecer, bem como a existência de uma consciencialização por parte da mesma, para a importância de uma alimentação saudável no desenvolvimento da criança e como medida preventiva da obesidade infantil. Uma vez que o EESIP utiliza um modelo conceptual centrado na criança e na família encarando sempre este binómio como beneficiário dos seus cuidados, cabe ao mesmo a avaliação individual de cada criança e família de forma a melhor direcionar as suas intervenções.

4 A criança em idade escolar tende a imitar os comportamentos que observa nos pares e na família. Desta forma, se no seu ambiente familiar a criança tiver acesso a refeições equilibradas confecionadas pelos pais e não for habituada a um consumo excessivo, por exemplo de doces, a tendência será a adoção de escolhas corretas e saudáveis relativamente aos hábitos alimentares no seu dia-a-dia. Considerando então que a criança tende a adquirir os hábitos do contexto familiar e social em que está inserida, a família em parceria com a escola, tem um papel fundamental na educação para uma alimentação saudável (Baptista, 2006). Amann (2006), realçou a importância da intervenção precoce através de ações educativas dentro da sala de aula ou o fornecimento de alimentos saudáveis nos espaços de alimentação coletiva que poderiam contribuir não só para uma aquisição de novos conhecimentos como também para capacitar as crianças a fazerem escolhas alimentares saudáveis. As crianças passam grande parte do dia na escola e é nesta que fazem a sua alimentação, assim, a escola é decididamente um local de eleição para o desenvolvimento de escolhas alimentares saudáveis e para a implementação de projetos de educação para a saúde por parte da equipa de saúde escolar, mais especificamente pelo EESIP. Estes projetos visam a aquisição de atitudes e comportamentos alimentares adequados e reduzir a prevalência da obesidade infantil e de outras doenças crónicas. A responsabilidade profissional do EESIP, nomeadamente ao nível da saúde escolar, coloca-o numa posição privilegiada para implementar estratégias no sentido da promoção de uma alimentação saudável. Em 2006, a Carta Europeia de Luta contra a Obesidade constituiu-se como o primeiro marco de consciencialização e intervenção mundial face ao fenómeno, tendo como principal objetivo reverter a tendência crescente de obesidade, estabelecendo princípios orientadores e estratégias para alcançar o mesmo (WHO, 2006). Atualmente a nível nacional já se encontram comtempladas medidas e estratégias por programas governamentais. Foram reunidos esforços entre o Ministério da Saúde, Ministério da Educação e o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e das Pescas, tendo surgido várias linhas orientadoras para a prevenção, controlo e tratamento da obesidade Em 2007 foram emitidas as circulares nº 11, nº 14 e nº 15 do Ministério da Educação com recomendações para o tipo de alimentação existente nos bufetes escolares, para a confeção dos alimentos servidos em cantinas escolares e para a venda de alimentos em máquinas automáticas; em Março de 2009, através do artigo 16º publicado no Diário da República, 1ª série, nº42, foram reforçadas normas de oferta alimentar, referentes à promoção de leite e seus derivados. Paralelamente, em Outubro de 2009, foi aprovado em Diário da República o Regime da Fruta Escolar, que constituiu uma iniciativa baseada na medida proposta a nível europeu. Esta iniciativa pretende, através da distribuição gratuita de uma peça de fruta duas vezes por semana, reforçar as práticas alimentares mais saudáveis e capacitar as crianças e famílias para a adoção de competências que levem a um consumo de fruta em substituição dos lanches de fraca qualidade alimentar. Já ao nível do Plano Nacional de Saúde foi dado relevo ao combate da Obesi- 61

5 OUTUBRO dade tendo sido desenvolvidas estratégias de combate à mesma. Em Janeiro de 2005, foi criado através da DGS, o Programa Nacional de Combate à Obesidade com o objectivo de contrariar a taxa de crescimento da pré-obesidade e obesidade em Portugal, de modo a reduzir o peso nas pessoas obesas e em indivíduos com risco aumentado de obesidade (DGS, 2005). Ao reconhecer a urgência de atuação na prevenção e no alerta da população, a DGS, criou a Plataforma Contra a Obesidade (PCO). Um dos focos de interesse prioritário da PCO é a Obesidade Infantil, e consolidando a parceria entre o Ministério da Saúde e o da Educação, afirma a importância da escola no combate à Obesidade Infantil e à promoção de ambientes saudáveis escolares. Através da PCO é possível um acesso simplificado aos diversos projetos implementados a nível nacional para o combate à Obesidade Infantil. De uma forma sucinta: o Programa 100% tem como finalidade investir na formação dos cozinheiros dos refeitórios escolares, de modo a que sejam criadas receitas saudáveis adaptadas aos gostos dos alunos; e aposta na decoração dos espaços e em estratégias de marketing dirigidas aos alunos; o Programa Educativo Apetece-me tem como objetivo divulgar a todas as escolas do país informações sobre nutrição, saúde e bem-estar, e também sobre os materiais pedagógicos do programa educativo; o Movimento Hiper Saudável tem o propósito de realizar de ações de educação ao consumidor, fornecendo informação necessária para adoção de escolhas seguras, de qualidade e saudáveis relativamente à alimentação; e o projeto Regresso às aulas com energia" visa promover nas escolas do 1º ciclo, uma campanha educativa sobre a importância da atividade física regular e de uma alimentação saudável, através da preparação de receitas culinárias e de jogos didáticos. Esta iniciativa tem como objetivo sensibilizar as crianças, pais, encarregados de educação e professores para a melhoria dos hábitos alimentares e da realização de atividade física regular. Atualmente, estes e outros programas continuam em desenvolvimento no nosso país de forma a capacitar as crianças, pais e educadores de competências que lhes permita uma escolha adequada de hábitos de vida, prevenindo assim a Obesidade Infantil e outras complicações inerentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS Segundo diversos estudos realizados a nível nacional, a obesidade infantil é uma realidade atual em Portugal. O trabalho e articulação do EESIP com as escolas, família e a comunidade, ocupa um lugar de extrema relevância na medida em que pode influenciar positivamente a criança/ família na implementação de hábitos alimentares equilibrados, bem como, na prevenção da obesidade infantil. A aquisição de hábitos alimentares saudáveis na idade escolar é fundamental para a saúde das crianças e para a sua saúde posteriormente enquanto adultos. Assim, é claramente neste estadio de desenvolvimento que devem ter lugar ações de educação para a saúde que visem a promoção de hábitos de vida saudáveis. Assim, uma reflexão e intervenção precoce por parte do EESIP na temática alimentação na infância e a definição de

6 linhas orientadoras para uma promoção de saúde alimentar adequada no contexto familiar e escolar é de extrema importância para poder prevenir a obesidade infantil a médio e longo prazo. Em suma, a consciencialização da importância desta temática e o trabalho a desenvolver com a criança/jovem e família/ escola para a aquisição de hábitos de vida saudáveis, compreendendo os aspetos individuais de cada um (hábitos culturais, crenças...), são o foco de atuação central do enfermeiro, quer na promoção de saúde quer na prevenção da obesidade infantil. É primordial que o EESIP se enquadre como peça chave na implementação das medidas e estratégias preconizadas no âmbito da promoção da saúde como medida combativa à obesidade infantil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMANN, Gregória Promoção de uma Alimentação Saudável: Orientações para a elaboração de projectos no âmbito do Programa Nacional de Saúde Escolar. Lisboa: Direcção Geral de Saúde BAPTISTA Mª Isabel; LIMA Rui; ALMEIDA, Mª Daniel - Educação Alimentar em Meio Escolar: referencial para uma oferta alimentar saudável. Lisboa: Ministério da Educação, Direcção Geral de Saúde ISBN BARLOW, Sarah E. - Expert committee recommendations regarding the prevention, assessment, and treatment of child and adolescent overweight and obesity: summary report. Pediatrics. Illinois. Vol. 120 (2007), p Disponível em: content/120/supplement_4/s164.abstract Direcção Geral de Saúde Programa Nacional de Saúde Escolar. Lisboa: Direcção Geral de Saúde ISBN Direcção Geral de Saúde - Programa Nacional de Combate à Obesidade. Circular Normativa n.º: 03/DGCG. Março de Disponível em: pt/folder/questao/doc/12_programa.pdf Direcção Geral de Saúde - Programa Nacional de Combate à Obesidade. Lisboa: Direcção Geral de Saúde ISBN Direcção Geral de Saúde Saúde Infantil e Juvenil: Programa-tipo de Actuação. Lisboa: Direcção Geral de Saúde ISBN FARREL, Marian; NICOTERI, Jo Ann - Nutrição em Enfermagem: Fundamentos para uma dieta adequada. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan SA, ISBN NUNES, Emília. BREDA, João - Manual para uma Alimentação Saudável em Jardins de Infância. Lisboa: Direcção Geral de Saúde; [D.L. 2001] Ordem dos Enfermeiros - Divulgar-padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem, Enquadramento conceptual, Enunciados descritivos. Lisboa Ordem dos Enfermeiros. Ordem dos Enfermeiros - Regulamento das competências específicas de Enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem. Lisboa Ordem dos Enfermeiros PADEZ, Cristina, et al. Prevalence and risk factos for overweight and obesity un portuguese children. Acta Pediátrica. N.º 94 (2005), p Disponível em: PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth - O Mundo da Criança. 8ª Edição. Lisboa: McGraw-Hill de Portugal, ISBN: Portaria n.º 1242/2009 de 12 de Outubro. Diário da República n.º 197/09 1ªSérie. Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, da Saúde e da Educação. Lisboa PORTUGAL. Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde Plano Nacional de Saúde Lisboa: DGS, Disponível em: RITO, Ana Isabel; et al - Childhood obesity surveillance initiative: Cosi Portugal Lisboa: Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge RODRIGUES, Manuel; Pereira, Anabela; Barroso, Teresa - Educação para a saúde: formação pedagógica de educadores de saúde. Coimbra: Formasau, ISBN: WONG, Donna L. - Enfermagem Pediátrica: Elementos Essenciais à Intervenção Efectiva. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., ISBN: World Health Organization - European Charter on counteracting obesity. Istanbul, Disponível em: data/assets/pdf_file/0009/87462/ E89567.pdf 63

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