Alimentação Responsável A responsabilidade social dos fornecedores de alimentos e refeições

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1 Alimentação Responsável A responsabilidade social dos fornecedores de alimentos e refeições Hábitos Alimentares e Saúde Alexandra Bento Associação Portuguesa dos Nutricionistas 10 de Maio Fundação Cidade de Lisboa

2 Alimentação responsável Direito Humano à Alimentação Adequado Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Assembleia Geral das Nações Unidas firmada a 10 de Dezembro de 1948 e publicada, em Portugal, no Diário da República em 9 de Março de 1978 Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade. ( ). Adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua Resolução 217A (III) de 10 de Dezembro de Diário da República, I Série A, n.º 57/78, de 9 de Março de 1978 Direito Humano à Alimentação Adequada O direito a ter acesso regular, permanente e irrestrito, quer directamente, quer através de aquisições alimentares ou financeiras, quantitativa e qualitativamente, adequadas e suficientes, de acordo com as tradições culturais do povo e que garanta um bom estado físico e mental, individual e colectivo, vida plena, digna e livre de medo. United Nations, General Assembly, Human Right Council, Seventh session, 10 January 2008

3 Alimentação responsável Direito Humano à Alimentação Adequado Acesso inadequado aos alimentos saudáveis

4 Alimentação responsável Direito Humano à Alimentação Adequado Elevadas taxas de desemprego Nível de pobreza Diminuição da capacidade monetária para acesso aos alimentos (In) Segurança Alimentar Alimentos disponíveis Acesso aos alimentos Utilização dos alimentos Alimentos seguros e nutricionalmente adequados A segurança alimentar existe quando todas as pessoas, em qualquer momento, têm acesso a alimentos suficientes do ponto de vista físico e económico, alimentos seguros e nutricionalmente adequados às suas necessidades e preferências, para uma vida saudável e activa (World Food Summit, 1996).

5 Estado de Saúde e Alimentação 60% das mortes relatadas a nível mundial foram derivadas às doenças crónicas (Diet, Nurition and the prevention of chronic disease, WHO, 2003) 50% das doenças crónicas: Doenças Cardiovasculares Obesidade Diabetes (Diet, Nurition and the prevention of chronic disease, WHO, 2003) Doenças directamente relacionadas com a Alimentação

6 Doenças Crónicas em Portugal Prevalência de excesso de peso e obesidade no adulto 49,3% ( ) 53,6% ( ) (Overweight and obesity in Portugal: national prevalence in , Carmo, I et al. (Obesity Review 9:11-19, 2008) Prevalência de Diabetes Mellitus tipo 2 no adulto 12,3% 7,2% Diabetes Declarada (Estudo da DGS, 2010) Prevalência de Hipertensão 42,1% (Prevalence, awareness, treatment and control of hypertension in Portugal: the PAP study Hypertens 2005 Sep;23(9):1661-6) Adopção de estilos de vida pouco saudáveis: Alimentação desequilibrada Sedentarismo

7 Impacto da Alimentação na saúde Prevenção de doenças: Nutrition transition and its relationship to the development of obesity and related chronic diseases Astrup A et al; Obes Rev Mar;9 Suppl 1:48-52 Alimentação ideal para a manutenção do peso e prevenir as doenças cardiovasculares: Consumo em Fibra Consumo de alimentos com baixa densidade energética Consumir alimentos de baixa carga glicémica Consumo de Fruta e Produtos Hortícolas Consumo de alimentos ricos em gordura Consumo de bebidas açucaradas

8 Pressupostos Alimentação responsável e sustentável Escolher alimentos e estabelecimentos que contribuam para a realização de trocas comerciais mais justas Escolher alimentos de produtores que optem por uma politica ambientar e social transparente e confirmada Optar por alimentos nacionais, regionais e locais Preservar a biodiversidade e o ecossistema Reduzir o resíduo alimentar Aproveitar as sobras Consumir alimentos de forma sustentável para o ambiente

9 Escolhas Alimentares Influência das escolhas alimentares: Preferências alimentares Conveniência Preocupação com a alimentação Preocupação com a saúde Custo dos alimentos

10 Alimentação Responsável Responsabilidade Social Intervenção da APN Intervenção comunitária (proximidade) Influências nas Políticas Públicas Media Apoio aos governos locais Influência sobre a estratégia da Industria Alimentar e da Restauração Parcerias com outras profissões no âmbito da saúde Parcerias institucionais

11 Intervenção da APN na Responsabilidade Social Parceria APN LIPOR

12 Intervenção da APN na Responsabilidade Social Grau de Escolaridade Mais Baixo Grau de Escolaridade Mais Elevado Analfabetos ou que não completaram ensino primário Completaram ensino superior % do rendimento gasto em alimentação 30% 13%

13 Intervenção da APN na Responsabilidade Social 2008 Ordenado Mínimo Nacional: 480 /Mês Contributo da alimentação mensal (para uma pessoa) 25%-30% / mês de alimentação 4-6,5 /dia de alimentação

14 Intervenção da APN na Responsabilidade Social

15 Intervenção da APN na Responsabilidade Social APN, Abril 2009

16 Intervenção da APN na Responsabilidade Social APN, Abril 2009

17 Intervenção da APN na Responsabilidade Social

18 Intervenção da APN na Responsabilidade Social Position paper APN: Dia Mundial da Alimentação 2010

19 Intervenção da APN na Responsabilidade Social

20 Intervenção da APN na Responsabilidade Social Próximos passos Definição de um Cabaz Alimentar Essencial, no âmbito do Direito Humano à Alimentação Humana Organizações Governamentais e Não Governamentais no âmbito do Direito Humano à Alimentação Adequada

21 Alimentação Responsável A responsabilidade social dos fornecedores de alimentos e refeições Hábitos Alimentares e Saúde Alexandra Bento Associação Portuguesa dos Nutricionistas 10 de Maio Fundação Cidade de Lisboa

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