A Pobreza Viola os Direitos Humanos

Transcrição

1 A Pobreza Viola os Direitos Humanos Encontro/Debate Lisboa Manuel Carvalho da Silva

2 Pobreza, Trabalho, Direitos Humanos Encontro/Debate «A Pobreza Viola dos Direitos Humanos»

3 Encontro/Debate «A Pobreza Viola dos Direitos Humanos» Artº 25º DUDH «Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.»

4 Encontro/Debate «A Pobreza Viola dos Direitos Humanos» A Sociedade em que vivemos As tensões entre o egoísmo e a solidariedade

5 Bloqueios, medos, desafios «mágicos», pobreza Manipulação genética Humanização Pobreza Pobreza / Riqueza Tecnologias Mercantilização Felicidade Sociedade Participação Competitividade Conhecimentos Ética/ Valores Divisão do trabalho Individual/Coletivo Clima e Ambiente Sobrevivência Cidadania Demografia Migrações Consumo Democracia Poder Autoritarismo Esperança de vida Felicidade Escola Educação Conhecimentos Crescimento (Des)igualdades Precariedades

6 A pobreza não é apenas a ausência de recursos materiais de subsistência. Os portugueses talvez sejam demasiado condescendentes com a pobreza. Sejamos mais ativos! Trabalho Digno, a mais eficaz arma contra a pobreza.

7 Encontro/Debate «A Pobreza Viola dos Direitos Humanos» A Centralidade e a Dignidade do Trabalho e o Estado Social de Direito Democrático

8 Os direitos no trabalho são DH Art. 23º1: «Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego». Art. 24º: «Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas». Obs: A CR Portuguesa acolheu-os e reforçou-os

9 A difícil conquista do «trabalho digno» Versalhes 1919: criação da OIT. Declaração de Filadélfia (1944): «o trabalho não é uma mercadoria». Os objetivos: justiça social, liberdade, democracia, paz. Direito do trabalho, liberdade de associação, negociação coletiva. A negociação coletiva e a distribuição da riqueza...

10 Digital, Robotização, Inteligência Artificial. Não são apocalíticas. vuma Divisão Internacional do Trabalho no espaço do «novo» emprego vos impactos sociais têm de ser analisados. Inovação, produção e aplicação do conhecimento. Como democratizar? v Tecnologia a servir os Seres Humanos. O Emprego e «serviços» em plataformas, «relações sem dependência» va atomização e desmaterialização não são generalizadas. vé preciso identificar e regular dependências e equilibrar individual/coletivo. A lei e a ética como fronteiras. O Direito do Trabalho presente.

11 O Estado Social de Direito Democrático pressupõe: vas pessoas (todas) são os sujeitos de direitos e deveres inerentes. vninguém abandonado aos caprichos da benevolência alheia. va solidariedade é um valor, mas para transformar a realidade social, promover a emancipação e a dignidade humana.

12 O Estado Social de Direito Democrático exige: vtrabalho e emprego valorizados. vcombate estratégico às desigualdades e à pobreza. vefetividade dos direitos e cidadania plena. vequilíbrio individual/coletivo. Não ao individualismo exacerbado. varticulação na ação de: cidadãos, comunidade, Estado.

13 Relações de Trabalho Algumas questões nevrálgicas Definir campos e relações entre o Trabalho e o Não Trabalho. Estabelecer horários: o tempo é das pessoas; e há dia e noite. Definir o salário; Art.º 23º, n.º 2 e 3 da DUDH. Garantir informação; participação; diálogo; negociação coletiva. Formações base e ao longo da vida, perfis profissionais, carreiras.

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