Programa de Alimentação do Trabalhador
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- Mikaela Caminha Caires
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1 Programa de Alimentação do Trabalhador
2 PAT Criado em 1976 Lei nº Priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até 5 salários mínimos mensais (publico vulnerável a deficiências nutricionais) Mas também pode ter adesão dos demais trabalhadores
3 PAT - parceria Trabalhador Empresa Governo Gestor - Secretaria de Inspeção do Trabalho/ Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho.
4 Objetivos Melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, com repercussões positivas para a qualidade de vida, a redução de acidentes de trabalho e o aumento da produtividade.
5 Modalidades de Serviço de Alimentação A empresa poderá optar pelas seguintes modalidades de serviços: Autogestão (serviço próprio) Terceirização
6 Autogestão (serviço próprio) A empresa beneficiária assume toda a responsabilidade pela elaboração das refeições, desde a contratação de pessoal até a distribuição aos usuários. Obrigatório ter nutricionista (RT) - trata-se de atividade privativa do nutricionista
7 Terceirização (Serviços de terceiros) O fornecimento das refeições é formalizado por intermédio de contrato firmado entre a empresa beneficiária e as concessionárias. Quando a empresa beneficiária optar por utilizar serviço de terceiros, deverá certificar-se de que os mesmos sejam registrados no Programa de Alimentação do Trabalhador (Portaria MTb nº 87, de 28 de janeiro de1997).
8 Opção de terceirização: refeições transportadas administração de cozinhas e refeitórios refeição convênio alimentação convênio cestas de alimentos
9 Refeição transportada A refeição é preparada em cozinha industrial e transportada até o local de trabalho; Administração de cozinha e refeitório A empresa beneficiária contrata os serviços de uma terceira, que utiliza as instalações da primeira para o preparo e distribuição das refeições;
10 Refeição convênio Os empregados da empresa beneficiária fazem suas refeições em restaurantes conveniados com empresas operadoras de vales, tíquetes, cupons, cheques, etc; Alimentação convênio A empresa beneficiária fornece senhas, tíquetes, etc, para aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais;
11 Cesta de alimentos A empresa beneficiária fornece os alimentos em embalagens especiais, garantindo ao trabalhador ao menos uma refeição diária.
12 Atribuições do nutricionistra no PAT assegurar o cumprimento das normas referentes aos parâmetros nutricionais zelar pela adequação da quantidade e da qualidade sanitária e nutricional da alimentação fornecida propiciar condições de avaliação do teor nutritivo da alimentação; supervisionar as atividades de educação alimentar e nutricional direcionadas aos trabalhadores atendidos.
13 RESPONSABILIDADE PARTILHADA Participação do trabalhador no custo do programa De acordo com o Decreto nº 349, de 21 de novembro de 1991, art. 2, a empresa beneficiária pode cobrar do trabalhador até 20% por cento do custo direto da refeição.
14 Benefícios para o trabalhador : de sua capacidade física; de resistência à fadiga e á doenças; capacidade de compreensão e aprendizado expectativa de vida e vida útil/ativa gasto com alimentação aumento da renda tempo e recursos financeiros gastos com deslocamentos de riscos de acidentes de trabalho. melhoria de suas condições nutricionais e de qualidade de vida; Maior liberdade de escolha
15 Benefícios para a Empresa de produtividade; nível de qualidade de trabalhos e serviços agilidade/rapidez na produção retorno sobre programas de treinamento satisfação com o trabalho/motivaçã redução do absenteísmo (atrasos e faltas); redução da rotatividade; redução de acidentes de trabalho isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida; incentivo fiscal (dedução de até 4% no imposto de renda devido). maior integração entre trabalhador e empresa;
16 Benefícios para o Governo redução de despesas e investimentos na área da saúde; crescimento da atividade econômica; bem-estar social.
17 Benefícios para o Setor de Alimentação Melhor aproveitamento das potencialidades de oferta de refeições pela rede já existente aumento na quantidade de clientes: maior economia de escala e estímulo à expansão do setor
18 Benefícios para Empresas Administradoras de refeições convênio Crescimento e consolidação desse setor na economia brasileira aumento no grau de especialização das administradoras crescimento do nível de emprego de funções especializadas obtenção de ganhos de escala na operação do Sistema
19 No momento da criação do PAT, assinalavase que 67% da população apresentava deficiência energética, quadro muito diferente do observado atualmente; Mudanças ocorridas na estrutura socioeconômica e ocupacional da sociedade brasileira modificaram as necessidades nutricionais dos trabalhadores brasileiros.
20 PAT tornou-se um dos mais importantes programas do governo federal, pois permitiu a redução dos acidentes de trabalho e melhorias na produtividade; Atualmente, as DCNT (obesidade, diabetes, dislipidemias e hipertensão) vêm incapacitando precocemente um número considerável de trabalhadores;
21 Demanda de esforço físico em atividades ocupacionais e no lazer Consumo de alimentos de alta densidade energética e consumo de fibras prevalência de obesidade
22 Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT.
23 Exigências Nutricionais As refeições principais (almoço, jantar e ceia) devem ter no mínimo 1400 calorias, admitindo-se uma redução para 1200 calorias no caso de atividade leve, ou acréscimo para 1600 calorias, no caso de atividade intensa mediante justificativa técnica. As refeições menores (desjejum e merenda) devem ter no mínimo, 300 calorias.
24 Exigências Nutricionais As refeições principais (almoço, jantar e ceia) devem ter no mínimo 1400 calorias, admitindo-se uma redução para 1200 calorias no caso de atividade leve, ou acréscimo para 1600 calorias, no caso de atividade intensa mediante justificativa técnica. As refeições menores (desjejum e merenda) devem ter no mínimo, 300 calorias.
25 Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. I - as refeições principais (almoço, jantar e ceia) deverão conter de 600 a 800 calorias, admitindo-se um acréscimo de 20% (400 calorias) em relação ao Valor Energético Total VET de 2000 calorias por dia e deverão corresponder à faixa de 30-40% do VET diário; II - as refeições menores (desjejum e lanche) deverão conter de 300 a 400 calorias, admitindo-se um acréscimo de 20% (400 calorias) em relação ao Valor Energético Total de 2000 calorias por dia e deverão corresponder à faixa de % do VET diário;
26 Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT.
27 Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Os estabelecimentos vinculados ao PAT deverão promover educação nutricional, inclusive mediante a disponibilização, em local visível ao público, de sugestão de cardápio saudável aos trabalhadores, em conformidade com as recomendações nutricionais do PAT
28 Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Fornecer aos trabalhadores portadores de doenças relacionadas à alimentação e nutrição (diagnosticada) refeições adequadas à sua condição de saúde.
29 Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma porção de legumes ou verduras, nas refeições principais (almoço, jantar e ceia) e pelo menos uma porção de frutas nas refeições menores (desjejum e lanche).
30 Portaria Interministerial nº 66, de 25 de agosto de 2006 Altera os parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. O responsável técnico do PAT é o profissional legalmente habilitado em Nutrição, que tem por compromisso a correta execução das atividades nutricionais do programa, visando à promoção da alimentação saudável ao trabalhador.
31 Objetivos da educação nutricional no PAT Melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, reconhecendo a necessidade de prevenção da obesidade e DCNT Promoção do conhecimento de hábitos saudáveis
32 Desafios Atingir o publico alvo: Apesar do grande numero de trabalhadores inscritos, menos de 50% estão na faixa prioritária (até 5 salários mínimos) Promover educação nutricional para os beneficiários visando qualidade de vida
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PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR. Disponível em: http://acesso.mte.gov.br/pat/programa-de-alimentacao-do-trabalhador-pat.htm> [Acesso em: 20/10/2017]. Programa governamental de adesão voluntária,
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