COMPONENTE ESPECÍFICO
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- Giulia Salgado Aveiro
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1 GABARITO MATUTINO QUESTÃO RESPOSTA 1 C 2 D 3 E 4 D 5 C 6 DISCUSSIVA 7 DISCUSSIVA 8 DISCUSSIVA 9 DISCUSSIVA 10 DISCUSSIVA 11 D 12 D 13 E 14 C 15 E 16 B 17 D 18 C 19 E 20 C 21 A 22 C 23 A 24 D 25 D 26 A 27 D 28 E 29 B 30 B 31 D 32 B 33 B 34 D 35 D 36 B 37 D 38 B 39 E 40 D
2 QUESTÕES DISCURSIVAS PADRÕES DE RESPOSTA QUESTÃO 6 Espera-se que o estudante seja capaz de identificar duas ações e, ao mencioná-las, apresente possíveis impactos dessas ações na saúde do escolar. Na avaliação da questão, será considerada a importância da argumentação em relação à proposta. Ações definidas pela Portaria Interministerial n , de 2006: I. Definir estratégias, em conjunto com a comunidade escolar, para favorecer escolhas saudáveis; II. Sensibilizar e capacitar os profissionais envolvidos com alimentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais saudáveis; III. Desenvolver estratégias de informação às famílias, enfatizando sua coresponsabilidade e a importância de sua participação neste processo; IV. Conhecer, fomentar e criar condições para a adequação dos locais de produção e fornecimento de refeições às boas práticas para serviços de alimentação, considerando a importância do uso da água potável para consumo; V. Restringir a oferta e a venda de alimentos com alto teor de gordura, gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal e desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis na escola; VI. Aumentar a oferta e promover o consumo de frutas, legumes e verduras; VII. Estimular e auxiliar os serviços de alimentação da escola na divulgação de opções saudáveis e no desenvolvimento de estratégias que possibilitem essas escolhas; VIII. Divulgar a experiência da alimentação saudável para outras escolas, trocando informações e vivências; IX. Desenvolver um programa contínuo de promoção de hábitos alimentares saudáveis, considerando o monitoramento do estado nutricional das crianças,
3 com ênfase no desenvolvimento de ações de prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e educação nutricional; x Incorporar o tema alimentação saudável no projeto político pedagógico da escola, perpassando todas as áreas de estudo e propiciando experiências no cotidiano das atividades escolares; e Promover educação alimentar na escola, incluindo oficinas de culinária. QUESTÃO 7 A) SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional o qual tem como objetivo fazer o diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população brasileira. Esse monitoramento contribui para fazermos o diagnóstico dos problemas de nutrição, identificando áreas geográficas, segmentos sociais e grupos populacionais de maior risco aos agravos nutricionais. Outro objetivo é avaliar o estado nutricional de cada indivíduo para obter um diagnóstico precoce dos possíveis desvios nutricionais, seja a obesidade/ sobrepeso ou baixo peso, evitando as consequências geradas por esses agravos na saúde. SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica, cujo objetivo centra-se em, armazenar e processar informações relacionadas à Atenção Básica usando como uma estratégia central a Estratégia de Saúde da Família. Por meio das informações coletadas (demográficas, socioeconômicas e de saúde) da população adscrita. Ele também contém dados para o diagnostico de saúde e comunidade, das intervenções realizadas pela equipe e os resultados sócio-sanitários. De tal forma os gestores em todas as esferas e profissionais da Atenção Básica podem formular estratégias, estipular metas e identificar as intervenções que são necessárias na atenção da população. B) As ações de vigilância em saúde são fundamentais para proporcionar a identificação de determinantes e condicionantes de alimentação e nutrição da população. No artigo 5o. da Lei 8080/90 do Sistema Único de Saúde, refere-se como um dos objetivos do SUS, a identificação e divulgação dos fatores
4 condicionantes e determinantes de saúde. A vigilância alimentar e nutricional possibilita o diagnóstico dos determinantes e condicionantes da situação alimentar e nutricional da população. As equipes de Atenção Básica devem incluir no processo de territorialização a vigilância alimentar e nutricional. Neste contexto, é importante a identificação dos locais de produção, comercialização e distribuição dos alimentos, além dos determinantes biológicos, económicos, sociais, ambientais. Podemos citar como possíveis determinantes e condicionantes de alimentação e nutrição no território, a escolaridade, hábitos de vida, perfil demográfico, trabalho e renda, atitudes e crenças e perfil das doenças e agravos. QUESTÃO 8 A) Para interpretar esta questão são necessárias habilidades e competências referentes à análise de gráficos e estatística básica, como o conceito de prevalência. O gráfico mostra a prevalência de déficit de peso, excesso de peso e obesidade ao longo de 35 anos (1974 a 2009). Pode-se afirmar que no primeiro período demonstrado a população com excesso de peso do sexo feminino é mais do que 50% superior em comparação a população masculina para o mesmo período. Dentre os obesos no mesmo período a população feminina é quase três vezes maior que a masculina. Entre os homens, o excesso de peso aumentou em quase três vezes (de 18,5% para 50,1%) ao longo dos 35 anos e quase dobrou entre as mulheres (de 28,7% para 48%). Já a obesidade cresceu mais de quatro vezes no sexo masculino (de 2,8% para 12,4%) e mais de duas vezes no sexo feminino (de 8% para 16,9%). Por outro lado, declínios contínuos do déficit de peso são registrados em ambos os sexos: de 8% para 1,8% nos homens e de 11,8% para 3,6% nas mulheres. Após a análise dos dados é importante enfatizar a influência do padrão alimentar da população brasileira que modificou no decorrer dos últimos anos. Essa modificação contribuiu para a transição nutricional, uma vez que a partir do final dos anos oitenta a prevalência de obesidade supera o déficit de peso. A explicação a transição nutricional nos últimos anos, perpassa as mudanças nos padrões de alimentação e de atividade física da população¹. Fatores
5 sociais e ambientais contribuem cada vez mais para o excesso de peso entre os indivíduos. A modernização, que possibilita todo o conforto, reforça ainda mais o sedentarismo e os meios de comunicação que divulgam principalmente alimentos ultraprocessados. Além disso, há uma tendência crescente de substituição de alimentos básicos da dieta (como arroz, feijão e hortaliças) por bebidas e alimentos industrializados (como refrigerantes, biscoitos, carnes processadas e comida pronta). Por fim, diante dos dados ressalta-se a necessidade de políticas públicas que garantam a segurança alimentar e nutricional da população; que inclui o direito de todos ao acesso a alimentos de qualidade, em quantidades suficientes e de modo permanente, com base em práticas alimentares saudáveis; a fim de reduzir a atual prevalência de sobrepeso e obesidade. B) Nessa questão é possível mais de uma resposta correta. Ressaltamos aqui que o IMC é um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura corporal. Uma das suas limitações é o fato de que ele não difere massa gordurosa de massa magra, sendo pouco preciso para utilização em pessoas mais velhas, devido à perda de massa magra e diminuição do peso, e superestimado em pessoas com maior percentual de massa muscular. Outra limitação, é que o IMC não reflete a distribuição da gordura corporal. A medida da distribuição de gordura é importante na avaliação de sobrepeso e obesidade porque a gordura visceral é um fator de risco potencial para a doença, independentemente da gordura corporal total. Pessoas com o mesmo IMC podem ter diferentes níveis de massa gordurosa visceral. QUESTÃO 9 A) É fundamental conhecer a população em que se trabalha, a fim de que se possa realizar o diagnóstico. Nesse sentido, a Vigilância Nutricional e Alimentar servirá como um instrumento para traçar o perfil da população estudada. Depois de identificar o diagnóstico será possível planejar as ações de atendimento às necessidades, com o foco na educação alimentar e nutricional. Como
6 justificativa das ações propostas destacam-se os possíveis impactos para a promoção da saúde do público envolvido. Entende-se por promoção da saúde, o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. Para identificar as duas ações exigidas pela questão, uma de vigilância alimentar e nutricional e outra de educação alimentar e nutricional, recomenda-se a utilização do Guia Alimentar Para a População Brasileira, Indicadores de Vigilância Alimentar e Nutricional e os Protocolos do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) na Assistência à Saúde, publicados pelo Ministério da Saúde. B) Conforme a Lei nº a segurança alimentar e nutricional (SAN) consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Sendo assim, no contexto de um RP (restaurante popular), a promoção da segurança alimentar está garantida pelo acesso à quantidade e à qualidade de alimentos, numa refeição. O profissional nutricionista responsável deve assegurar a qualidade dos processos referentes à produção das refeições seguindo os padrões de segurança recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), descritos, por exemplo, na RDC nº 216/2004. O público alvo atendido pelo RP faz parte de uma Rede Básica de Saúde, proporcionando e fortalecendo as trocas entre os profissionais que atuam promovendo a SAN, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) como no restaurante popular, que também está inserido no cenário. QUESTÃO 10 TOTAL DE PURÊ DE ABÓBORA = 850 x 180 = g ou 153kg.
7 TOTAL DE ABÓBORA A SER COZIDA (PESO LÍQUIDO - PL) Fcç = Pronto/ Cru(PL) 1,12 = 153/PL PL = 136,6 Kg de abóbora. TOTAL DE ABÓBORA A SER COMPRADA (PESO BRUTO PB) FC = PB/PL 1,33 = PB/136,6 PB = 181,68 kg de abóbora.
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