CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ

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1 CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ

2 Visão Neoschumpeteriana (ou Evolucionária) da inovação e do conhecimento Progresso técnico na teoria econômica convencional era considerado exógeno Estudos sobre inovação se concentraram inicialmente em visão technology-push (criação de conhecimento leva à inovação) e demand-pull (demanda por tecnologia leva à inovação) Neo-schumpeterianos propõem conceitos de paradigmas tecnológicos, trajetórias tecnológicas e paradigmas tecnoeconômicos Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 2

3 Visão Neoschumpeteriana (ou Evolucionária) da inovação e do conhecimento Tecnologia é considerada conjunto de conhecimentos teóricos e práticos Paradigma tecnológico => através de analogia com conceito de paradigma científico de Thomas Khun, é um conjunto de soluções para problemas técnicos que vai se disseminando por diferentes indústrias Paradigma também engloba um conjunto de prescrições que definem as direções das mudanças tecnológicas a serem seguidas Trajetória tecnológica é a direção tomada pelo desenvolvimento tecnológico uma vez que as firmas escolhem as tecnologias visando à obtenção de lucros Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 3

4 Visão Neoschumpeteriana (ou Evolucionária) da inovação e do conhecimento Conceito de paradigma tecnoecônomico (Freeman e Perez): Considera elementos institucionais e organizacionais, não apenas elementos tecnológicos Definido como uma combinação de inovações de produto, de processo, técnicas, organizacionais e administrativas que abrem um leque de oportunidades de investimento e de lucro Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 4

5 Visão Neoschumpeteriana (ou Evolucionária) da inovação e do conhecimento Cada paradigma tem um conjunto de insumos específicos (fatores-chave), o qual tem as seguintes características: Promove mudanças nos custos relativos Composto de insumos com oferta limitada Composto de insumos utilizados em inovações de produto e de processo em todas as atividades econômicas Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 5

6 Paradigmas Tecnoeconômicos Propõem melhores práticas de organização da produção novas Exigem novas qualificações da mão de obra Têm novo mix de produtos, novos padrões de consumo e novas formas de comercialização da produção Inovações radicais e incrementais levando à crescente utilização do fator-chave Apresenta novos padrões de investimento Apresenta novas infraestruturas Entram novas firmas empreendedoras Grandes firmas ligadas ao setor-chave ganham importância Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 6

7 Paradigmas Tecnoeconômicos

8 Mudança no Paradigma Tecno-Econômico Paradigma tecnológico guia inovações incrementais Inovações radicais às vezes surgem de inovações incrementais, às vezes geram novas indústrias Tecnologias têm ciclos de vida definidos Sistemas tecnológicos são constelações de inovações que afetam várias indústrias e geram inovações organizacionais e Sistemas envolvem desenvolvimento de rede de serviços de apoio, adaptação cultural e facilitadores institucionais Sistemas são desafiados por revoluções tecnológicas quando chegam à maturidade Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 8

9 Mudança no Paradigma Tecno-Econômico Revoluções Tecnológicas são fenômenos recorrentes Cada Revolução se origina no seio da revolução anterior, e irrompe com um salto tecnológico (ex. modelo T da Ford em 1908, microprocessador em 1971) Mudanças tecnológicas induzem mudanças no comportamento da empresa O novo vem envolto no antigo (dependência da trajetória) A conformação do paradigma tecnoeconômico é resultado de um processo social complexo e tácito Em cada revolução tecnológica os empreendedores desenvolvem novas práticas que se disseminam no mercado Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 9

10 O novo envolto no antigo Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 10

11 Mudança no Paradigma Tecno-Econômico (Perez 2007) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 11

12 Evolução dos paradigmas tecnoeconômicos Fases do paradigma predominante Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Grau de Maturidade Conheci mentos disponív eis Crescente privatização do conhecimento Conhe ciment os acessí veis Conheci mentos disponív eis Novo paradigma Fase 2 Tempo Dupla oportunidade para inovar Fonte: Perez (1989) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 12

13 Paradigmas Tecnoeconômicos e Papel do Estado No fordismo, houve quatro formas distintas de crescimento: democracia keynesiana, fascismo, socialismo e estatismo desenvolvimentista Estas formas têm traços comuns no que se refere ao papel do Estado enquanto promotor de equidade, o papel dos mercados internos e dos sistemas de representação política (organização em partidos) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 13

14 Implicações da mudança de paradigma para a teoria Ideias que emergem durante o pós- fordismo: Competências centrais e capacidade de aprendizado Processos de variedade, seleção e transmissão condicionam evolução das firmas Importância das redes de firmas Noções de capitalismo cognitivo e importância da proximidade Importância crescente do imaterial na economia Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 14

15 A Economia do Conhecimento Globalização estimula variedade, porém ainda há barreiras a fluxos de conhecimento através de destruição de conhecimento tradicional, barreiras tarifárias e culturais Estratégia de ganhos de produtividade baseada em baixos salários está se esgotando Portanto há importância crescente do imaterial na economia Estratégias possíveis das empresas: alianças estratégicas com países de baixa renda, flexibilidade, inovação, pesquisa para transformar informações em conhecimento Empresas precisam buscar novas formas de proximidade, flexibilidade e variedade e tirar proveito delas. Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 15

16 Importância do imaterial para a economia(julien 2010) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 16

17 Continuum entre produtividade e inovação (Julien 2010)

18 A Economia do Conhecimento Crescimento da literatura sobre economia do conhecimento ou do aprendizado Debate suscitado por globalização e difusão das TICs Parte da literatura foca nos aspectos espaciais da economia do conhecimento, em particular cluster hightech, spillovers locais e relações globais-locais Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 18

19 A Economia do Conhecimento Diferentes visões de conhecimento na literatura recente sobre Economia do Conhecimento: 1. Conhecimento como insumo aumento dos níveis de educação e de gastos em P&D 2. Conhecimento como produto aumento dos setores hightech 3. Conhecimento codificado versus tácito 4. Importância das TICs para difusão do conhecimento Se aplicadas individualmente, visões possuem fraquezas; se combinadas, se tornam importante ferramenta de análise da Economia do Conhecimento Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 19

20 A Economia do Conhecimento Distinção entre informação e conhecimento: Informação é conjunto de dados estruturados passivo, que é ativado quando indivíduos que possuem conhecimento fazem uso dele. Conhecimento é capacidade cognitiva que empodera seus possuidores com habilidades intelectuais e manuais Conhecimento se constrói através de espiral externalização/internalização (veremos isso na próxima aula!) Conhecimento tem dimensão tácita Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 20

21 Conhecimento Tácito Polanyi: Conhecemos mais do que conseguimos dizer Conhecimento tácito é intrinsecamente ligado a experiência Interiorização da experiência vivida e transformação das percepções são dimensões do conhecimento tácito Conhecimento tácito envolve habilidades que são construídas pela experiência, portanto não pode ser substituído por codificado Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 21

22 Conhecimento Tácito Polanyi: Confiar numa teoria para compreender a natureza é interiorizá-la Ex: O verdadeiro conhecimento (da matemática) encontra-se na habilidade de a usar O processo de formalizar todo conhecimento, com a exclusão de qualquer conhecer tácito, é autodestruidor Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 22

23 Conhecimento Tácito Polanyi: Citando Platão: Se todo conhecimento é explicito, todas as soluções seriam conhecidas e não haveria possibilidade de formular problemas ou buscar soluções O conhecer tácito explica o conhecimento válido de um problema, a capacidade do cientista para buscar soluções e a capacidade deste antecipar implicações da descoberta Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 23

24 Economia do Conhecimento Conhecimento é processo complexo, indo além do que a relação binária tácito/codificado sugere Conhecimento tácito pode ser um facilitador da transmissão de conhecimento codificado Conhecimento tende a ser trocado em comunidades que podem existir dentro e fora da firma Diferentes tipos de proximidade: geográfica, organizacional, institucional...(veremos isso nas próximas aulas!) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 24

25 Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ Economia do Conhecimento Proximidade geográfica é importante pois cria confiança, compreensão e interações cara-a-cara Sistemas de inovação devem portanto ser compreendidos dentro do millieu particular, que é afetado por instituições Cidades analisadas como espaços de intersecção de comunidades, tendo papel relevante Debate economias de especialização versus economias de diversidade => clusters apresentam vantagens no curto prazo, mas no longo prazo existem efeitos de lock-in que podem prejudicar trajetória de crescimento Conceito evolucionário de variedade dá conta do dilema especialização-diversificação 25

26 Economia do Conhecimento Proximidade e geografia são importantes no processo de inovação e de geração de conhecimento Várias abordagens sobre proximidade têm em comum a constatação que economia do conhecimento tem distribuição espacial desigual no espaço Duas visões de espaço: Marshall (externalidades positivas de aglomerações especializadas) e Jacobs (externalidades positivas de aglomerações diversificadas) Economia do conhecimento tem vários indicadores possíveis Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 26

27 Indicadores da Economia do Conhecimento Investimentos em P&D, pesquisadores, educação, e-governo Desempenho em setores baseados em conhecimento Gastos Brutos em P&D (GERD, em inglês) % de pessoal empregado em C&T Parcela de venture capital no financiamento a empresas high-tech Patentes triádicas por milhão de pessoas(emitidas nos U.S, Japão e Europa) Indústria high-tech como % do total indústria Desempenho exportador de indústria high-tech Serviços intensivos serviços Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ em conhecimento como % do total 27

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