CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos"

Transcrição

1 CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos

2 A crítica aos ortodoxos Bresser Pereira Questão: qual o papel do método hipotético-dedutivo para a Economia? Contextualizando a questão >Economistas clássicos: uso do método histórico-dedutivo >John Stuart Mill propõe o modelo hipotético-dedutivo >Reação ao método hipotético-dedutivo com Keynes, que adota método histórico-dedutivo Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 2

3 A crítica aos ortodoxos Bresser Pereira Contextualizando a questão >Após teoria do equilíbrio geral, retorno ao método hipotéticodedutivo e conversão da Economia em matemática social >Afastamento da Economia enquanto ciência (positiva) da Economia praticada pelos formuladores de política econômica (normativa) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 3

4 Métodos na Economia O método hipotético-dedutivo é mais adequado às ciências metodológicas (ou instrumentais) Ciências sociais, que precisam levar em consideração o contexto, precisam do método histórico-dedutivo Problema dos dois métodos se verifica em outras ciências como filosofia e ciência política Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 4

5 Métodos na Economia Sociologia e antropologia continuaram usando método histórico-dedutivo, porém com críticas Na Ciência Política, observa-se uma adaptação da teoria das escolhas racionais aplicada às decisões dos políticos (que desejam maximizar sua utilidade, medida através dos votos) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 5

6 Método na Economia Em ciências sociais, método histórico-dedutivo é empírico e também dialético: A realidade social é intrinsicamente histórica, porque está em permanente mudança, e é intrinsicamente contraditória, porque os sistemas sociais se compõem de atores individuais que, embora socialmente condicionados ou determinados, são livres e responsáveis para fazer escolhas que muitas vezes são conflitantes; porque são atores em processo de aprendizado, que mudam com a experiência; e porque, ao fazer isso eles mudam permanentemente as estruturas sociais e principalmente criam cultura e instituições que, por sua vez, mudam as preferências sociais Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 6

7 O objeto da Economia Economia tem por objeto sistemas econômicos e suas propriedades de estabilização, crescimento e distribuição Sistemas econômicos são sistemas sociais ou históricos baseados no trabalho, coordenados pelo mercado e outras instituições, e orientados para a produção de riqueza Se limitarmos a Economia a uma teoria da escolha, ela perde o caráter de ciência substantiva e passa a ser ciência metodológica (instrumental) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 7

8 O objeto da Economia Método hipotético-dedutivo é útil para conceitos e modelos da microeconomia Mercados e dinheiro são duas instituições estudadas pela Economia, que são socialmente construídas Economia deve explicar: Como os sistemas alocam recursos escassos Como os recursos permanecem estáveis ao longo do ciclo econômico Como os sistemas se desenvolvem Como distribuem a renda Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 8

9 O objeto da Economia Cada um dos problemas é resolvido por uma teoria diferente: Como os sistemas alocam recursos foi respondido pelos clássicos e por Marshall Como os recursos permanecem estáveis ao longo do ciclo foi respondido por Keynes Como sistemas se desenvolvem e distribuem renda foi respondido por Smith e Marx Modelo de equilíbrio geral construído pelos neoclássicos não responde a estes problemas nem é capaz de fazer previsões Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 9

10 Voltando ao método da Economia Abordagem histórica deve incluir em seus modelos explicativos as convenções, rotinas e instituições, como argumentado por Simon e Nelson e Winter, uma vez que a realidade observada é construída pelo pesquisador (artefato) Modelos formais podem ser utilizados para simplificar e não complicar explicações Método histórico parte da abdução para estabelecer uma hipótese provisória, para depois utilizar a dedução para entender a lógica da hipótese e voltar aos fatos para verifica-la Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 10

11 Voltando ao método da Economia Weber propõe que cientista social primeiro tente entender os fenômenos sociais e econômicos, encontre suas regularidades características distintas para chegar a fatos estilizados e conexões lógicas. Em seguida ele parte para explicar as relações de causa e efeito encontradas empiricamente; assim, relações teóricas são estabelecidas a posteriori Esta heurística é semelhante ao método histórico-dedutivo Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 11

12 Voltando ao método da Economia Crítica de Nelson e Winter aos neoclássicos: não explicam mudanças nos sistemas econômicos Crítica de Bresser-Pereira: método da teoria neoclássica não é apropriado para deduzir modelos que devem explicar realidades econômicas complexas e em mudança Os grandes economistas (Smith, Marx, Keynes...) desenvolveram seus conceitos a partir da observação de fatos históricos novos Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 12

13 Voltando ao método da Economia Testes do método: Testes econométricos Aplicações práticas do modelo desenvolvido (ex. teoria da inflação inercial) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 13

14 Caminho do método neoclássico Pressuposto: agentes econômicos maximizam sua utilidade A partir deste pressuposto, deduziram o modelo microeconômico Em segundo lugar, deduziram um modelo de crescimento econômico (modelo de Robert Solow) Depois, chegaram ao modelo neoclássico macroeconômico de Robert Lucas Estes modelos são consistentes logicamente, porém não conseguem explicar e prever o comportamento macroeconômico Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 14

15 Análise da Escola Neoclássica Núcleo: pressuposto de maximização de utilidade e suas teorias micro e macro Cinturão protetor: absoluto pois foca na consistência lógica dos modelos (equilíbrio geral, Solow, Lucas) Anomalias observadas e não levadas em consideração nos modelos: poder monopolista, externalidades, dependência da trajetória, risco moral, assimetrias de informação => são falhas de mercado Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 15

16 Análise da Escola Neoclássica Núcleo: pressuposto de maximização de utilidade e suas teorias micro e macro Cinturão protetor: absoluto pois foca na consistência lógica dos modelos (equilíbrio geral, Solow, Lucas) Anomalias observadas e não levadas em consideração nos modelos: poder monopolista, externalidades, dependência da trajetória, risco moral, assimetrias de informação => são falhas de mercado Dinheiro é visto como neutro e instituições são abstratas, pois são deduzidas dos custos de transação Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 16

17 Crítica à Escola Neoclássica Núcleo: pressuposto de maximização de utilidade e suas teorias micro e macro Cinturão protetor: absoluto pois foca na consistência lógica dos modelos (equilíbrio geral, Solow, Lucas) Anomalias observadas e não levadas em consideração nos modelos: poder monopolista, externalidades, dependência da trajetória, risco moral, assimetrias de informação => são falhas de mercado Dinheiro é visto como neutro e instituições são abstratas, pois são deduzidas dos custos de transação Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 17

18 Crítica à Escola Neoclássica Apesar da teoria neoclássica não dar conta de explicações e previsões, pensamento econômico dominante continua sendo hipotético-dedutivo e incorpora algumas anomalias: Incorpora regras derivadas de fatos estilizados corroborados por verificação empírica (ex. regra de Taylor, que calcula a taxa de juros básica no país com base em suas condições econômicas) Incorpora Teoria dos Jogos, que é alternativa ao princípio de otimização Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 18

19 Teoria Econômica Proposta Núcleo: contribuições da escola clássica sobre teoria dos preços e da distribuição e crescimento baseado no progresso técnico; macroeconomia keynesiana; teoria schumpeteriana do desenvolvimento capitalista Cinturão protetor: teoria evolucionária, teoria institucionalista, economia do desenvolvimento Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 19

20 Conclusão A economia é uma disciplina em constante mudança, na medida em que os sistemas econômicos estão sempre mudando. A ferramenta de pesquisa fundamental é o método histórico-dedutivo (...) o economista começa com a observação da realidade econômica, assume que o conhecimento anteriormente acumulado é razoavelmente válido e busca fatos novos, novas regularidades e tendências que estejam emergindo historicamente. A partir desta observação, dos fatos históricos novos observados, de sua própria experiência e das ferramentas econômicas disponíveis, ele tentará desenvolver seu próprio modelo do sistema ou complementar os modelos existentes. Ele sabe que seu modelo é intrinsecamente provisório, na medida em que a realidade sob estudo está historicamente mudando. Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 20

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Ementa da Disciplina Noções de Filosofia da Ciência: positivismo, Popper, Kuhn, Lakatos e tópicos de pesquisa recentes.

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Comentários sobre texto de Friedman (Hands) Grande difusão entre economistas Friedman não está tão preocupado com fundamentos

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Antecedentes da Metodologia Econômica John Stuart Mill (1836): conhecimento se desenvolve a partir de busca de propriedades

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos O problema não deveria ser colocado em termos de saber se uma refutação é real ou não. (...) o problema é saber que

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Economia Evolucionária Ciências vêm passando por mudança de paradigma: de visão mecanicista para visão sistêmica Características

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Kuhn concorda com Popper no que se refere à observação carregada de teoria Também concorda com Popper ao dizer que

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ Estrutura da Aula Empreendedorismo e Crescimento Econômico (Wennekers e

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Recapitulando O que é ciência? Para o positivismo (ou empirismo) lógico, lógica e matemática são conhecimentos que

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 4 BREVE HISTÓRIA DAS IDÉIAS ECONÔMICAS (Pinho&Vasconcellos cap.2) Princípios Teóricos Fundamentais: 1870-1929 Análise marginal desenvolve ferramentas

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Estrutura das Aulas e Calendário Parte 1: O método nas ciências sociais Introdução 29/8 O que é método científico-

Leia mais

REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1.

REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1. Conceitos Metodológicos e Histórico da Macroeconomia REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1. Obs.: Estas notas de aula não foram submetidas a revisão

Leia mais

O núcleo duro da divergência entre ortodoxos e heterodoxos na economia

O núcleo duro da divergência entre ortodoxos e heterodoxos na economia Folha de São Paulo, 23 de outubro de 2016 O núcleo duro da divergência entre ortodoxos e heterodoxos na economia Por: José Luis Oreiro, Paulo Gala RESUMO Autores entram na longa polêmica sobre as diferenças

Leia mais

Notas para conferência e artigo, aproveitando ideias apresentadas na UFRGS, em Porto Alegre em junho de 2014

Notas para conferência e artigo, aproveitando ideias apresentadas na UFRGS, em Porto Alegre em junho de 2014 Notas para conferência e artigo, aproveitando ideias apresentadas na UFRGS, em Porto Alegre em junho de 2014 Luiz Carlos Bresser-Pereira www.bresserpereira.org.br é a abstração de uma forma histórica (realmente

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos A Racionalidade das Revoluções Científicas Progresso da ciência é visto por Popper como (r)evolucionário: explicação

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Área Econometria MESTRADO PROFISSIONAL EM FINANÇAS OU ECONOMIA 1. vire aqui

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Área Econometria MESTRADO PROFISSIONAL EM FINANÇAS OU ECONOMIA 1. vire aqui MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA Área Econometria MESTRADO PROFISSIONAL EM FINANÇAS OU ECONOMIA 1 vire aqui DISCIPLINAS MATEMÁTICA Esta disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos o instrumental

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Aula 5 Empreendedorismo e Crescimento Econômico Wennekers e Thurik (1999): Tendência à

Leia mais

LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Fundamentos de Macroeconomia Prof. Carlos José Caetano Bacha

LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Fundamentos de Macroeconomia Prof. Carlos José Caetano Bacha UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA LES 0 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Fundamentos de Macroeconomia Prof. Carlos José

Leia mais

ECONOMIA E NEGÓCIOS. GONÇALVES, Carlos Eduardo; GUIMARÃES, Bernardo. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

ECONOMIA E NEGÓCIOS. GONÇALVES, Carlos Eduardo; GUIMARÃES, Bernardo. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 2010. Questões Econômicas: - Aumento de preços - Inflação - Desemprego - Balança de pagamentos - Taxas de juros - Impostos Fazem parte do nosso dia a dia! Estudo da Economia Analisar os problemas econômicos

Leia mais

Conferência na UFRGS com apoio do Corecon. Porto Alegre, Luiz Carlos Bresser-Pereira

Conferência na UFRGS com apoio do Corecon. Porto Alegre, Luiz Carlos Bresser-Pereira Conferência na UFRGS com apoio do Corecon. Porto Alegre, 16.6.2014 Luiz Carlos Bresser-Pereira www.bresserpereira.org.br } Como tipo ideal o desenvolvimentismo é a abstração de uma forma histórica (realmente

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Escola Clássica Parte 01. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Escola Clássica Parte 01. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Parte 01 Prof. Alex Mendes Utilizamos aqui o termo Clássico na sentido utilizado por Keynes, ou seja, para designar aquelas correntes de pensamento que admitem como dados os recursos

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Área Desenvolvimento Sustentável. vire aqui

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Área Desenvolvimento Sustentável. vire aqui MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA Área Desenvolvimento Sustentável vire aqui DISCIPLINAS MATEMÁTICA Esta disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos o instrumental matemático necessário para o acompanhamento

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Ênfase Desenvolvimento Sustentável. vire aqui

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Ênfase Desenvolvimento Sustentável. vire aqui MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA Ênfase Desenvolvimento Sustentável vire aqui DISCIPLINAS MATEMÁTICA Esta disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos o instrumental matemático necessário para o

Leia mais

Autores básicos das teorias heterodoxas do desenvolvimento econômico: Marx, Keynes, Schumpeter e Weber

Autores básicos das teorias heterodoxas do desenvolvimento econômico: Marx, Keynes, Schumpeter e Weber Autores básicos das teorias heterodoxas do desenvolvimento econômico: Marx, Keynes, Schumpeter e Weber Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP Introdução Teorias

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Ênfase em Banking (Economia e Finanças Bancárias) MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - ÊNFASE BANKING 1.

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA. Ênfase em Banking (Economia e Finanças Bancárias) MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - ÊNFASE BANKING 1. MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA Ênfase em Banking (Economia e Finanças Bancárias) MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - ÊNFASE BANKING 1 vire aqui DISCIPLINAS MATEMÁTICA Esta disciplina tem como objetivo

Leia mais

Unidade: FACE Semestre: 2011/1 Pré-Requisitos: Microeconomia II, Macroeconomia I Horário: Segunda-Feira, 20:30 a 22:00 e Terça-Feira, 20:30 a 22:00

Unidade: FACE Semestre: 2011/1 Pré-Requisitos: Microeconomia II, Macroeconomia I Horário: Segunda-Feira, 20:30 a 22:00 e Terça-Feira, 20:30 a 22:00 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: História do Pensamento

Leia mais

PREFÁCIO A KEYNES E O KEYNESIANISMO

PREFÁCIO A KEYNES E O KEYNESIANISMO 4.8.01 PREFÁCIO A KEYNES E O KEYNESIANISMO Livro organizado por Gilberto Tadeu Lima e João Sicsú, (2001) Keynes e o Keynesianismo: A Macroeconomia da Renda e do Emprego. Rio de Janeiro: Contraponto. Já

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Aula 5

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Aula 5 CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Aula 5 Estrutura da Aula O papel do Empreendedor Empreendedorismo e Crescimento Econômico

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS Prof. Maurício Felippe Manzalli Os modelos de estrutura de mercado Explica de que forma estão divididas as mais variadas atividades produtivas, de acordo com algumas características.

Leia mais

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos FILOSOFIA DA CIÊNCIA Prof. Adriano R. 2º Anos CÍRCULO DE VIENA - Os filósofos do Círculo de Viena representam o movimento filosófico do positivismo lógico ou empirismo lógico, segundo o qual o saber científico

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Fundamentos de economia: introdução à microeconomia e macroeconomia Prof. Ms. Marco marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 3 BREVE HISTÓRIA DAS IDÉIAS ECONÔMICAS (Benevides&Vasconcellos cap.2) Princípios Teóricos Fundamentais: 1870-1929 Consolidação da escola neoclássica

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Fundamentos de economia: introdução à microeconomia e macroeconomia Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Introdução à Microeconomia Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Introdução à Microeconomia

Leia mais

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA PROF. MARTA LEMME 1º SEMESTRE 2014

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA PROF. MARTA LEMME 1º SEMESTRE 2014 INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA PROF. MARTA LEMME 1º SEMESTRE 2014 MACROECONOMIA X MICROECONOMIA Macroeconomia é o estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências da economia

Leia mais

Sociologia Econômica: a constituição do campo e a concepção da disciplina. Aula 1. Nadya Araujo Guimarães. USP, 1º semestre de 2015

Sociologia Econômica: a constituição do campo e a concepção da disciplina. Aula 1. Nadya Araujo Guimarães. USP, 1º semestre de 2015 Sociologia Econômica: a constituição do campo e a concepção da disciplina Aula 1 Nadya Araujo Guimarães USP, 1º semestre de 2015 Objetivos da disciplina ð Introduzir o aluno à perspectiva teórica que se

Leia mais

O Pós-Keynesianismo. Antony Mueller UFS Junho 2011

O Pós-Keynesianismo. Antony Mueller UFS Junho 2011 O Pós-Keynesianismo Posições Básicas da Teoria Antony Mueller UFS Junho 2011 Origem 1975 Eichner e Kregelcriam o termo Post Keynesian 1978 Journal of Post Keynesian Economics Diferente de post-keynesian

Leia mais

A empresa, a organização do mercado e o desempenho

A empresa, a organização do mercado e o desempenho Les 590 Organização Industrial A empresa, a organização do mercado e o desempenho Aulas 1 e 2 Márcia A.F. Dias de Moraes 16 e 17/02/2016 Preocupação central: Organização Industrial - Ação das firmas -

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Adam Smith: divisão do trabalho, produtividade e custos David Ricardo: vantagens comparativas Malthus: controle demográfico Marx: mais-valia e crises capitalistas Marx:

Leia mais

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Preliminares Prof. Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Tentamos responder as seguintes

Leia mais

Edital n 860, de 20 de dezembro de Concurso Público para provimento efetivo de vagas no cargo de Professor da Carreira de Magistério Superior

Edital n 860, de 20 de dezembro de Concurso Público para provimento efetivo de vagas no cargo de Professor da Carreira de Magistério Superior Edital n 860, de 20 de dezembro de 2017 Publicado no dou nº 247, de 27 de dezembro de 2017 Concurso Público para provimento efetivo de vagas no cargo de Professor da Carreira de Magistério Superior CCJE

Leia mais

CAPÍTULO 2 A ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL. Introdução

CAPÍTULO 2 A ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL. Introdução CAPÍTULO 2 A ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL Introdução A economia é tida como uma ciência social. Ou seja, o estudo das actividades económicas do ponto de vista social. Contudo, muitos economistas sustentam

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Programa da Disciplina 1. Introdução: Inovação e conhecimento no novo paradigma (1 aula)

Leia mais

PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA

PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA Universidade de Brasília (UnB) Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação (FACE) Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (CCA) PROGRAMAÇÃO FISCAL

Leia mais

O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária

O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária Marwil Dávila, Thiago Nascimento PET-Economia UnB 18 de Outubro de 2013 Mudanças recorrentes do foco teporico

Leia mais

INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA. O conhecimento científico é uma forma específica de conhecer e perceber o mundo!!! 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: Modelos

INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA. O conhecimento científico é uma forma específica de conhecer e perceber o mundo!!! 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: Modelos INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: 1. INTRODUZINDO A QUESTÃO: O QUE É CIÊNCIA, AFINAL????? Modelos Leis Por que estudar natureza da ciência???? Qual a importância desses conhecimentos

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo Inovação - IE/UFRJ Estrutura da Aula Continuando: Mudanças de paradigma e novas teorias (Julien, Tigre) O

Leia mais

INSTITUIÇÕES E DESIGUALDADE. Brenda Rolemberg de Lima Nº USP

INSTITUIÇÕES E DESIGUALDADE. Brenda Rolemberg de Lima Nº USP INSTITUIÇÕES E DESIGUALDADE Brenda Rolemberg de Lima Nº USP 6855697 Acemoglu, Daron; Johnson, Simon; Robinson, James A. Acemoglu (2005). Institutions as a Fundamental Cause of Long-Run Growth, in: Handbook

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos A noção de darwinismo O desenvolvimento da teoria evolucionária levou a duas correntes distintas: Autores que argumentam

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Tutora Rebeca Bertoni Aula Introdutória Introdução Evolução dos paradigmas tecno-econômicos e as visões de firma e de concorrência na teoria econômica Tigre (2005)

Leia mais

- Apresentar os princípios elementares das Ciências Econômicas; - Analisar a economia a partir da sua formação histórica e eventos relevantes;

- Apresentar os princípios elementares das Ciências Econômicas; - Analisar a economia a partir da sua formação histórica e eventos relevantes; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS - CCHL COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DECON DISCIPLINA:

Leia mais

Economia Monetária Regras x Discricionariedade

Economia Monetária Regras x Discricionariedade Economia Monetária Regras x Discricionariedade Prof. Dra. Roseli da Silva roselisilva@fearp.usp.br Expectativas Racionais A hipótese das expectativas racionais envolve três afirmações: as informações são

Leia mais

Introdução a Microeconomia. Aula 4 Isnard Martins. Bibliografia capitulo 4, capítulo 1 Material de Aula Estácio de Sá

Introdução a Microeconomia. Aula 4 Isnard Martins. Bibliografia capitulo 4, capítulo 1 Material de Aula Estácio de Sá Introdução a Microeconomia Aula 4 Isnard Martins Bibliografia capitulo 4, capítulo 1 Material de Aula Estácio de Sá Rosseti J. Introdução à Economia. Atlas 2006 2 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Autonomia e Inter-relação:

Leia mais

ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL

ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL OBJETIVO GERAL Apresentar o universo de estudo de economia como uma ciências social aplicada e do estudo das relações humanas, bem como suas particularidades, pontos fortes

Leia mais

Homo Economicus e Finanças Racionais. Introdução. Aula de Fernando Nogueira da Costa.

Homo Economicus e Finanças Racionais. Introdução. Aula de Fernando Nogueira da Costa. Homo Economicus e Finanças Racionais Introdução Aula de Fernando Nogueira da Costa http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Homem econômico: abstração Século XIX: fragmentação do objeto de pesquisa,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular PERÍODO: 1º CSOC0002- EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS SOCIAIS OBRIG 60 0 60 4.0 A pré-história do pensamento econômico. O pensamento econômico pré-clássico. Contribuições da filosofia. Introdução ao pensamento clássico.

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Ciclo Introdutório às Ciências Humanas

Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Ciclo Introdutório às Ciências Humanas CARGA HORÁRIA: 60 (sessenta) hoas/aula CRÉDITOS: 04 (quatro) EMENTA: Economia: conceitos básicos. Caracterização do problema econômico. Ciências Econômicas em relação às demais ciências sociais. Linhas

Leia mais

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Dra. Renata Cristina da Penha França E-mail: renataagropec@yahoo.com.br -Recife- 2015 MÉTODO Método, palavra que vem do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular PERÍODO: 1º CSOC0002- EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS SOCIAIS OBRIG 60 0 60 4.0 Fórmula: ECON0035 ECON0035- CIÊNCIA POLÍTICA A pré-história do pensamento econômico. O pensamento econômico pré-clássico. Contribuições

Leia mais

Ortodoxia x Heterodoxia: qual o seu programa de pesquisa preferido?

Ortodoxia x Heterodoxia: qual o seu programa de pesquisa preferido? JLCoreiro, 26 de setembro de 2016 Ortodoxia x Heterodoxia: qual o seu programa de pesquisa preferido? Por: José Luis Oreiro (IE-UFRJ) e Paulo Gala (FGV-SP) Para que possamos entender a diferença entre

Leia mais

Fundamentos Teóricos: Postulados da Teoria Quantitativa da Moeda versus Postulados da Teoria Alternativa da Moeda através da Equação De Trocas

Fundamentos Teóricos: Postulados da Teoria Quantitativa da Moeda versus Postulados da Teoria Alternativa da Moeda através da Equação De Trocas Fundamentos Teóricos: Postulados da Teoria Quantitativa da Moeda versus Postulados da Teoria Alternativa da Moeda através da Equação De Trocas Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h2p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

Leia mais

Colégio Bandeirantes. Syllabus Orientações e Modelo. Nome da disciplina: Economia, política e sociedade global (1.o semestre) Disciplinas Eletivas 1

Colégio Bandeirantes. Syllabus Orientações e Modelo. Nome da disciplina: Economia, política e sociedade global (1.o semestre) Disciplinas Eletivas 1 Disciplinas Eletivas 1 Syllabus Orientações e Modelo Nome da disciplina: Economia, política e sociedade global (1.o semestre) Série: 2.o ano Ensino Médio Carga Horária Semanal: 1 aula de 75 minutos Duração:

Leia mais

ORTODOXOS E HISTÓRICO-INSTITUCIONALISTAS

ORTODOXOS E HISTÓRICO-INSTITUCIONALISTAS ORTODOXOS E HISTÓRICO-INSTITUCIONALISTAS Luiz Carlos Bresser-Pereira Comentário ao paper de Tony Lawson, The Nature of Heterodox Economics, apresentado ao X Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de

Leia mais

Índice ECONOMIA E NEGÓCIOS PARTE I. Índice de caixas, figuras e tabelas 13. Prefácio para os estudantes 19. Prefácio para os professores 21

Índice ECONOMIA E NEGÓCIOS PARTE I. Índice de caixas, figuras e tabelas 13. Prefácio para os estudantes 19. Prefácio para os professores 21 Índice Índice de caixas, figuras e tabelas 13 Prefácio para os estudantes 19 Prefácio para os professores 21 PARTE I ECONOMIA E NEGÓCIOS Capítulo 1 Ambiente empresarial 1.1. Âmbito da economia empresarial

Leia mais

Análise de Situações de Desenvolvimento Local Fundamentos Teóricos

Análise de Situações de Desenvolvimento Local Fundamentos Teóricos Análise de Situações de Desenvolvimento Local Fundamentos Teóricos Benedito Silva Neto PPPG em Desenvolvimento e Políticas Públicas Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro Largo Introdução

Leia mais

DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA GERAL

DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA GERAL CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Turno: MATUTINO/NOTURNO Matutino Currículo nº 8 Noturno Currículo nº 8 Ingressantes até 2012 Reconhecido pelo Decreto nº 69.697, de 03.12.71, D.O.U. nº 232 de 08.12.71. Renovação

Leia mais

CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS

CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS INSTITUIÇÕES Maria da Graça Fonseca e Renata Lèbre La Rovere Objetivo do Curso O principal objetivo do curso economia evolucionária e institucional é o de estudar novos

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ Estrutura da Aula A emergência da geografia econômica evolucionária (Boschma

Leia mais

Reciprocidade, responsabilidade e a cultura do valor

Reciprocidade, responsabilidade e a cultura do valor Reciprocidade, responsabilidade e a cultura do valor Helena Biasotto Faculdade Antonio Meneghetti direção@faculdadeam.edu.br Eixo Temático: Educação para a Economia Verde e para o Desenvolvimento Sustentável

Leia mais

PRO 2208 Introdução à Economia

PRO 2208 Introdução à Economia PRO 2208 Introdução à Economia Introdução Prof. Regina Meyer Branski Slides cedidos pelo Professor David Nakano 2015 Objetivos Apresentar Princípios básicos de Economia Alguns Modelos Econômicos Princípios

Leia mais

Plano de Estudos. Fundamentos de Economia Economia 6 Semestral 156 ECN11909M

Plano de Estudos. Fundamentos de Economia Economia 6 Semestral 156 ECN11909M Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências Sociais Grau: Mestrado Curso: Economia (cód. 607) 1. o Ano - 1. o Semestre Macroeconomia Economia 6 Semestral 156 ECN11906M Microeconomia Economia 6 Semestral

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA Disciplina: ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA Código: CSA170 Teórica l 4 0 Ementa: Introdução: moeda, bancos e sistema financeiro. Mercados financeiros. Instituições financeiras. Banco Central e política

Leia mais

A Teoria Neoclássica da Firma. Aula de setembro de 2008

A Teoria Neoclássica da Firma. Aula de setembro de 2008 A Teoria Neoclássica da Firma Alfred Marshall Aula 7 29-30 de setembro de 2008 Questões principais abordadas pela Teoria Neoclássica Como se relacionam produtores e consumidores no mercado? Qual o resultado

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência?

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência? CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE O que é Ciência? O QUE É CIÊNCIA? 1 Conhecimento sistematizado como campo de estudo. 2 Observação e classificação dos fatos inerentes a um determinado grupo de fenômenos

Leia mais

A Curva de Phillips, Expectativas Racionais, Novos Clássicos e Novos Keynesianos

A Curva de Phillips, Expectativas Racionais, Novos Clássicos e Novos Keynesianos A Curva de Phillips, Expectativas Racionais, Novos Clássicos e Novos Keynesianos José Luis Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq

Leia mais

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre. Macroeconomia Aberta CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ PARTE I: Determinantes da taxa de câmbio e do balanço

Leia mais

O que é ser liberal?

O que é ser liberal? O que é ser liberal? 40ª edição do IMIL na Sala de Aula 16 de setembro de 2014 PUC-RS Vítor Wilher Macroeconomista www.vitorwilher.com macroeconomia@vitorwilher.com 1 A única liberdade que mereça esse

Leia mais

PREFÁCIO. Luiz Carlos Bresser-Pereira

PREFÁCIO. Luiz Carlos Bresser-Pereira PREFÁCIO Luiz Carlos Bresser-Pereira Prefácio a Ensaios de Economia Monetária, de Fernando Nogueira da Costa. São Paulo: Editora Bienal, 1992. Em Ensaios de Economia Monetária Fernando Nogueira da Costa

Leia mais

Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics

Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics Joaquim Andrade/Woodford/Benassy Universidade de Brasília jandrad46@gmail.com March 10, 2015 Joaquim Andrade/Woodford/Benassy (UnB) Macroeconomics

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II Disciplina: HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II Código: CSA132 Teórica l h/a Ementa: A Escola Marginalista e Economia Neoclássica. O paradigma de equilíbrio: Walras e o desenvolvimento dos modelos de equilíbrio.

Leia mais

Mr. Keynes and the "Classics", A Suggested Interpretation

Mr. Keynes and the Classics, A Suggested Interpretation Mr. Keynes and the "Classics", A Suggested Interpretation PET-ECO 02 de Setembro de 2013 Mr. Keynes and the "Classics" John Hicks Sobre o autor Sobre o autor Economista Britânico: 1904-1989 Ganhador do

Leia mais

A construção do conhecimento científico

A construção do conhecimento científico A construção do conhecimento científico Concepções Metodológicas Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior guanis@gmail.com www.cpaqv.org Concepções metodológicas São sistemas teóricos que pretendem compreender

Leia mais

Teoria da Contabilidade

Teoria da Contabilidade UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Graduação em Economia Empresarial e Controladoria Teoria da Contabilidade II Profa. Dra.Luciana

Leia mais

MANUAL DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA

MANUAL DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA JEFFERSON MARIANO MANUAL DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA Adaptado à realidade socioeconômica brasileira Rio de Janeiro, 2017 Sumário Introdução... 1 Capítulo 1: Definição: O que se estuda na disciplina... 3 Os

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 06/09/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 20/10/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais

Este Fundamentos de Microeconomia é um texto cuidadosamente elaborado por professores com muitos anos de experiência no ensino de graduação

Este Fundamentos de Microeconomia é um texto cuidadosamente elaborado por professores com muitos anos de experiência no ensino de graduação PREFÁCIO A Economia é definida, em muitos livros, como a ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos escassos para produzir bens e serviços, e como distribuir esta

Leia mais

Aula 3 Introdução à Economia

Aula 3 Introdução à Economia Aula 3 Introdução à Economia Conteúdo: 1. Definição de economia e divisão do estudo econômico; 2. Os problemas econômicos fundamentais; 3. O sistema econômico; 4. Curva de possibilidade de produção. Questões

Leia mais

Fundamentos de Microeconomia. Danilo Igliori

Fundamentos de Microeconomia. Danilo Igliori Fundamentos de Microeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) 2017 OBJETIVOS O objetivo desta disciplina é apresentar os fundamentos da teoria microeconômica. O curso discutirá elementos básicos do funcionamento

Leia mais

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 1º Mini-Teste (2 de Abril de 2007 15h00) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física

Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física Modelação ou desenvolvimento de um modelo Processo cognitivo de aplicação dos princípios de uma teoria para produzir um modelo de um objecto físico ou de

Leia mais

A Model of Growth Through Creative Destruction

A Model of Growth Through Creative Destruction Philippe Aghion and Peter Howitt PET-Economia UnB 19 de junho de 2015 Philippe Aghion Autores Bacharel em Matemática pela École Normale Supérieure de Cachan M.A. em Economia Matemática pela University

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

Conceitos Básicos. Prof. Regis Augusto Ely. Agosto de Revisão Novembro 2012

Conceitos Básicos. Prof. Regis Augusto Ely. Agosto de Revisão Novembro 2012 Conceitos Básicos Prof. Regis Augusto Ely Agosto de 2011 - Revisão Novembro 2012 1 Metodologia da ciência econômica Teoria: conjunto de idéias sobre a realidade (Ex: teoria macroeconômica). componentes

Leia mais

OS DOIS MÉTODOS DA TEORIA ECONÔMICA

OS DOIS MÉTODOS DA TEORIA ECONÔMICA OS DOIS MÉTODOS DA TEORIA ECONÔMICA Luiz Carlos Bresser-Pereira Paper apresentado ao Encontro Nacional de Economia Política, Florianópolis, 19-20 de junho de 2003. Abstract. Economic theory deals with

Leia mais

CAPITAL SOCIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL

CAPITAL SOCIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL CAPITAL SOCIAL E DESENVOLVIMENTO LOCAL Sarita Albagli Maria Lucia Maciel Apresentação por Gislaine Aparecida Gomes da Silva Mestranda Engenharia Produção linha pesquisa IOT Professores: Dr Mauro Rocha

Leia mais

Introdução ao Estudo da Macroeconomia

Introdução ao Estudo da Macroeconomia Introdução ao Estudo da Macroeconomia Tópicos de Abordagem a) Abrangência da Macroeconomia b) Diferenças e Inter-relações da Micro e Macroeconomia c) Analise Macroeconómica de curto e medio prazos d) Objetivos

Leia mais

INTRODUÇÃO A ECONOMIA AULA 1

INTRODUÇÃO A ECONOMIA AULA 1 INTRODUÇÃO A ECONOMIA espartanos.economia@gmail.com AULA 1 Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro/ Francisco Carlos B. dos Santos Adaptado por: Andréa de Souza, MS.c 1 A concepção A economia

Leia mais

CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02. Código: DIR 141 CH Total: 60 Pré-requisito: PLANO DE CURSO

CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02. Código: DIR 141 CH Total: 60 Pré-requisito: PLANO DE CURSO Componente Curricular: ECONOMIA CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no 3.355 de 05/12/02 DOU de 06/12/02 Código: DIR 141 CH Total: 60 Pré-requisito: ------- Período Letivo: 2016.1 Professor: Edilene

Leia mais

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram

Leia mais

CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS

CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS INSTITUIÇÕES Maria da Graça Fonseca e Renata Lèbre La Rovere Dawkins: O Gene Egoísta, cap.2 Os Replicadores A sobrevivência do mais apto de Darwin é um caso especial

Leia mais