O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária

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1 O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária Marwil Dávila, Thiago Nascimento PET-Economia UnB 18 de Outubro de 2013

2 Mudanças recorrentes do foco teporico das poĺıticas econômicas ao longo do tempo; Geralmente vinculadas a mudanças poĺıticas; 10 anos do PT no poder; Lula ortodoxo x Dilma heterodoxa.

3 Lula x Dilma?

4 Evolução da teoria monetária Evolução histórica Fischer Marshall Friedman

5 História Evolução histórica Fischer Marshall Friedman Discussão sobre a inflação na França em 1570; Hume (1752), Thorthon (1802), Ricardo(1844); Versões clássicas: Equação de trocas de Fischer Demanda por saldos reais de Marshall Friedman (1956, 1959).

6 Irving Fischer Evolução histórica Fischer Marshall Friedman

7 Equação de trocas Evolução histórica Fischer Marshall Friedman MV = PT (1) Em que M é a quantidade de moeda; V é velocidade de transação; P é a média de preços dos bens incluídos em T; T são todas as transações realizadas com moeda.

8 Interpretação Evolução histórica Fischer Marshall Friedman T não inclui apenas bens do PIB, mas também operações financeiras e intermediárias; V e T como variáveis exógenas e reais: preferências e tecnologia; M exógena determinada pelo governo; P como variável de ajuste: Inflação tem origem monetária, pois a moeda é neutra;

9 Alfred Marshall Evolução histórica Fischer Marshall Friedman

10 Evolução histórica Fischer Marshall Friedman Teoria de demanda por saldos reais k é a constante marshalliana; M = kpy (2) Hipótese central: moeda absolutamente indesejável pois ela não rende juros, servindo apenas como meio de troca; Indivíduos porcuram moeda pois seus pagamentos são contínuos e seus recebimentos descontínuos. Moeda como sincronizadora da economia;

11 Milton Friedman Evolução histórica Fischer Marshall Friedman

12 Evolução histórica Fischer Marshall Friedman Ressurgimento neoclássico; Função estável de demanda por moeda; Produto determinado por variáveis externas e reais; Poĺıtica monetária indesejável, pois gera inflação;

13 Demanda por moeda Evolução histórica Fischer Marshall Friedman Riqueza humana: capital humano; Riqueza não humana: Moeda, títulos, bens físicos; Renda permanente; Progresso tecnológico; Custo de oportunidade de reter moeda: títulos rendem juros e inflação corroi poder de compra; Outros fatores: Distribuição de renda, instituições, valores sociais e éticos, regimes de mercado.

14 Jhon Maynard Keynes

15 Joan Robinson

16 Nicholas Kaldor

17 Teoria Heterodoxa Economias Monetárias de Produção; Moeda afeta a tomada de decisão da produção; Moeda endógena e não neutra;

18 Teoria Heterodoxa Incerteza e a formação de expectativas; Preferência pela liquidez; Taxa de juros monetária, determinada pela oferta e demanda por moeda;

19 Taxa de juros

20 Taxa de juros

21 Taxa de juros

22 Teoria Heterodoxa I Y S; Poupança iguala investimento ex-post via renda; Ex-ante a existência de poupança não garante a concretização do investimento;

23 Fluxo circular da renda

24 Teoria Heterodoxa Não existe a dicotomia real/monetária; A complexa interação entre variáveis monetárias e reais permite a existência de equiĺıbrios fora do pleno emprego; Os preços relativos estão em constante mudança; Crescimento é demanda-led

25 Teoria Heterodoxa Poĺıtica econômica interfere na trajetória do produto de curto e longo prazo; O balanço de pagamentos reestringe os incentivos à demanda no longo prazo; Seria este arcabouço incompatível com um regime de metas de inflação?

26 Postulados básicos da TQM Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana Proporcionalidade entre moeda e preços; M P; Efeitos transitórios de M sobre Y; Dicotomia clásica. Demanda estável!

27 Velocidade de circulação Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

28 As 8 patas Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana Henrique Meirelles como presidente do Banco central entre 2003 e 2011; Taxas de juros mais altas do mundo, 25% em 2003, para as mais baixas da história do Brasil (8,75% em 2009); Controle de preços: Se a inflação abaixo do centro da meta configurasse um erro, o centro não seria o centro, seria o piso.

29 As 8 patas Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana Poĺıtica monetária seguindo uma regra clara, estável e previsível; Estabilidade macroeconômica como característica incentivadorea de crescimento.

30 Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

31 Tripé macroeconômico Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana 1 Superávit primário: Combater os repasses de inflação gerados pelo governo; 2 Câmbio flutuante: Trindade impossível; 3 Metas de inflação: Estabilização de preços.

32 Superávit primário Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

33 Flutuação do câmbio Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

34 Índices de preços Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

35 Oferta de moeda M1 Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

36 Oferta de moeda M2 Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

37 PIB Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana

38 Qual o diagnóstico? Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana Contexto internacional de baixo crescimento, com fraca recuperação dos EUA e da UE; Crescimento sustentado pelo consumo em massa, resultado da redistribuição da renda via programas horizontais e verticais; Elevada atividade dos bancos públicos, garantindo a liquidez da economia;

39 Qual o diagnóstico? Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana Poĺıtica de salário mínimo bastante generosa, com ganhos acima do aumento da produtividade; Dinâmica perversa juro alto, taxa de cambio baixa e SM acima da produtividade; Convergência de expectativas e o quadro de incerteza;

40 Qual o diagnóstico? Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana É possível avaliar o contexto aqui descrito da seguinte forma: ŷ= φẑ π I Y S;

41 Um quadripé de poĺıtica econômica Ortodoxia molusca Uma proposta pós-keynesiana 1 Banco Central de duplo mandato: Meta de inflação e de emprego; 2 Taxa de câmbio competitiva; 3 Superávit em conta corrente;

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