Aula 3 Introdução à Economia

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1 Aula 3 Introdução à Economia Conteúdo: 1. Definição de economia e divisão do estudo econômico; 2. Os problemas econômicos fundamentais; 3. O sistema econômico; 4. Curva de possibilidade de produção.

2 Questões para lista de exercício 1 1. Por que os problemas econômicos fundamentais (o que, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção? 2. Quais as principais diferenças entre uma economia de mercado e uma economia centralizada? 3. O que mostra a curva de possibilidade de produção? 2

3 Bibliografia Vasconcellos (2014: cap.1)

4 Objetivo da Ciência Econômica É analisar os problemas econômicos e formular soluções para sua resolução, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população. 4

5 Definição de economia Vasconcellos (2014): é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. 5

6 Definição Deriva do grego: administração da coisa pública. Oikos (casa) nomos (norma, lei) Economia é uma ciência social que estuda a produção, distribuição, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. - A ciência que estuda a escassez. - A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. - O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. 6

7 Problemas econômicos fundamentais Necessidades Humanas > Ilimitadas ou Infinitas. Contradição Recursos Produtivos (Fat.de Produção) > Finito e Limitado Escassez : Natureza limitada dos recursos da sociedade. (restrição física dos recursos) Obs.: Os fatores de produção são escassos (não estamos mais no Jardim do Édem). 7

8 Fatores de produção 1. Trabalho (mão-de-obra); 2. Capital; 3. Terra e recursos naturais; 4. Tecnologia; 5. Capacidade empresarial (ou organizacional). 8

9 Questão central da economia Como alocar recursos produtivos limitados para satisfazer todas as necessidades da população? Obs.: Derivam daí os problemas econômicos fundamentais. 9

10 A questão da escassez A escassez relativa dos bens pode ser explicada por várias razões: i. A quantidade e a qualificação dos homens é ii. limitada; A quantidade dos instrumentos auxiliares de produção é limitada; iii. Os recursos naturais são limitados e alguns ou não são renováveis ou são utilizados de forma predatória (questão da sustentabilidade ambiental); iv. A tecnologia disponível também é um fator limitativo. 10

11 Problemas econômicos fundamentais Necessidades humanas ilimitadas X Recursos produtivos escassos Escassez Escolha O que e quanto Como Para quem (produzir) 11

12 Problemas econômicos fundamentais O QUE e QUANTO produzir? A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto? Nível de referência: ECONÔMICO Solução: Adoção de opções lógicas, que satisfaçam plenamente às necessidades e aos desejos da coletividade. Pressupõe que as fronteiras de produção sejam atingidas. 12

13 Problemas econômicos fundamentais COMO produzir? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-deobra intensiva? Nível de referência: TECNOLÓGICO Solução: Obtenção de eficiência produtiva. Pressupõe eficiente combinação, ótima alocação de recursos e maximização dos níveis de produção pela plena mobilização dos fatores disponíveis. 13

14 Problemas econômicos fundamentais PARA QUEM produzir? Como será a distribuição de renda gerada pela atividade econômica? Quais os setores beneficiados? Nível de referência: SOCIAL E POLÍTICO Solução: Obtenção de eficiência distributiva. Pressupõe que as fronteiras do bem-estar individual e social sejam alcançadas. 14

15 O Sistema Econômico O modo como as sociedades resolvem os problemas econômicos fundamentais depende da forma de organização econômica do país, ou seja, do sistema econômico adotado. 15

16 Sistema Econômico / Organização Econômica É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas. Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços. 16

17 Sistema Econômico / Organização Econômica Principais formas: Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista, o mercado como mecanismo regulador da economia). Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista, o Estado como mecanismo regulador da economia). 17

18 Economia de Mercado - Sistema de concorrência pura (sem interferências do governo) - Sistema de concorrência mista (com interferência governamental) 18

19 Sistema de concorrência pura Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), guiados por uma espécie de mão invisível, sem a intervenção do governo. Mecanismo de Preço Promove o equilíbrio dos mercados 19

20 Sistema de concorrência pura Excesso de oferta (escassez de demanda) Formam-se estoques Redução de preços Até o alcançar o preço de equilíbrio A concorrência entre empresas para conseguir vender os bens aos escassos consumidores se manterá ativa até alcançar o preço de equilíbrio. 20

21 Sistema de concorrência pura Excesso de demanda (escassez de oferta) Formam-se filas Tendência ao aumento de preços Até o equilíbrio A concorrência entre consumidores para compra de bens/serviços se manterá ativa até alcançar o preço de equilíbrio. 21

22 Sistema de concorrência pura O QUE e QUANTO produzir? (o que) Decidido pelos produtores. (quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado. COMO produzir? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas. PARA QUEM produzir? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de fatores de produção). Questão distributiva. 22

23 Sistema de concorrência pura Base da filosofia do liberalismo econômico. (Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado. Este deve responsabilizar basicamente com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões econômicas fundamentais). 23

24 Sistema de concorrência pura Oferta de bens e serviços Mercado de Bens e Serviços Demanda de bens e serviços Empresas Como produzir Demanda de serviços dos fatores de produção. (mão-de-obra, terra, capital) O que e quanto produzir Para quem produzir Mercado de Fatores de Produção Famílias Oferta de serviços dos fatores de produção 24

25 Sistema de concorrência pura Principais Críticas: - Grande simplificação da realidade; - os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de: - força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra); - poder de monopólios e oligopólios na formação de preços no mercado; - intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mínimos, política cambial); 25

26 Sistema de concorrência pura Críticas : (cont..) - o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos. Em países pobres, o Estado tende a promover a infra-estrutura básica, que exigem altos investimentos, com retornos apenas a longo prazo, afastando o setor privado; - o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não se preocupam com questões distributivas. 26

27 Sistema de concorrência pura Essas críticas justificam a atuação governamental para complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados. Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se como um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro. 27

28 Sistema de mercado misto Séc. XVIII - XIX O papel econômico do governo Predominância : Sistema de mercado, próximo ao da concorrência pura. Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Ponto crítico: a Grande Depressão de 1930, que exigiu uma maior atuação do Setor Público na economia. Evitar as distorções alocativas e distributivas De que forma? 28

29 Atuação do setor público: Sistema de mercado misto - Atuação sobre a formação de preços, (via impostos, etc.); - complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.); - fornecimento de bens e serviços públicos (não vendidos no mercado. Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.); -compra de bens e serviços do setor privado. -Regulação de determinados mercados (mercado de trabalho) 29

30 Economia Centralizada Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais. Meios de produção Estado Matéria-prima, residência, capital. Meios de sobrevivência Carros, roupas, televisores, etc. Indivíduos 30

31 Características: Economia Centralizada Processo Produtivo: os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da eficiência das empresas (não há desembolso monetário); Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os administradores e os trabalhadores. 31

32 Mercado Sistemas Econômicos - Síntese Centralizada Propriedade Privada X Propriedade Pública Problemas econômicos fundamentais resolvidos pelo mercado pelo orgão central Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva 32

33 Divisão do Estudo Econômico Microeconomia é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital. 33

34 Divisão do Estudo Econômico Macroeconomia é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis ( agregadas ) que determinam o volume da produção total ( crescimento econômico ), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial. 34

35 Divisão do Estudo Econômico Desenvolvimento Econômico estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bemestar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). Economia Internacional estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras internacionais. 35

36 A curva de possibilidade de produção Obs.: é um recurso utilizado para ilustrar o problema da escassez. Definição: expressa a capacidade máxima da produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que se dispõe em dado momento no tempo. Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, quando todos os recursos disponíveis estão empregados. 36

37 A curva de possibilidade de produção Pressupostos: i. Os recursos produtivos são fixos ou constantes; ii. O conhecimento tecnológico é constante; iii. Somente dois produtos são passíveis de serem fabricados. 37

38 Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção Fronteira de Possibilidades de Produção Tradeoff da sociedade Modelo: 2 Bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção. Qtd. Prod. Y Qtd. Produzida de X A obtenção de alguma coisa, porém, abrindo mão de outra. Nada é de graça 38

39 Fronteira de Possibilidades de Produção A Capacidade Ociosa (Ineficiência) Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens. Cont. Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção A B 150 C 200 D 250 Qtd. Produzida de X 39

40 Fronteira de Possibilidades de Produção B,C Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. - Combinações de produto - (Nível de produto Eficiente / Pleno Emprego) D Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato. Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção A B 150 C 200 D 250 Qtd. Produzida de X 40

41 Custo de Oportunidade Custo alternativo / Custo implícito É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la. 41

42 Fronteira de Possibilidades de Produção Ex.: B => C Trade off + Produto X - Produto Y Custo de Oportunidade Ex.: C => B O custo de oportunidade de 200 unid. de Y é 50 de X. Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção A B 150 C 200 D 250 Qtd. Produzida de X 42

43 Fronteira de Possibilidades de Produção Razão da Concavidade da Curva => Lei dos custos de oportunidade crescentes Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção Devido a Inflexibilidade dos recursos de produção Qtd. Produzida de X 43

44 Fronteira de Possibilidades de Produção => Lei dos custos de oportunidade crescentes Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso. 44

45 Deduções a partir do gráfico A Curva ABCDE indica todas as possibilidades de produção de máquinas e de alimentos nessa economia hipotética. Qualquer ponto sobre a curva significa que a economia irá operar a pleno emprego; Na área interna da curva a economia opera com desemprego, ou seja, com capacidade ociosa; A área externa é composta por combinações impossíveis de serem executadas, ultrapassam sua capacidade de produção ou de pleno emprego; 45

46 Deduções a partir do gráfico Custo de oportunidade: é o sacrifício de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mais do bem B; O fato de o custo de oportunidade ser crescente faz com que a Curva de Possibilidade de Produção tenha sua concavidade (curvatura) voltada para baixo (origem). A razão disto é que o deslocamento de fatores adequados a produção de um bem para a produção de outro bem os tornam cada vez menos eficientes (lei da produtividade marginal decrescente); 46

47 Deslocamentos da curva i. Aumento da quantidade física dos fatores de produção; ii. Progresso Tecnológico; iii. Melhoria na qualificação técnica da mãode-obra; iv. Maior eficiência produtiva e organizacional. 47

48 Fronteira de Possibilidades de Produção Um avanço econômico na Indústria do bem Y desloca a fronteira de possibilidades de produção para fora, aumentando o número de bens Y que a economia pode Produzir. Ex.: Avanço Tecnológico de um dos produtos. 48

49 Fronteira de Possibilidades de Produção Deslocamentos Positivos: Decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis. (Crescimento Econômico) Positivo Deslocamentos Negativos: Decorrem da redução, sucateamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis. Negativo 49

50 A objetividade e a Teoria Econômica: análise positiva e análise normativa Enquanto uma ciência social, a Economia tenta diferenciar argumentos subjetivos dos argumentos objetivos por meio da distinção de dois (2) tipos de análise: análise positiva e análise normativa. 50

51 Economia Normativa X Economia Positiva A Economia normativa contém um juízo de valor, subjetivo, pois referese ao que deveria ser. A Economia positiva é interpretada como o conjunto de conhecimentos objetivos, que respeita os cânones científicos, referindo-se ao que é. 51

52 Nota: A noção de economia positiva é derivada do positivismo, que tenciona encontrar ou estudar leis invariáveis da evolução social, tratando as ciências sociais como ciências experimentais, fazendo uso da metodologia quantitativa. O positivismo se caracteriza pelo objetivo de tentar unificar a ciência, dotando-a de uma metodologia universal apropriada. No caso da Economia, tenta-se unificar a linguagem científica por meio da linguagem matemática, por 52 exemplo.

53 Os modelos econômicos Os modelos econômicos tencionam ser o principal instrumento de análise da realidade, buscando ser simplificações da realidade. Há várias formas de representação de modelos: verbais, algébricos, representação gráfica. A Econometria é o ramo da economia voltado para a quantificação dos modelos, combinando teoria econômica, matemática e estatística. 53

54 Um breve retrospecto da evolução da Teoria Econômica Primórdios da economia na Grécia Antiga: referências em Xenofonte, Platão e Aristóteles A política econômica do mercantilismo no séc. XVI A concepção econômica dos FISIOCRATAS: prenúncio dos Clássicos Concepção de riqueza com base no trabalho agrícola (produto líquido) Concepção do liberalismo econômico ( laissez faire ) e crítica à intervenção do Governo 54

55 A Economia Política Clássica Marco histórico: a publicação de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, em A hipótese da mão invisível : a busca do lucro ou benefício individual (egoísmo) resulta no bem-estar social O principio do liberalismo: a defesa do mercado como regulador das decisões econômicas A concepção da teoria do valor-trabalho: o trabalho humano como fonte de riqueza A produtividade como determinante da riqueza 55

56 Economia Política Clássica (cont.) O pensamento de David Ricardo A teoria da renda da terra A teoria das vantagens comparativas e o comércio internacional A sistematização do pensamento clássico por Jonh Stuart Mill A concepção do utilitarismo 56

57 A teoria neoclássica O período neoclássico inicia-se na década de 1870 com as obras de Stanley Jevons, Carl Menger e León Walras Privilegia-se a teoria microeconômica A concepção da teoria do consumidor O desejo do consumidor em maximizar sua utilidade (satisfação no consumo) e do produtor em maximizar o lucro é base da teoria neoclássica A concepção de equilibrio de mercado com base em funções ou curvas de utilidade e de produção 57

58 A teoria neoclássica (cont.) A teoria de desenvolvimento econômico de Schumpeter: o papel do empresário inovador e da inovação tecnológica A Teoria quantitativa da moeda e o desenvolvimento da análise monetária: o setor real e o setor monetário da economia 58

59 A Teoria Keynesiana Marco Histórico: a publicação de A Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, de John M. Keynes, em 1936 Contexto histórico: a Grande Depressão na década de 1930, com recessão e desemprego prolongados Crítica ao liberalismo e defesa de uma maior intervenção do Estado na economia, via gasto público 59

60 A Teoria Keynesiana (cont.) Síntese entre o modelo neoclássico e o modelo keynesiano por meio da análise IS-LM (Investment Saving Liquidty Money) o modelo IS-LM (ou curva IS-LM) representa a introdução do equilíbrio de mercado na teoria keynesiana macroeconômica. A curva IS representa as combinações possíveis entre taxa de juros (I) e renda nacional, com ênfase no papel da poupança (S), que mantêm em equilíbrio o mercado de bens e serviços; a curva LM representa o equilíbrio no mercado monetário, sendo L demanda por moeda, e M, a oferta de moeda.. 60

61 Abordagens Alternativas As abordagens alternativas são críticas à corrente hegemônica (ou mainstream) da teoria econômica A corrente marxista tem com pilar a obra de Karl Marx, que produziu sua obra no séc. XIX, no contexto da economia política clássica A partir da crítica à economia política clássica, Marx revolucionou a concepção da teoria do valortrabalho, por meio do conceito de força de trabalho. 61

62 Abordagens Alternativas (cont.) Abordagem marxista da história: a apropriação do excedente produtivo explica o processo de acumulação e a evolução das relações entre as classes sociais Análise do processo de acumulação de capital e a tendência à concentração e centralização do capital A concorrência entre as empresas em um contexto de liberalismo levaria ao caos (falta de regulação no mercado) e às crises econômicas 62

63 Abordagens Alternativas (cont.) Abordagem institucionalista: crítica o mainstream pelo alto grau de abstração da teoria econômica e à sua ênfase nos modelos e ao fato de não incorporar em tal análise as instituições sociais e a sua evolução. O conceito de instituição em Veblen, que pode ser resumido como um conjunto de normas, valores e regras e sua evolução. Concepção de que as relações econômicas se encontram inseridas (embedded) em relações sociais mais amplas 63

64 Abordagens Alternativas (cont.) Ênfase na importância do capital social e na organização em redes sociais e econômicas, como a concepção de redes de firmas Entendimento de que a trajetória da evolução econômica encontra-se relacionado à trajetória das instituições (path dependency) Utilização do conceito de custos de transação, intimamente associado à racionalidade limitada e ao oportunismo, ambos inerentes à organização econômica e pressupondo falhas de mercado. 64

65 Abordagens Alternativas (cont.) No campo da microeconomia, as correntes alternativas associam-se às teorias de organização industrial, que considera que as hipótese da microeconomia tradicional como empresa tomadora de preços, maximização de lucros, racionalidade dos agentes, concorrência perfeita dificilmente caracterizam a economia real O conceito de mark up para caracterizar o limite de custos de produção e a margem de lucro 65

66 Desdobramentos recentes O debate sobre aspectos do trabalho de Keynes permanece até hoje, destacando-se quatro grupos: novos clássicos; economistas do lado da oferta; novos keynesianos e pós-keynesianos. Os Novos Clássicos seguem o monetarismo, privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervenção do Estado e partem do suposto de que os agentes formam expectativas racionais (são capazes de aprender com a experiência) 66

67 Desdobramentos recentes (cont.) Novos Keynesianos recomendam uso de políticas fiscais ativas e maior grau de intervenção do Governo. Os Pós-keynesianos enfatizam o papel da moeda e da especulação financeira e também o papel da incerteza, pouco enfatizado no modelo IS-LM. Os economistas do lado da oferta ou da teoria dos ciclos econômicos reais enfatizam o papel do choque de oferta na explicação das flutuações econômicas 67

68 Desdobramentos recentes (cont.) No campo da microeconomia convencional, a Teoria dos Jogos critica a concepção do modelo da concorrência perfeita onde as empresas são tomadoras de preço no mercado e supõe que a firma pode afetar variáveis relevantes para sua decisão e adotar um comportamento mais estratégico. 68

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