O que é ser liberal?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O que é ser liberal?"

Transcrição

1 O que é ser liberal? 40ª edição do IMIL na Sala de Aula 16 de setembro de 2014 PUC-RS Vítor Wilher Macroeconomista 1

2 A única liberdade que mereça esse nome éa de procurar o nosso próprio bem pela maneira que nos convenha, desde que não procuremos privar o próximo da que lhe compete ou impedir-lhe os esforços para consegui-la. John Stuart Mill 2

3 Plano de voo A questão filosófica A questão política O problema econômico Os vícios do capitalismo de Estado Medidas de liberdade 3

4 A questão filosófica 4

5 A questão filosófica O liberalismo, no início da Modernidade, é o correlato, na política, do individualismo e do subjetivismo na teoria do conhecimento. A valorização da livre iniciativa e da liberdade individual no campo da política e da economia equivale no campo do conhecimento à valorização da experiência individual. Danilo Marcondes 5

6 A questão filosófica O liberalismo enquanto reação ao Estado absolutista nos séculos XVII e XVIII; Locke, Adam Smith, Montesquieu, Mandeville, etc... O estado de natureza e o contrato social. 6

7 A questão filosófica O iluminismo enquanto filosofia crítica, baseada na liberdade, no individualismo e na igualdade jurídica; A livre iniciativa em oposição ao poder absoluto do Rei; O indivíduo enquanto ser consciente, não tutelado; A igualdade de todos perante à lei, sem privilégios para alguns. 7

8 A questão política (*) Agradecimentos a Fábio D. Waltenberg. 8

9 A questão política A forma como os pensadores entendem a dimensão filosófica do que seja defesa de liberdades varia, gerando divisões e classificações... 9

10 A questão política Libertarians : Maximizar a liberdade individual; Natural rights libertarians (Nozick) argumentam que a intervenção do estado é moralmente errada; Empirical libertarians (Hayek e Friedman) argumentam que a intervenção reduz bem-estar; 10

11 A questão política Utilitarianism [and welfarism] : a política deve ser utilizada para maximizar a utilidade total dos membros da sociedade; John Rawls: a política deve beneficiar os menos afortunados; 11

12 A questão política John Roemer: o resultado de um indivíduo é fruto da combinação entre esforço e circunstâncias; A desigualdade é justa quando provém do esforço e não das circunstâncias: a política deve então focar na igualdade de oportunidades na partida. 12

13 O problema econômico 13

14 O problema econômico O problema econômico (o que produzir, como produzir e como distribuir) implica em: Equilibrar Necessidades Ilimitadas com Recursos Escassos... 14

15 As três soluções A tradição O mando O mercado Robert L. Heilbroner 15

16 As três soluções Na tradição e no mando, as liberdades dos indivíduos não são respeitadas, o que gera insatisfação nos indivíduos. A solução de mercado é a única capaz de equilibrar aumento de bem-estar social com garantia de liberdade individual. 16

17 Mercado vs. Estado A solução de mercado precisa, entretanto, ser equilibrada com a atuação do Estado. O mercado provê apenas bens privados enquanto ao Estado cabe prover bens públicos. Além disso, ao Estado cabe minimizar desigualdade de oportunidades. 17

18 Falhas de mercado Bens públicos Externalidades Assimetria de informação Mercados imperfeitos Mercados incompletos Racionalidade limitada dos agentes Etc... 18

19 Falhas de governo Regulação mal feita Viés inflacionário Inconsistência temporal Burocracia Interferência privada (capitalismo de estado) Etc... 19

20 o que é ser liberal? O auto interesse individual agregado em mercados tão competitivos quanto possíveis provê aumento de bem-estar social; A justiça do jogo social está na igualdade de oportunidades na partida, com melhora das dotações iniciais dos Indivíduos. 20

21 o que é ser liberal? Isso é condizente com as modernas Teorias de Crescimento Econômico, dado que para promover aumento de renda per capita é preciso investir em Capital Humano (Saúde e Educação). É, também, condizente com a preservação das liberdades dos indivíduos. 21

22 Os vícios do capitalismo de Estado 22

23 Os vícios do capitalismo de estado O ataque ao mercado: falhas de mercado geram justificativa para intervenção do Estado. Essa intervenção, no entanto, promove falhas de governo. Abre espaço para o capitalismo de compadres. 23

24 Os vícios do capitalismo de estado No capitalismo de Estado, mais do que ser eficiente, melhor é ser amigo do Rei! Dado que é o Estado quem define as regras e concede permissões, para obter mais lucro o que preferir: investir em novas máquinas, treinamento ou em um escritório em Brasília? 24

25 Os vícios do capitalismo de estado Fonte: Jornal Estadão, 15 de setembro de

26 Os vícios do capitalismo de estado Elegendo campeões... Fonte: Elaboração própria, com dados do Banco Central. 26

27 Os vícios do capitalismo de estado Eles podem nos decepcionar... 27

28 Os vícios do capitalismo de estado E quem você acha que pagou por essa eleição? Fonte: Elaboração própria, com dados do Banco Central. 28

29 Os vícios do capitalismo de estado E quem você acha que pagou por essa eleição? Fonte: Elaboração própria, com dados do Banco Central. 29

30 Os vícios do capitalismo de estado E quem você acha que pagou por essa eleição? Fonte: Elaborado por Renato Lerípio, com dados do Banco Central e do Tesouro Nacional. Baseado em Uma medida de esforço fiscal primário líquido de operações atípicas, Gabriel Leal de Barros, Nota Técnica IBRE/FGV,

31 Os vícios do capitalismo de estado E quem você acha que pagou por essa eleição? Fonte: Elaboração própria, com dados do Banco Central. 31

32 Os vícios do capitalismo de estado E quem você acha que pagou por essa eleição? Fonte: Elaboração própria, com dados do IBGE. 32

33 Os vícios do capitalismo de estado E quem você acha que pagou por essa eleição? Fonte: Elaboração própria, com dados do Banco Central. 33

34 Os vícios do capitalismo de estado Aumento do intervencionismo na economia brasileira se mostrou, mais uma vez, um retumbante fracasso... A nova matriz macroeconômica, ao tentar desvalorizar o câmbio, reduzir juros e promover política industrial via BNDES produziu menos crescimento, mais inflação e aumento do déficit em conta corrente. Porque o que gera desenvolvimento é outro conjunto de fatores... 34

35 Os vícios do capitalismo de estado Instituições... Moldam incentivos (eficiência vs. amizades); Definem direitos de propriedade; Geram competição (ou não) nos mercados; Limitam ou incentivam trocas; Geram ou não crescimento; Projetam ou não desenvolvimento. 35

36 Os vícios do capitalismo de estado Com boas Instituições... O setor privado é o principal ator no processo de criação de riqueza e o governo é partícipe, promovendo um marco regulatório e legal apropriado para o funcionamento de mercados competitivos; O governo estabelece um compromisso crível para a proteção de direitos de propriedade e para a criação de um ambiente institucional que estimule a inovação e ganhos de produtividade; A regra da lei (ou estado de direito) é respeitada e corrupção não é tolerada; O governo provê um ambiente macroeconômico estável, com inflação baixa e posição fiscal sustentável. 36

37 Os vícios do capitalismo de estado Com boas Instituições, quem elege os campeões é o consumidor... 37

38 Medidas de liberdade 38

39 Medidas de Liberdade Mas como medir essas boas Instituições? Uma boa proxy é o índice de liberdade econômica do The Fraser Institute. No ranking de 2013 (dados de 2011): Brasil: 102º Chile: 11º Peru: 22º Uruguai: 42ª 39

40 Medidas de Liberdade Liberdade vs. renda per capita Fonte: Desempenho Econômico do Brasil, Qualidade Institucional e Liberdade Econômica, Texto para Discussão do Instituto Millenium,

41 Medidas de Liberdade Liberdade vs. Desenvolvimento Fonte: Desempenho Econômico do Brasil, Qualidade Institucional e Liberdade Econômica, Texto para Discussão do Instituto Millenium,

42 Medidas de Liberdade Liberdade vs. Qualidade de Vida Fonte: Desempenho Econômico do Brasil, Qualidade Institucional e Liberdade Econômica, Texto para Discussão do Instituto Millenium,

43 Medidas de Liberdade Doing business vs. Liberdade econômica Fonte: Desempenho Econômico do Brasil, Qualidade Institucional e Liberdade Econômica, Texto para Discussão do Instituto Millenium,

44 Medidas de Liberdade Liberdade vs. Percepção de corrupção: o gigante Acordou? Fonte: Desempenho Econômico do Brasil, Qualidade Institucional e Liberdade Econômica, Texto para Discussão do Instituto Millenium,

45 Medidas de Liberdade Fonte: Assis e Jacinto (2011). 45

46 Uma pergunta para terminar... O modo como as pessoas entendem o termo liberal é correto ou equivocado? 46

47 Obrigado! Vítor Wilher 47

09/04/2014 GECE - UFF

09/04/2014 GECE - UFF 09/04/2014 GECE -UFF 1 Análise Macroeconômica www.vitorwilher.com 2 Sumário Algumas provocações Por que capitalismo de Estado? Um pouco de economia Um pouco de conjuntura brasileira Algumas correlações

Leia mais

Por um Brasil mais livre

Por um Brasil mais livre "Liberalismo econômico vs. Capitalismo de Estado" Vítor Wilher www.vitorwilher.com Universidade Católica de Brasília 18 de Agosto de 2015 Plano de voo 1 Algumas provocações 2 3 4 5 6 7 Em 2013, o Brasil

Leia mais

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Fernando Veloso IBRE/FGV Seminário IBRE Armadilha da Renda Média: Visões do Brasil e da China Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2013 Desafios da

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS Prof. Maurício Felippe Manzalli Os modelos de estrutura de mercado Explica de que forma estão divididas as mais variadas atividades produtivas, de acordo com algumas características.

Leia mais

A Nova Matriz não deu certo: e agora, Joaquim?

A Nova Matriz não deu certo: e agora, Joaquim? "Perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos" 1 Vítor Wilher www.vitorwilher.com Universidade Veiga de Almeida 15 de Junho de 2015 1 Agradecimentos a Ricardo Lima. Plano de voo 1 2 3 Desaos

Leia mais

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Carlos Fadigas Presidente, Braskem 30/07/2014 O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa vencer alguns desafios DETERMINANTES

Leia mais

Perspectivas para a economia brasileira em 2013 e 2014: a decepção venceu a esperança?

Perspectivas para a economia brasileira em 2013 e 2014: a decepção venceu a esperança? Perspectivas para a economia brasileira em 2013 e 2014: a decepção venceu a esperança? Vítor Wilher Economista, consultor e blogueiro. Membro do Instituto Millenium, coordenador do Grupo de Estudos sobre

Leia mais

PROCESSO DE AGREGAÇÃO

PROCESSO DE AGREGAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO Competitividade Brasil: comparação com países selecionados Avalia os determinantes da competitividade de um país. Analisa NOVE FATORES que condicionam a capacidade das empresas de concorrer

Leia mais

Parte 4 Estado e regulação econômica Sessão 2. Reinaldo Gonçalves

Parte 4 Estado e regulação econômica Sessão 2. Reinaldo Gonçalves Parte 4 Estado e regulação econômica Sessão 2 Reinaldo Gonçalves Sumário 1. Arcabouço conceitual-analítico básico 2. Teorias do Estado 3. Mercantilismo 4. Capitalismo concorrencial 4.1 Ley de Say 4.2 Pensamento

Leia mais

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Prof. Marcos Vinicius Pó CS3108 - Regulação e agências reguladoras no contexto brasileiro Objetivo:O objetivo do curso é dar aos alunos noções sobre

Leia mais

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA José Rubens De La Rosa Presidente, Marcopolo 30/07/2014 1 O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa vencer alguns desafios

Leia mais

Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO:

Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO: Prof. Roberto Tomaoka O SETOR PÚBLICO Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO: Políticas Fiscal Monetária

Leia mais

LIBERALISMO ECONÔMICO Sec. XVIII. Adam Smith

LIBERALISMO ECONÔMICO Sec. XVIII. Adam Smith LIBERALISMO ECONÔMICO Sec. XVIII Adam Smith Princípios do Estado Liberal: Individualismo; Liberdade; Propriedade Privada; O poder não deveria estar centrado no Estado, principalmente no que dizia respeito

Leia mais

PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA

PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA Universidade de Brasília (UnB) Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação (FACE) Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (CCA) PROGRAMAÇÃO FISCAL

Leia mais

Por quê estudar Economia?

Por quê estudar Economia? Disciplina: MICROECONOMIA I Tópico: 1 Introdução Aula 01: Princípios Básicos Prof.: Econ. Edilson Aguiais Material Disponível em: www.puc.aguiais.com.br Por quê estudar Economia Capítulo 1: Assuntos Preliminares

Leia mais

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E 1 Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários

Leia mais

BÁSICOS DE ECONOMIA MICROECONOMIA MACROECONOMIA ECONOMIA EMPRESARIAL TÓPICOS ESPECIAIS GESTÃO DE NEGÓCIOS

BÁSICOS DE ECONOMIA MICROECONOMIA MACROECONOMIA ECONOMIA EMPRESARIAL TÓPICOS ESPECIAIS GESTÃO DE NEGÓCIOS ECONOMIA EE - Programa CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA MICROECONOMIA MACROECONOMIA ECONOMIA EMPRESARIAL TÓPICOS ESPECIAIS GESTÃO DE NEGÓCIOS 1 Economia Critério de avaliação Atividades (In/Out) Prova Economia

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos A crítica aos ortodoxos Bresser Pereira Questão: qual o papel do método hipotético-dedutivo para a Economia? Contextualizando

Leia mais

(Uepg 2010) O liberalismo é uma corrente de pensamento econômico e político que se originou no século XVIII. A seu respeito, assinale o que for

(Uepg 2010) O liberalismo é uma corrente de pensamento econômico e político que se originou no século XVIII. A seu respeito, assinale o que for (Uepg 2010) O liberalismo é uma corrente de pensamento econômico e político que se originou no século XVIII. A seu respeito, assinale o que for correto. 01) A Riqueza das Nações, livro escrito pelo inglês

Leia mais

Somente no fim da República Velha o país vivenciou dois anos consecutivos de recessão: 1930 (-2,1%) e 1931 (-3,3%).

Somente no fim da República Velha o país vivenciou dois anos consecutivos de recessão: 1930 (-2,1%) e 1931 (-3,3%). VIRENE ROXO MATESCO Dra em Economia/Profª. FGV I. O Passado Revisto II. III. Macro Ambiente Mundial e Brasileiro: Realizações e Projeções O Futuro em Debate: Cenários e Reflexões 1 v Em 115 anos de historia

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

2. Iluminismo. Página 16 à 27.

2. Iluminismo. Página 16 à 27. 2. Iluminismo Página 16 à 27. Iluminismo ou Ilustração Foi um movimento filosófico e intelectual que se desenvolveu na Europa no séc. XVIII, que ficou conhecido como Século das Luzes. Esse movimento influenciou

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

A Modernidade e o Liberalismo Clássico. Profs. Benedito Silva Neto e Ivann Carlos Lago Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPPG DPP

A Modernidade e o Liberalismo Clássico. Profs. Benedito Silva Neto e Ivann Carlos Lago Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPPG DPP A Modernidade e o Liberalismo Clássico Profs. Benedito Silva Neto e Ivann Carlos Lago Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPPG DPP Introdução Modernidade: noções fundamentais que, mais

Leia mais

Contas Nacionais e Finanças Públicas. Economia para jornalistas 16/3/2017 FGV/EPGE Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Contas Nacionais e Finanças Públicas. Economia para jornalistas 16/3/2017 FGV/EPGE Estêvão Kopschitz Xavier Bastos Contas Nacionais e Finanças Públicas Economia para jornalistas 16/3/2017 FGV/EPGE Estêvão Kopschitz Xavier Bastos Contas Nacionais O resultado mais conhecido das contas nacionais é o Produto Interno Bruto,

Leia mais

1B Aula 01. O Iluminismo

1B Aula 01. O Iluminismo 1B Aula 01 O Iluminismo O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender a sociedade e significou uma transformação

Leia mais

OEstado: as suas formas e características ao longo da história. Prof: Yuri Xavier Disciplina: Sociologia

OEstado: as suas formas e características ao longo da história. Prof: Yuri Xavier Disciplina: Sociologia OEstado: as suas formas e características ao longo da história Prof: Yuri Xavier Disciplina: Sociologia OEstado: é um determinado modo de organização do poder; surge na Europa, para superar o regime feudal,

Leia mais

INTRODUÇÃO A ECONOMIA AULA 1

INTRODUÇÃO A ECONOMIA AULA 1 INTRODUÇÃO A ECONOMIA espartanos.economia@gmail.com AULA 1 Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro/ Francisco Carlos B. dos Santos Adaptado por: Andréa de Souza, MS.c 1 A concepção A economia

Leia mais

Pobreza e Desigualdade de Renda

Pobreza e Desigualdade de Renda C H A P T E R 20 Pobreza e Desigualdade de Renda Economics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Tradução e adaptação dos slides de Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all

Leia mais

CONCEPÇÕES NÃO MARXISTAS DE ESTADO 14 de junho de 2011

CONCEPÇÕES NÃO MARXISTAS DE ESTADO 14 de junho de 2011 CONCEPÇÕES NÃO MARXISTAS DE ESTADO 14 de junho de 2011 A VISÃO LIBERAL DO ESTADO Presentes nos autores liberais, jusnaturalistas e contratualistas como THOMAS HOBBES, JOHN LOCKE e JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Leia mais

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Pedro Wongtschowski Presidente, Conselho de Administração do Grupo Ultra 30/07/2014 1 O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa

Leia mais

O Liberalismo Clássico. Benedito Silva Neto Teorias e experiência comparadas de desenvolvimento PPPG DPP

O Liberalismo Clássico. Benedito Silva Neto Teorias e experiência comparadas de desenvolvimento PPPG DPP O Liberalismo Clássico Benedito Silva Neto Teorias e experiência comparadas de desenvolvimento PPPG DPP Introdução Modernidade: noções fundamentais que, mais tarde, darão origem ao campo específico dos

Leia mais

Os modelos econômicos capitalistas

Os modelos econômicos capitalistas Os modelos econômicos capitalistas Maturidade do Iluminismo Liberalismo Contexto: crise do Antigo Regime Aumento do individualismo Direitos Naturais: Vida Liberdade Propriedade Constituição Laissez-faire

Leia mais

Se não houvesse escassez de recursos, não haveria necessidade de estudarmos questões como...:

Se não houvesse escassez de recursos, não haveria necessidade de estudarmos questões como...: INTRODUÇÃO MACROECONOMIA Prof. Saravalli CONCEITOS Economia -> grego OIKOS (casa); nomos (normas, lei). Ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos,

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

Desenvolvimento como liberdade

Desenvolvimento como liberdade Desenvolvimento como Liberdade PET - Economia - UnB 02 de julho de 2013 Amartya Kumar Sen Amartya Sen 03 de novembro de 1933: nasceu em Santiniketan, atual Bangladesh. 1959: PhD Trinity College, Cambridge

Leia mais

1B Aula 01. O Iluminismo

1B Aula 01. O Iluminismo 1B Aula 01 O Iluminismo O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender a sociedade e significou uma transformação

Leia mais

Justiça. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, University of Brasilia

Justiça. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, University of Brasilia Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 2000 Justiça Sergio Da Silva, University of Brasilia Available at: https://works.bepress.com/sergiodasilva/70/ Justiça Fonte:

Leia mais

COMO LEIS FACILITAM OU PREJUDICAM NEGÓCIOS?

COMO LEIS FACILITAM OU PREJUDICAM NEGÓCIOS? BAPTISTA LUZ ADVOGADOS R. Ramos Batista. 444. Vila Olímpia 04552-020. São Paulo SP COMO LEIS FACILITAM OU PREJUDICAM NEGÓCIOS? / Laura Rodrigues da Cunha Felicíssimo INTRODUÇÃO A legislação brasileira

Leia mais

O Papel da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho XXXIX Encontro Nacional de Estudantes de Economia (ENECO) II Congresso de Estudantes

O Papel da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho XXXIX Encontro Nacional de Estudantes de Economia (ENECO) II Congresso de Estudantes O Papel da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho XXXIX Encontro Nacional de Estudantes de Economia (ENECO) II Congresso de Estudantes Latino-Americanos de Economia (CELEC) Florianópolis,

Leia mais

Economia Social de Mercado

Economia Social de Mercado Programa: Konrad Adenauer Stiftung Que éa Economia Social de Mercado? Éum modelo para Moçambique/África? Discussão Por que falar da economia e sistemas económicos? País das Delícias Pieter Bruegel d.ä.,

Leia mais

Economia. Evolução do Estado. Professor Jacó Braatz.

Economia. Evolução do Estado. Professor Jacó Braatz. Economia Evolução do Estado Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia EVOLUÇÃO DO ESTADO 5.3.1 A função do Estado na economia moderna e sua evolução 1.1 Definição de Finanças Públicas

Leia mais

O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO

O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO Contexto Revolução Científica do século XVII Galileu Galilei, René Descartes e Isaac Newton Concepção racionalista do mundo Leis Naturais Crise do Antigo

Leia mais

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia Fundamentos 1. O Mercado e o Estado Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Plano As sociedades d e a actividade id d económica: produzir

Leia mais

APPGG - SÃO PAULO - CRONOGRAMA GESTÃO GOVERNAMENTAL

APPGG - SÃO PAULO - CRONOGRAMA GESTÃO GOVERNAMENTAL ANEXO GESTÃO GOVERNAMENTAL Professor 1. Avaliação e monitoramento de políticas públicas. Maria das Graças Rua 30/09 13. Serviços públicos no município, qualidade no serviço público, modalidades de execução:

Leia mais

Economia - Aula 3. Conceitos Introdução capitulo 1 (parcial) Conceitos Economia e Direito capitulo 3

Economia - Aula 3. Conceitos Introdução capitulo 1 (parcial) Conceitos Economia e Direito capitulo 3 Economia - Aula 3 Conceitos Introdução capitulo 1 (parcial) Conceitos Economia e Direito capitulo 3 Prof Isnard Martins Bibliografia: Material de Aula Estácio de Sá FUNDAMENTOS DE ECONOMIA 3ª. EDIÇÃO /

Leia mais

DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT

DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT Brickley, Smith e Zimmerman DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT Pode uma simples alteração dos direitos de decisão realmente ter um impacto na produtividade

Leia mais

DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA

DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA 1 INTRODUÇÃO DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA Economia A palavra economia vem do grego aquele que cuida da casa : oposição à política. Chamaremos aquele que cuida da casa de indivíduo ou família. Dez Princípios

Leia mais

FATORES PARA ELIMINAR OU REDUZIR O CUSTO BRASIL E ELEVAR E COMPETITIVIDADE EXTERNA ENAEX

FATORES PARA ELIMINAR OU REDUZIR O CUSTO BRASIL E ELEVAR E COMPETITIVIDADE EXTERNA ENAEX FATORES PARA ELIMINAR OU REDUZIR O CUSTO BRASIL E ELEVAR E COMPETITIVIDADE EXTERNA ENAEX Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2018 Fernando Valente Pimentel Presidente da Abit A MAIOR INSERÇÃO DO BRASIL NO

Leia mais

Economia para Engenharia

Economia para Engenharia Economia para Engenharia Eng. Telecomunicações Aula 03 rev. 01 abrul/16 Roteiro» Introdução» Estrutura de mercado» Sistemas econômicos Capitalismo; Socialismo; Economia Mista;» Divisão do estudo econômico»

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 1 Noções Básicas de Economia e sistemas econômicos Os Problemas Fundamentais da Economia

Leia mais

Soluções estratégicas em economia

Soluções estratégicas em economia Soluções estratégicas em economia TH BRASIL 2017 BRASIL, O QUE PODEMOS ESPERAR DE POSITIVO 24 de Novembro 2017 Contexto Econômico Perspectivas Contexto Econômico Perspectivas PIB TOTAL - var. % em volume

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Setembro, 2014 Juros americanos permanecem baixos, apesar da melhora da economia Taxa de desemprego, % Treasuries: taxa dos títulos de 10 anos

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Adam Smith: divisão do trabalho, produtividade e custos David Ricardo: vantagens comparativas Malthus: controle demográfico Marx: mais-valia e crises capitalistas Marx:

Leia mais

Cap. 11 Iluminismo Prof. Dawison Sampaio. Cap. 11- Iluminismo Prof. Dawison Sampaio

Cap. 11 Iluminismo Prof. Dawison Sampaio. Cap. 11- Iluminismo Prof. Dawison Sampaio Cap. 11- Iluminismo 1. Introdução a) As origens do Iluminismo podem ser encontradas na chamada revolução científica, do século XVII. b) Grande progresso na filosofia e na ciência (Física, Química, Matemática

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Curso preparatório para o concurso: Polícia Rodoviária Federal Professor : Gustavo de Lima Pereira Contato: gustavo.pereira@pucrs.br AULA 1 AFIRMAÇÃO HISTÓRICA E TEORIA GERAL

Leia mais

MODERNIZANDO O BRASIL: UMA AGENDA PRÓ-DESENVOLVIMENTO ROBERTO CASTELLO BRANCO

MODERNIZANDO O BRASIL: UMA AGENDA PRÓ-DESENVOLVIMENTO ROBERTO CASTELLO BRANCO MODERNIZANDO O BRASIL: UMA AGENDA PRÓ-DESENVOLVIMENTO ROBERTO CASTELLO BRANCO NOVEMBRO DE 2017 1 O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES NA ECONOMIA BRASILEIRA INSTITUTIONAL ECONOMICS NORTH (1990), ACEMOGLU, JOHNSON

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA A intervenção do Estado na Economia variou ao longo dos tempos Diversas formas de intervir na Economia, consoante as ideologias predominantes em cada momento Sécs. XVI e XVII Capitalismo Mercantil Estados

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária º Nome da Disciplina / Curso CIÊNCIAS ECONÔMICAS HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária º Nome da Disciplina / Curso CIÊNCIAS ECONÔMICAS HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária 020006 3º 04 60 Turma Nome da Disciplina / Curso 2010.1 CIÊNCIAS ECONÔMICAS HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Introdução à Economia e História Econômica Geral

Leia mais

O desafio da produtividade

O desafio da produtividade O desafio da produtividade 21º Seminário Dia da Qualidade Caxias CIC Renato da Fonseca Caxias do Sul, RS, 20/07/2015 Roteiro 1. O estado da indústria e da economia brasileira 2. Baixa competitividade:

Leia mais

Valor Econômico. Política industrial e desenvolvimento

Valor Econômico. Política industrial e desenvolvimento Sexta feira, 23 de maio de 2008 Valor Econômico Política industrial e desenvolvimento Armando Castelar Pinheiro Poucos temas dividem tanto os economistas como política industrial. Em especial, a discussão

Leia mais

DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO:

DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO: DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: ENRIQUE MARCATTO DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 3ª EM TURMA: Nº: I N S T R U Ç Õ E S 1. Esta atividade contém

Leia mais

INDIVIDUALISMO, LIBERDADE, PROPRIEDADE E IMPÉRIO DA LEI A ESSÊNCIA DA MODERNIDADE. José L. Carvalho

INDIVIDUALISMO, LIBERDADE, PROPRIEDADE E IMPÉRIO DA LEI A ESSÊNCIA DA MODERNIDADE. José L. Carvalho INDIVIDUALISMO, LIBERDADE, PROPRIEDADE E IMPÉRIO DA LEI A ESSÊNCIA DA MODERNIDADE José L. Carvalho APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. O PAPEL DO ESTADO REGULADOR 3. PARA COMPREENDER O PROCESSO 4. USO INDEVIDO

Leia mais

Uma estratégia para dobrar a renda per capita do Brasil em quinze anos

Uma estratégia para dobrar a renda per capita do Brasil em quinze anos Uma estratégia para dobrar a renda per capita do Brasil em quinze anos Marcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda 10º. Fórum de Economia FGV, 30 de setembro de 2013 2 1º. Painel:

Leia mais

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA Conceito: O Iluminismo foi um movimento ideológico do século XVIII, que defendeu a liberdade de expressão e o fim de todo regime opressor. O Iluminismo

Leia mais

Competitividade Brasil e países selecionados Determinantes macroeconômicos Renato da Fonseca

Competitividade Brasil e países selecionados Determinantes macroeconômicos Renato da Fonseca Competitividade Brasil e países selecionados Determinantes macroeconômicos Renato da Fonseca Seminários IBRE: Os Desafios da Competitividade Sessão 1: Determinantes macroeconômicos Rio de Janeiro, 28 de

Leia mais

Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA

Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA Outubro de 2009 Jus@ça retribu@va É, em geral, o que se faz ou se procura fazer nos tribunais Aplicar penas (cas@go) Compensar danos (reparação)

Leia mais

INTRODUÇÃO À ECONOMIA DOS TRANSPORTES

INTRODUÇÃO À ECONOMIA DOS TRANSPORTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE CAA NÚCLEO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL AULA 01 INTRODUÇÃO À ECONOMIA DOS TRANSPORTES Prof. Leonardo Herszon Meira, DSc DEFINIÇÕES

Leia mais

Painel 3: PCH e a comercialização no mercado livre. Paulo Pedrosa

Painel 3: PCH e a comercialização no mercado livre. Paulo Pedrosa Painel 3: PCH e a comercialização no mercado livre Paulo Pedrosa Abraceel Abraceel Abraceel Desafio: desenvolvimento Realidade: PCHs, oportunidades e riscos Reflexão: O setor elétrico, uma indústria em

Leia mais

PRO 2208 Introdução à Economia

PRO 2208 Introdução à Economia PRO 2208 Introdução à Economia Introdução Prof. Regina Meyer Branski Slides cedidos pelo Professor David Nakano 2015 Objetivos Apresentar Princípios básicos de Economia Alguns Modelos Econômicos Princípios

Leia mais

Fundamentos de Macroeconomia. Aula Introdutória Profa Fabiana Bispo

Fundamentos de Macroeconomia. Aula Introdutória Profa Fabiana Bispo ECONOMIA Economia e Micro Mercados e Macro Fundamentos de Macroeconomia Aula Introdutória Profa Fabiana Bispo Economia e Mercados Para estudar a Macroeconomia, antes é necessário defini-la. Afinal, do

Leia mais

Economia. Prof. Me. Wesley V. Borges

Economia. Prof. Me. Wesley V. Borges Economia Prof. Me. Wesley V. Borges ECONOMIA Seja em nosso cotidiano, seja nos jornais, rádio, televisão, internet, deparamo-nos com inúmeras questões econômicas, tais como: Aumento de preços; Períodos

Leia mais

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora ILUMINISMO Prof.ª Maria Auxiliadora A CRISE DO ANTIGO REGIME O ILUMINISMO O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus. Este período caracterizou-se pelo: poder absoluto

Leia mais

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em Perspectiva Brasileira em O BRASIL NO CONTEXTO GLOBAL O Brasil mal colocado em alguns rankings mundiais Fonte: Cia World Factbook Desde 2002, o crescimento brasileiro supera apenas os números das economias ricas.

Leia mais

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Preliminares Prof. Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Tentamos responder as seguintes

Leia mais

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq Roteiro da Apresentação 1. Determinantes da Crise Econômica 2. Desempenho das variáveis

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Economia Prof (a) Responsável: Responsável: W ilson Wilson Mendes d o do V alle Valle

Economia Prof (a) Responsável: Responsável: W ilson Wilson Mendes d o do V alle Valle Economia Prof (a) Responsável: Wilson Mendes do Valle Quais os conceitos da Disciplina de Economia? Compreender quantitativamente os fenômenos econômicos; Investigar historicamente os fenômenos econômicos;

Leia mais

ESTADO SOCIAL E OS DESAFIOS DA ECONOMIA MODERNA

ESTADO SOCIAL E OS DESAFIOS DA ECONOMIA MODERNA VI Fórum Jurídico de Lisboa: Reforma do Estado Social no Contexto da Globalização. Lisboa-PT ESTADO SOCIAL E OS DESAFIOS DA ECONOMIA MODERNA Mansueto Almeida 03 de abril de 2018 Secretário de Acompanhamento

Leia mais

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX Profª Ms. Ariane Pereira As transformações na Europa final do século XVIII Ideias Iluministas: liberdade e igualdade; Revolução Francesa estabeleceu

Leia mais

Colégio Bandeirantes. Syllabus Orientações e Modelo. Nome da disciplina: Economia, política e sociedade global (1.o semestre) Disciplinas Eletivas 1

Colégio Bandeirantes. Syllabus Orientações e Modelo. Nome da disciplina: Economia, política e sociedade global (1.o semestre) Disciplinas Eletivas 1 Disciplinas Eletivas 1 Syllabus Orientações e Modelo Nome da disciplina: Economia, política e sociedade global (1.o semestre) Série: 2.o ano Ensino Médio Carga Horária Semanal: 1 aula de 75 minutos Duração:

Leia mais

4 Economia do Setor Público

4 Economia do Setor Público 4 Economia do Setor Público Externalidades 10 Copyright 2004 South-Western Maximização de Benefício Agregado Relembrando: a mão invisível de Adam Smith faz com que compradores e vendedores interessados

Leia mais

Economia? Conceito. Objeto QUESTÃO CENTRAL. Análise Microeconômica I Assuntos Preliminares RACIONALIDADE ECONÔMICA. Econ.

Economia? Conceito. Objeto QUESTÃO CENTRAL. Análise Microeconômica I Assuntos Preliminares RACIONALIDADE ECONÔMICA. Econ. Economia? Análise Microeconômica I Econ. Edilson Aguiais Material Disponível em: www.puc.aguiais.com.br microeconomia ou teoria de formação de preços: exame da formação de preços em mercados específicos.

Leia mais

1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico

1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico 1- As matrizes clássicas do Estado de Direito - Características comuns 2- O Rule of Law Britânico Profa. Nina Ranieri 15/09/2017 1 Plano de aula I - Introdução As matrizes clássicas do Estado de Direito

Leia mais

Entrevista com Carlos Mussi, diretor do escritório da Cepal em Brasília

Entrevista com Carlos Mussi, diretor do escritório da Cepal em Brasília 70 a n o s d a C e pa l Entrevista com Carlos Mussi, diretor do escritório da Cepal em Brasília A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal, foi estabelecida pela resolução 106 (VI) do

Leia mais

2B Aula 06. O Iluminismo

2B Aula 06. O Iluminismo 2B Aula 06 O Iluminismo O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender natureza e a sociedade e significou

Leia mais

VISITA VIRTUAL.

VISITA VIRTUAL. PLANTA DA ESCOLA VISITA VIRTUAL http://www.eseqlx.net/queirosbeta/index.php/eseq-informacoes/multimedia/79-visita-virtual MESTRADO EM ENSINO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL

Leia mais

Material de Introdução a Economia para revisão na Reunião de Estudo

Material de Introdução a Economia para revisão na Reunião de Estudo Material de Introdução a Economia para revisão na Reunião de Estudo 1. Módulo 1 História da Economia Questão 1 O objeto de estudo em economia é a escassez. A escassez é fruto de que fatores? Como a economia

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais

Mercado Financeiro e de Capitais Mercado Financeiro e de Capitais Professor conteudista: Roberto Cruz Sumário Mercado Financeiro e de Capitais Unidade I 1 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS...1 1.1 Conceitos básicos do mercado financeiro...1

Leia mais

Economia- prof. Rodrigo Janiques. 1. Com relação à demanda do consumidor, julgue os itens subsequentes.

Economia- prof. Rodrigo Janiques. 1. Com relação à demanda do consumidor, julgue os itens subsequentes. Economia- prof. Rodrigo Janiques 1. Com relação à demanda do consumidor, julgue os itens subsequentes. A demanda por um bem é influenciada por uma série de variáveis, como renda e preferências, por exemplo,

Leia mais

Política Social. Profa. Dra. Roseli Albuquerque

Política Social. Profa. Dra. Roseli Albuquerque Política Social Profa. Dra. Roseli Albuquerque Política Social Apresentação Profa. Dra. Roseli Albuquerque Mestrado e Doutorado em Serviço Social A influência da droga no ato infracional A prevenção cubana

Leia mais

HISTÓRIA. aula Liberalismo econômico e Revoluções burguesas na Inglaterra

HISTÓRIA. aula Liberalismo econômico e Revoluções burguesas na Inglaterra HISTÓRIA aula Liberalismo econômico e Revoluções burguesas na Inglaterra Liberalismo econômico Princípios: Não intervenção do Estado na economia Autorregulação do mercado Livre concorrência entre as empresas

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE RIVALDO PINHEIRO NETO Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC Compras Públicas Sustentáveis

Leia mais

Introdução à Economia

Introdução à Economia Introdução à 1.1 Introdução Diariamente, nos deparamos com informações sobre economia nos jornais e noticiários na TV. Com a intensificação das relações econômicas internacionais, determinados fatos e

Leia mais

Unidade: FACE Semestre: 2011/1 Pré-Requisitos: Microeconomia II, Macroeconomia I Horário: Segunda-Feira, 20:30 a 22:00 e Terça-Feira, 20:30 a 22:00

Unidade: FACE Semestre: 2011/1 Pré-Requisitos: Microeconomia II, Macroeconomia I Horário: Segunda-Feira, 20:30 a 22:00 e Terça-Feira, 20:30 a 22:00 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: História do Pensamento

Leia mais

O crescimento brasileiro é sustentável?

O crescimento brasileiro é sustentável? O crescimento brasileiro é sustentável? Adalmir Marquetti * RESUMO - O presente texto discute as condições necessárias para a continuidade da retomada do crescimento nos próximos anos. Aponta-se que há

Leia mais

Elementos do Estado Finalidade (IV)

Elementos do Estado Finalidade (IV) Elementos do Estado Finalidade (IV) Nina Ranieri 2019 TGE I 1 FINALIDADE Plano de Aula 1- Para que existe Estado? 2 Fundamentos da ação do Estado: a) Quais as necessidades fundamentais que a sociedade

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

Política Industrial para a retomada do desenvolvimento Painel 1: Caminhos para a retomada

Política Industrial para a retomada do desenvolvimento Painel 1: Caminhos para a retomada Política Industrial para a retomada do desenvolvimento Painel 1: Caminhos para a retomada Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda São Paulo, 05 de Outubro de 2015 ECONOMIA INTERNACIONAL: TAXAS DE JUROS DE

Leia mais

Elementos do Estado. Território (III) e Finalidade (IV) Nina Ranieri 2017 TGE I

Elementos do Estado. Território (III) e Finalidade (IV) Nina Ranieri 2017 TGE I Elementos do Estado Território (III) e Finalidade (IV) Nina Ranieri 2017 TGE I 1 TERRITÓRIO Plano de Aula 1- Conceito e definição 2- A construção dos territórios nacionais 3- Efeitos da territorialidade

Leia mais