Justiça. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, University of Brasilia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Justiça. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, University of Brasilia"

Transcrição

1 Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 2000 Justiça Sergio Da Silva, University of Brasilia Available at:

2 Justiça Fonte: Mankiw, N.G., Principles of Economics, 3rd edition, Capítulo 20 Por que pessoas diferentes recebem rendas diferentes? A renda de uma pessoa depende da oferta e da demanda pelo trabalho daquela pessoa, que por sua vez dependem de habilidade natural, capital humano ou mesmo de discriminação. As rendas de trabalho constituem a maior parte da renda total (por exemplo, 3/4 no caso da economia americana). Portanto, os fatores que determinam os salários são os mais importantes para a distribuição da renda. A mão invisível (sistema de preços) aloca os recursos eficientemente (na ausência de falhas de mercado), mas não necessariamente garante que os recursos sejam alocados de forma justa. A maioria dos economistas acha que o governo deve distribuir a renda visando uma maior igualdade. Mas eles também sabem que essa intervenção distorce incentivos, altera comportamentos e torna a alocação de recursos menos eficiente. Utilitarismo, Liberalismo e Libertarismo Utilitarismo é a filosofia política de acordo com a qual o governo deve escolher políticas para maximizar a utilidade total da sociedade. Utilidade é uma medida de felicidade ou satisfação. Liberalismo é a filosofia política de acordo com a qual o governo deve escolher políticas consideradas justas por um observador imparcial que se encontra atrás de um véu de ignorância. Pelo critério maximin, o governo deve procurar maximizar o bem-estar da pessoa em pior situação na sociedade. Libertarismo (libertarianism) é a filosofia política de acordo com a qual o governo deve punir crimes e fazer cumprir acordos voluntários, mas não deve redistribuir a renda. O que o governo deve fazer a respeito da desigualdade econômica? Essa não é uma questão de economia apenas: ela é, principalmente, de filosofia política.

3 Utilitarismo O utilitarismo procura aplicar a lógica da tomada de decisão individual em questões relativas à moralidade e à política pública. Entre os utilitaristas estão Jeremy Bentham ( ) e John Stuart Mill ( ). A utilidade seria a medida de bem-estar e o objetivo final de todas as ações públicas e privadas. O governo deveria maximizar a soma de utilidade de todo mundo da sociedade. Redistribuir renda seria justificável por causa da hipótese de utilidade marginal decrescente. Um dólar a mais de renda para uma pessoa pobre fornece àquela pessoa mais utilidade adicional do que um dólar a mais para uma pessoa rica. Ou, então, à medida que a renda de uma pessoa aumenta, o bemestar extra advindo de um dólar adicional de renda cai. Se o governo deve maximizar a utilidade total, isso implica que ele deve procurar uma melhor distribuição da renda. Exemplo Peter e Paul são pessoas muito semelhantes, mas Peter ganha $80000 e Paul ganha $ Tirando um dólar de Peter e dando-o a Paul, isso reduziria a utilidade de Peter e elevaria a de Paul. Mas, pelo fato de a utilidade marginal ser decrescente, a utilidade de Peter cai menos do que a elevação da utilidade de Paul. Portanto, essa redistribuição de renda eleva a utilidade total. Se o montante total de renda ($100000) ficasse fixo, o governo deveria continuar redistribuindo renda até que cada pessoa tivesse exatamente a mesma renda. Para tirar de Peter e dar a Paul o governo recorreria, por exemplo, ao imposto de renda ou ao sistema de bem-estar. Em geral, pessoas com altas rendas pagariam mais impostos enquanto pessoas com baixas rendas receberiam transferências de renda. Mas impostos distorcem incentivos. Em outras palavras, tanto Peter como Paul teriam menos incentivos para trabalhar. Trabalhando menos, a renda da sociedade e a utilidade total se reduziriam. Portanto, o governo deve parar de redistribuir a renda antes de se atingir a plena igualdade. Ele tem que equilibrar os ganhos advindos da maior igualdade com as perdas decorrentes da distorção dos incentivos.

4 Parábola Utilitarista Peter e Paul estão perdidos em dois oásis diferentes em um deserto. O oásis de Peter tem muito mais água do que o do Paul. Se o governo pudesse transferir água de um oásis para outro sem custo, ele maximizaria a utilidade total igualando a quantidade de água dos dois oásis. Mas suponha que o governo tenha apenas um balde furado (leaky bucket): perde-se água ao transferi-la de um oásis para outro. O governo utilitarista deveria ainda tentar transferir água de Peter para Paul dependendo da sede de Paul e do furo do balde. Mas, com um balde furado, ele não tentaria atingir a completa igualdade. Liberalismo O liberalismo no que diz respeito à desigualdade é associado a John Rawls (A Theory of Justice, 1971). Supondo que se aceite que as instituições, leis e políticas de uma sociedade devem ser justas, como os membros dessa sociedade poderiam chegar a um acordo sobre o significado de justiça? Como chegar a um conceito de justiça objetivo, já que o ponto de vista de cada pessoa é distorcido por circunstâncias particulares? Experimento de Rawls Imagine que, antes do nascimento, fôssemos para uma reunião com o objetivo de estabelecer as regras que iriam governar a sociedade. Nessa situação, não saberíamos onde iríamos chegar na vida. Estaríamos sentados em uma posição original atrás de um véu de ignorância. Aí, poderíamos considerar objetivamente um conjunto de regras justas para a sociedade. Como todo mundo estaria em igual situação e ninguém procuraria fazer regras para favorecer seu interesse particular, os princípios de justiça e o desenho de políticas públicas e instituições a que se chegaria seriam o resultado de um acordo objetivo. Atrás desse véu de ignorância, que distribuição de renda uma pessoa consideraria justa se essa pessoa não soubesse, de início, onde iria ficar: se na parte de cima, do meio ou de baixo? Nessa situação, uma pessoa estaria mais preocupada em não ficar na parte de baixo da distribuição de renda, segundo Rawls. Portanto, deveríamos procurar elevar o bem-estar da pessoa em pior situação na sociedade: este seria um critério objetivo de justiça. O governo deveria maximizar a utilidade daquele em pior situação (maximin criterion) também transferindo renda do rico para o pobre.

5 Porém, o critério maximin também não levaria a uma distribuição de renda igualitária, porque isso destruiria os incentivos para trabalhar, reduziria a renda total e a situação da pessoa mais desfavorecida pioraria. Disparidades de renda trariam incentivos e aumentariam a capacidade da sociedade de ajudar os pobres. Mas a ênfase na pessoa em pior situação implica que o liberalismo de Rawls leva a uma redistribuição de renda maior do que a do utilitarismo de Mill. Redistribuir renda na visão de Rawls funciona como uma forma de seguro social: já que as pessoas não gostam de risco, quando elas escolhem cobrar mais imposto dos mais ricos, estão fazendo um seguro contra a possibilidade de que poderiam ter sido pobres. Mas não fica claro que pessoas racionais atrás do véu da ignorância sejam tão fortemente avessas ao risco para adotar o critério maximin. Ou seja, já que uma pessoa na posição original pode acabar em cima, no meio ou embaixo da distribuição de renda, ela deveria considerar cada um dos resultados como igualmente provável; neste caso, a melhor política seria maximizar a utilidade média dos membros da sociedade: a noção de justiça seria mais utilitarista do que rawlsiana. Libertarismo Para o libertarismo, são os indivíduos que recebem renda, não a sociedade por si mesma. Sociedade é um conceito abstrato. O governo não deve, então, tirar de alguns indivíduos para dar a outros. Enquanto utilitaristas e liberais tentam julgar qual é o montante de desigualdade desejável, Robert Nozick (Anarchy, State and Utopia, 1974), por exemplo, nega a própria validade dessa questão. Em vez de avaliar os resultados econômicos, o libertarismo propõe se concentrar no processo: se o processo determinando a distribuição de renda for justo, a distribuição resultante será justa, não importando quão desigual. Igualdade de oportunidade seria mais importante do que igualdade de renda: o governo deveria fazer cumprir direitos individuais para garantir a todos a mesma oportunidade para usar seu talento e obter sucesso. Uma vez que essas regras sejam estabelecidas, o governo não deve alterar a distribuição de renda resultante. Nozick critica Rawls Analogia entre distribuição de renda e distribuição de notas: para julgar o critério de avaliação do curso de Introdução a Economia,

6 você se imaginaria atrás do véu da ignorância e escolheria uma distribuição de notas sem conhecer o talento e o esforço de cada aluno? Ou você procuraria se certificar de que o processo existente de atribuir notas é justo, sem se preocupar com o fato de a distribuição resultante ser igual ou desigual? Resumo Sergio Da Silva 2000.

Pobreza e Desigualdade de Renda

Pobreza e Desigualdade de Renda C H A P T E R 20 Pobreza e Desigualdade de Renda Economics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Tradução e adaptação dos slides de Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all

Leia mais

Tradução da 6a. edição norte-americana

Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 20 Desigualdade de renda e pobreza 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

Influências em John Rawls

Influências em John Rawls Filosofia social Questão fundamental Quais os princípios da justiça distributiva ou justiça social? Quais os princípios para determinar (descobrir e selecionar) como distribuir apropriadamente os bens

Leia mais

Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA

Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA Outubro de 2009 Jus@ça retribu@va É, em geral, o que se faz ou se procura fazer nos tribunais Aplicar penas (cas@go) Compensar danos (reparação)

Leia mais

Uma perspetiva contemporânea acerca da justiça

Uma perspetiva contemporânea acerca da justiça Uma perspetiva contemporânea acerca da justiça A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é em relação aos sistemas de pensamento. John Rawls A conceção de justiça como equidade

Leia mais

Finanças Públicas. Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público. Cap.

Finanças Públicas. Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público. Cap. Finanças Públicas Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público Cap. 4 - STIGLITZ 1. PAPEL DO SETOR PÚBLICO Intervenção do governo devido: Falhas de mercado

Leia mais

Cotações. Prova Escrita de Filosofia. 10.º Ano de Escolaridade Março de Duração da prova: 90 minutos. 3 Páginas

Cotações. Prova Escrita de Filosofia. 10.º Ano de Escolaridade Março de Duração da prova: 90 minutos. 3 Páginas Prova Escrita de Filosofia Versão A 10.º Ano de Escolaridade Março de 2016 Duração da prova: 90 minutos 3 Páginas Leia atentamente o enunciado Para cada resposta, identifique o grupo e o item. Apresente

Leia mais

Finanças Públicas. Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público

Finanças Públicas. Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público Finanças Públicas Setor Público e Bem Estar - Função bem estar social - Escolha Social - Papel do Setor Público 1. PAPEL DO SETOR PÚBLICO Intervenção do governo devido: Falhas de mercado Redistribuição

Leia mais

Defending the One Percent

Defending the One Percent PET-Economia UnB 26 de maio de 2014 N. Gregory Mankiw Nicholas Gregory Mankiw Estudou economia em Princeton University e no MIT Professor de macroeconomia, microeconomia, estatística e introdução à economia

Leia mais

Daniela Goya Tocchetto

Daniela Goya Tocchetto Daniela Goya Tocchetto Grande parte da discussão sobre moralidade na saúde aborda temas como o experimento e o uso de novas tecnologias (células-tronco), decisões referentes ao início e ao fim da vida

Leia mais

O Mercado. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, Federal University of Santa Catarina

O Mercado. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, Federal University of Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 2010 O Mercado Sergio Da Silva, Federal University of Santa Catarina Available at: https://works.bepress.com/sergiodasilva/131/

Leia mais

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL (conclusão)

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL (conclusão) INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL (conclusão) 25 DE FEVEREIRO DE 2013 (6ª aula) Sumário da Aula Anterior: Egoísmo ético: definição, pontos fortes e fragilidades. Utilitarismo. O Princípio da Utilidade. Utilitarismo

Leia mais

Conceito de Justiça TEORIAS SOBRE A JUSTIÇA JUSTIÇA RETRIBUTIVA 1ª TEORIA. Características da justiça retributiva 13/08/2013

Conceito de Justiça TEORIAS SOBRE A JUSTIÇA JUSTIÇA RETRIBUTIVA 1ª TEORIA. Características da justiça retributiva 13/08/2013 Conceito de Justiça TEORIAS SOBRE A JUSTIÇA Justiça: Princípio moral que estabelece o direito como um ideal e exige sua aplicabilidade e seu acatamento. Por extensão, virtude moral que consiste no reconhecimento

Leia mais

Capítulo 32 BEM-ESTAR

Capítulo 32 BEM-ESTAR Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Capítulo 32 BEM-ESTAR Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero 2 Análise de Bem-estar A eficiência de Pareto é um objetivo

Leia mais

A Teoria Ética Utilitarista de Jeremy Bentham e Stuart Mill

A Teoria Ética Utilitarista de Jeremy Bentham e Stuart Mill A Teoria Ética Utilitarista de Jeremy Bentham e Stuart Mill Definição do Utilitarismo! Por princípio da utilidade, entendemos o princípio segundo o qual toda a ação, qualquer que seja, deve ser aprovada

Leia mais

3 Mercados e Bem-Estar Econômico

3 Mercados e Bem-Estar Econômico 3 Mercados e Bem-Estar Econômico Eficiência e Bem-Estar 7 Revendo o Equilíbrio de Mercado O equilíbrio de mercado maximiza o bem-estar total de compradores e vendedores? O equilíbrio reflete a alocação

Leia mais

Planificação/Critérios Ano Letivo 2018/2019

Planificação/Critérios Ano Letivo 2018/2019 Planificação/Critérios Ano Letivo 2018/2019 Nível de Ensino: Secundário Áreas/Disciplina: Filosofia Ano: 10.º Curso: Básico Científico-Humanístico x Profissional Planificação Período Sequências/Temas /Módulos

Leia mais

Aulão PCE: PI Slides

Aulão PCE: PI Slides Aulão PCE: PI Slides Em O Mundo É Plano, Thomas Friedman apresenta o memorendo enviado pelo então Diretor da Agencia Reuters América, David Schlesinger, para seus subordinados, tratando sobre alguns novos

Leia mais

Finanças Públicas. Provisionamento Público: EDUCAÇÃO CAP. 16 STIGLITZ

Finanças Públicas. Provisionamento Público: EDUCAÇÃO CAP. 16 STIGLITZ Finanças Públicas Provisionamento Público: EDUCAÇÃO CAP. 16 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Porque o governo precisa estar envolvido com educação? Como o governo deve se envolver? Quanto o governo deve investir?

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE FILOSOFIA. Joseane Campos silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE FILOSOFIA. Joseane Campos silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE FILOSOFIA Joseane Campos silva O CONCEITO DE JUSTIÇA NA OBRA UMA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS São Luís 2012 JOSEANE CAMPOS SILVA

Leia mais

Sinopse de Filosofia A necessidade da fundamentação da moral. Análise comparativa entre duas perspectivas filosóficas.

Sinopse de Filosofia A necessidade da fundamentação da moral. Análise comparativa entre duas perspectivas filosóficas. Sinopse de Filosofia A necessidade da fundamentação da moral. Análise comparativa entre duas perspectivas filosóficas. Elaborado por Francisco Cubal Em especial, para www.resumos.tk A necessidade da fundamentação

Leia mais

Bem-estar. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

Bem-estar. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Bem-estar Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Análise de Bem-estar A eficiência de Pareto é um objetivo

Leia mais

3 Mercados e Bem-Estar Econômico

3 Mercados e Bem-Estar Econômico 3 Mercados e Bem-Estar Econômico Eficiência e 7 Bem-Estar Revendo o Equilíbrio de Mercado O equilíbrio de mercado maximiza o bem-estar total de compradores e vendedores? O equilíbrio reflete a alocação

Leia mais

Desenvolvimento como liberdade

Desenvolvimento como liberdade Desenvolvimento como Liberdade PET - Economia - UnB 02 de julho de 2013 Amartya Kumar Sen Amartya Sen 03 de novembro de 1933: nasceu em Santiniketan, atual Bangladesh. 1959: PhD Trinity College, Cambridge

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T7. Bibliografia. Conceitos a reter. Obrigatória: Cap. 2 - Despesas públicas: teoria e prática

Economia e Finanças Públicas Aula T7. Bibliografia. Conceitos a reter. Obrigatória: Cap. 2 - Despesas públicas: teoria e prática Economia e Finanças Públicas Aula T7 Cap. 2 - Despesas públicas: teoria e prática 2.3 Despesa e equidade: redistribuição e igualdade de oportunidades 2.3.1 O óptimo social e a F.P.U. 2.3.2 As FBES: utilitarismo

Leia mais

Perfil de Aprendizagens Específicas e Respetivos Descritores de Desempenho. (ponto 2, do artigo 20, da portaria nº226-a/2018)

Perfil de Aprendizagens Específicas e Respetivos Descritores de Desempenho. (ponto 2, do artigo 20, da portaria nº226-a/2018) Disciplina: Filosofia Ano: 10º Ano Dimensões das áreas de competência 1 Áreas de competência do PASEO 2 Descritores de desempenho de acordo com as aprendizagens essenciais 3 Testes. Instrumentos de avaliação

Leia mais

Lacunas 1) Lacuna própria: espaço vazio no sistema 2) Lacunas impróprias: originam-se da comparação do sistema real x ideal

Lacunas 1) Lacuna própria: espaço vazio no sistema 2) Lacunas impróprias: originam-se da comparação do sistema real x ideal BOBBIO Lacunas 1) Lacuna própria: espaço vazio no sistema 2) Lacunas impróprias: originam-se da comparação do sistema real x ideal 1a) Heterointegração - busca-se alternativa em ordenamento diverso (direito

Leia mais

0 Campus: São Bernardo do Campo Código da Sala: Turma: A/B Turno: Diurno Quadrimestre: 1º Ano: 2017

0 Campus: São Bernardo do Campo Código da Sala: Turma: A/B Turno: Diurno Quadrimestre: 1º Ano: 2017 Código da disciplina: Caracterização da disciplina BHP0001-15 Nome da disciplina: Ética e Justiça Créditos (T-P-I): (4-0-4) Carga horária: 48 horas Aula prática: 0 Campus: São Bernardo do Campo Código

Leia mais

Ética e Organizações EAD 791. Prof. Wilson Amorim 20/Setembro/2017 FEA USP

Ética e Organizações EAD 791. Prof. Wilson Amorim 20/Setembro/2017 FEA USP Ética e Organizações EAD 791 Prof. 20/Setembro/2017 FEA USP Ética Aula 20/09/2017 Utilitarismo Egoísmo Ético Referência Leitura sobre Utilitarismo GIANNETTI, E. F. Vícios privados, benefícios públicos.

Leia mais

Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados

Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados Introdução à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 7 Copyright 2001 by Harcourt, Inc. All rights reserved. Requests for permission to make copies of any part

Leia mais

Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls

Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls XI Salão de Iniciação Científica PUCRS Bolsista Apresentador: Iuri Hummes Specht 1, Thadeu Weber 2 (orientador) 1 Faculdade de Filosofia, PUCRS, 2

Leia mais

Diferenciais salariais compensatórios

Diferenciais salariais compensatórios Diferenciais salariais compensatórios Matching entre trabalhadores (max utilidade) e empregadores (max lucros). Alguns postos de trabalho são preferidos a outros sob o mesmo nível salarial. Se não podemos

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto Notas sobre os Liberais John Rawls, Ronald Dworkin A finalidade

Leia mais

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8

Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional. Finanças Públicas Gabarito - Lista 8 Escola Brasileira de Economia e Finanças - EPGE/FGV Graduação em Ciências Econômicas - Ciclo Pro ssional Finanças Públicas - 2011 Gabarito - Lista 8 Carlos Eugênio Costa Professor Érica Diniz Oliveira

Leia mais

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci

Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas Monitor: Alexandre Sollaci Professor: Carlos Eugênio da Costa Finanças Públicas - 2013 Monitor: Alexandre Sollaci EBEF/FGV Lista 9 Tributação II Questão 1 [Bem Estar social e Comparabilidade (M&H - Cap. 12)] Existem H consumidores

Leia mais

Ficha de filosofia. A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas. Fundamento e critérios da moralidade

Ficha de filosofia. A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas. Fundamento e critérios da moralidade Ficha de filosofia A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas Fundamento e critérios da moralidade Ética deontológica Ética consequencialista Respeito

Leia mais

O que é ser liberal?

O que é ser liberal? O que é ser liberal? 40ª edição do IMIL na Sala de Aula 16 de setembro de 2014 PUC-RS Vítor Wilher Macroeconomista www.vitorwilher.com macroeconomia@vitorwilher.com 1 A única liberdade que mereça esse

Leia mais

P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL

P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR: FILOSOFIA DISCIPLINA: FILOSOFIA CURSO: CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS ANO: 10º - ANO LETIVO: 2017/2018 MANUAL: REFLEXÕES

Leia mais

JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS

JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS John Rawls (1921-2002) viveu no século XX e passou sua vida na busca da construção de uma teoria da justiça que fosse capaz de conjugar os dois principais valores morais

Leia mais

Justiça distributiva em Saúde:

Justiça distributiva em Saúde: Justiça distributiva em Saúde: dimensão Ética M. Patrão Neves 1. Justiça: dificuldade de definição Não é fácil definir a justiça, sendo impossível formular mais do que uma definição (geral) formal (abstrata)

Leia mais

O Piketty é Pop: Repercussões de Capital no Século XXI

O Piketty é Pop: Repercussões de Capital no Século XXI O Piketty é Pop: Repercussões de Capital no Século XXI Carolina Vale Rosa e Kauany Souza PET-Economia UnB: Conjuntura 02 de maio de 2014 Desigualdade de Renda O Caso Brasileiro Indicadores Sociais Filosofias

Leia mais

Módulo 5 A Construção da Ciência Econômica

Módulo 5 A Construção da Ciência Econômica Módulo 5 A Construção da Ciência Econômica Há um consenso entre os cientistas econômicos de que o marco inicial de uma teoria econômica sistematizada remonta à publicação da obra de Adam Smith A riqueza

Leia mais

Instruções de Uso (Material disponível em PDF)

Instruções de Uso (Material disponível em PDF) Instruções de Uso (Material disponível em PDF) Para apresentação em tela cheia, utilizar o comando Ctrl+L. Ao finalizar a apresentação, pressionar ESC para sair. Introdução à Economia N. Gregory Mankiw

Leia mais

Teoria da Justiça. Prof. Fábio Shecaira. fabioshecaira.wikispaces.com

Teoria da Justiça. Prof. Fábio Shecaira. fabioshecaira.wikispaces.com Teoria da Justiça Prof. Fábio Shecaira fabioshecaira.wikispaces.com Conceitos básicos de filosofia política Filosofia política: estuda como o governo deve deliberar e agir. Obs: Anarquismo Robert Paul

Leia mais

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ Finanças Públicas Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ 1. FEDERALISMO FISCAL Qual a divisão ótima de responsabilidades de diferentes níveis de governo? Quais bens públicos devem ser provisionados pelo governo

Leia mais

Prova FINAL. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo de acordo.

Prova FINAL. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo de acordo. Universidade de São Paulo Primeiro Semestre de 205 FEA-RP REC5003 Microeconomia I Cláudio R. Lucinda Prova FINAL Esta é uma prova SEM consulta. A duração da prova é de 4h. Organizem o seu tempo de acordo.

Leia mais

Elaboração de um dicionário de termos filosóficos.

Elaboração de um dicionário de termos filosóficos. PR NTR - bordagem introdutória à filosofia e ao filosofar O que é a filosofia?.aracterizar a filosofia como uma atividade conceptual crítica. s questões da filosofia.larificar a natureza dos problemas

Leia mais

Material de divulgação da Editora Moderna

Material de divulgação da Editora Moderna Material de divulgação da Editora Moderna Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE VITÓRIA MESTRADO / DOUTORADO 1 SEMESTRE DE 2014 Prof. Samuel Meira Brasil Jr.

FACULDADE DE DIREITO DE VITÓRIA MESTRADO / DOUTORADO 1 SEMESTRE DE 2014 Prof. Samuel Meira Brasil Jr. FACULDADE DE DIREITO DE VITÓRIA MESTRADO / DOUTORADO 1 SEMESTRE DE 2014 Prof. Samuel Meira Brasil Jr. DISCIPLINA: AS TEORIAS DA JUSTIÇA E A PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL Metodologia:

Leia mais

ÉTICA ECONÔMICA: QUATRO PERSPECTIVAS SOBRE A CRIAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA.

ÉTICA ECONÔMICA: QUATRO PERSPECTIVAS SOBRE A CRIAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA. ÉTICA ECONÔMICA: QUATRO PERSPECTIVAS SOBRE A CRIAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA. Fabian Scholze Domingues * RESUMO: O estudo das relações entre ética e economia se fortaleceu nos últimos anos, em especial

Leia mais

DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO:

DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO: DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: ENRIQUE MARCATTO DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 3ª EM TURMA: Nº: I N S T R U Ç Õ E S 1. Esta atividade contém

Leia mais

Integração por frações parciais - Parte 1

Integração por frações parciais - Parte 1 Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo Integração por frações parciais - Parte Neste pequeno texto vamos desenvolver algumas ideias para integrar funções racionais, isto é, funções

Leia mais

Aula 14-14/04/2010 Bibliografia: Mankiw(2007), Vasconcellos (2006), Pindyck (2007)

Aula 14-14/04/2010 Bibliografia: Mankiw(2007), Vasconcellos (2006), Pindyck (2007) Aula 14-14/04/2010 Bibliografia: Mankiw(2007), Vasconcellos (2006), Pindyck (2007) Substitutos perfeitos e complementos perfeitos: Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa marginal de substituição

Leia mais

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ

Finanças Públicas. Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ Finanças Públicas Federalismo Fiscal CAP. 26 STIGLITZ 1. FEDERALISMO FISCAL Qual a divisão ótima de responsabilidades de diferentes níveis de governo? Quais bens públicos devem ser provisionados pelo governo

Leia mais

Preferências. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. January Notify Me of New Work. Start Your Own SelectedWorks.

Preferências. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. January Notify Me of New Work. Start Your Own SelectedWorks. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva January 200 Preferências Contact Author Start Your Own SelectedWorks Notify Me of New Work Available at: http://worksbepresscom/sergiodasilva/30 Preferências Hal

Leia mais

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics Introdução A meta mais importante de um sistema econômico, que é a de produzir uma quantidade suficiente de bens e serviços, capaz de satisfazer integralmente às aspirações diversificadas e por vezes conflitantes

Leia mais

Utilitarismo no no contexto ENEM. 3º Ano do Ensino Médio INTENSIVO ENEM PROFESSOR UILSON FERNANDES

Utilitarismo no no contexto ENEM. 3º Ano do Ensino Médio INTENSIVO ENEM PROFESSOR UILSON FERNANDES Utilitarismo no no contexto ENEM. 3º Ano do Ensino Médio INTENSIVO ENEM PROFESSOR UILSON FERNANDES UTILITARISMO Enquanto corrente propriamente ética, o utilitarismo nasceu no século XIX na Inglaterra,

Leia mais

Aula 09. Bibliograa: Kreps, Cap. 06. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Equilíbrio Geral Eciência do Equilíbrio Geral Existência e Número de Equilíbrios

Aula 09. Bibliograa: Kreps, Cap. 06. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Equilíbrio Geral Eciência do Equilíbrio Geral Existência e Número de Equilíbrios Aula 09 Bibliograa: Kreps, Cap. 06 Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP Objetivos da Aula Equilíbrio Geral 1 Equilíbrio Geral Economia de Trocas e o Equilíbrio de Preços Objetivos da Aula Equilíbrio Geral 1 Equilíbrio

Leia mais

Alguns aspetos do pensamento político liberal-igualitário de John Rawls (EUA, )

Alguns aspetos do pensamento político liberal-igualitário de John Rawls (EUA, ) Alguns aspetos do pensamento político liberal-igualitário de John Rawls (EUA, 1921-2002) (Obra de referência: RAWLS, J., Uma teoria da justiça, Lisboa, Editorial Presença, 2013, 3ª Edição) Lição 1: O projeto

Leia mais

Tradução da 6a. edição norte-americana

Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Economia Introdução à Tradução da 6a. edição norte-americana 12 A concepção do sistema tributário 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

Utilitarismo 1. Conceitos chave. Bem Supremo. Felicidade. Útil = Moral. O único Princípio ético (critério segundo o qual se avaliam as boas/más ações)

Utilitarismo 1. Conceitos chave. Bem Supremo. Felicidade. Útil = Moral. O único Princípio ético (critério segundo o qual se avaliam as boas/más ações) Utilitarismo 1 1748-1832 Conceitos chave Bem Supremo FELICIDADE Felicidade PRAZER E AUSÊNCIA DE DOR Útil = Moral O QUE PROMOVE A FELICIDADE O único Princípio ético (critério segundo o qual se avaliam as

Leia mais

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP Interação Humano-Computador Avaliação em IHC: Primeiras noções (2) www.inf.puc-rio.br/~inf1403 Avaliação de IHC O que é? Chamamos de avaliação de IHC a atividade profissional especializada que tem por

Leia mais

Consumidores, produtores e eficiência dos mercados

Consumidores, produtores e eficiência dos mercados N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 7 Consumidores, produtores e eficiência dos mercados 0 Depois de ler este capítulo, responda às seguintes questões: O que

Leia mais

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Modelo Clássico de Determinação da Renda rof.: Antonio Carlos Assumpção Os ilares da Economia Neoclássica (Clássica) Com preços e salários flexíveis e mercados concorrenciais, as forças de mercado tendem

Leia mais

Aula 7 16/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3

Aula 7 16/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3 ula 7 16/09/2009 - Microeconomia. Comportamento do Consumidor. INDYCK (2007) Capítulo 3 Escolha do Consumidor Supondo que o consumidor maximiza a sua utilidade, temos que a cesta maximizadora deve estar

Leia mais

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor 10/06/07 1 Revisando... No curto prazo, a política monetária afeta o produto e a sua composição: um aumento

Leia mais

O presente documento divulga informação relativa à prova de exame a nível de escola da disciplina de Filosofia, a realizar em 2017, nomeadamente:

O presente documento divulga informação relativa à prova de exame a nível de escola da disciplina de Filosofia, a realizar em 2017, nomeadamente: Informação - Prova de Exame a Nível de Escola Filosofia (de acordo com Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 10/2008, de 7 de março, alterado pela Lei n.º

Leia mais

Disciplina de Fundamentos de Economia Curso de Relações Internacionais Docente Responsável Marislei Nishijima

Disciplina de Fundamentos de Economia Curso de Relações Internacionais Docente Responsável Marislei Nishijima Disciplina de Fundamentos de Economia Curso de Relações Internacionais Docente Responsável Marislei Nishijima Gabarito da Lista 7b de microeconomia capítulos 10 e 12 1. Expressamos o markup percentual

Leia mais

Risco. Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol.

Risco. Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol. Risco Definição: Uma lotaria é qualquer evento com um resultado incerto. Exemplos: Investimento, Jogos de Casino, Jogo de Futebol. Definição: A probabilidade de um resultado (de uma lotaria) é a possibilidade

Leia mais

Departamento de Ciências Sociais e Humanas FILOSOFIA

Departamento de Ciências Sociais e Humanas FILOSOFIA Departamento de Ciências Sociais e Humanas FILOSOFIA Planificação de Filosofia 10. 0 ano (Aprendizagens Essenciais) Para calcular o número de aulas previstas consideramos o seguinte referencial: 50 min/1

Leia mais

Pensamento Crítico e Ética Resumo e Exercícios Aulão LIVE

Pensamento Crítico e Ética Resumo e Exercícios Aulão LIVE Pensamento Crítico e Ética Resumo e Exercícios Aulão LIVE Resuminho 1. Lógica da Argumentação a. Falácias i. Falácia Formal 1. Definição: Uma afirmação que tem algum erro em sua estrutura lógica. ii. Falácia

Leia mais

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6).

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Leitura: Rachels, Cap. 10. Perguntas: 1. É deontológica a ética kantiana? 2. São diferentes as duas versões do imperativo categórico? 3. Qual é a função do sistema

Leia mais

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Departamento de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Ciências Sociais e Humanas Área Disciplinar de Filosofia Planificação de Filosofia 10º Ano 2018/2019 MÓDULOS CONTEÚDOS Nº de aulas de 45 I. ABORDAGEM INTRODUTÓRIA À FILOSOFIA E AO FILOSOFAR

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

A segunda resposta é relacionada com o apetite do investidor para o risco, classificado em três categorias:

A segunda resposta é relacionada com o apetite do investidor para o risco, classificado em três categorias: 12 9. PERFIL DO INVESTIDOR Poderia ser perguntado que razão teria um investidor para buscar aplicações mais arriscadas, ao invés das mais seguras. A primeira resposta diz respeito ao fato das aplicações

Leia mais

ANARQUIA, ESTADO E UTOPIA

ANARQUIA, ESTADO E UTOPIA 238 Revista Culturas Jurídicas, Vol. 3, Núm. 6, 2016 ANARQUIA, ESTADO E UTOPIA Larissa Oliveira Barbosa 1 1. Introdução Robert Nozick (1938-2002) foi um filósofo americano, professor em Harvard, com formação

Leia mais

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos FILOSOFIA DA CIÊNCIA Prof. Adriano R. 2º Anos CÍRCULO DE VIENA - Os filósofos do Círculo de Viena representam o movimento filosófico do positivismo lógico ou empirismo lógico, segundo o qual o saber científico

Leia mais

MATERIAL DIDÁTICO: BREVE INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO UTILITARISTA DE JOHN STUART MILL

MATERIAL DIDÁTICO: BREVE INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO UTILITARISTA DE JOHN STUART MILL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA PESQUISA PARA O ENSINO DE FILOSOFIA PROFA. ELISETE M. TOMAZETTI MATERIAL DIDÁTICO: BREVE INTRODUÇÃO

Leia mais

AMARTYA SEN E JOHN RAWLS: UM DIÁLOGO ENTRE A ABORDAGEM DAS CAPACIDADES E A JUSTIÇA COMO EQUIDADE 1

AMARTYA SEN E JOHN RAWLS: UM DIÁLOGO ENTRE A ABORDAGEM DAS CAPACIDADES E A JUSTIÇA COMO EQUIDADE 1 AMARTYA SEN E JOHN RAWLS: UM DIÁLOGO ENTRE A ABORDAGEM DAS CAPACIDADES E A JUSTIÇA COMO EQUIDADE 1 AMARTYA SEN AND JOHN RAWLS: A DIALOGUE BETWEEN THE CAPABILITIES APPROACH AND JUSTICE AS FAIRNESS Danillo

Leia mais

Ética e política: ações afirmativas Profª Me. Érica Rios

Ética e política: ações afirmativas Profª Me. Érica Rios Ética e política: ações afirmativas Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br ÉTICA COMO BEM VIVER A ética deve servir para autoconhecimento e melhora de si mesmo(a), não para julgar e punir outrem

Leia mais

JOHN RAWLS A TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE (LIBERALISMO SOCIAL)

JOHN RAWLS A TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE (LIBERALISMO SOCIAL) JOHN RAWLS A TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE (LIBERALISMO SOCIAL) (Usados excertos de: Filosofia 10º Ano, Luís Rodrigues, Plátano Editora, 2009 e John Rawls, Uma Teoria da Justiça, Ed. Presença, Lisboa,

Leia mais

Debates na Sociologia. 1. Qual é a natureza da ação social? 2. Qual é a natureza da ordem social? 3. Qual é a dinâmica da mudança social?

Debates na Sociologia. 1. Qual é a natureza da ação social? 2. Qual é a natureza da ordem social? 3. Qual é a dinâmica da mudança social? Debates na Sociologia 1. Qual é a natureza da ação social? - Componentes racionais e não-racionais; 2. Qual é a natureza da ordem social? - Coação versus adesão normativa; 3. Qual é a dinâmica da mudança

Leia mais

Teoria do Prospecto. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva

Teoria do Prospecto. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 2008 Teoria do Prospecto Sergio Da Silva, Federal University of Santa Catarina Available at: https://works.bepress.com/sergiodasilva/84/

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Microeconomia - 2a Lista de Exercícios Prof.: Carlos Eugênio da Costa Monitor: Talita Silva Para entrega esta semana apenas os exercícios com asteriscos: Questão

Leia mais

LES 213 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA, POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO. Harcourt Brace & Company

LES 213 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA, POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO. Harcourt Brace & Company LES 213 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA, POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO OBJETIVO Fornecer ao estudante os conhecimentos básicos de teoria econômica aplicada aos problemas relacionados pela agricultura e agroindústria.

Leia mais

Finanças Públicas. Bem-Estar e Redistribuição de Renda CAP. 15 STIGLITZ

Finanças Públicas. Bem-Estar e Redistribuição de Renda CAP. 15 STIGLITZ Finanças Públicas Bem-Estar e Redistribuição de Renda CAP. 15 STIGLITZ 1. BENEFÍCIOS DE BEM ESTAR Transferências em dinheiro (cash transfers): Programa que fornece dinheiro aos beneficiários Transferências

Leia mais

Aplicacação: os custos da tributação

Aplicacação: os custos da tributação N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 8 Aplicacação: os custos da tributação 0 epois de ler este capítulo, responda às seguintes questões: Como é que um imposto

Leia mais

UMA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS E SEUS CRÍTICOS

UMA TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS E SEUS CRÍTICOS DOI http://dx.doi.org/10.15448/1983-4012.2015.2.18945 Este artigo está licenciado sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em

Leia mais

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ Finanças Públicas Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ 1. TRIBUTAÇÃO GERAL Governo obtém recursos por meio de tributos Quão justo é o sistema tributário? Quanto governo arrecada? Quais impactos

Leia mais

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015

Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Curso DSc Microeconomia Bacen - Básico 2015 Preliminares Prof. Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Tentamos responder as seguintes

Leia mais

a confusão do final do ano e as metas para o próximo

a confusão do final do ano e as metas para o próximo o que fazer se o ano que passou foi ruim? o que fazer nesse próximo ano? a confusão do final do ano e as metas para o próximo Enéas Guerriero www.equilibriocontinuo.com.br O que vamos falar hoje? 1) Estresse

Leia mais

ANO LETIVO 2018/2019 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA - 10º Ano

ANO LETIVO 2018/2019 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA - 10º Ano TEMAS ÁREAS DE APRENDIZAGENS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS DO DOMÍNIOS PERFIL DO ALUNO PONDERAÇÕES POR DOMÍNIO (%) Abordagem introdutória à Filosofia e ao filosofar As questões da Filosofia Clarificar a natureza

Leia mais

Ciranda pela Educação/2018

Ciranda pela Educação/2018 25 de julho de 2018 -Suzano Ciranda pela Educação/2018 A implementação da Base Nacional Comum Curricular, o protagonismo da Educação Infantil e a participação dos Conselhos Municipais de Educação. Organização:

Leia mais

Componente Específica Filosofia (6100) 2014/2015

Componente Específica Filosofia (6100) 2014/2015 PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia (6100) 2014/2015 Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro Decreto Regulamentar n.º 7/2013, de 23 de outubro Código da

Leia mais

UNIDADE III TRIBUTAÇÃO RECEITA PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO. Orçamento Público. Orçamento Público

UNIDADE III TRIBUTAÇÃO RECEITA PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO. Orçamento Público. Orçamento Público ORÇAMENTO PÚBLICO UNIDADE III TRIBUTAÇÃO RECEITA PÚBLICA 112 Principais categorias de tributos Do ponto de vista da base econômica, os tributos podem ser classificados em três grandes categorias: Impostos

Leia mais

A concepção de justiça de John Rawls

A concepção de justiça de John Rawls John Rawls's political conception of justice Flavia Renata Quintanilha * RESUMO: Este artigo se propõe expor a concepção política de justiça de John Rawls, entendida por justiça como equidade. Para tanto,

Leia mais

A Posição Original de Rawls

A Posição Original de Rawls A Posição Original de Rawls Edezio Muniz de Oliveira Mestrando em Filosofia Universidade do Vale do Rio dos Sinos Resumo A Posição Original é um artifício criado por John Rawls que possui como finalidade

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 06/09/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 20/10/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais