MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
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- Maria Vitória Garrau de Sá
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1 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE RIVALDO PINHEIRO NETO Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC Compras Públicas Sustentáveis -TRT- PR 28/out/2012
2 O B J E TIV O MOSTRAR COMO AS COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS SE INSEREM NO PENSAMENTO ECONÔMICO
3 P A R TE S PRIMEIRA PARTE: BREVE HISTÓRIA DA INTRODUÇÃO DO MEIO AMBIENTE NOS MODELOS ECONOMICOS SEGUNDA PARTE MERCADO, INTERVENÇÃO E MEIO AMBIENTE
4 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE
5 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE É o atual nível de geração de riqueza material, sustentável?
6 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE
7 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE B a ixa es c a la ec onôm ic a Enquanto esta era reduzida, os impactos globais da atividade econômica eram pequenos e localizados; O ambiente natural seria uma fonte ilimitada de recursos, uma fronteira que poderia ser ampliada indefinidamente. Otimismo, de certa forma, exagerado. Importantes seriam o progresso humano e a redução da pobreza materiais.
8 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE Antes a análise econômica implicitamente considerava a economia um sistema auto contido Atualmente, entretanto, passou a focalizar a economia como um sistema inserido no meio ambiente, com o qual se interrelaciona ativamente. O que mudou entre esse antes e o depois?
9 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE E s c a la eleva da da ec onom ia m undia l dos nos s os dia s Foi, principalmente, depois da Segunda Guerra Mundial, que esses problemas começaram a ser sentidos com uma intensidade e uma amplitude cada vez maiores. Tivemos a incorporação da preocupação com o meio ambiente na análise e nas ações econômicas, a partir do final da década de 1960 e do inicio da década de 70
10 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE Impactos sobre o meio ambiente de um crescimento contínuo da escala da economia mundial. Aumento da população e da produção material um aumento continuado da extração de recursos naturais do meio-ambiente, Produção de volumes cada vez maiores de emanações de resíduos e rejeitos para o meio-ambiente.
11
12 E C O N O M IA E M E IO A M B IE N TE A questão que se coloca é a seguinte: será que não existem limites para essa expansão? Será que a economia mundial pode continuar a se expandir indefinidamente sem provocar sérias repercussões ambientais?
13 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE
14 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE Antes de se analisar como o governo deve intervir na busca de um padrão de desenvolvimento sustentável, deve-se responder a uma questão básica: se o governo deve intervir. Muitos (economistas ou não) acreditam que a intervenção governamental é não desejável, por ser ineficaz/ineficiente.
15 MERCADO, INTERVENÇÃO E MEIO AMBIENTE Para esses, o poder de um mercado funcionando perfeitamente é extraordinário, auxiliando no processo de tom a da de dec is ões dos indivíduos, na alocação efic iente de rec urs os produtivos escassos e na busca de resultados socialmente ótim os. Os atores políticos, assim como os econômicos, agem racionalmente para maximizar suas utilidades. E o único ator que conta é o indivíduo.
16 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE A sugestão é que o Estado se limite a complementar a atividade do mercado, criando direitos de proprieda de onde são fracos ou inexistentes, de modo que as forças do mercado possam operar e alocar recursos de maneira benéfica para toda a sociedade.
17 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE Como o mercado nem sempre consegue distribuir os recursos de forma eficiente (não consegue garantir que a agregação dos comportamentos individuais marximizadores resultem no aumento da utilidade de toda sociedade), o Estado deve agir corrigindo as fa lha s de m erc a do; assim, as instituicoes políticas podem agir para c om plem enta r (e em alguns casos substituir) o mercado aumentando o bem -es ta r s oc ia l.
18 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE Ineficiência significa que recursos podem ser re-alocados fazendo que pelo menos uma pessoa melhore sem que qualquer outra pessoa piore a sua situação. Ocorrendo ineficiência, ocorre um hiato entre os desejos individuais e os desejos coletivos da sociedade.
19 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE Principais falhas de mercado: 1. Monopólio natural: difícil entrada = falta de competição; 2. Informação imperfeita / assimetria informacional; 3. Externalidades; 4. Bens públicos (Tragédia dos comuns); 5. Competição predatória (controvérsias)
20 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE Falhas de mercado e custos de transação proibitivos justificam, assim, plenamente a ação governamental na busca de um relacionamento mais equilibrado entre sociedade e meio ambiente.
21 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE De modo geral, a intervenção governamental se dará de duas formas: a) estímulos em relação a preços, afetando o valor dos serviços e bens ofertados na economia; b) controle direto do comportamento dos agentes econômicos, proibindo ou desestimulando certas condutas O U P R O M O V E N D O O U TR A S
22 M E R C A D O, IN TE R V E N Ç Ã O E M E IO A M B IE N TE As compras públicas sustentáveis devem ser utilizadas, portanto, com o próposito de defender o interesse público contra as perdas de bem-estar associadas a falta de eficiência dos mercados.
23 Ú LTIM A Q U E S TÃ O P A R A R E FLE X Ã O Considerando as contribuições ambientais para o bem-estar humano, a capacidade de criar riqueza material e as instituições sociais, quão significativa é a preocupação das pessoas com outras pessoas e com outras formas de vida, hoje e no futuro?
24 OBRIGADO RIVALDO PINHEIRO NETO Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Rivaldo.neto@mma.gov.br
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