Economia Brasileira em Perspectiva
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- Diogo Frade Santiago
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1 Brasileira em
2 O BRASIL NO CONTEXTO GLOBAL
3 O Brasil mal colocado em alguns rankings mundiais Fonte: Cia World Factbook
4 Desde 2002, o crescimento brasileiro supera apenas os números das economias ricas. Em relação aos países com economias com características semelhantes à nossa, estamos cando muito atrás. Fonte: Ipeadata
5 No ranking da produtividade estamos entre as piores economias do mundo. E todos sabemos que a produtividade do trabalho é a chave da riqueza de uma economia.
6 O Brasil vem perdendo competitividade no cenário mundial. Se não buscarmos resolver o problema, poderemos ver a economia brasileira estagnada. Fonte: World Economic Forum
7 A taxa de investimento reagiu após 2006, mas os níveis ainda são insu cientes para alavancar o crescimento do Brasil para um patamar superior. A baixa taxa de investimento contribui para nossa péssima produtividade. Fonte: Ipeadata
8 E a burocracia contribui decisivamente para nossa falta de competitividade e baixa produtividade. Desde a constituição de 1988 até outubro de 2013, no que se refere ao número de leis, normas e regulações temos o seguinte: Fonte: Instituto Brasileiro de Pesquisa Tributária - IBPT
9 CENÁRIO ECONÔMICO ATUAL O MODELO DE CRESCIMENTO ADOTADO ENTRE OS ANOS 2008 E 2013 ESGOTOU-SE. ELE BASICAMENTE CONSISTIA EM ISENÇÃO FISCAL, AUMENTO DO CRÉDITO AO CONSUMIDOR E GERAÇÃO DE EMPREGOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL. ASSIM, O TRIÊNIO 2011, 2012 E 2013 FOI CARACTERIZADO POR BAIXO CRESCIMENTO E INFLAÇÃO PERTO DO TETO DA META.
10 O crescimento Vôo de Galinha brasileiro é histórico. Tente prever o crescimento do próximo ano!!! Fonte: Ipeadata
11 Mais fácil seria tentar prever o crescimento de médio prazo. Nesse caso, podemos apostar em 3,50% para os próximos anos. Crescimento Econômico: 2002 à ,49% Fonte: Ipeadata
12 A taxa de desemprego chegou no seu menor índice desde Fonte: Ipeadata
13 Os gastos internos (Consumo das Famílias, do Governo e Investimentos) aumentaram, provocando o dé cit em Transações Correntes atual. Fonte: IPEADATA
14 A partir de 2006, a indústria nacional descolou-se do crescimento dos demais setores da economia, prejudicada pelo câmbio sobrevalorizado. Fonte: Ipeadata
15 A indústria e a Agricultura perdem espaço na Economia E a indústria de transformação foi a que mais recuou nesse período Fonte: IBGE Sistema de Contas Nacionais
16 A indústria nacional perde espaço nas Gôndolas do Varejo
17 O sistema de metas de In ação não começou bem, mas funcionou a partir de Atualmente, o governo esforça-se para car abaixo do teto da meta. Fonte: Banco Central do Brasil
18 O governo conseguiu criar condições para reduzir a Selic. Em outubro de 2012 a taxa atinge o menor valor histórico, de 7,25%. Essa taxa, porém, é incompatível com as metas de in ação estipuladas pelo Banco Central.
19 Quando sobrepomos a Selic e a IPCA, temos o seguinte comportamento.
20 POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA A GRANDE QUESTÃO COLOCADA QUANDO NOS REFERIMOS À SITUAÇÃO FISCAL BRASILEIRA É SOBRE A POSSIBILIDADE DE CONTINUARMOS AUMENTANDO DESPESAS ÀS CUSTAS DO AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA.
21 O dé cit nominal mantém-se abaixo de 4% do PIB desde Mas jamais obteve-se superávit nominal, mesmo com o aumento da carga tributária e a redução do pagamento de juros. Fonte: Ministério da Fazenda
22 A carga tributária nacional cresce constantemente desde A exceção foram os anos de 2009 e 2010, devido às ações do governo contra a crise nanceira internacional. Fonte: Instituto Brasileiro de Pesquisa Tributária - IBPT
23 As despesas cresceram 2 pontos percentuais sobre o PIB em 10 anos, sustentado por aumento da carga tributária. A grande questão é: A sociedade brasileira consegue suportar mais aumentos de impostos? Fonte: Ministério da Fazenda
24 O crescimento das despesas com a previdência e gastos sociais é insustentável. A reforma da previdência tornou-se inadiável. Fonte: Ministério da Fazenda
25 A distribuição do Gasto Público. Fonte: Ministério da Fazenda
26 Nesse período o Brasil trocou dívida externa com juros baixos por dívida interna com juros altos. Fonte: Banco Central do Brasil
27 O SETOR EXTERNO BRASILEIRO O CÂMBIO SOBREVALORIZADO PRODUZIU O EFEITO ESPERADO. O MAIOR DÉFICIT DE TRANSAÇÕES CORRENTES DA HISTÓRIA DO BRASIL. REFLEXO DOS ERROS DE CONDUÇÃO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS. E NINGUÉM SOFREU MAIS COM ESSES ERROS DO QUE O AGRONEGÓCIO E A INDÚSTRIA NACIONAL.
28 A balança comercial brasileira sofre com o real desvalorizado e com a queda no preço das commodities no mercado internacional. Em 2013 teremos o pior resultado desde Fonte: Banco Central do Brasil
29 O dé cit em Transações Correntes é crescente. Representa a mais grave ameaça à economia brasileira. Fonte: Banco Central do Brasil
30 Logo o Investimento Externo Direto não será su ciente para cobrir nosso dé cit em Transações Correntes. Fonte: Banco Central do Brasil
31 Não havia necessidade de atrair investimentos em carteira, pois o Investimento Externo Direto é mais que su ciente para cobrir o dé cit em Transações Correntes do período. Fonte: Ipeadata
32 A partir de 2006 as reservas entram em rápido ciclo de crescimento por conta do incentivo do governo aos investimentos em carteira. Fonte: Banco Central do Brasil
33 Fonte: Banco Central do Brasil
34 A relação inequívoca entre Selic e Câmbio Nominal. Isso acontece pois altas nas taxas de juros atraem investimentos em carteira, que buscam lucros com arbitragem de juros. Fonte: Banco Central do Brasil
35 CENÁRIOS MACROECONÔMICOS PARA 2014 E PERÍODO
36 CRESCIMENTO DO PIB ( % ) O GOVERNO NÃO CRIOU AS CONDIÇÕES MACROECONÔMICAS PARA ASSEGURAR UM CRESCIMENTO MÉDIO SUPERIOR A 3,5% AO ANO SEM CAUSAR UM AUMENTO DA INFLAÇÃO. TAXA SELIC ( % ) O GOVERNO TENTOU MANTER A SELIC ABAIXO DE 10% E O RESULTADO FOI UM PERÍODO DE INFLAÇÃO ALTA, SEM HAVER CONTRAPARTIDA COM CRESCIMENTO MAIOR. ASSIM, PARA 2014 A SELIC DEVE FICAR AO REDOR DE 10% PARA O PERÍODO. PARA O PERÍODO 2015/2020, A EXPECTATIVA É DE TAXA FLUTUANDO ENTRE 9% E 12%. IPCA O BANCO CENTRAL CUMPRE A META DE INFLAÇÃO DESDE NADA INDICA QUE ABANDONARÁ ESSE COMPROMISSO. DESSA FORMA, A INFAÇÃO PREVISTA NO SISTEMA DE METAS PARA O PERÍODO 2014/2020 É 4,50%, COM TOLERÂNCIA DE 2% PARA TETO E PISO.
37 CÂMBIO (MÉDIA ANO) O AUMENTO DA SELIC TRARÁ INVESTIMENTO EXTERNO DE CARTEIRA, PRESSIONANDO UMA VALORIZAÇÃO DO REAL. PORÉM, O DÉFICIT RECORDE EM TRANSAÇÕES CORRENTES PRESSIONA O CÂMBIO PARA UMA DESVALORIZAÇÃO. NESSE CENÁRIO, O CÂMBIO MÉDIO DE 2014 DEVERÁ FICAR EM 2,30 MAS TEREMOS NO PERÍODO 2015/2020 UMA GRANDE DESVALORIZAÇÃO, NOS MOLDES DAS QUE OCORRERAM EM 1998 E BALANÇA COMERCIAL / TRANSAÇÕES CORRENTES A PEQUENA DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL DE 2014 DEVERÁ MELHORAR O SALDO DA BALANÇA COMERCIAL PARA UM SUPERÁVIT PERTO DE US$ 10 BILHÕES. O SALDO EM TRANSAÇÕES CORRENTES, PORÉM, DEVE CONTINUAR PIORANDO EM VIRTUDE DO DÉFICIT NA BALANÇA DE SERVIÇOS, PIORADO PELO PAGAMENTO DE JUROS AO EXTERIOR E OUTRAS DESPESAS, COMO VIAGENS INTERNACIONAIS. DESSA FORMA, DEVEMOS TER UM DÉFICIT PRÓXIMO DE US$ 85 BILHÕES PARA A PARTIR DE 2015, A DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL DEVE PROMOVER MELHORA GRADUAL NAS CONTAS EXTERNAS.
38 IPCA INTERNACIONAIS DAS MESMAS ALTERADA, CONTINUARÃO COM GRANDE CRESCENDO, PARTE PORÉM A COMPOSIÇÃO SERÁ DAS RESERVAS SENDO COMPOSTA POR INVESTIMENTOS EM CARTEIRA. SUPERÁVIT PRIMÁRIO O SUPERÁVIT PRIMÁRIO EM 2014 DEVE FICAR PERTO DE 2% DO PIB. A IMPOSSIBILIDADE DE MANTER OS AUMENTOS DA CARGA TRIBUTÁRIA COMBINADA COM A DIFICULDADE DE REDUZIR OS GASTOS PÚBLICOS DEVIDO À CONCENTRAÇÃO EM GASTOS COM JUROS E PESSOAL DEVE DETERIORAR AS CONTAS PÚBLICAS PARA O PERÍODO 2015 / TAXA DE DESEMPREGO A TAXA DE DESEMPREGO BRASILEIRA DEVE FICAR AO REDOR DE 5,50% PARA UM CRESCIMENTO DE 3,50%. ESSA TAXA É CONSIDERADA NOSSA TAXA DE NATURAL DE DESEMPREGO NO PLENO EMPREGO.
39 Obrigado! Claudio Maximiliano Branchieri
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