CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS

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1 CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS INSTITUIÇÕES Maria da Graça Fonseca e Renata Lèbre La Rovere

2 Dawkins: O Gene Egoísta, cap.2 Os Replicadores A sobrevivência do mais apto de Darwin é um caso especial de uma lei mais geral de sobrevivência: a sobrevivência do mais estável A primeira forma de seleção natural foi uma seleção de formas estáveis e uma rejeição de formas não estáveis No princípio da vida na Terra, substâncias se combinaram produzindo moléculas Num dado momento, uma molécula notável foi formada acidentalmente: a molécula replicadora Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 2

3 Dawkins: O Gene Egoísta, cap.2 Molécula replicadora é composta por blocos de construção que têm afinidade por um outro tipo particular de blocos. A molécula que se forma pelo processo de disposição de blocos deste tipo cria um negativo da molécula original, que por sua vez irá criar um positivo da molécula original À medida que cópias errôneas foram propagadas, o caldo primitivo se encheu de diversas variedades de moléculas replicadoras Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 3

4 Dawkins: O Gene Egoísta, cap.2 Três tipos de estabilidade: ou moléculas duram um longo tempo, ou replicam-se rapidamente, ou replicam-se de maneira precisa Através do processo de seleção natural, replicadores reúnem as três características: longevidade, fecundidade e fidelidade de cópia Neste processo, variedades ou cepas diferentes de replicadores competiram por blocos de construção; cópias errôneas com nível de estabilidade alto são preservadas e multiplicadas Replicadores, com evolução, se transformaram em genes Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 4

5 Dawkins: O Gene Egoísta, cap.11 Toda vida evolui pela sobrevivência diferencial de entidades replicadoras Genes são replicadores Há porém outro tipo de replicador que é transmitido através de imitação e fundamenta a base da cultura (humana e de outras espécies): os memes Como no caso dos genes, as características importantes para a difusão são longevidade, fecundidade e fidelidade de cópia Memes, como genes, competem entre si Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 5

6 Dawkins: O Gene Egoísta, cap.11 Exemplos de memes: melodias, idéias, modas de vestuário, maneiras de fazer potes ou de construir arcos Tal como os genes se propagam no pool gênico saltando de corpo para corpo através dos espermatozóides ou dos óvulos, os memes também se propagam num pool de memes saltando de cérebro para cérebro através de um processo que, num sentido amplo, pode ser chamado de imitação (p.330) Os memes devem ser considerados estruturas vivas Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 6

7 Dawkins: O Gene Egoísta, cap.11 O meme da Teoria de Darwin é (..) a base da idéia compartilhada por todos os cérebros que compreendem a teoria. As diferenças na maneira como as pessoas a representam não faz parte do meme (pg. 336) Memes e genes podem se reforçar, mas às vezes competem entre si (ex. celibato entre religiosos) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 7

8 Dawkins: O Gene Egoísta, cap.11 A seleção favorece os memes que exploram seu ambiente cultural para vantagem própria; o ambiente cultural consiste de outros memes que também estão sendo selecionados Somos construídos como máquinas gênicas e cultivados como máquinas mêmicas Ser humano pode se rebelar contra tirania dos replicadores egoístas Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 8

9 Implicações para Teoria Econômica: Conceito de Darwinismo Hodgson (2009): Princípio da causalidade (que não deve ser confundido com determinismo) Evolução ocorre em sistemas abertos e é causada tanto por fatores endógenos quanto exógenos Dois impactos fundamentais sobre a Economia: 1. Base para teoria de interações 2. Base para teoria sobre leis e princípios comuns (padrões) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 9

10 Implicações para Teoria Econômica: Conceito de Darwinismo Quatro fases do Darwinismo em Economia 1. Fase inicial influencia sobre psicólogos e alguns economistas, entre eles Veblen 2. Fase obscura ideia de seleção artificial e não natural (Commons) e consequente abandono do Darwinismo 3. Breve ressurgimento com pouca atenção Friedman, Alchian, Penrose 4. Crescimento exponencial a partir de 1970 com Nelson e Winter Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 10

11 Implicações para Teoria Econômica: Conceito de Darwinismo Darwinismo provê base para uma crítica a comportamento maximizador dos indívíduos e trabalhos sobre co-evolução genética e cultural se difundem; conceitos de altruismo e cooperação passam a ser discutidos Contraposição Darwinismo e Lamarckianismo é falsa, pois Darwin acreditava que características desenvolvidas poderiam ser posteriormente replicadas Seleção natural e evolução são conceitos que não são exclusivos da biologia, podendo ser aplicados nas ciências sociais Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 11

12 Implicações para Teoria Econômica: JEE v.16 n.5 Evolucionistas: desde o princípio há controvérsias sobre aplicabilidade dos conceitos de Darwin ao papel da seleção num ambiente econômico Princípios abstratos de Darwin que podem ser aplicados: variação, seleção e replicação Hodgson e Knudsen focam em seleção Nelson também foca em seleção, mas faz ressalvas à aplicação direta dos conceitos à realidade econômica Cordes: contribuição ao debate diferenciando evolução biológica de evolução cultural Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 12

13 Implicações para Teoria Econômica:JEE v.16 n.5 Vromen: identificação de rotinas organizacionais com genes pode levar a conclusões equivocadas pois nem rotinas nem genes por si só explicam comportamento de firmas/ organismos Joosten: processos de busca e seleção darwinianos podem ser comparados à idéia de tatonnement walrasiana Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 13

14 As idéias de Herbert Simon >As pesquisas de Simon no imediato pós-guerra lançam as bases do desenvolvimento dos estudos de inteligência artificial >Seus estudos sobre aprendizado e sistemas cognitivos têm aplicações em vários campos do conhecimento: psicologia, economia, administração de empresas >Prêmio Nobel de Economia em 1978 devido à sua contribuição para a teoria das escolhas econômicas Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 14

15 A racionalidade em Psicologia e em Economia >No que se refere à racionalidade, a teoria neoclássica da Economia é diferente das outras ciências sociais em três aspectos básicos: >Silencia sobre o conteúdo dos objetivos e dos valores >Postula uma consistência de comportamento global >Postula que o comportamento é objetivamente racional em relação a seu ambiente Assim, a racionalidade em Economia é substantiva, pois é vista nos termos das escolhas que produz, enquanto que nas outras ciências é processual, pois considera os processos empregados Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 15

16 A racionalidade em Psicologia e em Economia Em contraste, as outras ciências sociais: >Procuram determinar empiricamente a natureza e as origens dos valores e suas mudanças com o tempo e com a experiência >Procuram determinar os processos, individuais e sociais, pelos quais aspectos selecionados da realidade são observados e postulados como dados que embasam as ações >Procuram determinar as estratégias computacionais (algorítmicas) usadas no raciocínio >Procuram descrever e explicar os modos pelos quais os processos não-racionais (motivações, emoções, sensações) influenciam o foco da atenção e a definição dos dados que embasam os processos racionais Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 16

17 A racionalidade em Psicologia e em Economia >Para se passar da racionalidade substantiva para a racionalidade procedural, a base empírica da Economia necessita ser expandida >Não é suficiente enunciar postulados sobre o formato da função de utilidade, ou sobre o modo pelo qual os atores formam expectativas sobre o futuro, ou sobre sua atenção aos ambiente competitivo >As conclusões atingidas pelo raciocínio neoclássico dependem muito das hipóteses auxiliares que devem ser feitas para definir a situação observada Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 17

18 A racionalidade em Psicologia e em Economia > Exemplos analisados por Simon: trabalhos de Becker (1981) 1) Trabalho sobre expectativas dos pais a respeito de dotação de talentos e sorte dos filhos tem hipótese implícita de que a utilidade dos pais cresce positivamente com o consumo dos pais e com a renda dos filhos 2) As conclusões deste trabalho dependem não da hipótese de otimização dos recursos, e sim da hipótese auxiliar que os talentos e a sorte dos filhos podem ser somados Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 18

19 A racionalidade em Psicologia e em Economia 3) Crescimento no poder de compra das mulheres americanas vem do desenvolvimento da economia americana 4) Neste exemplo Becker não define se o aumento vem de um aumento relativo (aos salários dos homens) ou de um aumento absoluto (aumento do número de horas trabalhadas) 5) Existe neste exemplo a hipótese auxiliar do deslocamento da curva de demanda por mão de obra feminina Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 19

20 A racionalidade em Psicologia e em Economia > Se a racionalidade é substantiva, não há lugar para a consideração do foco da atenção nos fatos. Mas a racionalidade é procedural, este foco torna-se importante > Exemplo 1: aquisição de seguros não tem a ver com benefício esperado > Exemplo 2: comportamento do eleitor não é motivado apenas por considerações econômicas e entre as considerações econômicas, várias podem ser usadas Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 20

21 A racionalidade em Psicologia e em Economia > Exemplo 3: fracasso da teoria neoclássica (com ou sem a hipótese de expectativas racionais) de explicar os ciclos econômicos; explicativa vem da introdução de hipóteses auxiliares sobre ilusão monetária > No caso do exemplo 3, uma teoria de racionalidade processual deveria investigar empiricamente de que modo as expectativas dos agentes se formam Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 21

22 A racionalidade em Psicologia e em Economia > Exemplo 4: a distribuição do tamanho das empresas que resulta da hipótese das curvas de custo em U > Estudos empíricos mostram que a curva de custo das empresas tem forma de J, não de U; isso implica que não há limite superior ao crescimento da firma Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 22

23 A racionalidade em Psicologia e em Economia The traditional theory (on cost curves) is therefore a total failure in predicting actual firm size distributions and should be banished from the textbooks. But here we face the difficulty that nature abhors a vacuum, that a bad theory is preferred to none (p. 219) Hipótese de Gibrat (taxa de crescimento esperada de uma empresa durante um período é proporcional ao tamanho que esta tinha atingido no início do período) é então formulada para explicar de que forma a distribuição do tamanho das firmas pode levar a uma distribuição de Pareto Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 23

24 A racionalidade em Psicologia e em Economia > Questão: por que as empresas crescem? > Se crescimento depende de taxa de juros, o que determina o crescimento das empresas não é o tamanho, e sim as condições de acesso ao crédito > O tamanho é uma aproximação do acesso ao crédito, mas não é o único fator explicativo Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 24

25 A racionalidade em Psicologia e em Economia > Exemplo 5: distribuição de salários dos executivos, na teoria neoclássica, dependem das habilidades individuais e da produtividade > Executivos mais produtivos, neste contexto, levariam ao crescimento da firma > Questão: características que levam ao sucesso competitivo de um indivíduo são as mesmas que levam a uma gerência eficiente? (Peter Principle e outras teorias gerenciais parecem sugerir que não) > Obs: o Peter Principle postula que em uma hierarquia, todo empregado será promovido até o nível de sua incompetência Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 25

26 A racionalidade em Psicologia e em Economia Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 26

27 A racionalidade em Psicologia e em Economia > Estudos empíricos mostram que remuneração dos executivos cresce em proporção com a raiz cúbica do tamanho da empresa > Isso pode ser explicado porque empresas têm níveis hierárquicos com proporções constantes entre gerentes e empregados e taxa de remuneração de um executivo é uma proporção constante do salário de seus subordinados > Estas explicações não dependem de nenhuma hipótese de maximização de lucro ou de utilidade, e descrevem processos decisórios que são dependentes de fatos observáveis (características de algoritmo) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 27

28 A racionalidade em Psicologia e em Economia Conclusões: > Economistas neoclássicos fazem qualquer tipo de hipóteses auxiliares necessárias para preservar o princípio de maximização da utilidade > Assim, enquanto teoria a teoria neoclássica é fraca > Racionalidade substantiva deve ser abandonada em favor da racionalidade processual Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 28

29 A racionalidade em Simon > Racionalidade implica em se comportar para atingir determinados objetivos, nos limites dados por certas condições e restrições > As restrições podem ser: características objetivas do ambiente; características percebidas; características do organismo > Considerar apenas o primeiro tipo de restrições implica em adotar a hipótese de racionalidade objetiva (ou substantiva); considerar os outros implica em adotar a hipótese de racionalidade limitada (ou procedural/processual) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 29

30 Implicações da hipótese de racionalidade limitada > Agentes econômicos não são capazes de fazer as melhores escolhas quando estas são muito complexas > Complexidade implica em necessidade de obtenção e processamento de informações, que contradiz o princípio de recursos escassos > Simon foi influenciado por C. Barnard (1938) e J. Commons (1934) os quais postulam que indivíduos atuam sobre o ambiente para modificá-lo (C. Barnard) e que estes observam determinados elementos (bounding factors) quando o problema da firma não pode ser resolvido por rotinas (J.Commons) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 30

31 Contatos Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Grupo de Economia da Inovação Av. Pasteur, Rio de Janeiro RJ Tels.: (21) / / Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 31

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