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1 CURSO ECONOMIA EVOLUCIONÁRIA E DAS INSTITUIÇÕES Maria da Graça Fonseca e Renata Lèbre La Rovere

2 As idéias de Lakatos O programa de pesquisa, para Lakatos, é constituído de um núcleo rígido, que é um conjunto de leis consideradas irrefutáveis por uma decisão metodológica, uma convenção compartilhada por todos os cientistas que trabalham no programa As hipóteses auxiliares, formuladas para resolver as anomalias, e as condições iniciais formam o cinto de proteção do programa Lakatos, como Popper, defende que ciência busca aumentar conteúdo empírico e preditivo de suas teorias, e que modificações nas hipóteses auxiliares não podem ser ad hoc (pois diminuem o grau de falseabilidade do sistema de teorias) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 2

3 As idéias de Lakatos Todas as afirmações científicas são teorias falíveis Entretanto, deve-se distinguir rejeição de refutação (p.121) Falseacionismo dogmático versus falseacionismo metodológico Suposições (falsas) do f. dogmático: fronteira entre teoria e e observação e verificação corresponde à verdade Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 3

4 As idéias de Lakatos Falseacionismo metodológico: Separa rejeição de refutação Considera científicas as teorias que podem ser refutadas -> base empírica é constituída por observações derivadas da própria teoria Se depara com o seguinte problema: como escolher anomalia que servirá de base para experiência crucial (que refuta a teoria) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 4

5 As idéias de Lakatos Riscos do Falseacionismo Metodológico: Decisões arbitrárias envolvendo critérios de demarcação Crítica do falseacionismo ingênuo pode levar a irracionalismo (P.ex. mudança de paradigma em Kuhn é considerada uma conversão mística ) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 5

6 As idéias de Lakatos Falseacionismo sofisticado -> Teoria T é refutada se T`tiver: Capacidade de prever fatos novos Capacidade de explicar êxito da teoria anterior Conteúdo excessivo (novo) em relação à teoria anterior é corroborado por nova teoria Assim, não se analisa uma teoria isolada, e sim uma série de teorias; o progresso não se dá através da derrubada de teorias, e sim da construção de teorias que explicam fatos novos Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 6

7 As idéias de Lakatos O problema não deveria ser colocado em termos de saber se uma refutação é real ou não. (...) o problema é saber que teoria considerar como teoria interpretativa, que fornece os fatos concretos e que teoria considerar como teoria explanatória, que fatos) (p.158) tentativamente os explica. (explica os Não se trata de propormos uma teoria e a Natureza poder gritar NÃO; trata-se de propormos um emaranhado de teorias e a Natureza poder gritar INCOMPATÍVEIS (p.159) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 7

8 As idéias de Lakatos Série de teorias tem elementos que costumam estar ligados por continuidade (aqui Lakatos se aproxima do conceito de ciência normal de Kuhn) Para dar conta de como esta série se articula, Lakatos propõe conceito de Programas de Pesquisa O programa de pesquisa consiste em regras metodológicas, indicando quais caminhos devem ser trilhados (heurística positiva) e quais devem ser evitados (heurística negativa) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 8

9 As idéias de Lakatos O programa de pesquisa é constituído de um núcleo rígido ou firme, que é um conjunto de leis consideradas irrefutáveis por uma decisão metodológica, uma convenção compartilhada por todos os cientistas que trabalham no programa As hipóteses auxiliares, formuladas para resolver as anomalias, e as condições iniciais formam o cinto de proteção do programa Lakatos, como Popper, defende que ciência busca aumentar conteúdo empírico e preditivo de suas teorias, e que modificações nas hipóteses auxiliares não podem ser ad hoc (pois diminuem o grau de falseabilidade do sistema de teorias) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 9

10 As idéias de Lakatos Exemplos de núcleos rígidos (ou firmes) A proposição de que as estrelas constituem o sistema de referência fundamental para a Física em Copérnico As três leis do movimento e a Lei da Gravitação Universal em Newton A hipótese de que a fermentação é um fenômeno correlacionado com a vida em Pasteur Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 10

11 As idéias de Lakatos Exemplos de hipóteses auxiliares: Modelos do sistema solar, forma e distribuição da massa dos planetas e satélites, ótica geométrica, teoria sobre a refração da luz na atmosfera etc. Anomalias modificam hipóteses auxiliares e por vezes levam a corroboração (ex. de Urano e Netuno) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 11

12 As idéias de Lakatos Crítica a Kuhn: Kuhn está certo ao denunciar falseacionismo ingênuo, mas está errado ao não considerar as outras classes de falseacionismo No entender de Kuhn não pode haver lógica, mas apenas psicologia da descoberta; psicologia revela verdades importantes mas não explica o progresso da ciência Conclusão: Progresso científico deve ser visto como proliferação de programas rivais de pesquisa e transferências progressivas e degenerativas de problemas Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 12

13 Implicações para a teoria da firma Visão de paradigma de Thomas Kuhn influencia idéias evolucionárias Visão de programa de pesquisa de Lakatos é útil para entender a ligação entre as teorias evolucionária e institucionalista Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 13

14 A teoria evolucionária (ou evolucionista) A dinâmica econômica é baseada em inovações em produtos, processos e nas formas de organização da produção; Aplicação do conceito de paradigmas científicos de Thomas Kuhn no estudo da evolução da ciência à economia; Alguns pesquisadores defendem a aplicação da idéia de seleção natural de Darwin à análise dos processos de concorrência; Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 14

15 A teoria evolucionária (ou evolucionista) Idéia de racionalidade procedural ou processual, ou seja, que a ação dos agentes se materializa ao longo do processo de negócios e que, portanto não pode ser pré-definida; A capacitação de uma empresa é resultante do processo de aprendizado ao longo das interações com o mercado e novas tecnologias, permitindo o estabelecimento de rotinas dinâmicas. Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 15

16 A idéia de seleção natural Questão: se todos os objetos têm qualidades essenciais, como classificar objetos de acordo com suas diferenças? (ex. da livraria de Denett) Objetivos de Darwin: provar que espécies modernas são descendentes corrigidos de espécies anteriores e mostrar como o processo de descendência com modificação ocorre Darwin foi influenciado pelas idéias de Malthus: organismos tendem a se reproduzir rapidamente até pressionar o ambiente; neste momento de pressão (ou de redução), aqueles que têm vantagens, por menores que sejam, tenderão a sobreviver;pressão ajusta evolução Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 16

17 A idéia de seleção natural Pressão leva a processo de seleção natural Se ocorrem variações úteis a qualquer ser orgânico, certamente os indivíduos assim caracterizados terão mais chance de se preservar na luta pela vida; e, segundo o sólido princípio da hereditariedade, eles tenderão a ter uma prole com as mesmas características. A este princípio de seleção eu chamei, querendo ser breve, de Seleção Natural (Darwin, Origem das Espécies, apud Dennet p.43) Idéia de seleção natural explica diferenciação, e não origem das espécies Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 17

18 A idéia de seleção natural Distâncias geográficas propiciam surgimento de populações independentes Complexidade dos seres leva a variações nas suas características que promovem seu bem-estar Pressão leva a processo de seleção natural Se ocorrem variações úteis a qualquer ser orgânico, certamente os indivíduos assim caracterizados terão mais chance de se preservar na luta pela vida; e, segundo o sólido princípio da hereditariedade, eles tenderão a ter uma prole com as mesmas características (Darwin, Origem das Espécies, apud Dennet p.43) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 18

19 A idéia de seleção natural Variedades são espécies incipientes, e o que transforma duas variedades em duas espécies não é a presença de alguma coisa, mas a sua ausência Argumento de Darwin é dedutivo e sustentado por exemplos imaginários Mesmo assim, ele valoriza uso de dados empíricos, o que levou críticos a acusá-lo de inducionista A análise de Darwin do processo de evolução e do princípio da seleção natural pode ser hoje descrita como um algoritmo Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 19

20 Entendendo fenômenos complexos Dois tipos de demonstração possíveis para um enunciado científico: >A demonstração lógica que um determinado tipo de processo teria necessariamente um determinado tipo de resultado >A demonstração empírica de que as condições exigidas para aquele tipo de processo tinham de fato que ser satisfeitas na natureza >O poder do enunciado científico é medido pela sua capacidade de ser um algoritmo Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 20

21 Entendendo fenômenos complexos Características de um algoritmo: (1) Neutralidade do substrato (2) Irracionalidade subjacente (passos simples e lógicos) (3) Resultados garantidos (receita infalível) Ex: Programas de computador ; modelos econométricos; técnicas para classificar, peneirar e construir coisas Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 21

22 Entendendo fenômenos complexos Algoritmos explicam resultado de competições Evolução nos produz por um processo algorítmico, mas ela não é um algoritmo para nos produzir Qualquer processo pode ser tratado como um algoritmo Darwin mostra que a evolução é um processo algorítmico Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 22

23 A idéia de darwinismo universal: Dawkins Princípios da teoria darwiniana servem para explicar qualquer tipo de evolução Teoria de Darwin é a única capaz de explicar por que organismos evoluem de forma organizada e adaptativa Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 23

24 A idéia de darwinismo universal: Dawkins Teorias alternativas para explicar evolução: 1. Capacidade inata para atingir perfeição crescente 2. Uso e desuso + herança de características adquiridas 3. Indução pelo ambiente 4. Evolução por saltos 5. Evolução aleatória 6. Direção (ordem) imposta na variação aleatória pela seleção natural Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 24

25 A idéia de darwinismo universal: Dawkins Críticas: Teoria (1) é mística Teoria (2): Pode ser entendida como uma variação da teoria de Lamarck. Uso não interfere em características físicas Nem sempre características herdadas são melhorias Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 25

26 A idéia de darwinismo universal: Dawkins Críticas: Teoria (3): Adaptação do organismo ao ambiente também depende de processo de seleção (..) if the genetic store is not become overloaded by the accumulations of generations, some mechanism must exist for discarding unwanted instructions and retaining desirable ones (R.Dawkins, Universal Darwinism, p.22) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 26

27 A idéia de darwinismo universal: Dawkins Críticas: Teoria (3): Informação genética é mais parecida com receita de bolo do que com planta de uma casa Teoria de Lamarck só funciona se embriões tivessem capacidade de ter características reversíveis Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 27

28 Críticas: A idéia de darwinismo universal: Dawkins Teoria (4): Evolução por saltos Saltos na verdade são conjuntos de sucessões de pequenas evoluções; se não forem vistos assim, não conseguem explicar complexidade Teoria dos saltos em sua origem se associa à idéia de Designer Inteligente Saltos que representam adaptações (ex. DC8) são até admissíveis, mas não aqueles que juntam partes distintas num todo novo (ex. 747) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 28

29 Críticas: A idéia de darwinismo universal: Dawkins Teoria (5): Evolução aleatória Aleatoriedade explica aparecimento de padrões mas não explica adaptação (Dawkins explica evolução e adaptação com conceito de replicadores no livro O Gene Egoísta) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 29

30 A idéia de darwinismo universal: Dawkins Teoria (6): Direção (ordem) imposta na variação aleatória pela seleção natural Darwinismo (Teoria 6) é a teoria segundo a qual a seleção não-aleatória de organismos que se replicam e se diferenciam aleatoriamente guia evolução adaptativa de organismos complexos Adaptação de organismos complexos é cumulativa Adaptações no fenótipo são instrumentos de propagação dos replicadores Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 30

31 A idéia de darwinismo universal: Dawkins Teoria (6): Direção (ordem) imposta na variação aleatória pela seleção natural Relações causais vão do genótipo para o fenótipo, não ao contrário Dentro de uma geração, seleção é on-off, levando a estrutura determinada Cumulatividade está ligada à existência de replicadores Lei Darwinista é universal Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 31

32 Contatos Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Grupo de Economia da Inovação Av. Pasteur, Rio de Janeiro RJ Tels.: (21) / / Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 32

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