Docente Responsável/Colaborador(es) conforme relação enviada anualmente à Seção Técnica de Graduação. Identificação da Disciplina

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1 PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010 Alterada pela Resolução Unesp 02/2013. Unidade Universitária: Curso: Farmácia-Bioquímica Departamento Responsável: Fármacos e Medicamentos Docente Responsável/Colaborador(es) conforme relação enviada anualmente à Seção Técnica de Graduação Nome da Disciplina: Farmacotécnica Identificação da Disciplina Seqüência Aconselhada: anual. Integral Noturno Ano de curso: 3º Semestre: 5º e 6º Ano de curso: 4º Semestre: 7º e 8º ( ) Semestral ( x ) Anual ( x ) Obrigatória Núcleo Comum ( ) Optativa ( ) Obrigatória Módulos Especializados Pré-requisito: Físico-Química, Química Orgânica I e II, Química Analítica Quantitativa, Química Analítica Qualitativa e Fisiologia Co-requisito: Farmacologia Créditos: 14 Carga Horária total: 210 Teórica: 03 Prática: 04 Número máximo de alunos por turma: Integral Noturno Téórica: 70 Prática: 30 Teórica: 30 Prática: 30 Objetivos A Disciplina Farmacotécnica tem como objetivo transmitir aos alunos conhecimentos necessários para a transformação, em nível de manipulação, de insumos farmacêuticos em medicamentos seguros, eficazes e estáveis. Conteúdo Programático (título e discriminação das unidades) TÓPICOS GERAIS: 1 - Introdução à Farmacotécnica. 2 - Insumos Farmacêuticos, Remédios e Medicamentos. Fórmula e forma farmacêuticas. Classificação dos medicamentos. 3 - Vias de administração dos medicamentos. Receita médica e posologia. 4 - Alteração e conservação dos medicamentos. 5 - Corretivos (sabor e odor) e corantes. 6 - Material de acondicionamento e embalagem de medicamentos. 7 - Operações farmacêuticas. 8 - Boas Práticas de Manipulação em farmácia. 9 - Pré formulação.

2 ESTUDO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS 10 Pós Métodos de preparação e operações envolvidas. Verificações, incompatibilidades, alteração, conservação e embalagem. 11 Comprimidos Conceituação e finalidades. Constituição, métodos de obtenção, verificações, alterações, conservação e embalagem. 12 Cápsulas Conceituação e finalidades. Invólucros: tipos e constituição. Preparação da forma farmacêutica, incompatibilidades, alterações, verificações, conservação e embalagem. 13 Revestimentos Aspectos básicos sobre drágeas e películas Soluções simples e extrativas Conceituação e finalidades Dissolução. Estudo dos solventes e solubilização. Métodos de preparação, alterações, conservação e incompatibilidades Xaropes e Elixires Conceituação. Características e finalidades, tipos, métodos de obtenção, alterações e conservação. 16 Emulsões Conceituação e finalidades, constituição e tipos, emulsificação, agentes emulsivos, equilíbrio hidrófilo-lipófilo, métodos de obtenção e verificações. 17 Suspensões Conceituação e finalidades, constituição, sedimentação e flutuação - tipos de sedimentação, métodos de preparo e verificações Formas farmacêuticas semi-sólidas Conceituação e finalidades, excipientes, preparação, alterações e conservação Supositórios e Óvulos Conceituação e finalidades, excipientes, preparação, alterações e conservação Medicamentos injetáveis, oftálmicos e nasais. Aspectos básicos relacionados à formulação. 21 Novas tendências na veiculação de fármacos CURSO PRÁTICO Aspectos Gerais 1 - Exercícios de familiarização com fórmulas farmacêuticas, formas farmacêuticas e prescrições médicas. Bibliografia. Exemplos práticos de medicamentos quanto à sua classificação. Utensílios utilizados em Farmacotécnica. 2 - Correção do sabor dos medicamentos. 3 - Alterações e conservação dos medicamentos métodos de preservação 4 - Material de acondicionamento e embalagem de medicamentos. Formas Farmacêuticas Pós medicamentosos - preparação, conservação e acondicionamento. Cápsulas - preparação, conservação e acondicionamento Comprimidos - métodos de obtenção conservação e acondicionamento. Soluções - preparação, conservação e acondicionamento. Xaropes e Elixires - preparação, conservação e acondicionamento.

3 Emulsões - preparação, conservação e acondicionamento. Suspensões - preparação, conservação e acondicionamento. Formas farmacêuticas semi-sólidas - preparação, conservação e acondicionamento. Supositórios e Óvulos - preparação, conservação e acondicionamento. Estudo de pré-formulação 1Boas práticas de manipulação em farmácia Metodologia de Ensino Aulas teóricas expositivas sobre o assunto, procurando, por meio de questões e exercícios, motivar o aluno. Trabalhos práticos de laboratório versando sobre questões que se relacionam direta ou indiretamente com a preparação de formas farmacêuticas. Esses trabalhos incluem a eventual elaboração de relatórios, monografias e apresentação de seminário. Bibliografia Básica e Complementar Básica: AGUIAR, A. F. A.; XAVIER, A. F. S.; RODRIGUES, J. E. M. Cálculo para ciências médicas e biológicas. São Paulo: Harbra, ALLEN Jr., L. A. The art, science, and technology of pharmaceutical compounding. 2 n d. ed. Washington, DC: American Pharmaceutical Association, ALLEN Jr., L. V.; POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C. Formas farmacêuticas e sistema de liberação de fármacos. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, ANSEL, H.C.; ALLEN Jr., L. V.; POPOVICH, N. G. Pharmaceutical dosage forms and drug delivery systems. 7 th. ed. Philadelphia: Williams & Wilkins, AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2 ed. Porto Alegre: Artmed: BERINGER, P. (Ed.). Remington: the science and practice of pharmacy. 21 st. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, CARSTENSEN, J. T. Theory of pharmaceutical systems. New York: Academic Press, v.1. CARSTENSEN, J. T. Theory of pharmaceutical systems. New York: Academic Press, v.2. FLORENCE, A.T.; ATTWOOD, D. Princípios físico-químicos em farmácia. São Paulo: EDUSP, GENNARO, A. R. (Ed.). Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. 2. ed. Lisboa: Fundação Caloustre Gulbenkian, v. LIEBERMAN, H. A.; RIEGER, M. M.; BANKER, G. S. Pharmaceutical dosage forms: disperse systems. 2nd. ed. New York: Marcel Dekker, v.2. LIEBERMAN, H. A.; RIEGER, M. M.; BANKER, G. S. Pharmaceutical dosage forms: disperse systems. 2nd. ed. New York: Marcel Dekker, v.3. LIEBERMAN, H. A.; LACHMAN, L.; SCHWARTZ, J. B. Pharmaceutical dosage forms: tablets. 2 nd.ed. New York: Marcel Dekker, v.2. LIEBERMAN, H. A.; LACHMAN, L.; SCHWARTZ, J. B. Pharmaceutical dosage forms: tablets. 2 nd.ed. New York: Marcel Dekker, v.3.

4 PRISTA, L. N.; ALVES, C. A.; MORGADO, R. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 6.ed. Lisboa: Fundação Calouste-Gulbenkian, v. ROWE, R. C.; SHESKEY, P. J.; QUINN, M. E. (Ed.). Handbook of pharmaceutical excipients. 6 th. ed. London: Pharmaceutical Press, SWEETMAN, S. C. (Ed.). Martindale: the extra pharmacopeia. 37 th. ed. London: Pharmaceutical Press, v. THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto Alegre: Artmed, Complementar: ATKINS, P. W. Physical chemistry. 7th. ed. Oxford: Oxford University, BARRANTE, J. R. Applied mathematics for physical chemistry. 3rd. ed. New Jersey: Prentice-Hall, CHRISTIAN, G. D. Analytical chemistry. 6th. ed. New York: John Wiley, CROMER, A. H. Física para ciências biológicas. São Paulo: Blucher, HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentals of physics. 6th. ed. New York: John Wiley & Sons, MORETTO, L. D. Gerenciamento da produção para farmacêuticos. São Paulo: RCN, NIELLOUD, F.; MARTI-MESTRES, G. Pharmaceutical emulsions and suspensions. New York: Marcel Dekker, PANDIT, N. K. Introdução às ciências farmacêuticas. Poro Alegre: Artmed, SHAW, D. Introdução à química dos coloides de superfícies. São Paulo: EDUSP, TINOCO, D. et al. Physical chemistry-principles and application in biological sciences. 4th. ed. Prentice-Hall, TURCO, S.; KING, R. E. Sterile dosage forms. 3rd. ed. Philadelphia: Lea & Febiger, Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação Conforme as normas estabelecidas pela Resolução UNESP Nº 106/2012, alterada pela Resolução UNESP Nº 23/2013, A avaliação será feita através de notas atribuídas às provas escritas, prática, seminários e outras atividades. A nota final será a média ponderal das notas atribuídas, considerando-se os pesos 3 para a 1 a prova, 4 para as 2ª prova e 5 para as 3ª e 4ª provas escritas, 2 para a prova prática, 1 para seminários e outras atividades. O aluno, para ser aprovado, deverá obter nota final igual ou superior a cinco. Dentre as atividades de recuperação, propõe-se realização de estudo dirigido com o objetivo de orientar os alunos, em período anterior à data da avaliação de recuperação. Será realizada uma prova teórica de recuperação Sistema de Recuperação O aluno que obtiver nota entre 3 e 4,9 e frequência mínima de 70% será submetido ao processo de recuperação da disciplina, nos seguintes termos: - os alunos que obtiverem média abaixo de 5,0 (cinco), farão uma prova referente a todo o

5 conteúdo ministrado na disciplina. De acordo com a Resolução UNESP 106/2012. alterada pela Resolução UNESP Nº 23/2013 conforme as normas estabelecidas pela Portaria D.FCF/CAr 83/2013. A data e horário para revisão do conteúdo da prova será agendada em concordância com o aluno. Ementa (tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) Tópicos gerais sobre: objetivo e evolução da farmacotécnica; conceito de insumos farmacêuticos, remédios e medicamentos; prescrição médica; administração e posologia de medicamento; esterilização e material de acondicionamento e embalagem. Estudo técnico e manipulação de fórmulas nas várias formas farmacêuticas (pós, cápsulas, granulados, comprimidos, emulsões, suspensões, pomadas, supositórios, injetáveis, oftálmicos e nasais). Aprovação do Conselho Departamental 02/10/2013 Aprovação do Conselho de Curso Data e assinatura Aprovação da Congregação Portaria D.FCF/CAr 45/2006