Programa Centro de Referência em Inovação (CRI) Multinacionais. Incentivos governamentais (financiamentos e subsídios) para a inovação no Brasil

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1 Programa Centro de Referência em Inovação (CRI) Multinacionais Incentivos governamentais (financiamentos e subsídios) para a inovação no Brasil No dia 28 de junho de 2012 foi realizado, nas dependências da Fundação Dom Cabral, em São Paulo, o III Encontro do CRI Multinacionais, que contou com a presença de executivos das empresas Dow, IBM, Rhodia, Saab, Siemens, Telefônica e ZF. Também participaram representantes de agências governamentais e instituições convidadas, como Allagi, BNDES, CISB, Fapemig, FINEP, Inventta MCTI, e Rolim Viotti&Leite Campos. O tema do encontro foi Incentivos governamentais (financiamentos e subsídios) para a inovação no Brasil e a condução das discussões se deu a partir de pesquisa prévia feita com empresas participantes, a fim de verificar as principais linhas de fomento e financiamento utilizadas por elas. Na pesquisa realizada foi possível identificar que as empresas possuem equipe interna focada na elaboração de projetos ou contratam consultoria especializada para a obtenção de apoio governamental à inovação. Também contam com instrumentos de acompanhamento sistemático das ações governamentais voltadas para a inovação. Dentre as pesquisadas, até agora houveram 13 projetos submetidos, dos quais 10 foram aprovados pela FINEP, pelo BNDES, pelas FAPs e pelo SENAI. As principais linhas de financiamento ou subvenção nas quais os projetos foram aprovados são: Lei do Bem, Subvenção Econômica, Inova Brasil e SENAI Inovação. A reunião foi conduzida pelo Diretor do Núcleo Bradesco-FDC de Inovação, prof. Carlos Arruda e contou com o apoio da professora Erika Barcellos, coordenadora do CRI-Multinacionais e de sua equipe, composta pelos pesquisadores Ana Elisa Castro e Cleonir Tumelero. Carlos Arruda abriu o evento apresentando o projeto CRI-Multinacionais como uma das comunidades de prática e desenvolvimento de conhecimento sobre inovação da FDC, que focam na análise dos desafios das empresas para promover o crescimento das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil. A partir da demanda das empresas, o escopo dos projetos é ajustado. Carlos apresentou ainda a agenda atual e a anual, explicando que antes de cada encontro a equipe trabalha no levantamento de informações para dar suporte às discussões. Explicou também que, para esse encontro, houve um contato da equipe com agências governamentais para a preparação de um artigo (recém-publicado no Caderno de Ideias da FDC) contendo um levantamento das questões regulatórias recentes sobre o apoio governamental para a inovação no Brasil. Por fim, Carlos mencionou que o grupo de hoje está formado pelas nove empresas, mais as agências governamentais e outras empresas eventualmente convidadas, sendo que a agenda positiva inclui discussões sobre o aumento das atividades de PD&I no Brasil. O encontro foi dividido em dois momentos. No primeiro, foi apresentado um panorama do uso da Lei do Bem e da Subvenção Econômica no Brasil e, posteriormente, abriu-se a discussão sobre como as multinacionais podem utilizar melhor os instrumentos de apoio governamental à inovação no Brasil. 1

2 I) Uso da Lei do Bem por multinacionais no Brasil Erika Barcellos iniciou a apresentação da evolução do uso da Lei do Bem no Brasil. Erika observou que há um crescimento no uso da Lei do Bem desde Dados mais recentes disponibilizados pelo MCTI demonstram que em 2010, 875 empresas submeteram seus projetos e destas, 639 foram classificadas para fazer uso da Lei do Bem. Dados sobre a quantidade de multinacionais que fazem uso da Lei do Bem ainda não são disponibilizados, conforme mencionou Erika, que também reforçou que os benefícios têm sido utilizados por vários setores, com predominância do setor de mecânica e transportes e, além disso, a soma da renúncia fiscal foi de 5,8 bilhões de reais entre 2006 e Erika também apresentou dados da OCDE que indicam o Brasil entre os 20 países que mais apoiaram a P&D por meio de incentivos governamentais no ano de 2009, especificamente ocupando a 18º posição na relação de países. Em seguida, foi aberta a discussão aos participantes. Rubens Martins, assessor da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, falou que a instituição está disposta a avaliar a possibilidade de gerar dados exclusivos sobre o uso dos incentivos governamentais para a inovação por multinacionais, a fim de facilitar a análise do uso desses incentivos por essas empresas. Questionado sobre o porquê uma empresa não seria classificada para o uso da Lei do Bem, Martins respondeu que, pela Lei, a utilização pode ser feita por qualquer empresa. Entretanto, os formulários são avaliados, e, caso a empresa não atenda completamente os pré-requisitos da renúncia fiscal, não pode continuar no processo. As classificadas, do ponto de vista do MCTI, são então consideradas aptas para continuar o processo. Dentre as dificuldades para se fazer uso da Lei do Bem, Manuela Soares, sócia-diretora da Inventta, mencionou que muitas empresas não estão sendo consideradas aptas por questões relacionadas à terceirização e classificação das atividades de P&D. Carlos Arruda complementou que há nuances relacionadas aos incentivos fiscais que favorecem as empresas nacionais. Cristiano Viotti, da Rolim Viotti&Leite Campos, continuou a discussão mencionando que a impressão é a de que há um aumento do percentual de empresas aprovadas, mas existe pouca aderência do mercado, talvez pela falta de conhecimento do conceito adotado pelo MCTI. Mesmo com tal dificuldade, Cristiano complementou que a Lei do Bem mudou a estrutura de incentivos no Brasil, pois a empresa pode buscar os incentivos e depois comprovar os gastos. Disse ainda: multinacionais sempre fazem uma avaliação dos benefícios de atração para o Brasil, em detrimento à atração para outros países. O atual modelo está tornando o Brasil atrativo. Por fim, Cristiano disse que existem dados comparativos sobre a utilização de incentivos fiscais em diferentes países e que, após estudar o caso do Canadá, chegou à conclusão que o modelo brasileiro é inteligente, do ponto de vista fiscal. Olhando como tributarista, acho até que as dificuldades são poucas, finalizou. Rafael Levy, presidente da Allagi, reforçou que muitas empresas não são estimuladas a utilizar a Lei do Bem, em razão da dificuldade de contabilizar os benefícios fiscais como resultados para a operação no Brasil. Normalmente as empresas multinacionais respondem pelo resultado operacional, o qual não é afetado pelos incentivos fiscais da Lei do Bem. Esse incentivo impacta no caixa, favorecendo o acionista, na matriz, e não as unidades brasileiras, disse. Uma solução para essa dificuldade foi mencionada por Dauscha, Director de Tecnologia e Inovação da Siemens. Segundo ele, algumas multinacionais já possuem um acordo do CEO com a matriz para a adoção de um processo chamado neutralização de EBITDA. Esse processo facilita a negociação do budget para P&D com a matriz e possibilita a alocação dos benefícios fiscais obtidos nas atividades de P&D das unidades de negócio brasileiras. Outra sugestão de Dausha em relação a essa questão foi a 2

3 adoção de incentivos fiscais para outros impostos federais, ao invés do imposto de renda, de modo que os benefícios subam no demonstrativo de resultados (DR). Rafael disse ainda que o processo de controle é muito importante e que a Lei do Bem vem se burocratizando cada vez mais, dificultando a utilização dos benefícios por pequenas empresas. Com as instruções normativas está cada vez mais custoso, senão impossível, as empresas se adequarem. Logo, se querem atingir as pequenas empresas, será mais inviável ainda. O governo deve incentivar e não mais burocratizar, complementou. Ada Gonçalves, analista da FINEP, observou que, do ponto de vista governamental, ainda existe falta de conhecimento sobre o conceito de inovação, por ainda ser uma agenda relativamente nova. Ada também mencionou que existe uma iniciativa do ponto de vista tributário e que a FINEP começou a olhar o questionário da Lei do Bem para melhor alinhar as informações e olhar o perfil das empresas que aplicam, para então sugerir a aplicação de fomento a algumas empresas. Seria importante destacar nos relatórios qual é a recorrência da empresa nos editais. Sugiro um selo de fast track para facilitar o acesso. As coisas estão articuladas, mas não está tudo na mesa. Precisamos aprimorar. Não queremos tão somente identificar os problemas do sistema, complementou. Carlos Arruda destacou que as políticas públicas brasileiras seguem o padrão mundial, mas a grande diferença em relação ao Canadá, por exemplo, está na implementação. No Canadá só existe um formulário. É uma janela única, explicou Carlos. No Brasil, empresas participantes dos programas de incentivos e financiamentos governamentais à inovação identificaram a dificuldade de se ter vários formulários para a aplicação. Embora o Brasil esteja entre os 20 países que mais apoiam a P&D por meio de incentivos fiscais, Cristiano Viotti lembrou que o pagamento de tributos no Brasil tem características peculiares que reduz a competitividade do país, como, por exemplo, a não aceitação dos conceitos de inovação da OCDE. Destacou ainda que, do ponto de vista fiscal, frente a outros países, ainda é muito oneroso ter negócios no Brasil. Mônica Pires, CFO e COO do Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil, destacou que uma das dificuldades que a IBM enfrenta refere-se aos impostos sobre mão de obra de outros países. Como nosso laboratório é novo, não temos todos os skills necessários. Precisamos buscar pesquisadores para executar o projeto, incluindo mão de obra de outros países, e, sobre os custos dessa mão de obra, pagamos 43% de imposto, complementou Mônica. Questionada sobre tal impasse, Ada Gonçalves afirmou que a FINEP teve um caso similar com uma empresa petrolífera que está utilizando mão de obra de outros países. Estamos consultando as áreas internas para verificar essa questão, mas a necessidade de adequação a controles externos realizados por outros órgãos, além do MCTI, dificulta a obtenção de benefícios à inovação com o uso de mão de obra externa., disse Ada. Ronald Dauscha, diretor de tecnologia e inovação da Siemens, destacou que o tema da pouca utilização de incentivos fiscais não é muito surpreendente. As pequenas não podem usar, as médias não fazem inovação no Brasil e as grandes têm dificuldades jurídicas, inclusive, mencionou. Entretanto, ele observou que o volume de empresas com projetos de incentivos fiscais tem crescido, mas a equipe de analistas dos formulários para aplicação da Lei do Bem precisa crescer junto, sendo isso reconhecido pelo próprio MCTI. Segundo Dauscha, há uma ansiedade para que a lista de empresas aptas seja enviada rapidamente à Receita Federal, mas isso deve ser feito após providências para o melhoramento do processo. 3

4 Outro aspecto destacado por Dauscha, quanto à operacionalização do uso de incentivos fiscais no Brasil, é relacionado às práticas anteriormente utilizadas e à nova Instrução Normativa (IN) da Lei do Bem, lançada em agosto de Os analistas utilizaram a versão nova e a retroativa para análise dos processos. Deviam ter esperado para lançar a nova IN depois do último edital, para não causar insegurança ao analista, disse. Manuela Soares reforçou que já há alguns casos de empresas que estão orçando a P&D do próximo ano considerando a possível obtenção de incentivos fiscais. Nos outros países, os incentivos fiscais são cumulativos. No Brasil, ficam limitados aos resultados do ano corrente, destacou, enquanto limitação para o melhor uso dos incentivos. Régis Assao, Diretor Executivo da Allagi, recomendou ao MCTI a adoção de critérios que permitam a dedução de gastos indiretos de P&D por meio de incentivos fiscais, de modo a estimular mais empresas a utilizar a Lei do Bem. Uma das dificuldades é o entendimento do que é um gasto direto e indireto de P&D. O MCTI não aceita gastos indiretos. A empresa tem gastos indiretos dos quais não pode abrir mão, como plano de saúde, por exemplo. Não compensa para a empresa pagar um salário maior, pois geraria mais imposto de renda. O controler não consegue fazer uma segregação dos gastos indiretos por pessoa. Por isso, as empresas estão abrindo mão de incentivos em gastos indiretos e indispensáveis à P&D, disse Regis. Cristiano Viotti destacou que, hoje, a oportunidade de dialogar com o MCTI é mais ampla. Como recomendação de melhoria, disse que o MCTI poderia criar um processo administrativo para avaliar melhor os detalhes, pois o formulário possui limitações de caracteres, por exemplo, e não permite conversa. Também complementou que a legislação define que o conceito de despesas operacionais de P&D está vinculado a quem assume o risco tecnológico, não permitindo benefícios fiscais referentes a atividades de P&D terceirizadas. Considerando que a pesquisa nem sempre é a atividade fim de uma multinacional, Cristiano sugere que a legislação deveria ser mais clara no sentido de evitar a glosa ao se terceirizar a P&D. Orlando Lima, vice-presidente de sustentabilidade da BG Brasil, reforçou a limitação da Lei de que os serviços de P&D terceirizados não se enquadram como P&D para a obtenção dos incentivos fiscais. Somos uma empresa de petróleo, exploração e produção e devemos investir 1% da receita bruta em P&D, segundo a legislação. Desse investimento, o mínimo de 50% deve ser com universidades e a outra proporção com fornecedores. Nossa estratégia é trabalhar com centros de P&D de fornecedores. Um fornecedor tem um centro de pesquisa dentro da estrutura da BG e isso é tratado como terceirização, disse Orlando. Rafael Levy, da Allagi, também descreveu sua experiência com empresas do setor de energia que não conseguem enquadrar gastos de atividades de P&D terceirizadas na Lei do Bem. Entretanto, José Policarpo, da FAPEMIG, afirmou ser possível enquadrar alguns gastos de atividades de pesquisa terceirizadas para a obtenção de benefícios fiscais à inovação. Manuela Soares concluiu que a insegurança jurídica é visível, tanto do ponto de vista técnico quanto financeiro. Em relação ao processo de aplicação para a obtenção dos benefícios da Lei do Bem, não há esclarecimento formal de dúvidas por meio de uma área de respostas operacionais, por exemplo. A empresa não tem a segurança, a exemplo da avaliação da Receita Federal. O ponto de vista governamental sobre tal assunto foi dado por Rubens Martins, do MCTI. A secretaria está sendo reestruturada e não há ainda um processo de respostas formais. 4

5 José Policarpo, diretor científico da FAPEMIG, sugeriu que uma solução para tal impasse é a simplificação dos documentos. O nosso manual tinha 120 páginas a agora tem 20. O erro está nos documentos fornecidos àqueles que devem ter acesso. Precisamos de formulários simples e adequados, disse Policarpo, ressaltando também as dificuldades referentes à adoção de canais diretos para o esclarecimento de dúvidas: Os indivíduos querem explicar suas dúvidas olho no olho e isso não é constitucional. Ada Gonçalves, analista da FINEP, observou que esclarecimentos no formulário também podem auxiliar. José Policarpo complementou: há a necessidade de se conversar mais e diminuir sensivelmente a burocracia em órgãos públicos. Na sequência, destacou-se o quanto esses impasses para a melhor utilização da Lei do Bem geram incerteza em uma multinacional e o quanto é importante transformar certos alinhamentos em políticas públicas. Uma sugestão dada por Manuela Soares foi o desenvolvimento de grupos de pesquisa para discussão do assunto juntamente com o MCTI. Manuela também citou o exemplo de Portugal, que desenvolveu manuais dos conceitos aplicados em cada setor. Além disso, sugeriu ações de divulgação da Lei do Bem, afirmando que não há uma divulgação maciça dessa lei. FINEP e BNDES divulgam mais, mas a Secretaria fica esperando ser demandada, complementou. Questionada sobre como instituições e empresas como FDC, ANPEI e Inventta podem atuar com uma agenda mais positiva, Manuela deu o exemplo da restrita divulgação do programa FP7, atualmente inserido no MCTI, que é originalmente um programa da União Europeia para financiar especialmente os BRICs. O programa roda há mais de 10 anos, mas apenas quatro empresa brasileiras utilizam. O último edital foi de 50 bilhões de euros, esclareceu. Outra sugestão foi dada por Ada Gonçalves, no sentido de desenvolver um FAQ, para se ter um conjunto de informações estruturadas. Seria importante, na visão de Ada, identificar um conjunto de problemas, financeiros ou técnicos, por exemplo, gerando uma abordagem mais didática. Ainda tratando de como promover o aumento do uso da Lei do Bem por multinacionais no Brasil, Bruno Rondani, do CISB, disse: na visão do governo, invista em P&D. Bruno também destacou que o CISB está tentando criar grupos de trabalho. Como exemplo, descreveu a experiência com a SAAB, que ofertou 50 milhões de dólares para projetos de P&D que façam sentido no Brasil. Assim, foram estabelecidos mecanismos de cooperação para criar oportunidades de investimentos em P&D. É preciso sair um pouco do foco dos problemas de implementação, pois já existe uma prática estabelecida. É mais importante estimular as oportunidades de cooperação. Na visão de Bruno, há a necessidade de coordenar os mecanismos existentes, a exemplo do artigo 19A da Lei do Bem. A efetivação desse artigo permitiria um incentivo fiscal de 250% para atividades de P&D realizadas em parceria com ICTs privados, esclareceu Bruno. Outro exemplo destacado pelo diretor executivo do CISB refere-se às ações da instituição junto ao Programa Ciência sem Fronteiras, que inclui proposta para dedução de bolsas para pesquisadores do Programa através de incentivos fiscais. Rafael Levy reforçou a importância do Artigo 19A, que é um instrumento de maior benefício, ou seja, de até 85%. Manuela Soares destacou que a dificuldade de se utilizar os benefícios permitidos pelo artigo 19A refere-se à necessidade de se discutir os direitos de propriedade intectual com as instituições públicas ou privadas parceiras. Muitas empresas preferem utilizar a Lei de forma tradicional, pois é mais prático, explica. 5

6 Em relação a essa dificuldade, José Policarpo afirmou que a FAPEMIG conseguiu quebrar o modelo tradicional de FAP. A FAPEMIG tem um departamento de PI e departamento de transferência de tecnologia e um departamento de relações empresariais, disse, ressaltando que não é complicada a negociação dos direitos de PI entre as empresas e a FAPEMIG nos projetos de inovação realizados em conjunto. Do ponto de vista da empresa, Rafael Levy finalizou a discussão afirmando que a empresa pode estruturar os processos internos, por mais custoso que seja, para utilizar melhor os recursos. II) Apoio governamental à inovação por meio de financiamentos e subvenção pública Carlos Arruda iniciou a discussão sobre financiamento governamental à inovação dizendo que, na prática, os investimentos federais estão sendo reduzidos em 22% neste ano. É paranoico. As autoridades vão em público anunciar investimentos em inovação, mas, na prática, os investimentos estão diminuindo. Entendo que também há o fator empresa, embora dados coletados demonstrem que os investimentos das empresas em P&D também estão caindo, afirmou Carlos. José Policarpo também observou que faltam investimentos do setor empresarial em inovação, no Brasil, pois a relação de investimentos do setor empresarial em relação aos do setor governamental é de 0,9. A alta carga tributária brasileira e o fato dos grandes centros de ensino federais públicos receberem grande parte desses recursos governamentais foram citados como fatores limitadores dos investimentos governamentais em inovação. Fizemos uma pesquisa sobre quais são os fatores determinantes para a inovação e 90% dos respondentes afirmaram que são as demandas de mercado. Apenas 9% responderam que estavam gerando soluções para o mercado, disse Carlos Arruda. Dentre várias dificuldades para a utilização dos instrumentos governamentais de apoio à inovação, levantados previamente pela pesquisa com as empresas participantes do CRI Multinacionais, Carlos Arruda destacou que existem grandes dificuldades em relação aos editais, tais como a falta de continuidade e sobreposição de alguns deles, e a complexidade dos formulários a serem preenchidos e dos critérios de avaliação. Segundo Carlos Arruda, outras dificuldades são a falta de coordenação entre os agentes envolvidos, a falta de uniformidade do conceito de inovação entre as agências de fomento e o timing não adequado, dada a morosidade dos processos. Policarpo, da FAPEMIG, disse que não há problema de timing nos projetos de pesquisa apoiados pela instituição. Como solução para a elaboração de editais, José Policarpo mencionou que após a efetivação da lei estadual para criação de uma diretoria de CTI, a FAPEMIG passou a ter editais específicos da instituição e a forma de acompanhamento dos resultados foi alterada. Não aceitamos mais relatórios de final de projeto. Os nossos resultados são apurados por meio de formulários síntese de resultados (três formulários). No caso de dúvidas, pedimos esclarecimentos, complementou. Ainda falando da experiência da FAPEMIG, Policarpo mencionou que os editais são desenvolvidos diretamente com as empresas, a exemplo dos casos da Whirlpool, Vale, Algar e Cemig. De acordo com Policarpo, a fim de evitar impasses na negociação da PI com as empresas, a FAPEMIG adotou um sistema flexível, sem burocracia. O diretor da FAPEMIG também ressaltou que a Lei 8666 não é adequada para projetos de inovação. A Lei 8666 foi feita para obras, para as quais já se sabe o resultado. Pesquisa não é obra, é risco. A partir do projeto de lei que está no congresso, quaisquer atividades de pesquisa serão desvinculadas da Lei 8666, disse. 6

7 Falando da experiência empresarial, Mônica Pires, da IBM, afirmou que a Lei 8666 dificulta negócios com entidades governamentais, na medida em que não é possível prever exatamente quais serão os resultados de pesquisa, devido ao risco envolvido. Um bom exemplo de projeto em parceria da FAPEMIG dado por Policarpo foi o desenvolvido com a Whirlpool. Nessa parceria, a Whirlpool depositou uma contrapartida em uma conta e pagou 50% de bolsas para pesquisadores. Muitas FAPs estão indo até a FAPEMIG para ver o que está sendo feito. Há risco, mas inovação é risco. Estamos alavancando a nação e essa é a nossa visão. Não é fácil quebrar paradigmas, disse Policarpo. Questionado sobre como medem resultado de sucesso dos projetos, Policarpo respondeu que não há modelos de avaliação bons, a exemplo de modelos que utilizam publicação de artigos para avaliação. Assim, criaram um grupo que desenvolveu um modelo de avaliação de CTI, no qual o departamento de avaliação é orientativo. Policarpo ainda disse: A sociedade é o grande financiador desse processo. Temos foco na avaliação dos resultados, não dos procedimentos. O CNPq é obrigado a separar custeio de capital. Na Fapemig nós não separamos. O código nacional que está no congresso vai acabar com essa separação. Em relação à obtenção de recursos de subvenção da FINEP, Mônica afirmou que o processo é recente para a IBM. A empresa começou um processo em agosto de 2010, submeteu um pedido em outubro de 2010, assinou em 2011 e a verba foi liberada em janeiro de Ainda não apresentamos o relatório técnico. Estamos tentando nos inteirar mais com o time da FINEP e sugerimos que seja feita uma avaliação parcial do projeto, salientou. Segundo Mônica Pires, essa avaliação parcial reduziria dúvidas quanto à preparação do relatório técnico final. Pontualmente, sobre os desafios enfrentados pelas agências, Ada Gonçalves destacou que o que mais incomoda é (1) a baixa resposta operacional (do MCTI), tanto do ponto de vista da agilidade do processo interno quanto para retorno às empresas e, muitas vezes, a pesquisa já está defasada; e (2) o enquadramento administrativo e financeiro. O código (que está no Congresso) avança muito e trata das relações entre ICTs e empresas. Ada disse ainda que a Fapemig é um case em si, pois foi a primeira FAP a dedicar um olhar diferente para a propriedade intelectual. A FINEP, enquanto agência federal, tem muito a aprender com as agências estaduais. Questionada sobre a intenção da FINEP de desenvolver uma conta corrente para as empresas, Ada respondeu que se trata de uma agenda sem calendário/edital, ou seja, será contínua e é o drive da atual gestão. A proposta dessa diretoria é alavancar empresas mais estruturadas para dar maior resposta em curto prazo. A FINEP gostaria de se enquadrar enquanto agente financeiro, a exemplo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), disse ainda. Os principais pontos considerados pela atual gestão são: - demandas contínuas; - maior autonomia da FINEP para gestão de recursos; - melhor resposta operacional. Nesse aspecto, Ada salientou que já houve ajustes internos, que inclusive atingiram os formulários. Além disso, a análise de propostas, que é dividida em duas partes, passou a ter agora a análise de mérito na primeira fase, dentro das áreas temáticas. A perspectiva é de ter uma fast track; - extensão do projeto para cinco anos; - apoio de projetos até a primeira fase industrial, não somente a P&D. Quanto a empréstimos, Regis mencionou que a FINEP exige garantias bancárias que, na prática, são dadas por cartas bancárias que custam de 3% a 4% do valor do empréstimo para pequenas e médias 7

8 empresas, e 1% do valor do empréstimo para grandes empresas. O BNDES só abre mão dessa garantia para linhas de inovação e empréstimos de até 10 milhões de reais. Na visão de Régis, a FINEP e o BNDES deveriam abrir mão de garantias reais para o financiamento à inovação no Brasil. Falando da expectativa para aumentar o uso de incentivos governamentais à inovação pela BG Brasil no país, Orlando Lima mencionou que a unidade brasileira vai comandar o centro mundial de P&D do BG Group, que está começando a ser montado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Não será um centro típico com estrutura de pesquisa. Será um centro de gestão, em parceria com universidades e fornecedores. Terá o foco central na P&D em petróleo. A BG Brasil vai participar do Ciência sem Fronteiras para desenvolver recursos humanos com formação de doutorado e pós-doutorado fora do Brasil em temas necessários para a pesquisa futura. Estamos no início do processo. O centro ainda não começou a ser construído, disse Orlando. Pablo Larriex, diretor do centro de inovação da Telefônica no Brasil, também falou da experiência da empresa no uso de incentivos governamentais no país. Atualmente, usam a Lei do Bem e também já tiveram projetos desenvolvidos em parceira com a FAPESP. Teoricamente é muito bom dizer que há subsídios no Brasil, mas na prática é muito difícil. É um ciclo padrão em termos da demora. Não podemos ficar um ano e meio esperando a aprovação de um projeto de tecnologia digital, porque a janela de mercado fecha antes desse período. Temos inovação, mas com cronograma. Colocamos a equipe para começar a programação sem saber qual será o produto final. Apenas sabemos que haverá um resultado, disse Pablo. Algumas dificuldades para o uso de incentivos governamentais no Brasil também foram mencionadas por Thomas Schmidt, diretor operacional da ZF Sistemas de Transmissão, mas dessa vez, em razão da realidade da indústria automobilística, que tem centros mundiais fora do Brasil. Nesse contexto, a subsidiária brasileira tem algumas iniciativas isoladas, procurando elegibilidade. A matriz não olha para o Brasil e diz: é no Brasil que vamos investir no centro de pesquisa. O centro de pesquisa deve ser competitivo. Nós acabamos fazendo muitos projetos de aplicação prática no mercado e dependemos muito de resultados. Precisamos comprovar que existe um resultado operacional positivo. Começamos agora a montar uma estrutura que vai se dedicar à análise do que precisa ser feito em termos de pesquisa na unidade brasileira. Precisamos mostrar para a matriz que vale à pena investir em P&D do Brasil. Os fomentos podem ajudar nesse sentido, disse Thomas. Uma experiência diferenciada foi descrita por Ronald Dauscha. A Siemens, cujos negócios vão da lâmpada à turbina, praticamente usa todos os programas governamentais de incentivo à inovação. Dauscha sugere que cada caso é diferente. Algumas multinacionais não tem intenção de descentralizar e outras são metanacionais, com alta descentralização das atividades de P&D. A nossa meta é a agregação de valor a partir de várias pequenas unidades, ou empresas Siemens. Nesse momento os fomentos são importantes para a Siemens no Brasil. Temos pesquisadores doutores bons no Brasil e subsídios à P&D em fase inicial, a exemplo da Lei da Informática, que dá incentivo em IPI e obriga investimento em P&D interno e externo. Migramos para 1000 pessoas na área de pesquisa, 50% fora e 50% dentro da empresa. Em nosso caso, usamos fomento como incentivo inicial, destacou. A experiência da Rhodia foi descrita por Alessandro Rizzato, explicando que a Rhodia foi comprada desde o ano passado por uma empresa belga, a Solvay, que tem 15 centros de P&D no mundo, enquanto a Rhodia tem 5. Alessandro também mencionou que o processo de integração entre as empresas está avançando rapidamente e que a Rhodia possui 11 unidades de negócios, com laboratórios de pesquisa compartilhada e laboratórios de pesquisa aplicada. Em alguns casos não temos muita autonomia e fazemos pesquisa com a matriz, na França. Nunca utilizamos financiamento, mas recentemente buscamos subvenção econômica e financiamentos. Não estávamos preparados e não tínhamos visão de buscar parceiras externas. A partir da experiência da nossa matriz na França, 8

9 começamos a nos voltar mais para fora e buscar financiamento e subvenção. Estamos contratando financiamento do BNDES. Temos dificuldade de obter apoio na etapa pré-operação, em que acaba a P&D e então migramos para a fase industrial. O timing em termos de planta é mais longo, atingindo até cinco anos para a construção, disse Alessandro. Partindo para as recomendações finais para o melhor uso de incentivos governamentais, Manuela Soares destacou alguns pontos críticos: (1) o primeiro passo é monitoramento. Editais são publicados sem aviso prévio. É fundamental que uma pessoa fique monitorando as fontes; (2) há um trabalho prévio que é a análise estratégica para o portfólio de P&D, analisando antecipadamente quais fontes podem auxiliar as pesquisas que a empresa vai desenvolver. É possível compartilhar com os diversos agentes, fazer um quadro do uso de fontes; (3) é importante falar da origem dos recursos. É preciso olhar de onde vem os recursos para evitar que os recursos acabem futuramente, a exemplo do orçamento recentemente cortado do MCTI; (4) 4 bilhões de reais foram redirecionados das políticas de C&T para pagamento de dívidas públicas. CNI, ANPEI, FDC, precisam auxiliar nessa discussão. Bruno Moreira, da Inventta, destacou que ter recursos é somente um meio para fazer a P&D. É errado fazer pesquisa somente porque tem dinheiro disponível. É preciso ter um motivo. Ronald Dauscha também destacou: especificamente para multinacionais, sugiro algum tipo de fomento no formato de incentivo, limitado para empresas que vão trazer um centro de P&D para o Brasil. Seria um fomento específico para instalar o centro, com subvenção pré-aprovada, por exemplo. Essa também seria uma sugestão para a pauta de influência governamental futura. Do ponto de vista governamental, Ada Gonçalves observou a necessidade de se fazer benchmarking com outros países que possuem sistemas desenvolvidos de apoio à inovação, a exemplo do modelo chinês, que é um conjunto completo, baseados nos modelos de Singapura, Coreia e outros países. EUA e Canadá também são bons exemplos, disse Ada. Rubens Martins destacou que a falta de cronograma para programas de incentivo à inovação inclusive surpreende o Ministério, a exemplo do programa RHAE. Embora o edital tenha demorado um ano para ser publicado, esse ano trouxe a novidade de que grandes empresas podem participar. Além disso, o edital aumentou o valor. Nesse ano terá 60 milhões e 20% está reservado para grandes empresas. Carlos Arruda finalizou dizendo que as sugestões futuras para melhoria das atividades de P&D no Brasil, inclusive maior uso de incentivos fiscais, serão trazidas no nível mais alto possível das empresas e instituições envolvidas, com presidentes de empresas e diretores das agências. 9

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