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1 1) PROCURADOR LEGISLATIVO CÂMARA DE SÃO PAULO/SP Na seção denominada das limitações constitucionais ao poder de tributar o texto constitucional dispõe sobre (A) capacidade tributária para cobrar tributos. (B) imunidades e isenções tributárias. (C) todos os institutos tributários que atuam no campo da cobrança dos tributos instituídos na Constituição Federal. (D) princípios e regras que disciplinam o exercício da competência para instituir e modificar tributos. (E) o rol taxativo dos impostos instituídos pela Constituição Federal para os entes federados, que não têm poder de instituir, mas apenas para cobrar. A seção II da CF/88 (Das Limitações do Poder de Tributar, arts. 150 a 152) impõe limites aos entes políticos no que diz respeito à instituição e cobrança de tributos. São considerados direitos fundamentais (cláusulas pétreas), de modo que não podem ser suprimidos ou mitigados por meio de emenda constitucional. Esses comandos constitucionais aparecem ora na forma de princípios (legalidade, irretroatividade, anterioridade, entre outros), ora na forma de imunidades (dos livros, dos templos, das obras musicais brasileiras, entre outras). Dessa forma, o gabarito é a letra D. Vejamos os erros das demais alternativas. Letra A: regras de capacidade tributária são concessivas, e não limitativas, de modo que são estranhas à seção de limitações constitucionais ao poder de tributar. Letra B: imunidades, sim. Isenções, não. Imunidades são limitações ao poder de tributar trazidas pela Constituição, ao passo que isenções são concedidas pelos entes políticos por meio de atos infraconstitucionais. Letra C: é errado afirmar que a seção de limitações ao poder de tributar contém todos os institutos tributários relativos à cobrança de tributos. Existem limitações que se encontram fora dessa seção (por exemplo, o direito de petição do art. 5º, XXXIV, da CF/88, que é assegurado independentemente do pagamento de taxas). Além disso, não há tributos instituídos pela Constituição. A Carta Magna apenas dá competência aos entes políticos para instituir tributos. Letra E: mais uma vez, a Constituição não institui tributos. Os entes federados é que instituem e cobram os tributos delineados no texto constitucional, de acordo com a competência de cada um. GABARITO: D 2) AGENTE FISCAL DE RENDAS SEFAZ/SP FCC 2013 O art. 150, I, da Constituição Federal, estipula que, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Este dispositivo enuncia o Princípio da (A) Uniformidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento por ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CIDE relativa às atividades de importação de petróleo. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 1

2 (B) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a fixação das alíquotas máximas e mínimas do ISS por meio de Resolução do Senado Federal, aprovada por 1/3 dos Senadores. (C) Inafastabilidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, o aumento da base de cálculo do IOF por meio de decreto do Poder Executivo Federal. (D) Uniformidade Tributária, e não admite exceções. (E) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento por ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CIDE relativa às atividades de comercialização de álcool combustível. A questão traz o enunciado do Princípio da Legalidade Tributária, que decorre do Princípio da Legalidade insculpido no art. 5º, II, da CF/88 ( ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei ). O princípio também está presente na própria definição de tributo do art. 3º do CTN (tributo deve ser instituído por lei). Assim, INCORRETAS as letras A, C e D. Há exceções ao princípio no próprio texto constitucional. Frise-se que essas exceções nunca versam sobre a instituição de tributos, limitando-se à sua majoração ou redução. Assim é que as alíquotas do II, IE, IOF e IPI, dada a característica extrafiscal desses impostos, podem ser alteradas por decreto do executivo federal (CF/88, art. 153, 1º). Importante notar que essas alterações devem atender a condições e limites estabelecidos em lei. No tocante à CIDE-combustíveis, é permitido a redução e restabelecimento de suas alíquotas por ato do Poder Executivo (CF/88, art. 177, 4º, I, b ), o que torna CORRETA a letra E. Por fim, o ICMS monofásico sobre combustíveis e lubrificantes terá alíquotas definidas por meio de convênio entre os Estados e o DF (CF/88, art. 155, 4º, IV). A fixação das alíquotas máximas e mínimas do ISS não é exceção ao Princípio da Legalidade, posto ser assunto reservado a lei complementar (CF/88, art. 156, 3º, I), o que torna INCORRETA a letra B. GABARITO: E 3) ANALISTA DE PROCURADORIA/APOIO JURÍDICO PGE/BA FCC 2013 É matéria reservada à lei, salvo (A) fixação da alíquota do tributo e sua base de cálculo. (B) cominação de penalidades para as ações e omissões contrárias a seus dispositivos. (C) hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários. (D) definição do fato gerador da obrigação tributária principal e seu sujeito passivo. (E) atualização monetária da respectiva base de cálculo do tributo. Essa questão baseou-se no artigo 97 do CTN: Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 2

3 II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. As alternativas A, B, C e D correspondem a matérias reservadas à lei, nos termos dos incisos IV, V, VI e III acima. A atualização monetária da base de cálculo do tributo, por não ser considerada majoração ( 2º acima), não necessita de lei para ser implementada (CORRETA a letra E). Importante mencionar que o STJ tem entendimento no sentido de que a atualização monetária da base de cálculo do IPTU por meio de decreto não pode se utilizar de índice superior ao da inflação (Súmula 160 do STJ): É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. GABARITO: E 4) PROCURADOR PREF. SÃO PAULO/SP FCC Um Prefeito Municipal, através de Decreto, corrige a base de cálculo do IPTU em 45% (quarenta e cinco por cento), em 31 de dezembro de 2007, para que seja aplicada a nova base de cálculo a partir de 01 de janeiro de Esta medida é (A) constitucional, porque correção monetária de base de cálculo é exceção ao princípio da legalidade, por não se caracterizar como majoração, apesar de dever obediência ao princípio da anterioridade anual. (B) constitucional, porque além de poder ser feita por decreto a correção da base de cálculo, por ser exceção ao princípio da legalidade, é também exceção ao princípio da anterioridade anual. (C) inconstitucional, porque a correção monetária depende da indicação de índice de correção monetária, enquanto no fato apresentado houve verdadeira majoração da base de cálculo, violando, portanto, o princípio da legalidade. (D) inconstitucional, porque a correção monetária de base de cálculo depende de lei, visto que acarreta a majoração do tributo, e também porque não foi observado o princípio da anterioridade nonagesimal. (E) inconstitucional, porque correção monetária de base de cálculo do IPTU deve obediência ao princípio da anterioridade nonagesimal, apesar de ser exceção ao princípio da legalidade. A atualização monetária da base de cálculo é exceção tanto ao princípio da legalidade como ao princípio da anterioridade, por Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 3

4 não ser considerada majoração de tributo (INCORRETAS as letras A, D e E). Ainda, segundo entendimento do STJ (Súmula 160), o município não pode corrigir a base de cálculo do IPTU por índice superior ao da inflação. O índice de 45% trazido pela questão é flagrantemente superior a qualquer índice inflacionário da era do Real, o que torna esse ajuste verdadeira majoração. Logo, é inconstitucional a medida (CORRETA a letra C e INCORRETA a letra B). GABARITO: C 5) PROCURADOR JUDICIAL PREF. RECIFE/PE A Secretaria de Finanças do Recife, pretendendo aumentar a arrecadação municipal, propõe algumas iniciativas legais a serem levadas ao conhecimento tanto do chefe do executivo municipal, como à Câmara dos Vereadores da cidade. Em dúvida, contudo, sobre a adequação legal de suas propostas, formula consulta à Procuradoria Judicial do Município, para que ela emita parecer sobre o assunto. De acordo com os preceitos legais do Código Tributário Nacional (A) a expressão "legislação tributária" compreende, em relação ao Município do Recife, a partir de 01 de janeiro de 2014, somente as leis, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. (B) deve-se proceder, por Decreto do Executivo, à atualização do valor monetário da base de cálculo do ISSQN incidente no Município do Recife. (C) deve-se cominar, por Decreto de Executivo Municipal, novas penalidades para ações ou omissões contrárias a dispositivos legais definidos na lei ordinária instituidora do ISSQN no Município do Recife. (D) deve-se majorar, por Portaria Municipal, a base de cálculo do IPTU para os imóveis localizados em setores do perímetro urbano, onde se localizam cidadãos de maior poder aquisitivo. (E) não se permite que tratados internacionais, eventualmente celebrados, revoguem ou modifiquem a legislação tributária municipal do Recife, quando as prescrições normativas dos tratados forem no sentido de diminuição do valor da tributação municipal. Letra A: INCORRETA. O assunto legislação tributária será estudado em aula própria. Por ora, fique com o artigo 96 do CTN, que define o termo: Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Note que a alternativa excluiu os tratados e as convenções internacionais em matéria tributária, restringindo a definição do CTN, que é uma lei de normas gerais de direito tributário e deve ser observado pela legislação dos entes federativos. Letra B: CORRETA. Embora essa alternativa seja o gabarito oficial, entendemos que o mais apropriado seria substituir a expressão deve-se por pode-se, já que nada impede que a atualização da base de cálculo seja implementada, por exemplo, por meio de lei. No mais, como vimos em questões anteriores, é legítima a atualização monetária da base de cálculo de tributos por decreto. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 4

5 Letra C: INCORRETA. A cominação de novas penalidades por infrações à legislação tributária é matéria reservada à lei (CTN, art. 96, V). Letra D: INCORRETA. Majorar a base de cálculo do IPTU significa majorar o próprio tributo e isso também é matéria reservada à lei (CTN, art. 96, II e CF/88, art. 150, I). Letra E: INCORRETA. Outro assunto de legislação tributária que será estudado em aula própria. A alternativa contraria o comando do artigo 98 do CTN: Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. GABARITO: B 6) JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO TJ/CE FCC 2014 Atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, o IPI, o ICMS, as taxas municipais pelo poder de polícia, as contribuições de melhoria e o Imposto de Exportação podem ter suas alíquotas aumentadas, respectivamente, por: (A) lei ordinária, decreto, lei ordinária, decreto e lei ordinária. (B) lei complementar, lei ordinária, decreto, decreto e lei complementar. (C) decreto, lei ordinária, lei ordinária, lei ordinária e decreto. (D) lei ordinária, decreto, lei ordinária, lei ordinária e lei complementar. (E) decreto, lei ordinária, decreto, decreto e lei ordinária. As alíquotas do IPI e do IE podem ser alteradas por decreto (CF/88, art. 153, 1º). As do ICMS, via de regra, devem ser alteradas por lei (a exceção é o ICMS monofásico sobre combustíveis e lubrificantes, que pode ter suas alíquotas reduzidas e restabelecidas por meio de convênio, nos termos do art. 155, 4º, IV, c, da CF/88). Em relação às taxas e contribuições de melhoria, não há exceção ao princípio da legalidade, de modo que suas alíquotas só podem ser majoradas por lei. GABARITO: C 7) ANALISTA LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO FCC Somente a lei pode estabelecer (A) instituição e extinção de tributos, elevação de alíquotas ou sua redução, concessão e revogação de isenções para os impostos estaduais e municipais. (B) definição do fato gerador da obrigação principal, cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, bem como a disciplina dos parcelamentos de débitos fiscais. (C) elevação de alíquotas, modificação da base de cálculo do ICMS e postergação do prazo de vencimento da respectiva dívida tributária. (D) concessão de isenções aos impostos estaduais e municipais, disciplina dos prazos recursais no processo administrativo tributário, hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários ou de dispensa ou redução de penalidades. (E) definição dos critérios para a fixação das margens de valor agregado para o cálculo do ICMS devido no regime de antecipação com substituição tributária, Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 5

6 elevação de alíquotas e modificação da base de cálculo do ICMS. Letra A: INCORRETA. Instituição e extinção de tributos é matéria reservada à lei, sem exceções (CTN, art. 97). Já a elevação e a redução de alíquotas encontram várias exceções à legalidade, como visto nas questões anteriores (II, IE, IPI, IOF, CIDEcombustíveis e ICMS monofásico). Concessão e revogação de isenção é assunto a ser estudado na aula sobre as causas de exclusão do crédito tributário, mas já adianto que, em determinados casos, ela pode ser concedida ou revogada por despacho de autoridade administrativa. Letra B: CORRETA. Definição de fato gerador e cominação de penalidades estão entre as matérias reservadas à lei do artigo 97 do CTN (incisos III e V). A disciplina de parcelamentos de débitos tributários também deve respeitar a legalidade, nos termos do artigo 155-A, caput, do CTN. Letra C: INCORRETA. Elevação de alíquotas prescinde de lei em alguns casos já vistos. Base de cálculo de impostos é assunto reservado à lei complementar (CF/88, art. 146, III, a ). Já a moratória (postergação de prazo para pagamento de tributo), da mesma forma que a isenção, pode ser concedida por lei ou por despacho da autoridade administrativa. Estudaremos esse assunto com mais detalhes quando resolvermos questões sobre as causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Letra D: INCORRETA. Concessão de isenções pode ou não prescindir de lei. Em relação aos prazos recursais no contencioso administrativo tributário, a lei que disciplina o assunto pode ela mesma regular os prazos ou remeter a matéria a ato infralegal. No caso do Estado de São Paulo, cujo contencioso administrativo tributário é regido pela Lei nº /2009, o art. 5º da referida lei estabelece que os prazos processuais serão aqueles estabelecidos pela própria lei ou pela legislação tributária. Por fim, hipóteses de exclusão, suspensão ou extinção do crédito tributário, bem como a dispensa ou redução de penalidades, são assuntos reservados à lei, nos termos do art. 97, VI, do CTN. Letra E: INCORRETA. Substituição tributária é assunto reservado à lei complementar (CF/88, art. 155, XII, b ). A lei que disciplinou o assunto (LC nº 87/1996, conhecida como Lei Kandir) estabeleceu em seu artigo 8º, 4º, que os critérios para fixação da margem de valor agregado nas operações sujeitas à substituição tributária serão definidos em lei. Elevação de alíquotas e alteração da base de cálculo do ICMS já foram discutidos nas alternativas anteriores. GABARITO: B 8) AGENTE FISCAL DE RENDAS SEFAZ/SP FCC 2006 Considere o seguinte fato, em relação ao instituto da Substituição Tributária com Retenção Antecipada do Imposto no Estado de São Paulo. Em relação a esse instituto, a Constituição Federal, no art. 150, 7o, diz que fica assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. Entendendo que esse dispositivo queria dizer que o preço da operação final efetivamente praticado pelo contribuinte substituído era o preço referencial para o cálculo da substituição tributária, o Fisco paulista entendeu de cobrar imposto Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 6

7 complementar, quando a base de cálculo presumida fosse menor que o efetivamente praticado na operação final, e dar o ressarcimento, quando aquela base de cálculo fosse maior. Em ambas as situações há dispositivo expresso da legislação. Para o complemento do ICMS, o dispositivo está no Regulamento que diz, no art. 265: Art. 265 A retenção do imposto na forma deste capítulo não exclui o pagamento de complemento, pelo contribuinte substituído, na hipótese de o valor da operação ou prestação final com a mercadoria ou serviço ter sido maior que o da base de cálculo utilizada para a retenção,... Para o ressarcimento, o dispositivo está na própria Lei no 6.374/89, art. 66-B, que reza: Art. 66-B Fica assegurada a res tuição do imposto pago antecipadamente em razão da substituição tributária: I... II caso se comprove que na operação final com mercadoria ou serviço ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida. Ocorre que, em diversas ações que chegaram ao STF, com incidentes de inconstitucionalidade (não ADINs, ou seja, decisões válidas apenas para as partes), o STF entendeu que o dispositivo da Constituição não se aplicava a hipóteses de vendas a consumidores finais por preços menores. Assim, para se adequar ao entendimento da Suprema Corte, o Estado de São Paulo interpôs ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), com pedido de liminar, contra o dispositivo da Lei no 6.374/89. Sabe-se que até o momento o STF não concedeu liminar a favor do Estado de São Paulo. Usando dos princípios que regem a instituição do tributo, competência ativa, princípio da legalidade, princípio da hierarquia das leis, princípio da atividade vinculada dos agentes fiscais e outros do seu conhecimento, é correto afirmar que, (A) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, conclui-se que o Fisco Paulista não pode cobrar o complemento do imposto e, portanto, deve o contribuinte substituto tributário interpor Ação Judicial correspondente e depositar em juízo o valor do complemento do ICMS, quando o valor da operação final a consumidor do substituído for maior em relação ao que serviu de base para a substituição tributária. (B) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei e considerando que há ADIN pendente de julgamento no STF, o contribuinte substituto deve deixar de aplicar a sujeição passiva por substituição nas operações que praticar, posto que sub judice as disposições da Lei Paulista sobre a substituição tributária. (C) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 7

8 (D) desde que não haja concessão da medida liminar à ADIN interposta por São Paulo, deve o Fisco Paulista ressarcir o contribuinte substituído do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, face à existência de Lei estadual nesse sentido. (E) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, porque se o fizer, configura benefício fiscal concedido ao contribuinte não-amparado em Convênio CONFAZ, celebrado nos termos do Art. 155, 2o, XII, g, da Constituição Federal. São incidentais as reiteradas decisões do STF no sentido de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela lei, como apontado no caput da questão. Logo, essas decisões não vinculam o Estado de São Paulo. Assim, desde que não seja concedida liminar na ADIn interposta, o Fisco Paulista deve continuar aplicando os dispositivos citados, tanto no sentido de ressarcir o contribuinte quando a operação com consumidor final ocorrer com valor inferior à presumida pela lei, como também no sentido de cobrar imposto complementar quando a operação final ocorrer com valor superior ao da base de cálculo presumida, nos termos da legislação vigente. GABARITO: D 9) AGENTE FISCAL DE RENDAS SEFAZ/SP FCC 2009 Conforme o art. 3o do CTN, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Partindo da premissa de que o conceito de tributo previsto no Código Tributário Nacional foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 e fazendo uma interpretação sistemática do Código Tributário Nacional inserido na ordem constitucional vigente, é correto afirmar que no conceito legal de tributo é possível identificar alguns dos denominados princípios constitucionais tributários. São identificáveis no conceito legal de tributo os princípios (A) da capacidade contributiva e da uniformidade geográfica. (B) da isonomia e da liberdade de tráfego. (C) da capacidade contributiva e da anterioridade. (D) da anterioridade e da irretroatividade. (E) da legalidade e da vedação ao efeito de confisco. Segundo a definição do CTN, os tributos devem ser instituídos por lei, o que caracteriza obediência ao princípio da legalidade. Ainda, a proibição de que os tributos configurem sanção de ato ilícito permite identificar o princípio do não-confisco. A relação com o princípio não é muito óbvia, e decorre da autorização constitucional para a aplicação da pena perdimento de bens (CF/88, art. 5º, XLVI, b ). Ora, essa pena significa que o indivíduo pode ter seus bens confiscados em função de crime Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 8

9 cometido. Como tributo não pode ser sanção de ato ilícito, inviável o confisco de bens por meio da tributação. Obviamente que a própria Constituição veda expressamente a utilização de tributo com efeito confiscatório (CF/88, art. 150, IV). GABARITO: E 10) JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO TJ/CE FCC De acordo com a Constituição Federal, a alíquota da contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e de seus derivados, de gás natural e de seus derivados e de álcool combustível CIDE- COMBUSTÍVEL poderá ser (A) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, aplicando-se à tributação do gás natural e de seus derivados os princípios da legalidade, noventena e anterioridade. (B) aumentada e restabelecida por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe aplicando o princípio da legalidade. (C) reduzida e aumentada por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe aplicando o princípio da noventena. (D) reduzida e aumentada por ato dos Poderes Executivos dos Estados e do Distrito Federal, não se lhe aplicando o princípio da irretroatividade. (E) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, não se lhe aplicando o princípio da anterioridade. A questão pode ser resolvida com base no artigo 177, 4º, I, b da Constituição: 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I - a alíquota da contribuição poderá ser b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b Ora, se a CIDE-combustíveis pode ser reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, então é exceção ao princípio da legalidade. Além disso, o dispositivo constitucional expressamente excepciona a alteração dessas alíquotas do princípio da anterioridade (CF/88, art. 150, III, b ). Dessa forma, o gabarito é a letra E. Note que a redução/restabelecimento de alíquotas da CIDE-combustíveis não é excepecionada da anterioridade nonagesimal (INCORRETAS as letras A e C). Uma vez instituída por lei, a faculdade de redução/restabelecimento de alíquotas por ato administrativo é concedida ao Poder Executivo, e não ao Legislativo (INCORRETA a letra B). A CIDE é de competência exclusiva da União, de modo que os Estados e o DF não podem alterar suas alíquotas (INCORRETA a letra D). Além disso, esse tributo não é exceção ao princípio da irretroatividade. GABARITO: E 11) ANALISTA JUDICIÁRIO TRF 3ª FCC 2014 A partir da noção acerca das limitações constitucionais ao poder de tributar, Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 9

10 (A) a legalidade é uma regra absoluta quando se trata de instituição, majoração e redução de tributos, por alteração de base de cálculo ou de alíquota, salvo as exceções constitucionais. (B) na alteração que implique redução de tributo, beneficiando o contribuinte quer por alteração de base de cálculo, quer por alteração de alíquota, não se aplicam as regras da legalidade, anterioridade e irretroatividade. (C) a irretroatividade da lei tributária é uma regra absoluta, quer para criar, majorar ou reduzir tributos, independente de benefício ou prejuízo para o contribuinte. (D) a anterioridade da lei tributária é uma regra que sempre deve ser aplicada no caso de modificação da lei que veicula tributo, salvo as exceções constitucionais. (E) limitam o exercício da capacidade tributária ativa para instituir ou modificador tributos, sendo considerados verdadeiros direitos fundamentais do contribuinte. Letra A: INCORRETA. Ou uma regra é absoluta, ou tem exceções. Não dá para ser os dois ao mesmo tempo. Por pura lógica, a alternativa está errada. A legalidade, de fato, é absoluta em se tratando de instituição de tributos. No que diz respeito à majoração e redução, há as exceções já discutidas anteriormente. Letra B: CORRETA. Em minha opinião, essa alternativa também está errada. É bem verdade que a alteração que implique redução de tributo não deve obediência ao princípio da anterioridade. Esse princípio existe para proteger o contribuinte de um aumento repentino do ônus tributário (princípio da não-surpresa), de modo que não se aplica quando há redução da carga. Mas é errado dizer que as reduções de tributo não devem observar a legalidade e a irretroatividade, haja vista não haver previsão constitucional para isso. Ainda, os casos em que a lei tributária pode retroagir são especificados no art. 106 do CTN, não se incluindo nesse rol taxativo a redução de tributos: Art A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. Letra C: INCORRETA. A irretroatividade da lei tributária não é uma regra absoluta (vide art. 106 do CTN acima). Entretanto, ela não comporta exceções nos casos trazidos pela questão (instituição, majoração e redução de tributos). Ficou esquisita a redação desse item. Letra D: INCORRETA. Somente às modificações que impliquem majoração do tributo é que se aplica a anterioridade tributária, salvo as exceções constitucionais (veremos adiante o Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 10

11 princípio da anterioridade com mais detalhes). Letra E: INCORRETA. As limitações constitucionais ao poder de tributar afetam a competência tributária e não a capacidade tributária ativa. O assunto competência tributária será estudado em aula própria. GABARITO: B 12) JUIZ SUBSTITUTO TJ/RR FCC Diante da majoração da contribuição social sobre o lucro líquido das empresas através de decreto presidencial, para que tenha eficácia no mesmo exercício financeiro da sua publicação, é possível afirmar que é (A) ilegal, pois depende de medida provisória, com eficácia de 60 dias, prorrogáveis por igual período uma única vez. (B) inconstitucional, pois depende de lei tal majoração, ainda que tenha eficácia no mesmo exercício financeiro ao da sua publicação. (C) inconstitucional, pois a majoração depende de lei e só pode entrar em vigor no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei. (D) constitucional, por se tratar de tributo extrafiscal, sendo exceção aos princípios da legalidade e da anterioridade. (E) legal, por ser uma contribuição de intervenção no domínio econômico, admitindo alíquota majorada por decreto e vigência no mesmo exercício financeiro. A contribuição social sobre o lucro líquido está entre as contribuições sociais para a seguridade social e, como tal, deve obediência ao princípio da anterioridade nonagesimal (ou noventena, ou ainda anterioridade mitigada), podendo ser cobrada/majorada apenas 90 dias após a publicação da lei que a modifique (CF/88, art. 195, 6º). Ela não deve obediência ao princípio da anterioridade do exercício financeiro. Entretanto, a CSLL não é exceção à legalidade, sendo inconstitucional a majoração por meio de decreto presidencial. GABARITO: B 13) AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL SEFAZ/MG ESAF Considerando os temas limitações constitucionais ao poder de tributar, competência tributária, princípios constitucionais tributários e imunidades, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto é inconstitucional, porque o prazo integra as exigências do princípio da legalidade. ( ) A competência tributária não exercida por um ente da Federação poderá ser delegada a outro. ( ) O imposto sobre produtos industrializados IPI e o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação ICMS estão sujeitos ao princípio da não cumulatividade, em função da essencialidade do produto. ( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 11

12 (A) V, F, F, F (B) V, F, F, V (C) F, V, F, F (D) F, F, V, F (E) F, F, F, F Item I: FALSO. É entendimento do STF que a fixação do prazo para recolhimento de tributo não deve obediência ao princípio da legalidade (RE /SP). Item II: FALSO. Competência tributária é assunto para a próxima aula. Por ora, fique com os artigos 7º (caput) e 8º do CTN, para entender o erro da questão: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do 3º do artigo 18 da Constituição. Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. Item III: FALSO. Os impostos serão estudados detalhadamente em aula própria. De fato, o IPI e o ICMS estão sujeitos ao princípio da não cumulatividade, mas isso nada tem a ver com a essencialidade do produto. A não cumulatividade visa a impedir a incidência em cascata desses impostos. Item IV: FALSO. Como visto na aula passada, a competência para instituir contribuição de melhoria é comum a todos os entes federativos. GABARITO: E 14) AUDITOR FISCAL DA FAZENDA ESTADUAL SEFAZ/PI FCC 2015 De acordo com a Constituição Federal, o princípio nela consagrado e conhecido como Princípio da Irretroatividade é aquele que veda a cobrança de tributos em relação a (A) lançamentos tributários ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído ou aumentado. (B) lançamentos tributários ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido. (C) fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. (D) fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido. (E) fatos geradores ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído ou aumentado. O princípio da irretroatividade tributária tem redação dada pelo art. 150, III, a da CF/88: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; Esse mandamento decorre do princípio constitucional geral de que a lei nova não pode prejudicar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (CF/88, art. 5º, XXXVI). Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 12

13 Pela literalidade do texto constitucional, o gabarito é a letra C. Ressalte-se que, embora não mencionado expressamente na CF/88, a irretroatividade também se aplica aos casos de redução de tributo, o que tornaria correta a letra D. Entretanto, a questão foi bem clara ao cobrar o princípio nos termos da Constituição. GABARITO: C 15) AGENTE FISCAL DE RENDAS SEFAZ/SP FCC 2009 Da verificação de que o lançamento é o procedimento administrativo destinado a constituir o crédito tributário e que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada, é possível identificar o cumprimento do princípio constitucional da (A) irretroatividade tributária. (B) anterioridade anual. (C) anterioridade nonagesimal. (D) isonomia tributária. (E) capacidade contributiva. O caput da questão traz o entendimento do artigo 144 do CTN e é consequência do princípio da irretroatividade. A título de exemplo, imagine que o lançamento de determinado tributo foi realizado em 2015 relativamente a um fato gerador ocorrido em O lançamento tomará como base a lei vigente em 2013, ainda que ela tenha sido modificada ou revogada por outra lei ao tempo do lançamento. Em outras palavras, eventual lei nova não pode alcançar fatos geradores ocorridos antes do início de sua vigência. GABARITO: A 16) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL PREF. SÃO PAULO/SP FCC 2007 A aplicação da lei a ato ou fato pretérito (A) não ocorrerá em hipótese alguma. (B) ocorrerá sempre que houver previsão para sua retroatividade, em lei ordinária, e forem observados os princípios da anterioridade e da noventena. (C) ocorrerá sempre que houver previsão para sua retroatividade, em lei complementar, e forem observados os princípios da anterioridade e da noventena. (D) ocorrerá, em qualquer caso, quando deixar de definir o ato como infração. (E) ocorrerá, tratando-se de ato nãodefinitivamente julgado, quando deixar de defini-lo como infração. O princípio da irretroatividade é uma regra absoluta em se tratando de instituição e majoração de tributos, nos termos do art. 150, III, a, da CF/88. Entretanto, fora desses casos, o artigo 106 do CTN prevê hipóteses em que a lei tributária pode retroagir: Art A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 13

14 II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. Letra A: INCORRETA. A lei retroage nos casos especificados no art. 106 do CTN. Letra B: INCORRETA. O CTN é a lei de normas gerais em matéria tributária, tendo status de lei complementar. Lei ordinária não pode ampliar os casos em que o Código permite a aplicação da lei a ato ou fato pretérito. Além disso, não é possível que uma lei, ao mesmo tempo, retroaja e observe os princípios da anterioridade e da noventena. Veremos esses dois últimos princípios com mais detalhamento adiante. Letra C: INCORRETA. A irretroatividade da lei tributária já tem previsão no CTN (lei com status de lei complementar). Entretanto, como explicado acima, não é possível que a lei, ao mesmo tempo, retroaja e observe os princípios da anterioridade e da noventena. Letra D: INCORRETA. A lei tributária poderá retroagir quando deixar de definir determinado ato como infração, desde que se trate de ato não definitivamente julgado (CTN, art. 106, II, a ). Letra E: CORRETA, conforme explicado no comentário da letra D. GABARITO: E 17) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL PREF. SÃO PAULO/SP FCC 2012 Uma lei hipotética do município de São Paulo reduziu de 50% para 30% o percentual da penalidade aplicável ao sujeito passivo que descumpriu uma determinada obrigação tributária. Esse novo percentual de penalidade se aplica (A) em relação a todas as infrações cometidas depois da entrada da lei em vigor e, em relação àquelas cometidas antes dessa data, somente em relação aos processos não definitivamente julgados e desde que a nova lei mencione expressamente produzir efeitos retroativos. (B) apenas às infrações cometidas após a data em que essa lei entrou em vigor. (C) apenas às infrações cometidas antes da data em que essa lei entrou em vigor. (D) em relação às infrações cometidas tanto antes, como depois, da data em que essa lei entrou em vigor. (E) em relação a todas as infrações cometidas depois da entrada da lei em vigor e, em relação àquelas cometidas antes dessa data, somente em relação aos processos não definitivamente julgados. Como visto na questão anterior, a lei tributária retroage em relação a atos não definitivamente julgados quando deixa de defini-los como infração (CTN, art. 106, II, a ). Letra A: INCORRETA. Não há necessidade de que a lei mencione expressamente seus efeitos retroativos. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 14

15 Letra B: INCORRETA. A lei também pode alcançar infrações cometidas anteriormente à sua vigência, desde que a questão não se encontre definitivamente julgada. Letra C: INCORRETA. A lei também se aplica a infrações cometidas após sua vigência. Essa, aliás, é a regra. Letra D: INCORRETA. A lei aplica-se a todas as infrações cometidas após a sua vigência. Em relação às infrações anteriores, somente alcançará os casos não definitivamente julgados. Letra E: CORRETA, conforme explicado no comentário da letra D. GABARITO: E 18) JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO TJ/AP FCC 2014 Estado pretende dar aplicação a ato ou fato pretérito em face de lei nova tributária de caráter expressamente interpretativo com a finalidade de prescrever penalidade à infração dos dispositivos normativos por ela interpretados. Com base no Código Tributário Nacional, considere as seguintes afirmações: I. Correto o entendimento do Estado, tendo em vista que a lei aplica-se a ato ou fato pretérito em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa. II. Equivocado o entendimento do Estado, pois a possibilidade de aplicação pretérita só ocorreria tratando-se de ato não definitivamente julgado. III. Equivocado o entendimento do Estado, pois nesse caso deve ser excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados. Está correto o que se afirma APENAS em (A) II e III. (B) I. (C) II. (D) III. (E) I e III. A questão se resolve com o conhecimento do artigo 106, I, do CTN (transcrito acima). É verdade que a lei tributária retroage, em qualquer caso, quando for meramente interpretativa. Mas o próprio Código faz a ressalva de que essa lei não pode ser utilizada para cominar penalidade aos dispositivos interpretados. Portanto, equivocado o entendimento do Estado no caso. GABARITO: D 19) ANALISTA TRIBUTÁRIO RECEITA FEDERAL ESAF 2009 Entre outras limitações ao poder de tributar, que possuem os entes políticos, temos a de cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Sobre essa limitação, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros ou falsos. Depois, escolha a opção que seja adequada às suas respostas: I. a irretroatividade da lei tributária vem preservar o passado da atribuição de novos efeitos tributários, reforçando a própria garantia da legalidade, porquanto resulta na exigência de lei prévia, evidenciando-se como instrumento de otimização da segurança jurídica ao prover uma maior certeza do direito; Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 15

16 II. o Supremo Tribunal Federal tem como referência, para análise da irretroatividade, o aspecto temporal da hipótese de incidência, ou seja, o momento apontado pela lei como sendo aquele em que se deve considerar ocorrido o fato gerador; III. a mesma lei que rege o fato é também a única apta a reger os efeitos que ele desencadeia, como a sujeição passiva, extensão da responsabilidade, base de cálculo, alíquotas, deduções, compensações e correção monetária, por exemplo; IV. a lei instituidora ou majoradora de tributos tem de ser, como regra, prospectiva; admite-se, porém, a sua retroatividade imprópria. (A) Todos os itens estão corretos. (B) Estão corretos apenas os itens I, II e III. (C) Estão corretos apenas os itens I, III e IV. (D) Estão corretos apenas os itens I, II e IV. (E) Estão corretos apenas os itens I e III. Mais uma questão da ESAF retirada do livro DIREITO TRIBUTÁRIO CONSTITUIÇÃO E CÓDIGO TRIBUTÁRIO (Leandro Paulsen, Livraria do Advogado Editora). Item I: CORRETO. O princípio constitucional da irretroatividade visa justamente a dar segurança jurídica ao contribuinte, impedindo que uma lei nova atinja fatos geradores anteriores à sua vigência. Item II: CORRETO. O STF tem se posicionado reiteradamente no sentido de adotar como referência para a aplicação da irretroatividade o momento que a lei define como ocorrido o fato gerador. Esse apego do Tribunal ao aspecto formal da hipótese de incidência em detrimento do aspecto material tem gerado críticas por parte da doutrina, especialmente no que diz respeito ao imposto de renda e à contribuição social sobre o lucro líquido (veja interessante discussão sobre o assunto no livro do professor Ricardo Alexandre, DIREITO TRIBUTÁRIO ESQUEMATIZADO, Editora Método). O STF já se posicionou, por exemplo, a favor da aplicação imediata de alíquota do imposto de importação, tendo como referência a data da declaração da importação (aspecto formal da hipótese de incidência), independentemente de a mercadoria ter entrado ou não território nacional (RE /CE). Item III: CORRETO. Embora seja extrato literal do livro do Leandro Paulsen (citando Misabel Abreu Machado Derzi), a redação é infeliz ao estatuir que a lei que rege o fato gerador é a ÚNICA apta a reger os efeitos que ele desencadeia. Temos vários exemplos em nossa legislação em que o fato gerador é regido por uma lei e a responsabilidade tributária, por exemplo, é regida por outra. Item IV: INCORRETO. Mais um extrato literal do Leandro Paulsen que causou polêmica nessa prova. A retroatividade imprópria, em tese, é admitida pelo STF. Prova disso é que a Súmula 584, embora ultrapassada, continua valendo: AO IMPOSTO DE RENDA CALCULADO SOBRE OS RENDIMENTOS DO ANO-BASE, APLICA-SE A LEI VIGENTE NO EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO. Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 16

17 A súmula acima permite a retroatividade imprópria no IR, no sentido de que uma lei com vigência a partir, por exemplo, de novembro de 2015, majorando o imposto, retroage para atingir fatos geradores desde o início do ano (anteriores, portanto, á vigência da lei). O argumento do STF em favor da súmula é de que o fato gerador do IR reputa-se perfeito somente em 31 de dezembro do ano base e que, portanto, não se pode dizer que a lei retroagiu. Mais uma vez, nossa Corte Maior apegou-se ao aspecto formal da hipótese de incidência. E a ESAF apegou-se à doutrina de onde ela tirou a questão, mantendo o gabarito. Em resumo: o item IV está CORRETO pelo prisma da Súmula 584 do STF, mas está INCORRETO de acordo com a doutrina de Leandro Paulsen (esta última posição sendo a adotada pela banca examinadora). GABARITO: B 20) PROCURADOR JUDICIAL PREF. RECIFE/PE Preocupada com o trânsito caótico no Município do Recife e visando à melhoria das condições de trafegabilidade, especialmente para aqueles que precisam se locomover profissionalmente no centro do município, a Secretaria de Finanças Municipal pretende fazer sugestões com vistas a mitigar ou até eliminar o problema do trânsito no centro da cidade. Estudos por ela realizados indicam que muitos dos veículos que transitam em Recife não são de residentes na cidade, mas sim, dos municípios circunvizinhos e que fazem parte da região metropolitana do Grande Recife. Algumas propostas foram submetidas à análise da Procuradoria Judicial do Recife a fim de verificar sua constitucionalidade. De acordo com os preceitos normativos da Constituição Federal de 1988, é indicativa de proposta: (A) Aumento por Lei Municipal da base de cálculo do ISSQN dos estabelecimentos prestadores de serviço de recuperação de pneumáticos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no mês de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de janeiro de (B) Aumento por meio de Decreto do Executivo Municipal da alíquota de IPTU para as concessionárias de veículos localizadas no Município do Recife. (C) Cobrança de IPVA dos veículos, no Estado de Pernambuco, de propriedade de instituições religiosas com sede em Recife e utilizados em suas atividades de prestação de serviço religioso. (D) Cobrança de ISSQN nas prestações de serviços educacionais das instituições de educação de ensino superior sem fins lucrativos, de acordo com os preceitos legais, e que estejam estabelecidas no Município do Recife, com o propósito de diminuir a quantidade de veículos de alunos em circulação na cidade. (E) Aumento por Lei Municipal da alíquota do ISSQN sobre os serviços prestados por estabelecimentos prestadores de serviço de guarda de veículos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no mês de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de maio de O texto do caput da questão é meramente motivador e não influencia a resolução. Vejamos as alternativas: Letra A: INCORRETA. A majoração da base de cálculo do ISS deve observar os princípios da anterioridade e da Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 17

18 noventena. O primeiro proíbe a cobrança tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (CF/88, art. 150, III, b ) e o segundo proíbe a cobrança de tributos antes de decorridos 90 dias da publicação da lei que os instituiu ou amentou (CF/88, art. 150, III, c ). A cobrança do ISS em janeiro de 2014 com base de cálculo majorada por lei publicada em dezembro de 2013 não fere o princípio da anterioridade, mas é inconstitucional por ofensa ao princípio da noventena. Letra B: INCORRETA. O aumento da alíquota do IPTU deve se dar por lei, em homenagem ao princípio da legalidade. Letra C: INCORRETA. O patrimônio das instituições religiosas, desde que empregado em suas atividades essenciais, é imune a impostos, numa interpretação finalística do art. 150, VI, b, da CF/88. Letra D: INCORRETA. Também são imunes a impostos as instituições de educação que atendam os requisitos da lei (CF/88, art. 150, VI, c ). Letra E: CORRETA. Como explicado no comentário da letra A, o ISS deve obediência tanto à anterioridade quanto à noventena, de modo que os dois princípios estão sendo observados ao se cobrar em maio de 2014 o imposto majorado por lei publicada em dezembro de GABARITO: E 21) ANALISTA LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO FCC O princípio da anterioridade, na feição que lhe foi dada pela Emenda Constitucional no 42, de 2003 (A) estabelece que os impostos estão sujeitos à anterioridade anual e nonagesimal, de forma cumulativa. (B) aplica-se no caso de prorrogação do prazo da vigência de tributos instituídos para vigorar por prazo temporário ou limitado. (C) aplica-se também à prorrogação do prazo previsto em lei complementar para outorga do direito de crédito sobre as aquisições de materiais de uso e consumo referentes ao regime da nãocumulatividade do ICMS. (D) aplica-se à antecipação dos prazos de vencimento dos tributos. (E) aplica-se às taxas. Letra A: INCORRETA. A regra geral é que os tributos em geral, e não apenas os impostos, estão sujeitos à anterioridade anual e nonagesimal, cumulativamente. Há, entretanto, exceções aos princípios no próprio texto constitucional. Letra B: INCORRETA. O STF já se pronunciou no sentido de que o prazo nonagesimal do artigo 150, III, c, da Constituição não se aplica à hipótese de prorrogação de prazo de validade de lei que majora tributo (RE /SP). Por analogia, entendemos que a anterioridade anual também não se aplica a esses casos. Letra C: INCORRETA. A LC nº 87/96 prevê em seu artigo 20 o direito ao creditamento do ICMS relativo a materiais de uso e consumo. Entretanto, o artigo 33 da própria lei ressalva que somente mercadorias entradas no estabelecimento a partir de determinada data é que darão o referido direito. O texto original da lei previa que o termo inicial se daria em 1º de janeiro de Após várias prorrogações Direito Tributário Questões Resolvidas ICMS/SP (Parte 2) Página 18

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