Supply Chain Management - SCM Uma tentativa de conceituação

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1 79 Supply Chain Management - SCM Uma tentativa de conceituação Edelvino Razzolini Filho (Doutorando) Curso de Administração Universidade Tuiuti do Paraná

2 80 Supply Chain Management - SCM: : Uma tentativa de... Resumo Neste artigo, procura-se demonstrar a importância e o papel da administração dos canais de suprimento para o sucesso organizacional, objetivando contextualizar e conceituar o Supply Chain Management - SCM dentro da logística. Para tanto, apresenta-se uma breve introdução demonstrando a necessidade e a importância da mudança de paradigmas para maior competitividade organizacional. Na seqüência, apresenta-se uma visão da evolução da disciplina logística e da lenta integração das funções de Suprimentos, Distribuição e Planejamento e Controle da Produção, evolução esta que ocorreu durante esse processo evolutivo. Como continuidade, apresentam-se alguns conceitos fundamentais para melhor compreensão do tema, chegando, finalmente, ao conceito, objetivos e ferramentas do SCM e às conclusões sobre o assunto. Palavras-chave: paradigmas, logística, Supply Chain Management, canais de suprimentos. Abstract This article demonstrates the role of the administration of the supply channels and its importance in order to obtain the organizational success. It aims at contextualizing and considering Supply Chain Management SCM inside the Logistics. Therefore, it points out an introduction demonstrating the necessity of the change of paradigms for a better organizational competitiveness. In the sequence, it is showed a vision of the evolution of the logistics discipline and of the slow integration of the Supplies, Distribution and Planning and Control of the Production functions that happened during that evolutionary process. As continuity, some fundamental SCM concepts, objectives, and tools are presented in order to better understand the subject. Key words: paradigms, logistics, Supply Chain Management, channel of supplies.

3 81 Introdução Com a evolução da humanidade, com suas necessidades e/ou desejos a serem satisfeitos, surge um desafio às empresas: disponibilizar seus produtos, ao menor custo possível, no momento e no local adequado de forma que seus clientes possam consumi-los seus produtos satisfazendo, assim, suas necessidades e/ou desejos. Atualmente, com a economia cada vez mais globalizada e altamente competitiva, as empresas têm enfrentado descontinuidades (trade-off 1 ) e expectativas muitas vezes conflitantes (fornecedores, clientes, acionistas) que exigem uma gestão organizacional muito mais eficiente e eficaz do que no passado. Trata-se de gerenciar essas mudanças organizacionais de forma que as empresas estejam preparadas para enfrentar tais descontinuidades e expectativas de forma rápida, flexível e que proporcione ganhos a todos os envolvidos. Portanto, tais mudanças exigem novos enfoques e novas formas de administrar. Segundo Christopher (1997) é fundamental que ocorra uma mudança dos paradigmas que, por longo tempo, definiram os padrões de organização industrial. Na sua concepção existem cinco áreas em que a mudança de paradigmas Tabela 1: Mudanças de paradigmas necessárias Paradigma atual Paradigma proposto 1 Funções 1 Processos 2 Lucro 2 Lucratividade 3 Produtos 3 Clientes 4 Transações 4 Relacionamentos 5 Estoques 5 Informações Fonte: Adaptado de Christopher, 1997, pp é necessária, e já está acontecendo nas organizações de classe mundial, conforme a tabela 1. Como se pode inferir, tratam-se de mudanças complexas e difíceis, que certamente exigem muito mais habilidade e rapidez nos processos decisórios, tudo isso em cenários cada vez mais complexos e competitivos. Esta necessidade de mudança de paradigmas gera, por sua vez, a necessidade de mudanças na cultura das organizações, exigindo uma visão cada vez mais holística que as conduzirá a transformações gerenciais profundas que, finalmente, exigirão novas habilidades dos gerentes, conforme resumido no quadro nº 1. Tais necessidades de novas habilidades constituemse, atualmente, num dos maiores desafios a serem enfrentados pelas organizações logísticas, uma vez que a formação teórico-prática de profissionais na área ain- 1 Trade-Off = entende-se por trade-off a situação de compensação de custos, em que se busca otimizar os custos individuais para que o custo total seja minimizado.

4 82 Supply Chain Management - SCM: : Uma tentativa de... Quadro nº 1: Perfil de habilidades para o gerente de logística Mudança de Paradigma Conduz a Habilidades Necessárias De funções para Processos De Lucro para Lucratividade De Produtos para Clientes De Transações para Relacionamentos De Estoque para Informação Gerenciamento integral do fluxo de materiais e mercadorias Enfoque no gerenciamento de recursos e utilização de ativos (aumento do Giro) Enfoque nos mercados e no serviço ao cliente Parcerias de coprodução e cotransporte Sistemas de reabastecimento com base na demanda e de resposta rápida Fonte: Christopher, 1997, p Compreensão das oportunidades de tradeoff entre as áreas funcionais Técnicas de Contabilidade e de controle financeiro Habilidade de definir, medir e gerenciar as necessidades de serviço por segmento de mercado Técnicas de gerenciamento de redes e de otimização. Ex. JIT 1 2 Familiaridade com sistemas de informações e com a Tecnologia da Informação da é incipiente no Brasil e os profissionais que já atuam em alguma das áreas da logística ainda não apresentam a necessária formação teórica que explique suas experiências sob a luz da teoria administrativa e, assim, venha a complementar adequadamente a vivência prática de tais profissionais. Para que se compreenda a importância das mudanças de paradigmas, é importante entender que são as quebras de paradigmas que permitem às ciências evoluírem e, conseqüentemente, gerarem novas possibilidades para o homem. Na ciência da Administração, relativamente recente, é mais importante ainda que se entenda a importância da mudança de paradigmas e, além disso, se procure realizar tais mudanças espontaneamente. A partir dessa abordagem da mudança de paradigmas, que implica em profundas transformações culturais, pode-se perceber que isto ocorre de forma lenta e gradual nas organizações gerando transformações em estágios evolutivos, conforme se demonstra através da evolução da logística, descrita nas seções subseqüentes. Evolução da logística Embora a logística sempre tenha existido, sua evolução aconteceu de forma lenta até os anos 40, pois a 2 JIT = Just in Time, sistema de produção que procura reduzir tempo e estoques nos processos de fabricação.

5 83 necessidade da movimentação de produtos, pela própria dispersão geográfica das populações, suas necessidades e pela variedade de produtos, era pequena ou quase inexistente. Na seqüência, se apresenta uma abordagem da evolução histórica da logística e como as funções administrativas foram se integrando em virtude da necessidade de melhor sincronismo para suprir as necessidades dos mercados e das mudanças na cultura das organizações. Evolução numa perspectiva histórica Ao longo do tempo, acompanhando a evolução das organizações, das tecnologias disponíveis e das necessidades do mercado, a logística mudou de ênfase, conforme resumido no quadro nº 2. Desconsiderouse, propositadamente, o período anterior ao século XX, uma vez que até então a logística era desenvolvida de forma totalmente empírica, sem outra preocupação que não fossem as questões relativas ao transporte e a logística de suprimentos nos exércitos. De acordo com Lambert (1998, p. 5), ao longo da história a logística recebeu denominações diversas: distribuição, engenharia de distribuição, logística empresarial, logística de marketing, logística de distribuição, administração logística de materiais, administração de materiais, logística, sistema de resposta rápida, administração da cadeia de abastecimento, Quadro nº 2: Evolução da logística ao longo do tempo Período Visão organizacional Ênfase Até os anos 40 Do Campo ao Economia Agrária Mercado Dos anos 40 até anos 60 Especialização Nos desempenhos funcionais Dos anos 60 até anos 70 Integração Interna Na integração das funções Dos anos 70 até anos 80 Foco no cliente Na busca por eficiência Dos anos 80 até anos 90 Foco no mercado Na integração da logística Dos anos 90 até o período atual Supply Chain Management Na Logística como diferenciação Competitiva Fonte: Adaptado de Figueiredo & Arkader, logística industrial. Embora denominações diferentes, as mesmas referiam-se sempre à mesma coisa: a gestão do fluxo de bens de um ponto de origem a um ponto de consumo. Apesar da mudança de denominações, a mais aceita entre os profissionais da área, inclusive validada pelo Council of Logistics Management CLM, é a expressão administração da logística. Já no início do século XXI, com as profundas mudanças demográficas e a disputa por mercados que

6 84 Supply Chain Management - SCM: : Uma tentativa de... começa a se tornar uma necessidade das nações, se pode perceber mais claramente a preocupação com as questões espaciais (onde alocar produtos) e temporais (quando disponibilizá-los) que são dois dos objetivos centrais da logística, conforme se pode perceber na descrição de cada um dos períodos mencionados no quadro nº 2, ressalvando a dificuldade em se compartimentalizar dessa forma a evolução da logística que é essencialmente dinâmica e constante. a) Período até os anos 40 teve seu início situado na virada para o século XX, sendo a economia agrária sua principal influência teórica. A principal preocupação era com as questões de transporte para o escoamento da produção agrícola, uma vez que a demanda existente, na maioria dos casos, superava a capacidade produtiva das empresas. b) Período dos anos 40 até os anos 60 em função das duas grandes guerras, surge o termo logística que teve suas raízes na movimentação e no suprimento das tropas durante as guerras. Aqui, a ênfase era no fluxo de materiais e, em especial, nas questões de armazenamento e transporte, tratadas separadamente no contexto da distribuição de bens. c) Período dos anos 60 até os anos 70 começa uma visão integrada nas questões logísticas, explorandose aspectos como custo total e uma visão sistêmica do processo produtivo. O foco deixa de recair na distribuição física para abranger um leque mais amplo de funções, sob a influência da economia industrial. d) Período dos anos 70 até anos 80 corresponde ao foco no cliente, com ênfase na produtividade e nos custos de estoques. Surgem modelos matemáticos sofisticados para tratar a questão estocástica, novas abordagens para a questão dos custos não só dos processos logísticos mas, ainda, da questão contábil. e) Período dos anos 80 até anos 90 retoma-se, com maior ênfase, a visão da logística integrada e inicia-se a visão da administração da cadeia de abastecimento SCM, cujo pano de fundo é a globalização e o avanço da tecnologia da informação TI. f) Período dos anos 90 até os dias atuais apresenta um enfoque mais estratégico, em que a logística passa a ser vista como um elemento diferenciador para as organizações. Surge o conceito de Supply Chain Management, com a utilização das ferramentas disponibilizadas pela tecnologia da informação TI. Para este autor, fica claro que este período atual exige muito mais agilidade e flexibilidade por parte das empresas para que possam suprir adequadamente seus mercados, pois neste início do século XXI, as

7 85 empresas são cada vez mais pressionadas pela necessidade da redução de custos aliada às mudanças nos desejos, necessidades e/ou expectativas dos clientes. Esta exigência de rapidez e flexibilidade leva as empresas a buscarem a integração de seus canais de abastecimento de forma que possam atender adequadamente aos mercados em que atuam. Porém, para integrar canais de abastecimento, externamente, é necessária uma integração interna das diversas funções administrativas envolvidas pela logística. Espera-se que a conceituação, estabelecida no item três do presente trabalho, deixe claro o fato de que a logística é intra-organizacional enquanto que o SCM é inter-organizacional. Essa integração interna de funções administrativas (através da logística) e externa (através do SCM) não aconteceu rapidamente e nem espontaneamente, mas foi fruto de exigências do mercado, conforme se relata na seqüência. Estágios evolutivos das funções administrativas Diante desse processo evolutivo, resumido no quadro nº 2, por que passou a logística, pode-se abstrair as profundas mudanças que foram necessárias aos processos gerenciais e à evolução do pensamento organizacional em termos de cadeias produtivas. De forma simplificada e esquemática representa-se a evolução da logística resumindo-a em cinco estágios evolutivos distintos, que buscam demonstrar a evolução integrativa das funções administrativas, conforme segue: a) 1º Estágio: funções separadas, em que a área de suprimentos (chamada de administração ou gestão de materiais) atua de forma dissociada da área de Planejamento e Controle da Produção e da área de Distribuição (vista apenas como responsável pelo transporte e armazenamento de produtos acabados), conforme se visualiza na figura nº 1, a seguir. Figura nº 1: 1º Estágio Evolutivo funções autônomas b) 2º Estágio: Integração de Suprimentos e Distribuição, em que se começa a visualizar o papel da Distribuição como sendo mais amplo. Percebendose uma interface maior entre a Logística e o Marketing e, conseqüentemente, estendendo-se mais o conceito de Distribuição de forma a abranger os Canais de Marketing, visualizado na figura nº 2.

8 86 Supply Chain Management - SCM: : Uma tentativa de... Figura nº 2: 2º Estágio Evolutivo Integração de Suprimentos com Distribuição c) 3º Estágio: Integração de Suprimentos e Distribuição e Planejamento e Controle da Produção, sem integrar Planejamento e Controle da Produção com a Distribuição, conforme se visualiza na figura nº 3. Tratase do estágio em que se busca resolver problemas durante o processo produtivo, garantindo-se prazos de entregas e qualidade dos materiais que entram no processo de produção. Figura nº 3: 3º Estágio Evolutivo Integração de Suprimentos com Distribuição e Suprimentos com o PCP d) 4º Estágio: Integração das três funções (Suprimentos, Distribuição e Planejamento e Controle da Produção. Nesse estágio, apresentado na figura nº 4, surge o conceito de Logística Integrada, em que se busca uma visão mais abrangente da gestão logística e que a preocupação com o cliente final passa a ser muito mais abrangente e o nível de serviço assume papel de destaque com o conceito de produto ampliado. Figura nº 4: 4º Estágio Evolutivo integração das três funções: visão da logística integrada e) 5º Estágio: Integração total da organização com a visão da logística como fator de diferenciação, existindo a preocupação com a integração do ambiente interno com o ambiente externo para otimizar processos e possibilitar maior agregação de valor ao longo de toda a cadeia produtiva. Este estágio pode ser visualizado na figura nº 5.

9 87 Figura nº 5: 5º Estágio Evolutivo A Logística como fator diferenciador Nesse processo evolutivo, percebe-se que até a metade da década de 80, as avaliações tradicionais estavam em profundos conflitos, pois o Marketing era avaliado em relação à sua participação no mercado, Engenharia e Pesquisa & Desenvolvimento eram avaliados pelo número de novos produtos lançados, a área de Distribuição avaliada pelo custo de transporte e armazenagem, a Administração de Pedidos sobre o índice de atendimentos, Vendas avaliadas pelo crescimento, Compras avaliadas pelo menor preço unitário, Finanças avaliada pelo número de itens em estoques e a Manufatura avaliada pelos custos unitários de produção. Não existia uma lógica integradora nesse processo. Foi exatamente o surgimento do conceito de Supply Chain que veio trazer essa visão integradora ao processo logístico, em função de uma ótica centrada no atendimento ao cliente com eficiência e eficácia, aos menores custos possíveis, agregando valor aos produtos. Tal processo pode ser explicado pelas profundas transformações ocorridas tanto no meio ambiente interno, quanto no meio ambiente externo das organizações (entenda-se mercado), pois o papel e a necessidade da logística determina-se pelas transformações ambientais, que exigem ou provocam mudanças nos paradigmas organizacionais para poder fazer frente às novas exigências do meio em que as organizações se situam. Pode-se perceber como a necessidade da logística se transformou ao longo do tempo estabelecendo-se paralelo entre as necessidades passadas e as necessidades atuais, conforme se visualiza no quadro nº 3, a seguir. A partir do quadro nº 3, fica claro que as principais pressões sofridas pelas empresas têm sua origem no ambiente externo, o que as leva a uma postura reativa-adaptativa, que exige flexibilidade e agilidade para oferecer vantagens mercadológicas competitivas significativas e duradouras. A logística, a partir da abordagem do Supply Chain Management, é importante ferramenta para suportar as vantagens mercadológicas decorrentes da agilidade e flexibilidade demandadas pelas pressões

10 88 Supply Chain Management - SCM: : Uma tentativa de... Quadro Nº 3: A necessidade logística Fonte: Adaptado de Rodríguez, ambientais, daí a necessidade de conhecer-lhe os conceitos básicos. Conceitos Supply Chain Management - SCM, ou Administração da Cadeia de Abastecimento, é um termo ainda confuso para a maioria das pessoas ou empresas, inclusive na sua tradução para o português. Existem várias concepções do que seja SCM, inclusive algumas que não demonstram exatamente o que seja SCM. Porém, para demonstrar algumas das concepções usuais, buscamos algumas dessas visões para, então, discorrermos sobre SCM. Para Marcos Isaac, presidente da Modus Logística Aplicada, Supply Chain não é um sinônimo de logística. O Supply Chain pode ser definido como uma postura organizacional, quando as empresas se organizam em cadeia. A logística, na verdade, é a ferramenta que dá suporte ao Supply Chain. Na visão da empresa Margate Inc., Supply Chain compreende a logística, mas é mais do que isso. Inclui o fluxo de materiais e produtos até os consumidores, envolvendo também as organizações que são partes desse processo. Segundo a WideSoft Sistemas Ltda., o SCM é atualmente a prioridade estratégica na maioria das grandes empresas. Wood & Zuffo (1998) dizem que SCM é uma metodologia baseada na visão sistêmica da empresa e no conceito de cadeia de valores. Como se pode perceber, apesar das várias concepções de SCM, elas apontam alguns caminhos. Es-

11 89 sas concepções permitem visualizar que Supply Chain Management: - Envolve a logística - É suportado pela logística - É uma Postura Organizacional - É uma Metodologia com visão Sistêmica Conforme Fleury (2000, p. 42), o SCM é exatamente esse esforço de coordenação nos canais de distribuição, por meio da integração de processos de negócios que interligam seus diversos participantes. a) Conceitos de Logística Para compreender melhor porque SCM é mais que logística e compreende a logística, é necessário vislumbrar alguns conceitos de logística, uma vez que, embora a logística tenha sido utilizada desde os primórdios da civilização, o seu conceito é moderno e não é específico para as atividades públicas ou privadas, mas aplicável a qualquer atividade que utilize seus conceitos básicos. A Logística empresarial trata de todas atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (Ballou, 1993) A Logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo. (Christopher, 1997). Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como, as informações a eles relativa, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. (CLM) Estes conceitos podem ser sintetizados através de uma representação esquemática, que pode ser visualizada na figura nº 6 na próxima página. O esquema representado na figura nº 6 sintetiza o conceito de logística e, além disso, permite perceber a relação da logística com o meio ambiente interno e com o externo, como elemento integrador das funções administrativas de suprimentos, planejamento e controle da produção e distribuição física. Outro aspecto importante a ressaltar é o fato de que a logística

12 90 Supply Chain Management - SCM: : Uma tentativa de... Figura nº 6: Representação esquemática do conceito de logística somente satisfaz necessidades dos clientes e, como conseqüência, as necessidades da empresa em termos de lucratividade e rentabilidade, se conseguir entregar seus produtos: - Com a qualidade esperada pelos clientes; - Na forma desejada pelos clientes; - Ao custo adequado; - Com o preço esperado pelo cliente (aquele que ele está disposto a pagar); - No local esperado pelo cliente; e, principalmente, - No prazo certo. Através das atividades de transporte a logística consegue agregar o valor de lugar (o produto certo no local esperado pelo cliente) e, através dos estoques, consegue agregar valor temporal aos produtos (o produto certo na hora desejada pelo cliente). Para conseguir atender a esses requisitos de espacialidade e temporalidade, é necessário integrar todas as funções logísticas interna e externamente. Como se percebe nos conceitos apresentados, a logística começa desde o ponto de aquisição da matériaprima e perpassa toda a organização até o ponto de consumo final. Trata-se de uma visão integradora de todos os processos de gestão envolvendo todos os elos de uma cadeia produtiva. Porém, como a Logística Integrada ainda não era resposta suficiente a tais necessidades, surge o conceito de Supply Chain Management SCM, que vem a revolucionar a visão da logística pela sua amplitude e visão estratégica. Esta visão de SCM pode ser percebida na figura nº 7. Figura nº 7: Visão da logística integrada.

13 91 b) Mas, afinal, o que é Supply Chain Management? Na verdade, a logística é primariamente orientada aos processos de uma só empresa e seus provedores logísticos. Em contraste, o SCM envolve o conjunto de processos e organizações desde a fonte de matéria-prima até o cliente final, conforme se visualiza nas figuras nº 6 e 7. Essa nova forma de gerenciamento busca organizar a produção com base na demanda estimada (com a maior exatidão possível), integrando as duas pontas da cadeia (fornecedores e clientes). É um novo modelo administrativo adotado pelas empresas para evitar o desperdício, reduzir custos e oferecer um melhor serviço ao consumidor. Trata-se de uma abordagem que implica na conjugação de todos os esforços inter e intra-organizacionais no sentido de atender às necessidades e/ou desejos do cliente final. Embora o SCM seja um conceito ainda em evolução, sua importância é indiscutível por permitir que as organizações enxerguem a cadeia de valor genérica, proposta por Porter (1997), de forma interdependente ou relacionada, pois o ocorrido numa das partes afeta o custo ou a lucratividade de outra. Estes enlaces implicam a necessidade de uma correta coordenação entre atividades, o qual é uma fonte de vantagens competitivas (Bañegil, 1993, p. 176). O conceito de SCM visa a fornecer às organizações uma diferenciação competitiva estrategicamente importante, pois, segundo Pires (1999), introduz uma importante mudança no paradigma competitivo, na medida em que considera que a competição no mercado ocorre, de fato, no nível das cadeias produtivas e não apenas no nível das unidades de negócios (isoladas), como estabelece o tradicional trabalho de Porter (1997). Ainda na visão de Pires, através de relacionamentos inter-organizacionais sólidos e duradouros, buscase criar unidades de negócios virtuais de forma a se aproveitar a sinergia existente entre as organizações envolvidas de forma a obter-se muitos dos benefícios da integração vertical tradicional, sem as desvantagens inerentes à mesma, com o objetivo de agregar valor ao produto a ser oferecido ao cliente final da cadeia produtiva. Trata-se de um modelo em que cada elo da cadeia trabalha sempre com uma visão holística e proativa enfocada no cliente final e não apenas no elo seguinte da cadeia produtiva. Para Ching (1999, p. 67), Supply Chain é todo esforço envolvido nos diferentes processos empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final. Assim, ainda segundo Ching, a administração dos canais de abastecimento uma forma de gestão integrada do planejamento e controle do fluxo de mercadorias, informações e re-

14 92 Supply Chain Management - SCM: : Uma tentativa de... cursos, iniciando-se nos fornecedores e encerrando-se com o cliente final. Tal visão exige uma administração dos relacionamentos ao longo da cadeia logística de forma cooperativa e tipicamente de parcerias tipo ganha-ganha para que todos os envolvidos sejam igualmente beneficiados. A partir dessas considerações, o autor deste artigo conceitua SCM como sendo a administração sinérgica dos canais de abastecimento de todos os participantes da cadeia de valor, através da integração de seus processos de negócios, visando sempre agregar valor ao produto final, em cada elo da cadeia, gerando vantagens competitivas sustentáveis ao longo do tempo. Porém, para entender melhor o conceito oferecido, é necessário compreender os objetivos e alguns mecanismos do Supply Chain sobre os quais se discorre na continuidade. Objetivos e mecanismos do SCM Diante do exposto até aqui, pode-se inferir o papel e importância do SCM. Porém, resta compreender seus três objetivos principais, quais sejam: 1º) Redução de Custos busca-se, através de um melhor gerenciamento da cadeia logística como um todo (integrando todos os elos da cadeia produtiva), conseguir reduzir custos através da eliminação de atividades desnecessárias, evitando-se desperdícios ou, ainda, através de trade-offs de custos; 2º) Agregar Valor embora o cliente final possa não perceber a integração existente na cadeia produtiva, cada elo da mesma está sempre buscando níveis de qualidade e eficiência que possibilitem ofertar um produto em que o cliente perceba um valor agregado maior, seja em função da maior qualidade resultante, seja através da disponibilização mais rápida do produto aos mesmos (atendendo aos requisitos de espacialidade e temporalidade); e, 3º) Vantagem Estratégica operando-se numa visão integrada por toda a cadeia produtiva, conseguese obter um diferencial competitivo importante, seja através de uma estratégia de redução de custos, seja através de uma estratégia de diferenciação, conforme preconizado por Porter (1997). Para atingir seus objetivos o SCM pressupõe a simplificação e a otimização de toda a cadeia produtiva através da utilização de diversos mecanismos/recursos disponíveis atualmente, sobretudo com a evolução da Tecnologia da Informação.Existem diversas formas de realizar a integração das diversas funções que o SCM propõe, o que escapa ao objetivo do presente trabalho. Porém, pode-se indicar alguns mecanismos/recursos que podem ser utilizados, entre os

15 93 quais destacam-se: a) Redução do número de fornecedores, estabelecendo-se relacionamentos de parcerias colaborativas em que se buscam resultados através da sinergia entre os elos da cadeia produtiva; b) Integração de Informações com Fornecedores, Clientes e Operadores Logísticos utilizando-se principalmente de sistemas como o EDI (Electronic Data Interchange) para a troca rápida de informações que possam agilizar os processos produtivos, o ECR (Efficient Consumer Response) para a reposição automática de produtos no ponto de venda, entre outros Sistemas de Apoio à Decisão, o que possibilita a utilização de sistemas de produção dentro da filosofia Just in Time JIT, e a diminuição geral dos níveis de estoques (em toda a cadeia produtiva); c) Utilização de Representantes Permanentes junto aos principais clientes o que possibilita um melhor balanceamento entre as necessidades do cliente e a capacidade produtiva da empresa, além de permitir maior agilidade na resolução de problemas; d) Desenvolvimento conjunto de novos produtos para atender a necessidades específicas de determinados clientes, busca-se o envolvimento dos fornecedores desde os estágios iniciais do desenvolvimento de novos produtos, o que possibilita redução no tempo e nos custos de desenvolvimento; e) Integração das estratégias competitivas dentro da cadeia produtiva através de relacionamentos profundos de parcerias colaborativas, busca-se adequar estratégias competitivas unificadas, com os mesmos objetivos, entre empresas diferentes (interorganizacionais); f) Desenvolvimento conjunto de competências e capacidades na cadeia produtiva competência como sendo o elo de ligação entre estratégia e infra-estrutura, é qualitativa e não é vista ou percebida pelos clientes, embora agregue valor aos produtos. Capacidade (capability) representando o know-how, habilidades e práticas associadas com a integração e operação de processos; g) Global sourcing trata-se de uma visão mais abrangente do SCM, pois, trabalha-se com fornecedores/parceiros e clientes independentemente da sua localização geográfica no globo terrestre. Para tanto, é necessário que as práticas de Pesquisa e Desenvolvimento de novos produtos seja feita em conjunto, que a transmissão eletrônica de dados (EDI), seja uma prática constante, entre outras práticas aqui relacionadas; h) Outsourcing é a prática em que parte do conjunto de produtos e serviços utilizados por uma empresa (dentro da cadeia produtiva) é providenciado por uma empresa externa, num relacionamento de

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