POR UMA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA EM EDITH STEIN

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1 Anais do V Congresso da ANPTECRE Religião, Direitos Humanos e Laicidade ISSN: Licenciado sob uma Licença Creative Commons POR UMA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA EM EDITH STEIN Angelo Alberto Diniz Ricordi Licenciatura Plena em Filosofia Aluno do Programa de Pós Graduação em Teologia- PPGT PUCPR angelo.diniz@grupomarista.org.br Denilson Aparecido Rossi Especialista em Docência no Ensino Superior Aluno do Programa de Pós Graduação em Teologia- PPGT PUCPR denilson.aparecido@grupomarista.org.br ST 18 TEOLOGIA SISTEMÁTICA: QUESTÕES EMERGENTES Resumo: A filósofa alemã Edith Stein se ocupou, durante sua vida, em responder à pergunta filosófica quem é o homem? Em sua reflexão sobre o ser humano, sobretudo após seu contato com o cristianismo, Stein se convence da necessidade de aproximação com a antropologia teológica. Neste sentido, ela ressalta a necessidade de um complemento, e utiliza-se do modelo tomista como ponto de partida para uma reflexão sobre o ser humano e sua relação com os outros e o mundo. A procura pelo sentido do ser, busca ontológica da filosofia de Stein, apoia-se singularmente na fenomenologia, que a conduz para uma teologia que dialoga com o ser humano, que procura por seus fundamentos e que se preocupa com telos. Analisar a concepção de antropologia para Edith Stein e, a partir desta, investigar como emerge sua antropologia teológica são os principais objetivos deste artigo. Busca-se atingir tais objetivos por meio do método fenomenológico, da pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e bibliográfico. O resultado do processo investigativo permite inferir que na perspectiva do pensamento de Edith Stein a sua concepção de antropologia dialoga e aproxima-se dos temas da intersubjetividade, fenomenologia e tomismo. Percebe-se que o entendimento steiniano acerca da antropologia teológica emerge da sua concepção de antropologia filosófica. Sendo assim, conclui-se que, para Edith Stein, uma autêntica antropologia filosófica requer como fundamento uma antropologia teológica. Nota-se também que, na atualidade, a Antropologia Teológica pode ser entendida como um pensamento que partindo da intersubjetividade e dos avanços das filosofias da pessoa e do diálogo, estabelece-se uma profunda relação teológica com os temas de maneira transversal e de forma correlata com a teologia dogmática. Palavras-chave: Antropologia. Teologia. Fenomenologia. Intersubjetividade. Edith Stein. 1

2 INTRODUÇÃO O pensamento da filósofa alemã Edith Stein pode ser caracterizado por uma busca pela resposta à pergunta quem é o homem? É unânime entre os estudiosos da referida autora, o fato de que a antropologia é o tema central de sua produção filosófico-teológica. Pois, em sua reflexão sobre o ser humano, sobretudo após seu contato com o cristianismo, Stein se convence da necessidade de aproximação com a antropologia teológica. Filosoficamente, a antropologia pode ser compreendida como: Exposição sistemática dos conhecimentos que se têm a respeito do homem. Os filósofos ressaltaram muitas vezes a importância da Antropologia como ciência filosófica, ou seja, como determinação daquilo que o homem deve ser, em face do que é... a tarefa da Antropologia filosófica deveria ser considerar o homem não simplesmente como natureza, como vida, como vontade, como espírito etc., mas como homem, isto é, relacionar o complexo de condições ou de elementos que o constituem com seu modo de existência específico. (ABBAGNANO, 2007, p.74-75). A antropologia em Edith Stein se aproxima do conceito defendido por Abbagnano, que a compreende como uma ciência filosófica cuja finalidade é compreender o conhecimento sobre o ser humano, além daquilo que é factual, uma ciência que procura pelo desenvolvimento das potencialidades do ser humano, em determinação do que o homem deve ser, e em face daquilo que ele já é. É uma forma de compreensão da existência humana, além do simplesmente material, mesmo que ainda num conceito filosófico, percebe-se que a própria antropologia em questão, dialoga constantemente, com o transcendente. A análise da concepção da antropologia steiniana e o modo como emerge sua antropologia teológica são os principais objetivos deste artigo. Para se atingir tais objetivos seguir-se-á o método fenomenológico, da pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e bibliográfico. ANTROPOLOGIA EM EDITH STEIN Edith Stein, na obra Estrutura da Pessoa Humana, sobretudo nos capítulos II e IX especifica de maneira bem clara, o que entende por antropologia. Segundo Massimi (2013, p.170) a filósofa alemã chega a uma antropologia definida como ciência universal do espírito, busca conhecer a individualidade presente em todo ser humano, ou seja, é a ciência do homem 2

3 considerado pessoa espiritual. No desenvolvimento de seu pensamento, a antropologia filosófica, pede necessariamente, uma antropologia teológica: A antropologia filosófica, assim, pois, necessita o complemento da antropologia teológica. De filosofia e teologia se compõem o edifício da metafísica cristã, que desenha uma imagem global do mundo real. A construção mais impressionante deste tipo é o sistema de São Tomás de Aquino. Neste sistema a antropologia ocupa uma posição central, semelhante a que o homem ocupa no cosmos: é um microcosmos que reúne em si os diferentes reinos do mundo criado. (STEIN, 2003, p.588). Desde o começo de sua reflexão sobre o ser humano, Stein está convencida da necessidade de aproximação com a antropologia teológica. Neste sentido, ela ressalta a necessidade de um complemento, e utiliza-se do modelo tomista como ponto de partida para uma reflexão sobre o ser humano e sua relação com os outros e o mundo. A pesquisa teológica de Stein tem como ponto de partida o ser humano. A procura pelo sentido do ser, busca ontológica da filosofia existencial de Stein, apoiada sobremaneira pela fenomenologia, que a conduz para uma teologia que dialoga com o ser humano, que procura por seus fundamentos, e que se preocupa com o seu fim, a sua realização. FENOMENOLOGIA, INTERSUBJETIVIDADE E TOMISMO O itinerário filosófico de Edith Stein tem como ponto de partida o encontro com a fenomenologia de Edmund Husserl, que buscava um método de pesquisa sobre o conhecimento humano além da lógica e da psicologia, um método que ele definiu como fenomenológico, constituindo-se como uma atividade cognitiva que leva em consideração a vida reflexiva e afetiva. Mais que um método, é um posicionamento perante a realidade, sobretudo porque pressupõe o fato de colocar entre parênteses ou reduzir aquilo que erroneamente já damos como pressuposto por conhecimento. Por isso, esta postura é um posicionamento crítico e vigilante sobre a possibilidade de um verdadeiro conhecimento. (ALES BELLO, 2014, p.29). Dentre as descobertas da fenomenologia está o fato de que todo conhecimento pode ser reconduzido ao que vivemos em nossa consciência. Um elemento fundamental deste método de conhecimento está no fato de reconhecer o importante papel da categoria de vivência no conhecimento humano. Esta vivência possibilita ao ser humano colocar em evidência aquilo que é próprio do fenômeno, entendidos como estes atos cognitivos e afetivos. 3

4 Em sua obra Sobre o problema da empatia Stein explicita que o objetivo claro da fenomenologia não é outra coisa senão a clarificação, e com isso a fundamentação última de todo conhecimento. Tem papel fundamental a categoria das vivências, que possibilita com grau de certeza a possibilidade da fenomenologia como percepção em geral da realidade (STEIN, 2002). A intersubjetividade tem papel fundamental na fundamentação da Fenomenologia e será aplicado por Stein na sua aproximação com a antropologia, não se trata de um estudo abstrato do homem, mas antes, uma aproximação real, verdadeira, que aconteça a partir da realidade própria de cada ser. Stein fala em fazer experiências: Se quisermos saber quem é o homem, temos que nos colocar de modo mais vivo possível na situação na qual experimentamos a existência humana, ou seja, o que dela experimentamos em nós mesmos e em nossos encontros com os outros homens. (STEIN, 2003, p.590). Esta intersubjetividade é construída a partir da compreensão empática do eu individual, que se encaminha para algo que ela chama assombroso como esse eu, apesar de sua condição de único e de imensa solidão, pode entrar em comunhão de vida com outros sujeitos, como sujeito individual se converte em membro de um sujeito supra individual. (STEIN, 2002, p.346). Tratase de uma filosofia que transcende ao puramente conceitual e individual, para um alcance comunitário. Aliás, a forte influência hebraica na concepção de povo, e ao mesmo tempo de comunidade, serão temas desenvolvidos na antropologia steiniana. Igualmente importante na compreensão do pensamento de Stein sobre o ser humano, é a aproximação da fenomenologia com a filosofia tomista. Para melhor entender as diferenças entre uma e outra, segue-se uma delimitação: O tomismo partilha com a fenomenologia a convicção de que a razão humana é constituída para a verdade, nas há uma diferença importante entre as duas tradições. O tomismo desenvolveu sua filosofia dentro do contexto da fé e da revelação cristãs... A fenomenologia inicia a filosofia de uma maneira diferente do tomismo, mas de um modo que a complementa e não contradiz a abordagem tomista. O tomismo oferece um modo legítimo de entrar na filosofia, mas não é o único modo. Tomando posse da filosofia de dentro da fé, ele não deforma a filosofia, mas dá-lhe um olhar e uma percepção distintas, uma distinta apresentação. A fenomenologia pode ajudar a filosofia tomista e a teologia a compreender suas próprias origens. (SOKOLOWSKI, 2004, p.220). Edith Stein foi a pioneira ao aproximar a fenomenologia do pensamento tomista. Neste sentido destaca-se fortemente o seu trabalho de colaboração com o padre jesuíta Erich Przywara, que culminou em sua obra Ser Finito e Ser Eterno. No prólogo da edição alemã da referida obra escreve Stein aproxima a compreensão entre o pensamento tomista e o pensamento 4

5 fenomenológico. É ao mesmo tempo uma obra de ontologia, mas é também um diálogo vivo com o pensamento contemporâneo. De tal forma, que se tornam não apenas o objetivo do livro, mas sobretudo a própria reflexão e vida filosófica da autora (STEIN, 1994, p.14). ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA As bases da antropologia filosófica de Stein se encontram condensadas na obra a Estrutura da Pessoa Humana, que consiste numa série de aulas do curso, que Stein concedeu em 1932 em Münster, no Instituto Superior de Pedagogia Científica. A partir da leitura desta obra, pode-se perceber que a questão da compreensão do ser humano passa como que por uma escada de valores que começa desde a sua descoberta enquanto corpo material, que por sua vez é um organismo, que se constitui como um ser vivo animado, e se desenvolve para um ser espiritual e que tem no conceito de pessoa, seu desenvolvimento pleno. Edith Stein parte da antropologia medieval de Tomás de Aquino somando a contribuição da bióloga Conrad-Martius no estudo das diversas formas de vida, vegetativa, sensitiva e intelectual-espiritual. O fenômeno da vida nas suas várias expressões é central para a corrente fenomenológica. O exame comparativo das diversas formas de vida serve, no fundo, para evidenciar que a especificidade da vida humana está ligada a todas as configurações existentes, mas é detentora também de uma peculiaridade. O conhecimento do ser humano dá-se na sua estrutura essencial, na sua estrutura ontológica: parte da análise das vivências, utilizando o método fenomenológico nas três dimensões do ser humano: corpo, psique e espírito. (ALES BELLO, p ). Percebe-se nos escritos de Stein uma aproximação concreta ao falar do ser humano, sem contudo, perder a noção da beleza e da poesia, quando se entra em contato com alguns textos desta natureza fica explícito que mais que uma questão intelectual, a busca pela verdade do ser humano, era para ela um objetivo em sua missão como filósofa e depois como cristã: Ele é um ser que diz de si eu. Nenhum animal pode dizer isso. Olho nos olhos de um animal e vejo alguma coisa que me olha. Vejo dentro da sua alma uma interioridade, uma alma que percebe o meu olhar e a minha presença. É, porém, uma alma muda e prisioneira, aprisionada em si mesma... Olho nos olhos do ser humano e o seu olhar me responde. Deixa-me penetrar na sua interioridade ou me rejeita. Ele é senhor de sua alma e pode fechar ou abrir a suas portas. Quando dois seres humanos se olham, um eu está diante de outro eu. Pode ser um encontro que acontece na soleira de uma porta ou na 5

6 interioridade. Quando é um encontro que acontece na interioridade o outro eu é um tu. O olhar do homem fala. Um eu dono de si, vigilante me vê. Dizemos também: uma pessoa espiritualmente livre. Ser pessoa quer dizer ser livre e espiritual. O ser humano é uma pessoa e isto o diferencia de todos os seres naturais. (STEIN apud MASSIMI, p.172) Stein tem bem claro ao analisar a antropologia filosófica que esta se manifesta como um primeiro passo na resposta pelo ser do homem, por sua compreensão e sentido, e por isso, afirma no capítulo IX da Estrutura da Pessoa Humana que dentre as coisas que o ser humano se dá conta, é que o mesmo é um ser finito, e que por ser finito, não pode por sua vez aportar sentido para sua vida por si próprio, mas aponta e requer um Ser Infinito, que somente pode ser Deus. É uma compreensão que Stein chama de conhecimento ontológico, que consiste no fato da finitude, remeter a Deus, e pelo fato de que sem Deus esta relação seria incompreensível. (STEIN, 2003, p.742). POR UMA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA Edith Stein faz o primeiro esboço desta Antropologia no último capítulo do escrito Estrutura da Pessoa Humana. Neste capítulo Stein destaca a necessidade de ampliação da consideração filosófica para a teológica. Ela ainda admite a necessidade da Revelação como um caminho a ser trilhado na formação do ser humano. Ao final de sua antropologia filosófica ela chega à conclusão de que algumas perguntas não cabem respostas nem pela experiência, nem tão pouco por meio do conhecimento filosófico. Tais são as perguntas sobre a origem do mundo, do gênero humano, dos indivíduos humanos. Para estas perguntas, Stein admite as Verdades reveladas como uma segura fonte sentido para a vida humana. As verdades da fé, por exemplo, podem responder que o homem foi criado por Deus, que toda a comunidade tem sua origem e razão em Deus, que o homem é imagem e semelhança de Deus, de que o homem é livre e, sobretudo, de que o homem deve fazer que sua vontade esteja em consonância com a vontade de Deus. (STEIN, 2003, p. 743). Assim como as antropologias teológicas da atualidade, o fim último do ser humano segundo Stein, está no fato de que a humanidade pecadora recuperou a possibilidade de obter a vida eterna em Cristo. (Idem, p.745). Diferentemente de autores do seu tempo, como Heidegger, que via a existência humana constantemente ameaçada pela morte, Stein contempla a vida humana sustentada pela mão de Deus: 6

7 Deparo, pois, no meu ser com um outro que não é o meu, mas é sustento e base do meu ser, de per si sem sustento e sem base. Consigo chegar a esse fundamento do meu ser, com o qual deparo em mim mesma, para reconhecer o Ser eterno, por dois caminhos. Um é o caminho da fé: quando Deus se revela como Aquele que é, como criador e sustentador, e quando o Redentor diz: Quem crê no Filho, tem a vida eterna, então tenho muitas respostas claras para a pergunta enigmática sobre o meu próprio ser. E, quando ele me diz, pela boca do profeta, que Ele está ao meu lado de modo mais fiel do que o pai e a mãe, que Ele é o próprio amor, então me convenço de quão racional é minha confiança no braço que me sustenta e quão tolo é o temor de cair no nada a não ser que eu mesma me solte desse braço. (STEIN, 2008, p.47-48). A obra Ser Finito e Ser Eterno pode ser entendida como uma ontologia metafísica, mas também pode ser lida como uma síntese entre a antropologia moderna e as verdades da fé. Nesta obra Stein reafirma suas pesquisas filosóficas e faz como que uma fusão entre as visões da fenomenologia e da religião cristã. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final deste trabalho há de se reconhecer, que o mesmo não abrange a totalidade da discussão sobre o tema da antropologia teológica em Edith Stein, seja porque o tema é vasto, ou seja, porque ainda fora pouco trabalhado. Um dos grandes desafios que se mostra ao final deste trabalho é a tarefa árdua de continuar discutindo e fomentando a pesquisa sobre o conceito de antropologia teológica em Stein. Entretanto, mesmo consciente das limitações da pesquisa, pode-se afirmar que o presente artigo pretendeu responder ao fato de que a antropologia teológica, para Edith Stein, pode ser entendida como um pensamento que partindo da intersubjetividade, e dos avanços das filosofias da pessoa e do diálogo estabelece uma profunda relação teológica com os temas de maneira transversal e de forma correlata com a teologia dogmática. Da mesma forma, pode-se constatar que a antropologia teológica gestada, porém não concluída por Stein, está intimamente ligada ao pensamento contemporâneo, mesmo após tantos anos de sua morte, se consolida como um pensamento atemporal e universal, cujas interfaces ainda precisam ser exploradas mais profundamente tanto no conhecimento teológico, quanto antropológico e filosófico. 7

8 REFERÊNCIAS ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Edição revista e ampliada. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, ALES BELLO, Angela. Edith Stein: A Paixão pela Verdade. 1ed. Curitiba: Juruá, LACOSTE, Jean Yves (Org.) Dicionário Crítico de Teologia: São Paulo: Paulinas, MAHOFOUD, Miguel; MASSIMI, Marina (Org.) Edith Stein e a Psicologia: Teoria e Pesquisa. 1ed. Belo Horizonte: Artesã, STEIN, Edith. Escritos Espirituales. 4ed. Madrid: Biblioteca Autores Cristianos, STEIN, Edith. Ser finito y ser eterno: Ensaio de una ascensión al sentido del Ser. México: Fondo de Cultura Económica, STEIN, Edith. Escritos Filosóficos. Etapa fenomenológica. Obras completas Vol.2. Madrid: Ed. de Espiritualidad, STEIN, Edith. Escritos Antropológicos y pedagógicos. Obras completas Vol.4. Madrid: Ed. de Espiritualidad, SOKOLOWSKI, Robert. Introdução à Fenomenologia. São Paulo: Loyola,

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