Capítulo Aplicações do produto interno

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo Aplicações do produto interno"

Transcrição

1 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 1 Capítulo Aplicações do produto interno Ortogonalidade entre vetores Ângulo entre vetores Projeção ortogonal A analogia entre elementos do R n e vetores pode ser elevada a um novo nível quando tomamos da geometria dos vetores os conceitos de ortogonalidade, projeção e ângulos para aplicá-los aos elementos do R n. Neste capítulo mostraremos três aplicações que envolvem esses conceitos e o produto interno, visto no capítulo anterior Ortogonalidade entre vetores r Uma outra aplicação do produto interno é descobrir se dois vetores são ou não ortogonais. Duas retas (r e s) são ortogonais ou perpendiculares se elas formarem um ângulo de 90 o entre elas (orto significa reto e gonos vem de ângulo), conforme a figura ao lado. s De modo semelhante, dois elementos do R, por eemplo, são ditos ortogonais se as suas representações vetoriais formarem um ângulo de 90 o entre elas (primeira figura a seguir). O mesmo vale para dois elementos do R 3, que serão ortogonais se fierem um ângulo de 90 o entre eles (segunda figura a seguir). Começando com dois vetores ortogonais e (no R ou no R 3 ), podemos representá-los como na primeira figura a seguir. Na segunda figura a seguir, também representamos a soma + e a subtração. + Pode-se ver da figura que os veotres + e têm o mesmo módulo e, portanto, têm a mesma norma, de modo que + = + = +, + =,. Usando a propriedade P do produto interno, podemos escrever, +, +, +, =, +, +, +,.

2 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 Utiliando a propriedade P3 do produto interno, temos, +, +, +, =,,, +,. De acordo com a propriedade P1 do produto interno, podemos escrever, +, +, =,, +,, =, 4, = 0, = 0, de modo que se e são ortogonais, então o produto escalar entre eles é nulo. Também podemos trilhar o caminho inverso para mostrar que, se,, então e são ortogonais. A demonstração feita vale tanto para vetores em duas dimensões quanto para vetores em três dimensões. Esta ideia pode ser generaliada para o R n e podemos faer a seguinte definição. Definição 1 - Dois elementos e do R n são ortogonais se o produto interno deles for nulo, isto é, se, = 0. Eemplo 1: verifique se os vetores = (1, 3, ) e = (, 4, 5) são ortogonais. Solução:, = (1, 3, ), (, 4, 5) = = 0, de modo que e são ortogonais. Eemplo : verifique se os vetores A = ( 1,3) e B = (1,4) são ortogonais. Solução: A, B = ( 1, 3), (1, 4) = = 11 0, de modo que A e B não são ortogonais. Eemplo 3: determine α de modo que os vetores C = (, 3, 1) e D = (1,, α) sejam ortogonais. Solução: para que C e D sejam ortogonais, devemos ter C, D = 0 (, 3, 1), (1,, α) = α = 0 α = Projeção ortogonal Uma aplicação importante do produto escalar é a projeção ortogonal de um vetor sobre outro vetor. Para entendê-la, vamos primeiro analisar dois vetores no plano ou no espaço, que podem ser representados pela figura ao lado caso consideremos o plano que contém os dois vetores. Dados dois vetores, e, entendemos por projeção do vetor sobre o vetor o vetor P que tem a mesma direção de e cujo módulo é o cateto adjacente P ao ângulo (ou seu complemento, conforme o caso) no triângulo retângulo cuja hipotenusa é dada pelo módulo de. A seguir, temos duas figuras que representam dois casos possíveis de projeção, dependendo do ângulo entre e. A projeção P tem a mesma direção que o vetor, de modo que P = α, onde α é algum número real, positivo no primeiro caso ( < 90 o ) e negativo no segundo caso ( > 90 o ). No caso em que = 90 o, a projeção ortogonal é o vetor nulo. P P

3 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 3 Considerando essas duas figuras, podemos montar um vetor A ortogonal ao vetor. Esse vetor A pode ser visto como sendo tal que P + A =, isto é, o vetor é a soma dele com o vetor P, de modo que P + A = A = P. A P Sendo A ortogonal (perpendicular) ao vetor, então o produto interno entre eles tem que ser nulo:,a = 0. Desenvolvendo esta epressão, obtemos: A P,A = 0, P = 0,,P = 0. Substituindo P pela sua epressão em temros de, ficamos com,,α = 0, α, = 0 α, =, α =,,. Portanto, a projeção do vetor sobre o vetor fica P =,,. Observação: também podemos escrever, =, de modo que a epressão para a projeção de sobre fica P =,. Vale notar que os mesmos resultados aqui obtidos para vetores em duas dimensões são válidos para vetores em três dimensões. Isto é por que, dados dois vetores no espaço, eiste sempre um plano que contenha esses dois vetores (primeira figura a seguir), de modo que o tratamento da ortogonalidade entre eles é idêntico ao que foi feito aqui. Outro fator de importância é que dois vetores não estão restritos a uma região do espaço, como acontece com segmentos de retas orientadas. Portanto, é sempre possível tomar duas representações de dois vetores distintos que tenham em comum o seu ponto de origem (segunda figura a seguir). O conceito de projeção ortogonal pode ser generaliado para elementos do R n, de acordo com a definição a seguir. Definição - A projeção ortogonal de um elemento do R n sobre outro elemento do R n não nulo é dada por P =,,.

4 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 4 Eemplo 1: calcule a projeção P do par ordenado = (3,) sobre o par ordenado = (5, 1) e faça uma representação vetorial de, e P. Solução: P =,, = (5, 1) = + ( 1) 6 (5, 1) = 1 (5, 1) = ( ) 5, P Eemplo : calcule a projeção P da terna ordenada = (5,4,) sobre a terna ordenada = (,5,4) e faça uma representação vetorial de, e P. Solução: P =,, = (, 6, 4) = = (, 6, 4) = (, 6, 4) = = 4 ( 8 7 (, 6, 4) = 7, 4 7, 16 ) 7 (1, 14, 3, 43,, 8) P Vale lembrar que não é necessário desenhar os diagramas dos elementos do R ou do R 3 para calcular as projeções. O próimo eemplo mostra a projeção de vetores no R 5, onde não há a possibilidade de visualiá-la. Eemplo 3: calcule a projeção P do elemento = ( 1,3,5,4, ) do R 5 sobre o elemento = (, 1,0,,4) do R 5. Solução: P =,, = (, 1, 0,, 4) = (, 1, 0,, 4) = 1 (, 1, 0,, 4). 5 Uma aplicação da projeção de vetores no mercado financeiro é dada no próimo eemplo, onde ela é usada como uma medida de correlação entre duas variáveis. Eemplo 4: Correlação no mercado financeiro. Os dois gráficos a seguir mostram a evolução do índice Dow Jones, que mede o desempenho da Bolsa de Valores de Nova Iorque, e do Ibovespa, que mede o desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo, normaliados para que pudessem ser comparados, durante o chamado black monda (segunda feira negra), quando as bolsas mundiais cairam mais de 0 % em um dia. v v Dow Jones (1987) 1.8 Ibovespa (1987) t Alguns pesquisadores acreditam que, em situações de crise, os mercados mundiais comportam-se de forma semelhante, que é o que indicam os dois gráficos acima. Uma medida de quanto os mercados estão relacionados é dada pela estatística e tem o nome de correlação. No entanto, podemos utiliar o conceito t

5 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 5 de projeção de um vetor sobre o outro para medir essa correlação entre os dois índices. Os vetores a seguir armaenam os índices normaliados das duas bolsas de valores citadas entre os dias 13/10/1987 e 17/11/1987, somente nos dias em que ambas as bolsas operaram ( para o Dow Jones e para o Ibovespa): = (1,, 1,19, 1,13, 0,88, 0,93, 1,0, 0,98, 0,98, 0,90, 0,93, 0,93, 0,98, 1,00, 1,01), = (1,3, 1,5, 1,05, 1,07, 0,98, 0,98, 0,89, 0,91, 0,9, 0,97, 0,97, 0,96, 0,93, 0,94). A projeção do vetor sobre o vetor (ambos elementos do R 14 ) fica P 14,38 14,99 1,00, o que indica que ambos os vetores são quase idênticos. Isto mostra que há uma alta correlação entre esses dois índices no intervalo de tempo analisado Ângulo entre vetores Vamos agora utiliar a representação vetorial de elementos do R n, que chamamos, por analogia, de vetores, para introduir a ideia de ângulo entre vetores. Entendemos este como sendo o menor ângulo entre dois vetores, como ilustrado na figura ao lado. O menor ângulo entre os dois vetores ao lado é o ângulo α. Nossa intenção será relacionar esse conceito ao produto interno entre esses dois vetores. Começamos retornando à figura da projeção ortogonal de um vetor sobre um vetor para ângulos < 90 o (primeira figura) e > 90 o (segunda figura). α β P P Analisando primeiro o caso em que < 90 o, podemos ver que cos = P P = cos. Da epressão para a projeção P de sobre, temos P =,, P =, =,, onde utiliamos a propriedade N3 da norma: α = α. Como é sempre positiva, então podemos escrever,, P = =. Olhando novamente a figura para < 90 o, podemos ver que P tem o mesmo sentido de, de modo que α =, > 0, o que significa que, > 0. Sendo assim,, =, e P =, Comparando agora esta epressão com aquela obtida em termos do cosseno do ângulo entre os vetores, ficamos com cos =, cos =,..

6 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 6 Analisando, agora, o caso > 90 o (a figura é reproduida ao lado), podemos ver que P é o cateto adjacente ao ângulo ϕ = 180 o, de modo que cos ϕ = P cos (180 o ) = P Utiliando a fórmula cos (a + b) = cos acos b sen asen b, obtemos. ϕ P cos ϕ = cos (180 o ) = cos 180 o cos ( ) + sen 180 o sen ( ) = 1 cos ( ) + 0 sen ( ). Como cos ( ) = cos, então cos ϕ = cos. Também podemos observar da figura que P tem o sentido oposto ao do vetor, de modo que, < 0 e, consequentemente,, =,. Portanto, P = cos e P =,. Igualando as duas equações, temos, novamente, cos =, cos =,. Como esta fórmula é válida tanto para < 90 o quanto para > 90 o, e como para = 90 o esta igualdade também é válida sempre, podemos generaliar essa fórmula para definir o ângulo entre elementos do R n em geral, o que é feito na definição a seguir. Definição 3 - Dois elementos e do R n formam entre si um ângulo dado pela equação cos =,. Observação: podemos, inclusive, utiliar a definição acima para dar uma definição mais geométrica do produto interno entre dois vetores, que poderá ser escrito como, = cos, isto é, ele é o produto das normas (módulos) dos dois vetores pelo cosseno do ângulo entre eles. Eemplo 1: represente vetorialmente os pares ordenados = (3,1) e = ( 3, 1) e calcule o ângulo entre eles. Solução: temos que cos =,. O produto interno fica, = 9 1 = 10. = = = 10, = ( 3) + ( 1) = = a Substituindo esses valores na fórmula para o cosseno do ângulo, temos cos = = = 1. Portanto, = arccos ( 1) = 180 o. b

7 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 7 Eemplo : represente vetorialmente as ternas ordenadas = (1, 1, 4) e = ( 1,, ) e calcule o ângulo entre elas. Solução: temos que cos =,. O produto interno fica, = = 9. As normas dos dois vetores são dados por = = 9 = 3, = = 18 =.3 = 3. Substituindo esses valores na fórmula para o cosseno do ângulo, temos u v Portanto, = arccos cos = = 1. 1 = 45 o o Eemplo 3: represente vetorialmente os pares ordenados = (,1) e = (1, ) e calcule o ângulo entre eles. Solução: temos que cos =,. 1 u O produto interno fica, = = 0. Como nenhum dos dois vetores é nulo, então não é necessário calcular as suas normas, pois 0 cos = = 0. Então, é o ângulo cujo cosseno é ero, ou seja, = arccos 0 = 90 o v Eemplo 4: Correlação no mercado financeiro. No eemplo 4 da seção anterior, vimos como a projeção de vetores pode ser utiliada como uma medida da correlação entre dois índices financeiros. Neste eemplo, faremos o cálculo do ângulo entre os vetores que representam esses dois índices. Utiliando os vetores (Dow Jones) e (Ibovespa) dados por aquele eemplo, podemos calcular de modo que, 14,38, 3,781 e 3,801, cos 14, 38 3,781 3,801 0,997 e arccos 0,997 4,56 o. Portanto, pode-se ver que os dois vetores estão bem próimos, em termos do ângulo que os diferencia. A Leitura Complementar tra uma outra aplicação do produto interno, que é a medida da distância entre elementos do R n.

8 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 8 Resumo Ortogonalidade entre dois vetores. Dois elementos e do R n são ortogonais se o produto interno deles for nulo, isto é, se, = 0. Projeção de um vetor sobre outro vetor. A projeção ortogonal de um elemento do R n sobre outro elemento do R n é dada por P =,,. Ângulo entre dois vetores. Dois elementos e do R n forma entre si um ângulo dado pela equação cos =,.

9 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 9 Leitura Complementar Distância entre elementos do R n Um conceito associado à norma de um vetor é o da distância entre dois elementos do R n, também chamados de vetores, em analogia com aquele conjunto de segmentos de retas orientadas. Para isso, generaliaremos a noção de distância entre dois pontos no plano. Em um espaço plano, a distância entre dois pontos é o comprimento da linha reta que os conecta. Se conhecermos as posições de dois pontos em um sistema cartesiano de coordenadas, podemos determinar a distância entre eles usando a trigonometria. Para isso, consideremos a figura a seguir, onde representamos um elemento P = ( 1, 1 ) e um elemento Q = (, ), ambos do R. 1 P d 1 Q d 1 1 Desenhando um triângulo retângulo cuja base é dada por 1 e cuja altura é 1, a base e a altura correspondem aos catetos do triângulo retângulo e a distância d entre os dois pontos é a hipotenusa desse triângulo. Usando o Teorema de Pitágoras, d = ( 1 ) + ( 1 ) d = ( 1 ) + ( 1 ). Portanto, temos a seguinte fórmula para a distância entre os dois pontos: d = ( 1 ) + ( 1 ) = P Q,P Q = P Q. Eemplo 1: calcule a distância entre os pares ordenados = (, 1) e = (4,). Solução: = (, 3) e d = ( ) + ( 3) = = 13 3, 60. O mesmo conceito de distância se aplica a elementos do R 3, como no eemplo a seguir. Eemplo 4: calcule a distância entre as ternas ordenadas = (6, 3, ) e = (, 3, 1). Solução: = (4, 6, 3) e d = = = 50 7, 07. Observação: note que estamos aproimando os valores das raíes por meio de números decimais, mas sempre escrevendo o sinal (aproimadamente). Os valores reais das distâncias são aqueles em forma de raíes. Os gráficos dos vetores dos eemplos 1 e, indicando as distâncias entre eles, são feitos a seguir V d d

10 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/ Podemos generaliar esse conceito de distância para elementos do R n, como é feito na definição a seguir. Definição 4 - A distância entre dois elementos e do R n é dada por d =. Essa noção de distância é utiliada no eemplo a seguir no mercado financeiro. Eemplo 3: Correlação no mercado financeiro. No eemplo 4 da seção 1.4., vimos como a projeção de vetores pode ser utiliada como uma medida da correlação entre dois índices financeiros. Neste eemplo, faremos o cálculo da distância entre os vetores que representam esses dois índices. Utiliando os vetores (Dow Jones) e (Ibovespa) dados por aquele eemplo, podemos calcular d = = [ ( 0,11) + ( 0,06) + (0,09) + ( 0,19) + ( 0,05) + (0,04) + (0,09) + +(0,07) + ( 0,01) + ( 0,04) + ( 0,04) + (0,0) + (0,07) + (0,07) ] 1/ 0,0916 0,306, o que é uma distância bastante pequena.

11 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/ Leitura Complementar Menor distância entre dois vetores Uma aplicação da projeção de um vetor sobre outro é a medida da menor distância entre dois vetores. De acordo com a definição de vetor, eles estão em todo o espaço e por isso não deveria haver distância entre um e outro vetor. No entanto, como a representação de um vetor é uma semireta orientada, então podemos considerar a distância mínima entre dois vetores como sendo a distância mínima de duas semiretas que os representam, sendo que as duas devem partir da mesma origem (primeira figura a seguir). Essa mesma figura mostra diferentes distâncias entre as duas semiretas. Olhando para essas distâncias, podemos concluir que a menor distância entre essas duas semiretas é aquela em que temos um ângulo de 90 o com a semireta que representa o vetor. Na segunda figura, associamos a essa distância a projeção do vetor sobre o vetor quando estes formam um ângulo entre si. P A P Como foi visto no teto principal deste capítulo, a projeção do vetor sobre o vetor é dada pelo vetor P =,. No entanto, este não é o vetor que nos é importante no momento e sim o vetor A ortogonal, a mostrado na terceira figura acima. Esse vetor é tal que P +A =, ou seja, A = P. A distância mínima entre as duas semiretas é o módulo desse vetor, ou seja, d mín = A = P. Essa fórmula também é válida para vetores em três dimensões e pode ser entendida como a definição de distância mínima entre vetores do R n. Eemplo 1: calcule a menor distância entre = (3,) e = (5, 1). Solução: o cálculo da projeção de sobre já foi feito no teto principal do capítulo, mas é repetido aqui: P =,, = (5, 1) = + ( 1) 6 (5, 1) = 1 (5, 1) = O vetor A da figura ao lado fica, então, A = P = (3, ) de modo que (1 ) d mín = A = + ( ) ( 5 1, 1 =, 5 ), ( ) 5, 1 ( ) 5 1 = = 4 =, P A

12 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/009 1 Eemplo : calcule a projeção P da terna ordenada = (5,4,) sobre a terna ordenada = (,5,4) e faça uma representação vetorial de, e P. Solução: o cálculo da projeção de sobre já foi feito no teto principal do capítulo, mas é repetido aqui: P =,, = (, 6, 4) = = (, 6, 4) = (, 6, 4) = = 4 ( 8 7 (, 6, 4) = 7, 4 7, 16 ) O vetor A fica A = P = (, 5, 4) de modo que d mín = A = ( 8 7, 4 7, 16 ) ( 6 = 7 7, 11 7, 1 ) = 49 = 1 301, 48. 7, P

13 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/ Eercícios - Capítulo 1.4 Nível 1 Ortogonalidade Eemplo 1: verfique se os vetores = (, 1, 5) e = ( 1, 3, 1) são ortogonais. Solução:, = (, 1, 5), ( 1, 3, 1) = = 0, de modo que e são ortogonais. E1) Verifique se os seguintes vetores são ortogonais: a) = (4, 1) e = (1,3). b) A = (,,3) e B = (4,1, ). c) = (1,,3, 1) e = ( 1,3,1, ). Projeção ortogonal Eemplo : calcule a projeção ortogonal do vetor = (,3,4) sobre o vetor = (1, 1,0). Solução: P =,, = (1, 1, 0) = 1 (1, 1, 0) = ( 1, 1 ), 0. E) Calcule as projeções ortogonais do vetor = ( 1,,3) sobre os seguintes vetores: a) = (,1,). b) A = ( 1,1,4). c) B = (1,0,0). Ângulos entre vetores Eemplo 3: calcule o ângulo (até uma precisão de 1 o ) entre os vetores = (1,,4) e = (6, 3,). Solução: sabemos que cos =,. O produto escalar é dado por Calculando os módulos, temos, = ( ) ( 3) + 4 = = 0. = 1 + ( ) + 4 = = 1, = 6 + ( 3) 3 + = = 49 = 7. Substituindo esses resultados na fórmula para o ângulo, obtemos cos = = arccos O resultado acima é eato. Se quisermos aproimar o resultado para um ângulo com precisão de até 1 o, podemos escrever 51 o. E3) Calcule os ângulos (até uma precisão de 1 o ) entre os seguintes vetores: a) = (, 1,3) e = (3,,1). b) A = (1,1,1) e B = ( 1, 1, 1). c) C = (4,, ) e D = (3,,). d) E = (,0,0) e F = (0,0,3). Observação: use os resultados arccos 0 = 90 o, arccos o, arccos ( 1) = 180 o, arccos o.

14 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/ Nível E1) Determine α de modo que os vetores U = (α, α, ) e V = ( 3, 3, 3) sejam perpendiculares (ortogonais) entre si. E) Qual é o objeto geométrico formado por todos os vetores ortogonais a um vetor? E3) (Leitura Complementar 1.4.1) Calcule as distâncias entre seguintes vetores: a) = (, 1,3) e = (3,,1). b) A = (1,1,1) e B = ( 1, 1, 1). c) C = (4,, ) e D = (3,,). d) E = (,0,0) e F = (0,0,3). E4) (Leitura Complementar 1.4.) Calcule as menores distâncias entre vetores do eercício E3. Nível 3 E1) Determine o vetor W de módulo 1 que esteja entre os vetores U = (4,) e V = (,4) e que esteja sobre a bissetri entre esses dois vetores (lembrando que a bissetri entre dois vetores é a linha que divide o ângulo entre eles em dois ângulos idênticos). E) Considere um cubo de lado l. Calcule o ângulo entre um dos lados desse cubo e a diagonal desse cubo. E3) Prove que as diagonais de um losango são perpendiculares entre si. E4) Prove que um vetor que forma os ângulos α, β e γ com os versores (vetores de módulo 1) I = (1,0,0), J = (0,1,0) e K = (0,0,1), respectivamente, são tais que cos α + cos β + cos γ = 1. E5) (Leitura Complementar 1.4.1) Determine um vetor que tenha a mesma direção que o vetor U = (1, 6, 1) e que esteja à mesma distância do vetor V = (1,,3) que o vetor W = ( 3,,1). E6) Calcule os ângulos internos do triângulo cujas arestas são dadas por A = (1, 1), B = (,4) e C = ( 3,). E7) Se U é ortogonal a V e a W, então ele é ortogonal a V + W? Justifique a sua resposta. E8) Se U é orotognal a V + W, então U é ortogonal a V e a W? Justifique a sua resposta. E9) Se U, V = U, W para um determinado vetor U, então V = W? Justifique a sua resposta. E10) Se U + V = 0, então U = V? Justifique a sua resposta. E11) Calcule o ângulo entre a diagonal de um cubo e uma de suas faces. E1) Calcule o ponto médio entre = ( 1,, 1) e = (3, 4, 3). Respostas Nível 1 E1) a) Não são ortogonais. b) São ortogonais. c) Não são ortogonais. ( 4 E) a) P = 3, 3, 4 ) (. b) P A = 5 3 6, 5 6, 10 ). c) P B = ( 1, 0, 0). 3 E3) a) 38 o. b) 180 o. c) 53 o. d) 90 o.

15 Cálculo - Capítulo Aplicações do produto interno - versão 0/ Nível E1) α = /3. E) Um plano. E3) a) 6. b) 1. c) 17. d) E4) a) 6, 3. b) 1, 15. c), 1. d) Nível 3 E1) W = (, E) = arccos ) o. E3) Podemos desenhar um losango como na primeira figura abaio. Definimos, então, os vetores U e V como na segunda figura a seguir, onde U = V, pois o losango tem que ter lados iguais. U + V V V U Uma das diagonais do losango pode ser vista como sendo o vetor U + V e a outra diagonal como o vetor U V (terceira figura acima). O produto interno entre esses dois vetores é U U V U + V, U V = U, U U, V + V, U V, V = U U, V + U, V V = U V = 0, pois U = V. Por isso, as diagonais do losango formam um ângulo de 90 o entre si (são perpendiculares). E4) Dado um vetor V = (v, v, v ), da definição de produto interno em termos dos módulos dos vetores que o compõe V, I e do ângulo entre eles, cosα = V I = v V, J, cosβ = V V J = v V, K e cosβ = V V K = v V. Então, cos α + cos β + cos γ = E5) O vetor pode ser dado por A = U ou por B = U. ( ) 11 E6) Os ângulo são α = arccos 5 64 o, β = arccos 6 E7) Sim, pois U, V + W = U, V + U, W = = 0. ( ) ( ) ( ) v v v + + = v + v + v V V V V ( ) 57 o e γ = arccos = v + v + v v + v + v = 1. ( ) 59 o. E8) Não, pois se W = V, então U, V + W = U, 0 = 0, mas W e V não precisam ser ortogonais a U. E9) Não, pois se V W forem ambos ortogonais a U, então U, V = U, W = 0, de modo que podemos ter V e W distintos tais que U, V = U, W. E10) Sim, pois U + V = 0 U + V = 0 U = V. E11) = arccos 6 35 o. E1) (1, 1, ).

Capítulo O espaço R n

Capítulo O espaço R n Cálculo - Capítulo 1. - O espaço R n - versão 0/009 1 Capítulo 1. - O espaço R n 1..1 - Espaço R 3 1.. - Espaço R n Vamos, agora, generaliar o conceito de um espaço R primeiro para R 3 e depois para R

Leia mais

Objetivos. em termos de produtos internos de vetores.

Objetivos. em termos de produtos internos de vetores. Aula 5 Produto interno - Aplicações MÓDULO 1 - AULA 5 Objetivos Calcular áreas de paralelogramos e triângulos. Calcular a distância de um ponto a uma reta e entre duas retas. Determinar as bissetrizes

Leia mais

1 Vetores no Plano e no Espaço

1 Vetores no Plano e no Espaço 1 Vetores no Plano e no Espaço Definimos as componentes de um vetor no espaço de forma análoga a que fizemos com vetores no plano. Vamos inicialmente introduzir um sistema de coordenadas retangulares no

Leia mais

Capítulo Aproximação linear e diferenciais

Capítulo Aproximação linear e diferenciais Cálculo 2 - Capítulo 3.1 - Aproimação linear e diferenciais 1 Capítulo 3.1 - Aproimação linear e diferenciais 3.1.1 - Aproimação linear 3.1.2 - Diferenciais Vamos, neste capítulo, generaliar os conceitos

Leia mais

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 178 Capítulo 10 Equação da reta e do plano no espaço 1. Equações paramétricas da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana Parte A 1. Se v é um vetor no plano que está no primeiro quadrante, faz um ângulo de π/3 com o eixo x positivo e tem módulo v = 4, determine suas componentes.

Leia mais

Análise Vetorial. Capítulo Sejam os dois segmentos de reta AB e CD, com AB = B A tal que:

Análise Vetorial. Capítulo Sejam os dois segmentos de reta AB e CD, com AB = B A tal que: Capítulo 1 Análise etorial 1.1 ejam os dois segmentos de reta AB e CD, com AB = B A e CD = D C, tal que: AB = î 2ĵ ˆk CD = 3î 6ĵ 3ˆk Para verificar que AB e CD são paralelos basta verificar que AB CD =

Leia mais

com 3 Incógnitas A interseção do plano paralelo ao plano yz, passando por P, com o eixo x determina a coordenada x.

com 3 Incógnitas A interseção do plano paralelo ao plano yz, passando por P, com o eixo x determina a coordenada x. Interpretação Geométrica de Sistemas Lineares com 3 Incógnitas Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática Instituto de Ciências Eatas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi

Leia mais

SEGUNDA PROVA. Segunda prova: 11/maio, sábado, 08:00 ou 10:00 horas. Capítulo 4: Vetores, produto escalar, produto vetorial.

SEGUNDA PROVA. Segunda prova: 11/maio, sábado, 08:00 ou 10:00 horas. Capítulo 4: Vetores, produto escalar, produto vetorial. SEGUNDA PROVA Segunda prova: 11/maio, sábado, 08:00 ou 10:00 horas Capítulo 4: Vetores, produto escalar, produto vetorial. Capítulo 5: Retas e Planos no espaço. Ângulos e distâncias. Plano cartesiano e

Leia mais

1 Geometria Analítica Plana

1 Geometria Analítica Plana UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ CAMPUS DE CAMPO MOURÃO Curso: Matemática, 1º ano Disciplina: Geometria Analítica e Álgebra Linear Professora: Gislaine Aparecida Periçaro 1 Geometria Analítica Plana A Geometria

Leia mais

2 a Lista de Exercícios de MAT2457 Escola Politécnica 1 o semestre de 2014

2 a Lista de Exercícios de MAT2457 Escola Politécnica 1 o semestre de 2014 a Lista de Eercícios de MAT4 Escola Politécnica o semestre de 4. Determine u tal que u = e u é ortogonal a v = (,, ) e a w = (, 4, 6). Dos u s encontrados, qual é o que forma um ângulo agudo com o vetor

Leia mais

Geometria Analítica. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Geometria Analítica. Prof Marcelo Maraschin de Souza Geometria Analítica Prof Marcelo Maraschin de Souza Vetor Definido por dois pontos Seja o vetor AB de origem no ponto A(x 1, y 1 ) e extremidade no ponto B(x 2, y 2 ). Qual é a expressão algébrica que

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 2. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 2. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 2 1. Produto escalar. Ângulos. 2. Desigualdade triangular. 3. Projeção ortugonal de vetores. Roteiro 1 Produto escalar Considere dois vetores = (u 1, u 2, u 3 ) e v = (v 1, v 2,

Leia mais

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 1 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 1 Módulo de um vetor O módulo

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria - Produto escalar Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria - Produto escalar Propostas de resolução MTEMÁTI - 11o no Geometria - Produto escalar Propostas de resolução Eercícios de eames e testes intermédios 1. omo para qualquer ponto P da circunferência de diâmetro [RS] o ângulo RP Q é reto, então para

Leia mais

Produto interno e produto vetorial no espaço

Produto interno e produto vetorial no espaço 14 Produto interno e produto vetorial no espaço Sumário 14.1 Produto interno.................... 14. Produto vetorial.................... 5 14..1 Interpretação geométrica da norma do produto vetorial.......................

Leia mais

1 Distância entre dois pontos do plano

1 Distância entre dois pontos do plano Noções Topológicas do Plano Americo Cunha André Zaccur Débora Mondaini Ricardo Sá Earp Departamento de Matemática Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 1 Distância entre dois pontos do plano

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 2o Ano 207-2 a Fase Proposta de resolução GRUPO I. Temos que os algarismos pares, ficando juntos podem ocupar 4 grupos de duas posições adjacentes e trocando entre si, podem

Leia mais

Relações Trigonométricas nos Triângulos

Relações Trigonométricas nos Triângulos Relações Trigonométricas nos Triângulos Introdução - Triângulos Um triângulo é uma figura geométric a plana, constituída por três lados e três ângulos internos. Esses ângulos, tradicionalmente, são medidos

Leia mais

Aula 4 Produto Interno

Aula 4 Produto Interno MÓDULO 1 - AULA 4 Objetivos Aula 4 Produto Interno Definir as noções de ângulo entre dois vetores, a norma de um vetor e a operação de produto interno. Compreender as propriedades básicas da norma e do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III Capítulo 1 Vetores no Rn 1. Sejam u e v vetores tais que e u v = 2 e v = 1. Calcule v u v. 2. Sejam u

Leia mais

Geometria Analítica. Números Reais. Faremos, neste capítulo, uma rápida apresentação dos números reais e suas propriedades, mas no sentido

Geometria Analítica. Números Reais. Faremos, neste capítulo, uma rápida apresentação dos números reais e suas propriedades, mas no sentido Módulo 2 Geometria Analítica Números Reais Conjuntos Numéricos Números naturais O conjunto 1,2,3,... é denominado conjunto dos números naturais. Números inteiros O conjunto...,3,2,1,0,1, 2,3,... é denominado

Leia mais

MATEMÁTICA A - 10o Ano Geometria Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 10o Ano Geometria Propostas de resolução MATEMÁTIA A - 10o Ano Geometria Propostas de resolução Eercícios de eames e testes intermédios 1. omo os pontos A, B e têm abcissa 1, todos pertencem ao plano de equação = 1. Assim a secção produida no

Leia mais

Taxas Trigonométricas

Taxas Trigonométricas Taas Trigonométricas Obs.: Com é mais difícil (confere a resolução). 1) A intensidade da componente F é p% da intensidade da força F. Então, p vale (a) sen(α) (b) 1sen(α) (c) cos(α) (d) 1cos(α) (e) cos(α)/1

Leia mais

Capítulo 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 é assim definido:

Capítulo 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 é assim definido: Capítulo 1 1. Ângulo entre duas retas no espaço Definição 1 O ângulo (r1, r ) entre duas retas r1 e r é assim definido: (r1, r ) 0o se r1 e r são coincidentes, se as retas são concorrentes, isto é, r1

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ano 04 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I. Usando as leis de DeMorgan, e a probabilidade do acontecimento contrário, temos que: P A B P A B P A B então P A B 0,48

Leia mais

Aula do cap. 03 Vetores. Halliday

Aula do cap. 03 Vetores. Halliday ula do cap. 03 Vetores. Conteúdo: Grandezas Escalares e Vetoriais dição de Vetores Método do Paralelogramo Decomposição de Vetores Vetores Unitários e dição Vetorial. Produto Escalar Referência: Halliday,

Leia mais

Aula 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 se define da seguinte maneira:

Aula 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 se define da seguinte maneira: Aula 1 1. Ângulo entre duas retas no espaço Definição 1 O ângulo (r1, r ) entre duas retas r1 e r se define da seguinte maneira: (r1, r ) 0o se r1 e r são coincidentes, Se as retas são concorrentes, isto

Leia mais

2 Igualdade e Operações com pares ordenados. 1 Conjunto R 2. 3 Vetores. 2.1 Igualdade. 1.2 Coordenadas Cartesianas no Plano

2 Igualdade e Operações com pares ordenados. 1 Conjunto R 2. 3 Vetores. 2.1 Igualdade. 1.2 Coordenadas Cartesianas no Plano 1 Conjunto R 1.1 Definição VETORES NO PLANO Representamos por R o conjunto de todos os pares ordenados de números reais, ou seja: R = {(x, y) x R y R} 1. Coordenadas Cartesianas no Plano Em um plano α,

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. Simplificando as expressões de z 1 e z, temos que: Como i 19 i + i i, vem

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 3. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 3. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 3 1. Produto escalar. Ângulos. 2. Desigualdade triangular. Roteiro 1 Produto escalar Considere dois vetores ū = (u 1, u 2, u 3 ) e v = (v 1, v 2, v 3 ) de R 3. O produto escalar

Leia mais

Complementos sobre Números Complexos

Complementos sobre Números Complexos Complementos sobre Números Complexos Ementa 1 Introdução Estrutura Algébrica e Completude 1 O Corpo dos números complexos Notações 3 Interpretação Geométrica e Completude de C 4 Forma Polar de um Número

Leia mais

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Secante, cossecante e cotangente. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Secante, cossecante e cotangente. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Círculo Trigonométrico Secante, cossecante e cotangente Primeiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 5 de dezembro de

Leia mais

GABARITO. tg B = tg B = TC BC, com B = 60 e tg 60 = 3 BC BC. 3 = TC BC = TC 3. T Substituindo (2) em (1): TC. 3 = 3TC 160.

GABARITO. tg B = tg B = TC BC, com B = 60 e tg 60 = 3 BC BC. 3 = TC BC = TC 3. T Substituindo (2) em (1): TC. 3 = 3TC 160. Matemática Intensivo V. Eercícios 0) No triângulo abaio: teto adjacente ao ângulo. omo 5 e,8 km, vamos relacionar essas informações através da razão tangente: tg cat. oposto cat. adjacente y om: 5, cateto

Leia mais

A respeito da soma dos ângulos internos e da soma dos ângulos externos de um quadrilátero, temos os seguintes resultados:

A respeito da soma dos ângulos internos e da soma dos ângulos externos de um quadrilátero, temos os seguintes resultados: Quadriláteros Nesta aula vamos estudar os quadriláteros e os seus elementos: lados, ângulos internos, ângulos externos, diagonais, etc. Além disso, vamos definir e observar algumas propriedades importantes

Leia mais

GAAL - Exame Especial - 12/julho/2013. Questão 1: Considere os pontos A = (1, 2, 3), B = (2, 3, 1), C = (3, 1, 2) e D = (2, 2, 1).

GAAL - Exame Especial - 12/julho/2013. Questão 1: Considere os pontos A = (1, 2, 3), B = (2, 3, 1), C = (3, 1, 2) e D = (2, 2, 1). GAAL - Exame Especial - /julho/3 SOLUÇÕES Questão : Considere os pontos A = (,, 3), B = (, 3, ), C = (3,, ) e D = (,, ) (a) Chame de α o plano que passa pelos pontos A, B e C e de β o plano que passa pelos

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear NOTAS DE AULA Geometria Analítica e Álgebra Linear Vetores no Espaço Professor: Luiz Fernando Nunes, Dr. 019/Sem_01 Índice Vetores no Espaço Tridimensional... 1.1 Definição... 1. Operações com vetores...

Leia mais

Matemática B Intensivo V. 1

Matemática B Intensivo V. 1 Matemática Intensivo V. Eercícios 0) No triângulo abaio: teto adjacente ao ângulo. omo 5 e,8 km, vamos relacionar essas informações através da razão tangente: tg cat. oposto cat. adjacente y om: 5, cateto

Leia mais

ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. Questão 01 [ 1,25 ]

ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. Questão 01 [ 1,25 ] MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 017 Gabarito Questão 01 [ 1,5 ] Encontre as medidas dos lados e ângulos de dois triângulos ABC diferentes tais que AC = 1, BC = e A BC = 0 Considere

Leia mais

Aula Trigonometria

Aula Trigonometria Aula 4 4. Trigonometria A trigonometria estabelece relações precisas entre os ângulos e os lados de um triângulo. Definiremos as três funções (mesmo se a própria noção de função será estudada no próximo

Leia mais

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores Conceitos de vetores. Decomposição de vetores 1. Introdução De forma prática, o conceito de vetor pode ser bem assimilado com auxílio da representação matemática de grandezas físicas. Figura 1.1 Grandezas

Leia mais

Aula 10 Produto interno, vetorial e misto -

Aula 10 Produto interno, vetorial e misto - MÓDULO 2 - AULA 10 Aula 10 Produto interno, vetorial e misto - Aplicações II Objetivos Estudar as posições relativas entre retas no espaço. Obter as expressões para calcular distância entre retas. Continuando

Leia mais

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria -Trigonometria Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria -Trigonometria Propostas de resolução MTEMÁTI - o no Geometria -Trigonometria ropostas de resolução Eercícios de eames e testes intermédios. bservando que os ângulos e RQ têm a mesma amplitude porque são ângulos de lados paralelos), relativamente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 1 a Lista de exercícios MAT 41 - Cálculo III - 01/II Coordenadas no espaço 1. Determinar o lugar geométrico

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de. Aula 01. Projeto GAMA

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de. Aula 01. Projeto GAMA Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino Atividades de Reforço em Cálculo Módulo de Funções trigonométricas, eponenciais e logarítmicas Aula 0 Projeto GAMA

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Ano Versão Nome: Nº Turma: Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias Quando,

Leia mais

Capítulo Limites e continuidade

Capítulo Limites e continuidade Cálculo 2 - Capítulo 2.2 - Limites e continuidade Capítulo 2.2 - Limites e continuidade 2.2. - Domínio e imagem 2.2.3 - Continuidade 2.2.2 - Limites Limites são a base do Cálculo Diferencial e Integral

Leia mais

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Fase

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Fase Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo 017-1 a Fase Proposta de resolução Caderno 1 1. Como 9 =,5 e 5,, temos que 5 < 9 indicados na definição do conjunto, vem que: e assim, representando na reta real os

Leia mais

Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares - Física I

Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares - Física I Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Cap. 1 - Vetores Prof. Elvis Soares - Física I 2014.1 Vetores são descrições matemáticas de quantidades que possuem intensidade, direção e sentido.

Leia mais

Capítulo 2 Vetores. 1 Grandezas Escalares e Vetoriais

Capítulo 2 Vetores. 1 Grandezas Escalares e Vetoriais Capítulo 2 Vetores 1 Grandezas Escalares e Vetoriais Eistem dois tipos de grandezas: as escalares e as vetoriais. As grandezas escalares são aquelas que ficam definidas por apenas um número real, acompanhado

Leia mais

y ds, onde ds é uma quantidade infinitesimal (muito pequena) da curva C. A curva C é chamada o

y ds, onde ds é uma quantidade infinitesimal (muito pequena) da curva C. A curva C é chamada o Integral de Linha As integrais de linha podem ser encontradas em inúmeras aplicações nas iências Eatas, como por eemplo, no cálculo do trabalho realizado por uma força variável sobre uma partícula, movendo-a

Leia mais

Vectores e Geometria Analítica

Vectores e Geometria Analítica Capítulo 1 Vectores e Geometria Analítica 1.1 Vectores em R 2 e R 3. Exercício 1.1.1 Determine um vector unitário que tenha a mesma direcção e sentido que o vector u e outro que que tenha sentido contrário

Leia mais

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 76 Capítulo 4 Distâncias no plano e regiões no plano 1. Distância de um ponto a uma reta Dados um ponto P e uma reta r no plano, já sabemos calcular a distância de P a cada ponto P r. Definição 1 Definimos

Leia mais

Introdução ao Cálculo Vetorial

Introdução ao Cálculo Vetorial Introdução ao Cálculo Vetorial Segmento Orientado É o segmento de reta com um sentido de orientação. Por exemplo AB onde: A : origem e B : extremidade. Pode-se ter ainda o segmento BA onde: B : origem

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ano 06 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I. Como P A B ) P A B ) P A B), temos que: P A B ) 0,6 P A B) 0,6 P A B) 0,6 P A B) 0,4 Como P A B) P A) + P B) P A B) P A

Leia mais

CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico)

CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico) 1 INTRODUÇÃO CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico) ARCOS: Dados dois pontos A e B de uma circunferência, definimos Arco AB a qualquer uma das partes desta circunferência

Leia mais

Matemática B Extensivo V. 7

Matemática B Extensivo V. 7 GRITO Matemática Etensivo V. 7 Eercícios ) D ) D ) I. Falso. O diâmetro é dado por. r. cm. II. Verdadeiro. o volume é dado por π. r² π. ² π cm² III. Verdadeiro. (, ) (, ) e assim, ( )² + ( )² r² fica ²

Leia mais

a) Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto (90 ).

a) Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto (90 ). Geometria Analítica Módulo 1 Revisão de funções trigonométricas, Vetores: Definições e aplicações Módulo, direção e sentido. Igualdades entre vetores 1. Revisão de funções trigonométricas a) Triângulo

Leia mais

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. A relação fundamental da Trigonometria. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. A relação fundamental da Trigonometria. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Círculo Trigonométrico A relação fundamental da Trigonometria Primeiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Autor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 17 de novembro

Leia mais

O CASO INVERSO DA QUEDA LIVRE

O CASO INVERSO DA QUEDA LIVRE O CASO INVERSO DA QUEDA LIVRE Vamos analisar o caso em que se lança um corpo para o alto, na vertical. Tomemos o seguinte exemplo: uma pedra é lançada para o alto, na vertical, com uma velocidade inicial

Leia mais

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2,

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2, INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MAT-457 Álgebra Linear para Engenharia I Segunda Lista de Exercícios - Professor: Equipe da Disciplina EXERCÍCIOS 1. Dê a matriz de mudança

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano Época especial

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano Época especial Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ano 04 - Época especial Proposta de resolução GRUPO I. Para que os números de cinco algarismos sejam ímpares e tenham 4 algarismo pares, todos os números devem ser pares

Leia mais

Uma introdução histórica 1

Uma introdução histórica 1 A U L A Uma introdução histórica Meta da aula Apresentar alguns problemas clássicos que motivaram as estruturas algébricas modernas que formam o conteúdo do curso de Álgebra II. objetivos Ao final desta

Leia mais

Curso de Férias de IFVV (Etapa 3) INTEGRAIS DUPLAS

Curso de Férias de IFVV (Etapa 3) INTEGRAIS DUPLAS Curso de Férias de IFVV (Etapa ) INTEGAIS UPLAS VOLUMES E INTEGAIS UPLAS Objetivando resolver o problema de determinar áreas, chegamos à definição de integral definida. A idéia é aplicar procedimento semelhante

Leia mais

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici

Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici Geometria Analítica e Vetorial - Daniel Miranda, Rafael Grisi, Sinuê Lodovici 5 Â N G U LO S E D I ST Â N C I A 5.1 ângulos No capítulo anterior nos concentramos no estudo da posição relativa entre dois

Leia mais

Aula 2 A distância no espaço

Aula 2 A distância no espaço MÓDULO 1 - AULA 2 Objetivos Aula 2 A distância no espaço Determinar a distância entre dois pontos do espaço. Estabelecer a equação da esfera em termos de distância. Estudar a posição relativa entre duas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Ano Versão Nome: Nº Turma: Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias Quando,

Leia mais

Aula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos

Aula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos Aula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos Trigonometria I Solução. : (a A cada um minuto completado, o ponteiro dos segundos percorre uma volta completa de π radianos. Isso se o ponteiro dos segundos

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste 11.º Ano de escolaridade Versão 1 Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 11/1/017 Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 5. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 5. Roteiro 1. Produto vetorial. 2. Aplicações. 3. Produto misto. Álgebra Linear I - Aula 5 1 Produto vetorial Roteiro Definição: Dados vetores ū = (u 1, u 2, u 3 ) e v = (v 1, v 2, v 3 ) de R 3 definimos o produto

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ano Versão Nome: N.º Turma: Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias. Quando,

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y).

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y). MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016.1 Gabarito Questão 01 [ 1,00 ::: (a)=0,50; (b)=0,50 ] (a) Seja x 0, y 0 uma solução da equação diofantina ax + by = c, onde a, b são inteiros

Leia mais

Capítulo Propriedades das operações com vetores

Capítulo Propriedades das operações com vetores Capítulo 6 1. Propriedades das operações com vetores Propriedades da adição de vetores Sejam u, v e w vetores no plano. Valem as seguintes propriedades. Comutatividade: u + v = v + u. Associatividade:

Leia mais

5 de setembro de Gabarito. 1) Considere o ponto P = (0, 1, 2) e a reta r de equações paramétricas. r: (2 t, 1 t, 1 + t), t R.

5 de setembro de Gabarito. 1) Considere o ponto P = (0, 1, 2) e a reta r de equações paramétricas. r: (2 t, 1 t, 1 + t), t R. G1 de Álgebra Linear I 20072 5 de setembro de 2007 Gabarito 1) Considere o ponto P = (0, 1, 2) e a reta r de equações paramétricas r: (2 t, 1 t, 1 + t), t R (a) Determine a equação cartesiana do plano

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física. Física I IGM1 2014/1. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física. Física I IGM1 2014/1. Cap. 1 - Vetores. Prof. Elvis Soares Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física I IGM1 2014/1 Cap. 1 - Vetores Prof. Elvis Soares Vetores são descrições matemáticas de quantidades que possuem intensidade, direção e

Leia mais

Exercícios sobre trigonometria em triângulos

Exercícios sobre trigonometria em triângulos Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva SP Curso de Licenciatura em Matemática º ano Prática de Ensino da Matemática III Prof. M.Sc. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica.br Eercícios sobre

Leia mais

Manual de Matemática. Trigonometria na Circunferência. A área de um triângulo qualquer pode ser definida por:

Manual de Matemática. Trigonometria na Circunferência. A área de um triângulo qualquer pode ser definida por: A área de um triângulo qualquer pode ser definida por: a b sen C a c sen B b c sen A A = ou A = ou A = Eemplo: Determine a área do triângulo ABC. B c = cm 60º A a = 6 cm C a csenb A = 6 A = A = 6 cm Trigonometria

Leia mais

Coordenadas Cartesianas

Coordenadas Cartesianas 1 Coordenadas Cartesianas 1.1 O produto cartesiano Para compreender algumas notações utilizadas ao longo deste texto, é necessário entender o conceito de produto cartesiano, um produto entre conjuntos

Leia mais

CVGA Edezio 1. k e v = x2. u, v = u v = x 1 x 2 + y 1 y 2 + z 1 z 2

CVGA Edezio 1. k e v = x2. u, v = u v = x 1 x 2 + y 1 y 2 + z 1 z 2 CVGA Edezio 1 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica Produto de Vetores Produto Escalar (ou Interno) Chama-se produto escalar (ou produto interno usual) de dois vetores x 1 i + y1 j + z1 k e x2 i + y2

Leia mais

Exercícios sobre Trigonometria

Exercícios sobre Trigonometria Universidade Federal Fluminense Campus do Valonguinho Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Matemática Aplicada - GMA Prof Saponga uff Rua Mário Santos Braga s/n 400-40 Niterói, RJ Tels:

Leia mais

Exercícios de Aplicação do Teorema de Pitágoras

Exercícios de Aplicação do Teorema de Pitágoras Exercícios de Aplicação do Teorema de Pitágoras Prof. a : Patrícia Caldana 1. Um terreno triangular tem frentes de 12 m e 16 m em duas ruas que formam um ângulo de 90. Quanto mede o terceiro lado desse

Leia mais

Ângulo e ortogonalidade em espaços com produto interno

Ângulo e ortogonalidade em espaços com produto interno Ângulo e ortogonalidade em espaços com produto interno Juliana Pimentel juliana.pimentel@ufabc.edu.br http://hostel.ufabc.edu.br/ juliana.pimentel Sala 507-2 - Bloco A, Torre 2 Definir a noção de ângulo

Leia mais

Módulo de Círculo Trigonométrico. Relação Fundamental da Trigonometria. 1 a série E.M.

Módulo de Círculo Trigonométrico. Relação Fundamental da Trigonometria. 1 a série E.M. Módulo de Círculo Trigonométrico Relação Fundamental da Trigonometria a série EM Círculo Trigonométrico Relação Fundamental da Trigonometria Exercícios Introdutórios Exercício Se sen x /, determine Exercício

Leia mais

Capítulo Funções vetoriais de uma variável

Capítulo Funções vetoriais de uma variável Cálculo - Capítulo. - Funções vetoriais de uma variável - versão /9 Capítulo. - Funções vetoriais de uma variável.. - Introdução.. - Domínio e imagem.. - Curvas no plano.. - Operações com funções vetoriais..

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. Simplificando as expressões de z 1 e z, temos que: Como i 19 i + i i, vem

Leia mais

Relembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria...

Relembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria... Relembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria... Este texto é apenas um resumo. Procure estudar esses assuntos em um livro apropriado. Ângulo é a região de um plano delimitada pelo encontro de duas

Leia mais

A equação da circunferência

A equação da circunferência A UA UL LA A equação da circunferência Introdução Nas duas últimas aulas você estudou a equação da reta. Nesta aula, veremos que uma circunferência desenhada no plano cartesiano também pode ser representada

Leia mais

1: Grandezas vetoriais e grandezas escalares

1: Grandezas vetoriais e grandezas escalares 1 1: Grandezas vetoriais e grandezas escalares A Física lida com um amplo conjunto de grandezas Dentro dessa gama enorme de grandezas existem algumas cuja caracterização completa requer tão somente um

Leia mais

10. Determine as equações cartesianas das famílias de retas que fazem um ângulo de π/4 radianos com a reta y = 2x + 1.

10. Determine as equações cartesianas das famílias de retas que fazem um ângulo de π/4 radianos com a reta y = 2x + 1. Geometria Analítica. 1. Determine as posições relativas e as interseções entre os conjuntos em R abaixo. Em cada item também faça um esboço dos dois conjuntos dados no mesmo sistema de eixos. (a) C : (x

Leia mais

1 Cônicas Não Degeneradas

1 Cônicas Não Degeneradas Seções Cônicas Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática-ICE Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi regi@mat.ufmg.br 11 de dezembro de 2001 Estudaremos as (seções) cônicas,

Leia mais

Funções Trigonométricas

Funções Trigonométricas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Funções Trigonométricas

Leia mais

Aula 4 Colinearidade, coplanaridade e dependência linear

Aula 4 Colinearidade, coplanaridade e dependência linear Aula 4 Colinearidade, coplanaridade e dependência linear MÓDULO 1 - AULA 4 Objetivos Compreender os conceitos de independência e dependência linear. Estabelecer condições para determinar quando uma coleção

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste 11.º Ano de escolaridade Versão Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 11/1/017 Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver

Leia mais

Aula 6 Produto interno

Aula 6 Produto interno MÓDULO 1 - AULA 6 Objetivos Aula 6 Produto interno Estabelecer os conceitos de norma de um vetor e de ângulo entre dois vetores do espaço. Definir o produto interno de vetores no espaço e estabelecer suas

Leia mais

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico Apontamentos III Espaços euclidianos Álgebra Linear aulas teóricas 1 o semestre 2017/18 Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico Índice Índice i 1 Espaços euclidianos 1 1.1

Leia mais