Estudos sobre entrelaçamentos

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1 NT Objetivo Estudos sobre entrelaçamentos João Cucci Neto Este texto tem como objetivo apresentar a metodologia de análise de trechos de via com entrelaçamento da publicação americana Highway Capacity Manual (doravante HCM ), ilustrando com alguns exemplos. weaving ): entrelaçamento. Uma seção de entrelaçamento simples pode ser descrita como um trecho de via com uma mão de direção, acomodando movimento de entrelaçamento ; Transporte DNIT: movimento gradual de convergência e divergência de movimentos de the crossing of two or more. Figura 1 1

2 entrelaçamento. Figura 2 gargalo, invade a área do cruzamento impedindo o trânsito normal da transversal à via 2

3 Figura 4 demanda aumenta, pois o trecho disponível para os movimentos diagonais é relativamente curto. (linhas tracejadas). Figura 5 3

4 Bairro-Centro. Figura 6 anterior e posterior ao início do entrelaçamento (marcado com a linha tracejada). Figura 7 4

5 Koei gera perda de capacidade. de densidade entre os dois lados separados pela diagonal. O trecho hachurado mostra a perda de capacidade gerada pelo entrelaçamento. Figura 9 5

6 Figura 10 Figura 11 6

7 Figura O HCM Existem métodos para analisar os entrelaçamentos, de modo a dimensionar as características do HCM O HCM ou Manual de Capacidade de Rodovias é uma publicação americana, do Transportation Research Board TRB ( O TRB é uma divisão do National 7

8 novidades,. e um digital e está disponível na Biblioteca da CET. O intitulado Freeway Weaving Segments (Entrelaçamento capítulo. Figura 14 na versão de realidade. apenas apresentar os principais aspectos da metodologia, de modo a propiciar uma análise para o sistema métrico: 8

9 1 pé(s) 1 milha(s) alguns dos parâmetros, tropicalizando essa parte do HCM. serviço de um trecho de entrelaçamento a partir de dados operacionais (volume, por Figura 15 seja,se entrelaçam. não-entrelaçantes. comprimento, a largura e a do trecho de via onde ocorre o entrelaçamento: é a distância entre a seção de entrada e a seção de saída do trecho de entrelaçamento neste trabalho será usado, em lugar de comprimento; 9

10 necessárias para se completar o entrelaçamento. Figura 16 EM é a, ou seja, trecho destinado ao entrelaçamento, em geral, delimitado pela sinalização horizontal (linhas contínuas) é o usado nos cálculos; EB é a, ou seja, o ponto de encontro dos prolongamentos da para a convivência entre os movimentos entrelaçantes e os não-entrelaçantes, por outro, exemplos possíveis): Entrelaçamento com duas Entrelaçamento com as em lados opostos Figura 17 10

11 possíveis podem ser separadas em dois grupos: entrelaçamento de lado único e de dois lados. No de lado único, além da entrada e saída estarem posicionadas do mesmo lado da pista No de, como o nome sugere, a entrada e a saída estão em lados opostos da Figura 19 Figura 20 11

12 MF e MF s N fe Figura 21 via durante um determinado intervalo de tempo; (T : medida da variação do volume em 15 ); 12

13 ): O método do HCM somente é aplicável em vias de trânsito rápido e, portanto, não serve para as arteriais. necessárias para se chegar aos resultados de cada passo. critério de nível de serviço estipulado Figura 22 13

14 na decisão entre as várias alternativas de um projeto de um novo viário. tenham sido observadas diretamente em campo, esses valores podem ser utilizado Onde, T i i i F vp = Fator de ajuste para presença de veículos pesados; F pop Neste passo é calculado o MF min. MF min lado único, o MF min é determinado pela expressão abaixo (D): Tf e e Tf s dois lados, o MF min é determinado pela expressão (E): DL DL de dois lados. 14

15 do entrelaçamento não mais impacta na capacidade do trecho onde ocorre o entrelaçamento. trazem acréscimos à capacidade. Chega-se a E sendo: MAX O valor de E ser tratado como entrelaçamento ou não. Compara-se E com a E M (Extensão de Manobra): se E M < E, o método prossegue, indo Se E M do HCM. c) de um trecho de entrelaçamento pode ser controlada por dois densidade no trecho ou densidade média de 15

16 me fe = Os valores anteriores são para entrelaçamentos de., N fe = 0. Entretanto, o HCM não prevê um valor limite me aproximada nesse caso. de entrelaçamento pela densidade sendo: C D C bas D ), a partir de uma comparação com a capacidade de uma seção base de uma via expressa (C bas D da capacidade (CC (C F ) dos movimentos entrelaçantes: sendo C F 16

17 C sendo o valor de C FN menor entre as duas CC calculadas. Uma vez determinada a capacidade do trecho (CC), deve-se calcular a razão entre sendo C = capacidade-base. de Serviço (NS) igual a F. Nesses casos, o HCM direciona o leitor para a metodologia do Capítulo 10,. as velocidades e densidades no trecho analisado. Com esses dados será possível determinar o Nível de Serviço (NS) existente ou estimá-lo. (1) : são as indispensáveis para execução do entrelaçamento. min ) (2) mudanças opcionais para os movimentos entrelaçantes em avaliação 17

18 mudanças opcionais para movimentos não entrelaçantes: total).esse cálculo é min) e outra para os não sendo: O termo E M total = MFmín. O trecho de entrelaçamento estudado deve ser contado como uma unidade de conexão no termo DC. mne) é e T ser adotado T = 0. é extremamente alta (maior ou igual a 1.950): 18

19 de uma extrapolação direta entre T e T, resultando em um T a expressão (T): E NE ). E ) é obtida pela 1. ambas igual a zero 2. 19

20 O nível de serviço de um trecho de entrelaçamento em uma via expressa é relativo à sua Figura 24 O HCM traz cinco exemplos de problemas de entrelaçamento resolvidos numericamente: 1. Nível de Serviço (NS) de um trecho de entrelaçamento principal; 2. NS de um trecho com entrelaçamento em rampa; NS de um trecho de entrelaçamento de dois lados; Construção de uma tabela de volumes de serviço. exemplos 1 e 4. 20

21 Dados adicionais : todos os movimentos) Tipo de motorista = usuário regular Cbas Terreno nivelado ajustes nos dados de volume vp: veículos pesados. Onde: CO CO 21

22 i FF FR RF RR, MFs e N ). Com esses min 22

23 e = 0. e e Substituindo os valores, temos: determinação da extensão máxima de entrelaçamento (Emax) Substituindo-se as variáveis pelos dados obtidos temos: calculados contra os pés do enunciado), existe a operação em entrelaçamento Fim do. determinação da capacidade no trecho de entrelaçamento 23

24 fe ser o menor dos dois. 24

25 25

26 determinação do nível de serviço de serviço o trecho do exemplo se encontra. serviço correspondente à densidade calculada é o C. Fim do Exemplo 1. rampas e 5 na saída): 26

27 Dados adicionais : Tipo de motorista = usuário regular Cbas ajustes nos dados de volume 27

28 e = 0. s = 2). e entrelaçamentos). Substituindo os valores, temos: determinação da extensão máxima de entrelaçamento (Emax) Substituindo-se as variáveis pelos dados obtidos: calculados contra os pés do enunciado), existe a operação em entrelaçamento 28

29 determinação da capacidade no trecho de entrelaçamento fe Com isso, esta alternativa não pode prosseguir e devemos partir para a alternativa 2. Fim da alternativa 1 do Exemplo 4. 29

30 e = 0. s = 1). e Substituindo os valores, temos: determinação da extensão máxima de entrelaçamento (Emax) Substituindo-se as variáveis pelos dados obtidos temos: 30

31 determinação da capacidade no trecho de entrelaçamento e ser o menor dos dois. 31

32 mne. 32

33 determinação do nível de serviço de serviço o trecho do exemplo se encontra. correspondente à densidade calculada é o C. alternativa 1. 33

34 HCM

35 (por ordem de aparecimento) 35

36 36

37 37

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