INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 1/2.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 1/2."

Transcrição

1 Pavimentos de Estradas I INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 1/2. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) AULA 6 Adaptado das Notas de Aula do Prof. Milton Luiz Paiva de Lima, revista A MIRA.

2 1.1 Conceito Define-se PROJETO DE ESTRADAS o conjunto de etapas necessárias para a construção de uma estrada. As principais etapas do projeto de uma estrada são: Estudos econômicos, sociais, políticos e estratégicos; Estudos preliminares; Reconhecimento do traçado; Geodésia e topografia; Projeto geométrico; Execução PAVIMENTOS ESTRADAS I 2

3 1.1 Conceito Profissionais envolvidos: Economistas; Assistentes sociais; Advogados; Engenheiros civis, mecânicos, eletricistas e agrônomos; Arquitetos, etc PAVIMENTOS ESTRADAS I 3

4 1.2 Estudos preliminares A construção de uma estrada tem início em uma série de estudos que visam à viabilidade técnica e econômica do empreendimento, que na maioria das vezes, no Brasil, é da administração pública municipal, estadual ou federal (DNIT). Os principais estudos usados no projeto para a construção de uma estada são: Projeto de viabilidade econômica; Estudos econômicos, sociais, políticos e estratégicos; Estudos geológicos e geotécnicos; Estudos hidrológicos; PAVIMENTOS ESTRADAS I 4

5 1.2 Estudos preliminares Levantamento geodésicos e topográficos; Cartografia planta planialtimétrica; Projeto geométrico; Projeto de obras de terra; Projeto de terraplanagem; Projeto de Pavimentação; Projeto de drenagem; Projeto de obras de arte especiais; Projeto de desapropriação; Projeto de intersecções, retornos e acessos; Projeto de sinalização horizontal e vertical; Orçamento da obra; PAVIMENTOS ESTRADAS I 5

6 1.2 Estudos preliminares Plano de execução; Relatório de impacto ambiental; Execução do projeto. O projeto geométrico é efetuado após as etapas de reconhecimento e levantamento topográfico com a definição do traçado a partir do mapeamento topográfico de detalhes PAVIMENTOS ESTRADAS I 6

7 1.3 Classificações das estradas As estradas, no Brasil, são classificadas: Quanto a jurisdição: Federal; Estadual; Municipal Quanto a função: Rodovias arteriais; Rodovias coletoras; Rodovias locais Quanto as características técnicas: Classe especial mais de veículos/dia; Classe I entre e veículos/dia; Classe II entre 500 e veículos/dia; Classe III acima de 500 veículos/dia; PAVIMENTOS ESTRADAS I 7

8 Estradas Federais As estradas federais são: Projetadas por empresas de consultoria e projetos; Construídas por construtoras; Fiscalizadas por empresas de consultoria; Administradas pelo Governo Federal através do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte DNIT PAVIMENTOS ESTRADAS I 8

9 Estradas Federais As estradas federais são numeradas em função da sua localização geográfica. Recebem o prefixo BR acrescidos de três algarísmos com os seguintes significados: O primeiro algarísmo define: O Rodovias Radiais; 1 Rodovias Longitudinais; 2 Rodovias Transversais; 3 Rodovias Longitudinais; 4 Rodovias de Ligação PAVIMENTOS ESTRADAS I 9

10 Estradas Federais O - Rodovias Radiais Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades. Têm a numeração de 010 a 080, no sentido horário a partir do Norte Ex. BR-040 (Brasília Rio de Janeiro) PAVIMENTOS ESTRADAS I 10

11 Estradas Federais 1 - Rodovias Longitudinais Têm direção geral norte-sul. A numeração varia de leste para oeste, entre 100 a 199, (em Brasília 150). Ex: BR153 Passa por Marília PAVIMENTOS ESTRADAS I 11

12 Estradas Federais 2 - Rodovias Transversais Têm direção geral leste-oeste, sendo caracterizadas pelo algarismo 2. A numeração varia de 200 no extremo norte do País a 250 em Brasília, indo até 299 no extremo sul. Ex: BR-230 (Transamazônica) PAVIMENTOS ESTRADAS I 12

13 Estradas Federais 3 - Rodovias Diagonais Pares Têm direção geral noroestesudeste (NW-SE). A numeração varia de 300 no extremo nordeste do País a 398 no extremo sudoeste (350 em Brasília). O número é obtido de modo aproximado, por interpolação. Ex: BR-364 (Inicia-se em Limeira/SP, passa por Cuiabá/MT passando por Porto Velho/RO e Rio Branco/AC) PAVIMENTOS ESTRADAS I 13

14 Estradas Federais 3 - Rodovias Diagonais Impares Têm direção geral nordestesudoeste (NE-SW). A numeração varia de 301 no extremo noroeste do País a 399 no extremo sudeste (351 em Brasília). O número é obtido de modo aproximado, por interpolação. Ex: BR-319 (Liga Manaus/AM a Porto Velho/RO) PAVIMENTOS ESTRADAS I 14

15 Estradas Federais 4 - Rodovias de Ligação Em geral essas rodovias ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia de 400 a 450 se a ligação estiver para o norte de Brasília e, 451 a 499, se para o sul de Brasília. Ex: BR-407 é a maior rodovia de ligação existente no Brasil, possuindo 1482,6 km de extensão. Tem início em Vitória da Conquista/BA e termina em Piripiri/PI PAVIMENTOS ESTRADAS I 15

16 Estradas Estaduais As estradas estaduais são: Projetadas por empresas de consultoria e projetos; Construídas por construtoras; Administradas pelo Estado PAVIMENTOS ESTRADAS I 16

17 Estradas Estaduais No Estado de São Paulo, as estradas são classificadas apenas em: LONGITUDINAIS: Norte SP º PAVIMENTOS ESTRADAS I 17

18 Estradas Estaduais No Estado de São Paulo, as estradas são classificadas apenas em: TRANSVERSAIS: Norte SP255 SP º 255 km PAVIMENTOS ESTRADAS I 18

19 Estradas Municipais As estradas municipais são: Projetadas, construídas e administradas pelos municípios. Possuem identificações idênticas as rodovias estaduais, e recebem o nome de estradas vicinais quando ligam as comunidades do interior do município a sede PAVIMENTOS ESTRADAS I 19

20 1.3.2 Quanto a função Rodovias Arteriais: São destinadas para grandes volumes de tráfego de longa distância a nível estadual ou interestadual. Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego PAVIMENTOS ESTRADAS I 20

21 1.3.2 Quanto a função Rodovias Coletoras: Atendem os centros de menor volume de tráfego e proporcionam mobilidade e acesso dentro de uma região específica de grande contingente populacional. Atende a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto, não servidos pelo Sistema Arterial PAVIMENTOS ESTRADAS I 21

22 1.3.2 Quanto a função Rodovias Locais: São caracterizadas por rodovias de pequena extensão, destinadas ao tráfego dentro de um município, ligando as comunidades rurais a sede do município o as rodovias coletoras PAVIMENTOS ESTRADAS I 22

23 1.3.3 Quanto as características técnicas Padronização das características técnicas das rodovias, agrupando-as em CLASSES DE PROJETO. O principal parâmetro considerado na classificação técnica ou de projeto é o VMD (volume médio diário) quantidade de veículos/dia que passam pela rodovia PAVIMENTOS ESTRADAS I 23

24 1.3.3 Quanto as características técnicas Adotamos como critério de classificação o volume de tráfego do 10º ano após sua abertura ao tráfego (projeção), devido a dificuldade de se projetar o tráfego com a necessária confiabilidade além de 15 anos (5 para o planejamento, projeto de engenharia e construção) + 10 anos de uso PAVIMENTOS ESTRADAS I 24

25 1.3.3 Quanto as características técnicas Quanto as características técnicas, as rodovias são classificadas em quatro classes segundo o volume de tráfego por dia ao fim de seus 10 primeiros anos. As classes são: Classe especial mais de veículos/dia; Classe I entre e veículos/dia; Classe II entre 500 e veículos/dia; Classe III acima de 500 veículos/dia PAVIMENTOS ESTRADAS I 25

26 1.3.3 Quanto as características técnicas CLASSES DE PROJETO I O A B CARACTERÍSTICAS CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA Via Expressa Controle total de acesso Pista dupla Controle parcial de acesso Pista simples Controle parcial de acesso Decisão administrativa Os volumes de tráfego previstos ocasionarem níveis de serviço em rodovia de pista simples inferiores aos níveis C ou D Volume horário de projeto > 200 Volume médio diária (VDM) > 1400 II Pista simples VDM entre 700 e 1400 III Pista simples VDM entre 300 e 700 IV A Pista simples VDM entre 50 e 200 B Pista simples VDM < PAVIMENTOS ESTRADAS I 26

27 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas a. Velocidade de Diretriz ou de Projeto (Vp): A American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) define velocidade de projeto, o velocidade diretriz, como a máxima velocidade que um veículo pode manter, em determinado trecho, em condições normais, com segurança PAVIMENTOS ESTRADAS I 27

28 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas a. Velocidade de Diretriz ou de Projeto (Vp): A Velocidade de projeto é a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que condiciona as principais características da mesma, tais como: Curvatura; Superelevação; Distâncias de visibilidade PAVIMENTOS ESTRADAS I 28

29 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas a. Velocidade de Diretriz ou de Projeto (Vp): A Velocidade diretriz ou de projeto de um determinado trecho de estrada deve ser coerente com a topografia da região e a classe da rodovia, devendo-se utilizar velocidades diferentes em casos especiais, como a variação acentuada na topografia da região PAVIMENTOS ESTRADAS I 29

30 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas a. Velocidade de Diretriz ou de Projeto (Vp): Um dos principais fatores que governam a adoção de valores para a velocidade diretriz ou de projeto é o custo de construção resultante. Velocidades diretrizes ou de projeto elevadas requerem características geométricas mais amplas PAVIMENTOS ESTRADAS I 30

31 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas a. Velocidade de Diretriz ou de Projeto (Vp): Definida a velocidade de projeto, a maioria das características geométricas serão calculadas em função dessa velocidade, procurando-se manter um padrão homogêneo ao longo de todo o trecho, evitando surpresas para o motorista e conduzindo-o a um padrão também uniforme de operação PAVIMENTOS ESTRADAS I 31

32 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas a. Velocidade de Diretriz ou de Projeto (Vp): PAVIMENTOS ESTRADAS I 32

33 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas b. Velocidade de Operação (Vo): É a média de velocidade para todo o tráfego ou parte dele, obtida pela soma das distâncias percorridas dividida pelo tempo de percurso. Pode variar com as características geométricas, condição e característica do veículo e motorista, com as condições do pavimento, policiamento e clima PAVIMENTOS ESTRADAS I 33

34 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas c. Veículo de projeto: Existem quatro grupos básicos de veículos a serem adotados conforme as características predominantes do tráfego (no Brasil, normalmente o veiculo CO), a saber: VP : Veículos de passeio leves, física e operacionalmente assimiláveis ao automóvel, incluindo utilitários, pickups, furgões e similares PAVIMENTOS ESTRADAS I 34

35 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas c. Veículo de projeto: CO : Veículos comerciais rígidos, compostos de unidade tratora simples. Abrangem os caminhões e ônibus convencionais, normalmente de 2 eixos e 6 rodas PAVIMENTOS ESTRADAS I 35

36 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas c. Veículo de projeto: SR : Veículo comercial articulado, compostos normalmente de unidade tratora simples e semirreboque. O : Representa os veículos comerciais rígidos de maiores dimensões que o veículo CO básico, como ônibus de longo percurso e de turismo, e caminhões longos PAVIMENTOS ESTRADAS I 36

37 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas c. Veículo de projeto: Dimensões básicas dos veículos de projetos (medidas em metros) CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO VEÍCULO PROJETO VP CO O SR Largura total 2,1 2,6 2,6 2,6 Comprimento total 5,8 9,1 12,2 16,8 Raio mínimo da roda externa dianteira 7,3 12,8 12,8 13,7 Raio mínimo da roda interna traseira 4,7 8,7 7,1 6,0 Fonte: DNIT PAVIMENTOS ESTRADAS I 37

38 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas c. Veículo de projeto - CO: PAVIMENTOS ESTRADAS I 38

39 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas d. Distância de visibilidade Um dos fatores mais importantes para a segurança e eficiência operacional de uma estrada é a sua capacidade de poder proporcionar boas condições de visibilidade aos motoristas que pôr ela trafegam, podendose citar: Distância de Visibilidade de Parada; Distância de Visibilidade de Ultrapassagem PAVIMENTOS ESTRADAS I 39

40 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas e. Distância de visibilidade de parada ou frenagem (Df) É a distância mínima para que um veículo que percorre a estrada, na Vp, possa parar, com segurança, antes de atingir um obstáculo em sua trajetória. Para se determinar a distância de frenagem deve-se considerar o tempo de percepção e o tempo de reação do motorista PAVIMENTOS ESTRADAS I 40

41 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas e. Distância de visibilidade de parada ou frenagem (Df) tr=1,5+1 = 2,5 s PAVIMENTOS ESTRADAS I 41

42 D f D 1 D 2 V D1 v tr v 2,5 2,5 3,6 Logo: D1 0, 7V tr=1,5+1 = 2,5 s V Velocidade de projeto (km/h) PAVIMENTOS ESTRADAS I 42

43 A segunda parcela corresponde à distância percorrida desde o início da atuação do sistema de frenagem até a imobilização do veículo (D2). A energia cinética do veículo no início do processo de frenagem deve ser anulada pelo trabalho da força de atrito ao longo da distância de frenagem. Assim temos: 2 c Fa D 2 2 v 2. g. f L m. v 2 P. f L. D 2 m. g. f L. D PAVIMENTOS ESTRADAS I 43

44 Em unidades usuais, e sendo g = 9,8 m/s2, temos: V 2 ( ) 2 2 3,6 V V D ,8 f 2 3,6 9,8 f 255 f L Quando o trecho da estrada considerada está em rampa, a distância de frenagem em subida será menor que a determinada na equação acima, e maior em caso de descida. Para levar em conta o efeito das rampas é usada a equação abaixo: D 2 2 V 255 ( f L i) L L PAVIMENTOS ESTRADAS I 44

45 O coeficiente de atrito não é o mesmo para todas as velocidades, diminuindo a medida que a velocidade aumenta. As tabelas abaixo apresentam os valores de distância de frenagem e coeficiente de atrito, respectivamente, recomendados pelo DNER (1975). O coeficiente de atrito longitudinal (fl) adotados para projeto: Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento (Vdiretriz) Vdiretriz (km/h) f = fl 0,40 0,37 0,35 0,33 0,31 0,30 0,29 0,28 0,25 Fonte: DNIT Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento (Vmédia) Vdiretriz (km/h) Vmédia (km/h) f = fl 0,40 0,37 0,35 0,33 0,31 0,30 0,29 0,28 0,25 Fonte: DNIT PAVIMENTOS ESTRADAS I 45

46 Assim, teremos para a distância de visibilidade de parada: D f 0,70V 2 V 255 ( f L i) Onde: D f i V f L Distância de visibilidade de parada ou frenagem (m). Greide, em m/m ((+), se ascendente; (-) se descendente). Velocidade de projeto ou operação, em km/h. Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento PAVIMENTOS ESTRADAS I 46

47 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas Exemplo aplicativo 1 Calcular a distância de visibilidade de parada recomendada numa estrada cuja velocidade diretriz é 100 km/h. D f 0,70 V med 2 med V 255 ( f L i) PAVIMENTOS ESTRADAS I 47

48 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas Exemplo aplicativo 1 Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento (Vmédia) Calcular a distância de visibilidade de parada recomendada numa estrada cuja velocidade diretriz é 100 km/h. Vdiretriz (km/h) Vmédia (km/h) f = fl 0,40 0,37 0,35 0,33 0,31 0,30 0,29 0,28 0,25 2 Vmed Df 0,70 Vmed 255 ( fl i) Considerações: Adotado i = 2% = 0,02. Velocidade média = 86 km/h. fl = 0,28 Fonte: DNIT PAVIMENTOS ESTRADAS I 48

49 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas Exemplo aplicativo 1 Calcular a distância de visibilidade de parada recomendada numa estrada cuja velocidade diretriz é 100 km/h. D f 0, (0,28 0,02) D f 156 metros PAVIMENTOS ESTRADAS I 49

50 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas Exemplo aplicativo 2 Calcular a distância de visibilidade de parada excepcional numa estrada cuja velocidade diretriz é 100 km/h. D f 0,70 V p 2 p V 255 ( f L i) PAVIMENTOS ESTRADAS I 50

51 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas Exemplo aplicativo 2 Coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento (Vmédia) Calcular a distância de visibilidade de parada excepcional numa estrada cuja velocidade diretriz é 100 km/h. Vdiretriz (km/h) Vmédia (km/h) f = fl 0,40 0,37 0,35 0,33 2 0,31 0,30 0,29 0,28 0,25 Vp D f 0,70 Vp 255 ( fl i) Considerações: Adotado i = 2% = 0,02. Velocidade diretriz = 100 km/h. fl = 0,28 Fonte: DNIT PAVIMENTOS ESTRADAS I 51

52 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas Exemplo aplicativo 2 Calcular a distância de visibilidade de parada excepcional numa estrada cuja velocidade diretriz é 100 km/h. D f 0, (0,28 0,02) D f 200 metros PAVIMENTOS ESTRADAS I 52

53 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas f. Distância de visibilidade de ultrapassagem (Du) D u d 1 d2 d3 d PAVIMENTOS ESTRADAS I 53

54 D u d 1 d2 d3 d4 Definições: PAVIMENTOS ESTRADAS I 54

55 D u d 1 d2 d3 d4 Expressões: D u d 1 d2 d3 d PAVIMENTOS ESTRADAS I 55

56 D u d 1 d2 d3 d4 Valores adotados para cálculo da Du pela AASHTO (1994) PAVIMENTOS ESTRADAS I 56

57 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas g. Distância de segurança entre dois veículos (Ds) Sempre que dois veículos estiverem percorrendo a mesma faixa de tráfego no mesmo sentido deverá existir entre eles uma distância mínima, de forma que se o veículo da frente frear haja espaço suficiente para que o outro veículo possa também frear e parar sem perigo de colisão com o veículo da frente. O valor do tempo de percepção e reação (tr) é da ordem de 0,75 s PAVIMENTOS ESTRADAS I 57

58 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas g. Distância de segurança entre dois veículos (Ds) Velocidade em km/h D s V P. t 0,2. V r P K. V 0, V P 2 P c 8 tr K t r 0,75 s (motorista atento, próximo ao veículo da frente). 0,003 (diferentes desacelerações: o veículo detrás não percebe, de imediato, a intensidade da frenagem do veículo que vai à frente). 8,00 metros (comprimento dos veículos) PAVIMENTOS ESTRADAS I 58

59 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas g. Distância de segurança entre dois veículos (Ds) Exemplo aplicativo 3 Calcular a distância de segurança entre dois veículos para uma estrada cuja velocidade diretriz é 100 km/h. D s 0,2. V P 0,003. V 2 P 8 D s 0, , ,00 metros PAVIMENTOS ESTRADAS I 59

60 1.3.3 Quanto as características técnicas Descrição das principais características técnicas g. Distância de segurança entre dois veículos (Ds) Exemplo aplicativo 3 Qual a distância que um veículo percorre, se trafega a 100 km/h? Transformando km/h para m/s: km h 1000 m s 1 3,6 m / s km 1 m h 3,6 s 27,8 m/s Portanto, devemos ficar no mínimo 2 segundos como distância de segurança do veículo que trafega na frente PAVIMENTOS ESTRADAS I 60

61 PAVIMENTOS ESTRADAS I 61

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 1/2.

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 1/2. 200794 Pavimentos de Estradas I INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 1/2. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 6 Adaptado das Notas de Aula do Prof. Milton Luiz

Leia mais

ESTUDOS DE TRAÇADO. Classificação das rodovias. Quanto à posição geográfica

ESTUDOS DE TRAÇADO. Classificação das rodovias. Quanto à posição geográfica ESTUDOS DE TRAÇADO Classificação das rodovias Quanto à posição geográfica As estradas federais no Brasil recebem o prefixo BR, acrescido de três algarismos, sendo que o primeiro algarismo tem o seguinte

Leia mais

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 2/2.

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 2/2. 200794 Pavimentos de Estradas I INTRODUÇÃO AO PROJETO DE RODOVIAS 2/2. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 7 Adaptado das Notas de Aula do Prof. Milton Luiz

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 5 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS 1. INTRODUÇÃO: Características geométricas inadequadas são causas de acidentes, baixa eficiência e obsolescência precoce da estrada, devendo portanto os

Leia mais

PROJETO DE ESTRADAS Pr P of o. D r D. An A d n e d r e so s n o n Man a zo n l zo i

PROJETO DE ESTRADAS Pr P of o. D r D. An A d n e d r e so s n o n Man a zo n l zo i PROJETO DE ESTRADAS Prof. Dr. Anderson Manzoli NOÇÕES DE TRÁFEGO: Volume de tráfego: É o principal parâmetro no estudo do tráfego. Por definiçãoéonúmerodeveículosquepassaporuma determinada seção de uma

Leia mais

ESTRADAS 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO CIVIL. Aula 03 Classificação de Rodovias

ESTRADAS 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO CIVIL. Aula 03 Classificação de Rodovias UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO CIVIL ESTRADAS 1 Aula 03 Classificação de Rodovias Prof.ª MSc. Ant.ª Fabiana Marques Almeida fabiana_urca@live.com

Leia mais

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Prof. Eduardo Oliveira Estradas 1

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Prof. Eduardo Oliveira Estradas 1 UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Prof. Eduardo Oliveira Estradas 1 Características Técnicas: Velocidades: Velocidade Diretriz ou de projeto Velocidade de Operação Velocidade diretriz ou de projeto

Leia mais

Notas de aulas de Estradas (parte 4)

Notas de aulas de Estradas (parte 4) 1 Notas de aulas de Estradas (parte 4) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Características técnicas para projeto Conteúdo da parte 4 1 Introdução 2 Velocidade de projeto (ou velocidade diretriz) 3 Velocidade

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA

ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA Introdução Um bom projeto de uma estrada procura evitar: Curvas fechadas e frequentes Greide muito quebrado Declividades fortes Visibilidade deficiente Elementos

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE

ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE Distância de visibilidade Garantir segurança e conforto aos motoristas Controle do veículo a tempo seguro no caso de uma eventualidade

Leia mais

Elementos e Classificação das Rodovias Brasileiras

Elementos e Classificação das Rodovias Brasileiras Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Estradas I Elementos e Classificação das Rodovias Brasileiras Renato de Oliveira Fernandes

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 1- Organização do Setor Rodoviário

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 1- Organização do Setor Rodoviário Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 1- Organização do Setor Rodoviário Prof.

Leia mais

FAMEBLU Engenharia Civil

FAMEBLU Engenharia Civil Disciplina ENGENHARIA DE TRÁFEGO FAMEBLU Engenharia Civil Aula 11: A Infraestrutura Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp. O Código de Transito Brasileiro CTB, define no Capítulo IX DOS VEÍCULOS, Seção I

Leia mais

CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES: DETERMINAÇÃO DO Rmin

CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES: DETERMINAÇÃO DO Rmin 00794 Pavimentos de Estradas I CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES: DETERMINAÇÃO DO Rmin Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 34-444 AULA TEÓRICA 1 Adaptado das Notas de Aula do

Leia mais

Características Técnicas para Projeto

Características Técnicas para Projeto Características Técnicas para Projeto Projeto Geométrico É a fase do projeto de estradas que estuda as diversas características geométricas do traçado, principalmente em função da leis de movimento, características

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 1- Organização do Setor Rodoviário

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 1- Organização do Setor Rodoviário Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 1- Organização do Setor Rodoviário Prof.

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS 11 PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS PROJETO EOMÉTRICO DE VIAS 2 - CURVAS HORIZONTAIS SIMPLES 2.1 - INTRODUÇÃO O traçado em planta de uma estrada deve ser composto de trechos retos concordados com curvas

Leia mais

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA. Msc. Cleto Regis

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA. Msc. Cleto Regis INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA Msc. Cleto Regis Infraestrutura Viária Ementa: Introdução: Nomenclatura das rodovias, classes e normas. Elaboração de um projeto rodoviário. Projeto geométrico. Projeto executivo.

Leia mais

Classificação das vias PROJETO GEOMÉTRICO

Classificação das vias PROJETO GEOMÉTRICO Classificação das vias Classificação das vias Classificação das vias Classificação das vias Classificação das vias Classificação DNIT: Técnica Classificação das vias Classificação DNIT Classificação das

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 8 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

INTERSEÇÕES PROJETO GEOMÉTRICO

INTERSEÇÕES PROJETO GEOMÉTRICO 1 Conceitos básicos (SATCC) Umaintersecção éumaparteimportantede umaredede estradas, porque a segurança, a velocidade e o custo da operação de veículos na rede são altamente influenciados pela eficácia

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS 45 PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS PROJETO GEOMÉTRICO DE VIAS 7 PERFIL LONGITUDINAL 7.1 - INTRODUÇÃO O perfil de uma estrada deve ser escolhido de forma que permita, aos veículos que a percorrem, uma

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 7 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

IEC0001 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS

IEC0001 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS IEC0001 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS Profª Drª. Andreza Kalbusch Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil - importância do setor de transportes para a sociedade;

Leia mais

Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 9)

Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 9) 1 Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 9) Helio Marcos Fernandes iana Tema: Superlargura 1. o ) Calcular a superlargura a ser acrescentada no trecho curvo de uma pista de quatro

Leia mais

Notas de aulas de Estradas (parte 9)

Notas de aulas de Estradas (parte 9) 1 Notas de aulas de Estradas (parte 9) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Superlargura Conteúdo da parte 9 1 Introdução 2 Cálculo da superlargura 3 Distribuição da superlargura 2 1 Introdução Superlargura

Leia mais

SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046

SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046 Prof. Eduardo Ratton Prof. Garrone Reck Prof a. Gilza Fernandes Blasi Prof. Jorge Tiago Bastos Prof a. Márcia de

Leia mais

Estrada de Rodagem Introdução

Estrada de Rodagem Introdução Estrada de Rodagem Introdução Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 2 Provas (individual) - Datas a serem marcadas conforme andamento da matéria 1 Trabalho

Leia mais

O TRAÇADO DE UMA ESTRADA

O TRAÇADO DE UMA ESTRADA O TRAÇADO DE UMA ESTRADA Projeto de uma estrada O traçado de uma estrada 2 Projeto de uma estrada O traçado de uma estrada 3 Projeto de uma estrada Projeto geométrico Projeto de terraplenagem Pavimentação

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto FASES

Leia mais

AULA 04 ESTRADAS I PROJETO GEOMÉTRICO PROJETO GEOMÉTRICO PROJETO GEOMÉTRICO ESTUDOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA

AULA 04 ESTRADAS I PROJETO GEOMÉTRICO PROJETO GEOMÉTRICO PROJETO GEOMÉTRICO ESTUDOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA PROJETO GEOMÉTRICO AULA 04 ESTRADAS I PROF. Msc. ROBISON NEGRI Entende-se por projeto geométrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus elementos físicos com as características de operação,

Leia mais

Estrada de Rodagem Curvas Concordância Vertical

Estrada de Rodagem Curvas Concordância Vertical Estrada de Rodagem Curvas Concordância Vertical Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (7) 9941-3300 1 Greide O greide consiste na representação do eixo da rodovia segundo o

Leia mais

AULA 11 ESTRADAS I 11/11/2010 CONCORDÂNCIA VERTICAL CONCORDÂNCIA VERTICAL CONCORDÂNCIA VERTICAL

AULA 11 ESTRADAS I 11/11/2010 CONCORDÂNCIA VERTICAL CONCORDÂNCIA VERTICAL CONCORDÂNCIA VERTICAL AULA 11 ESTRADAS I PROF. Msc. ROBISON NEGRI O projeto de uma estrada em perfil é constituído de greides retos, concordados dois a dois por curvas verticais. Os greides retos são definidos pela sua declividade,

Leia mais

Estrada de Rodagem Distância de Visibilidade

Estrada de Rodagem Distância de Visibilidade Estrada de Rodagem Distância de Visibilidade Prof Dr Rodrigo de Alarenga Rosa rodrigoalarengarosa@gmailcom (7) 9941-3300 Curso de Engenharia Ciil - Estrada de Rodagem - Prof Dr Rodrigo de Alarenga Rosa

Leia mais

Estrada de Rodagem Veículos de Projeto

Estrada de Rodagem Veículos de Projeto Estrada de Rodagem Veículos de Projeto Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 O Código de Trânsito Brasileiro remeteu ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN)

Leia mais

Notas de aulas de Estradas (parte 8)

Notas de aulas de Estradas (parte 8) 1 Notas de aulas de Estradas (parte 8) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Superelevação Conteúdo da parte 8 1 Introdução Cálculo da superelevação 3 Distribuição da superelevação 1 Introdução A superelevação

Leia mais

Funções de uma rodovia

Funções de uma rodovia 3. HIERARQUIA DAS RODOVIAS Funções de uma rodovia Função É o tipo de serviço que a via proporciona. É o desempenho da via para a finalidade do deslocamento. Mobilidade: atender à demanda do tráfego de

Leia mais

Notas de aulas de Estradas (parte 1)

Notas de aulas de Estradas (parte 1) 1 Notas de aulas de Estradas (parte 1) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Considerações gerais (introdução ao estudo de estradas) Conteúdo da parte 1 1 Introdução 2 Estudos para construção de estradas

Leia mais

O TRAÇADO DE UMA ESTRADA

O TRAÇADO DE UMA ESTRADA O TRAÇADO DE UMA ESTRADA Projeto de uma estrada O traçado de uma estrada 2 Projeto de uma estrada O traçado de uma estrada 3 Projeto de uma estrada Projeto geométrico Projeto de terraplenagem Pavimentação

Leia mais

SUPERELEVAÇÃO E SUPERLARGURA

SUPERELEVAÇÃO E SUPERLARGURA SUPERELEVAÇÃO E SUPERLARGURA Quando um veículo trafega em um trecho reto, com velocidade constante, a resultante das forças que atuam sobre ele é nula (movimento retilíneo uniforme). Ao chegar a uma curva,

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Os

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA LOCAÇÃO DO TRAÇADO

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA LOCAÇÃO DO TRAÇADO 200794 Pavimentos de Estradas I PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA LOCAÇÃO DO TRAÇADO Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 08 1.1 Fases de Trabalho: Consideram-se, no nosso

Leia mais

Exercícios das notas de aula de Estradas (parte 13)

Exercícios das notas de aula de Estradas (parte 13) 1 Exercícios das notas de aula de Estradas (parte 13) Helio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula prática Exercícios relacionados 3. o (terceira) faixa para veículos pesados. 2 1. o ) Um caminhão de

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 11 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 3 Estudos de traçado

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 3 Estudos de traçado Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 3 Estudos de traçado Prof. Me. Arnaldo

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Conceitos Básicos Projeto Estudos Defeitos

Leia mais

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS GEOMETRIA DE VIAS Elementos geométricos de uma estrada (Fonte: PONTES FILHO, 1998) 1. INTRODUÇÃO: O perfil longitudinal é o corte do terreno e da estrada

Leia mais

ACIDENTES E SEGURANÇA EM CURVAS DESCENDENTES Novo Critério de Regulamentação de Velocidade

ACIDENTES E SEGURANÇA EM CURVAS DESCENDENTES Novo Critério de Regulamentação de Velocidade ACIDENTES E SEGURANÇA EM CURVAS DESCENDENTES Novo Critério de Regulamentação de Velocidade EMENTA Este trabalho estuda o aumento da velocidade em curvas por efeito da declividade longitudinal, alterando

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 7 Curvas Verticais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 7 Curvas Verticais Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 7 Curvas Verticais Prof. Me. Arnaldo

Leia mais

FATEC Faculdade de Tecnologia de Pavimentação Departamento de Transportes e Obras de Terra - Prof. Edson 1- RAIO MÍNIMO DE CURVATURA HORIZONTAL

FATEC Faculdade de Tecnologia de Pavimentação Departamento de Transportes e Obras de Terra - Prof. Edson 1- RAIO MÍNIMO DE CURVATURA HORIZONTAL 1- RAIO MÍNIMO DE CURVATURA HORIZONTAL Os raios mínimos de curvatura horizontal são os menores raios das curvas que podem ser percorridas em condições limite com a velocidade diretriz e à taxa máxima de

Leia mais

PERFIL LONGITUDINAL. Perfil longitudinal é o corte do terreno e da estrada, projetada por uma superfície vertical que contem o eixo da planta.

PERFIL LONGITUDINAL. Perfil longitudinal é o corte do terreno e da estrada, projetada por uma superfície vertical que contem o eixo da planta. PERFIL LONGITUDINAL INTRODUÇÃO Perfil longitudinal é o corte do terreno e da estrada, projetada por uma superfície vertical que contem o eixo da planta. O custo da estrada e especialmente o de terraplanagem

Leia mais

Concordância de Curvas Verticais

Concordância de Curvas Verticais Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Estradas I Concordância de Curvas Verticais i Renato de Oliveira Fernandes Professor

Leia mais

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres 1º semestre/2007 Aula 2 Classificação das Vias CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS Aspectos importantes do planejamento dos transportes Objetivos

Leia mais

Projeto Geométrico de Rodovias. Estudo de Traçado

Projeto Geométrico de Rodovias. Estudo de Traçado Projeto Geométrico de Rodovias Estudo de Traçado Estudos para a construção de uma estrada Estudos de Tráfego Estudos geológicos e geotécnicos Estudos Hidrológicos Estudos Topográficos Projeto Geométrico

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 6 Distância de Visibilidade

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 6 Distância de Visibilidade Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 6 Distância de Visibilidade Prof. Me.

Leia mais

Notas de aula de Estradas (parte 13)

Notas de aula de Estradas (parte 13) 1 Notas de aula de Estradas (parte 13) Hélio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula 1 Alinhamento horizontal 2 Alinhamento vertical 3 Faixas auxiliares para veículos lentos em rampa 4 Coordenação (ou

Leia mais

ESTRADAS I Conceitos Iniciais e Classificação das vias Aula 1

ESTRADAS I Conceitos Iniciais e Classificação das vias Aula 1 UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Prof. Eduardo Oliveira Estradas 1 ESTRADAS I Conceitos Iniciais e Classificação das vias Aula 1 Recife, 2016 Estradas I Conteúdo 1. Elementos básicos do Projeto

Leia mais

PROJETO DE ESTRADAS Prof o. f D r D. An A de rson on Ma M nzo zo i

PROJETO DE ESTRADAS Prof o. f D r D. An A de rson on Ma M nzo zo i PROJETO DE ESTRADAS Prof. Dr. Anderson Manzoli CONCEITOS: O projeto de uma estrada em perfil é constituído de greides retos, concordados dois a dois por curvas verticais. Os greides retos são definidos

Leia mais

UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046. Aula 04

UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046. Aula 04 UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046 Prof. Djalma Pereira Prof. Eduardo Ratton Profa. Gilza Fernandes Blasi Profa. Márcia de Andrade Pereira Aula 04 Característica MODO RODOVIÁRIO

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 7 Curvas Verticais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 7 Curvas Verticais Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 7 Curvas Verticais Prof. Me. Arnaldo

Leia mais

Pavimentos de Estradas I PLANO DE ENSINO

Pavimentos de Estradas I PLANO DE ENSINO 200794 Pavimentos de Estradas I PLANO DE ENSINO Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 1 PLANO DE ENSINO Instruções básicas para a elaboração do projeto de traçado

Leia mais

Notas de aulas de Estradas (parte 5)

Notas de aulas de Estradas (parte 5) 1 Notas de aulas de Estradas (parte 5) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Curvas horizontais circulares Conteúdo da parte 5 1 Introdução eometria da curva circular 3 Locação de curvas circulares horizontais

Leia mais

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres PTR 23 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres 1º semestre/200 Aula 6 Alinhamento Horizontal - I ALINHAMENTO HORIZONTAL 1. Desenvolvimento do projeto em planta e perfil 2. Recomendações

Leia mais

Notas de aulas de Estradas (parte 10)

Notas de aulas de Estradas (parte 10) 1 Notas de aulas de Estradas (parte 10) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Curvas verticais Conteúdo da parte 10 1 Introdução 2 Curvas usadas na concordância vertical 3 O cálculo das cotas, flechas e estacas

Leia mais

CRITÉRIOS PARA ADOÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO VEICULAR

CRITÉRIOS PARA ADOÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO VEICULAR DIRETORIA GERAL GRUPO PERMANENTE DE NORMAS TÉCNICAS RT 01.24 CRITÉRIOS PARA ADOÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO VEICULAR Belo Horizonte, Setembro, 2004 DIRETORIA GERAL GRUPO PERMANENTE DE NORMAS TÉCNICAS

Leia mais

FICHA DE ATIVIDADE - FÍSICA

FICHA DE ATIVIDADE - FÍSICA Alexandre Santos (Xandão) 8º FICHA DE ATIVIDADE - FÍSICA 1 Um automóvel em movimento retilíneo e uniforme obedece a seguinte equação horária: S = 100 + 20.t, em unidades do S.I. Determine: A) A posição

Leia mais

Infra-estrutura de transportes

Infra-estrutura de transportes Infra-estrutura de transportes Prof. Adm. Denilton Macário de Paula Modal Rodoviário No modal rodoviário podemos encontrar tanto o transporte de passageiros como o transporte de cargas. A infra-estrutura

Leia mais

PROGRAMA. Código: CIVL0019 Obrigatória: Sim Eletiva: Carga Horária : 60 HORAS. Número de Créditos: TEÓRICOS 04; PRÁTICOS 00; TOTAL 04

PROGRAMA. Código: CIVL0019 Obrigatória: Sim Eletiva: Carga Horária : 60 HORAS. Número de Créditos: TEÓRICOS 04; PRÁTICOS 00; TOTAL 04 Disciplina: ESTRADAS 1 PROGRAMA Código: CIVL0019 Obrigatória: Sim Eletiva: Carga Horária : 60 HORAS Número de Créditos: TEÓRICOS 04; PRÁTICOS 00; TOTAL 04 Pré-Requisito: MEC. SOLOS 2,TOPOGRAFIA 2 E MAT.

Leia mais

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS GEOMETRIA DE VIAS Elementos geométricos de uma estrada (Fonte: PONTES FILHO, 1998) CURVAS HORIZONTAIS Estudo sobre Concordância Horizontal: O traçado em

Leia mais

04/09/2014. Curso de Engenharia Civil

04/09/2014. Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Engenharia de Tráfego Período: 6º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Os três elementos componentes são: Usuário; Veículo;

Leia mais

SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046

SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046 Prof. Eduardo Ratton Prof. Garrone Reck Prof a. Gilza Fernandes Blasi Prof. Jorge Tiago Bastos Prof a. Márcia de

Leia mais

INSTRUÇÃO DE PROJETO Faixas de Aceleração e Desaceleração

INSTRUÇÃO DE PROJETO Faixas de Aceleração e Desaceleração IP.DIN/002 17/01/2014 0 012.050/2011 1 DE 18 REVISÃO DATA ALTERAÇÕES 0 Emissão Inicial IP.DIN/002 17/01/2014 0 012.050/2011 2 DE 18 ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 3 ÍNDICE DE TABELAS... 4 1. FINALIDADE...

Leia mais

ELEMENTOS ESTRUTURAIS

ELEMENTOS ESTRUTURAIS ELEMENTOS ESTRUTURAIS Fundações Superficiais (diretas): blocos e sapatas Profundas: estacas e tubulões Pilares Pequena altura: maciços ou formados por fustes ligados por vigas transversais Grande altura:

Leia mais

Traçado de Estradas. Aula de hoje: Desenvolvimento de Traçados. Prof. Paulo Augusto F. Borges

Traçado de Estradas. Aula de hoje: Desenvolvimento de Traçados. Prof. Paulo Augusto F. Borges Traçado de Estradas Aula de hoje: Desenvolvimento de Traçados. Prof. Paulo Augusto F. Borges Considerações iniciais: ESTRADA - caminho, relativamente largo, pavimentado ou não, destinado ao trânsito de

Leia mais

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES Sergio Henrique Demarchi Universidade Estadual de Maringá 1. INTRODUÇÃO Em diversos países, como no Brasil, a maior parte da malha

Leia mais

EQUAÇÃO DE TORRICELLI E LANÇAMENTO VERTICAL EXERCÍCIOS

EQUAÇÃO DE TORRICELLI E LANÇAMENTO VERTICAL EXERCÍCIOS EQUAÇÃO DE TORRICELLI E LANÇAMENTO VERTICAL EXERCÍCIOS 1. Uma partícula, inicialmente a 2 m/s, é acelerada uniformemente e, após percorrer 8 m, alcança a velocidade de 6 m/s. Nessas condições, sua aceleração,

Leia mais

Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais

Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais 1. Objetivo: O presente Procedimento, visa estabelecer critérios e diretrizes para a implantação de

Leia mais

CAPÍTULO 11 TWO LANES

CAPÍTULO 11 TWO LANES CAPÍTULO 11 TWO LANES INTRODUÇÃO Uma rodovia de pista simples e duas faixas de rolamento, comumente chamado de rodovia de pista simples, pode ser definida como sendo uma via em que cada uma das faixas

Leia mais

CAPÍTULO 09 ESTUDOS DE CAPACIDADE - INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 09 ESTUDOS DE CAPACIDADE - INTRODUÇÃO CAPÍTULO 09 ESTUDOS DE CAPACIDADE - INTRODUÇÃO HCM HIGHWAY CAPACITY MANUAL Em 1920 começam a ser publicados os resultados dos primeiros estudos sobre capacidade. A primeira versão HCM, cujo organismo americano

Leia mais

O cálculo do entreverdes conforme o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito

O cálculo do entreverdes conforme o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito O cálculo do entreverdes conforme o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Julho de 2015 Prof. João Cucci Neto Apresentação Este trabalho foi inteiramente baseado no Manual Brasileiro de Sinalização

Leia mais

ESTADO DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

ESTADO DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 1 - ÍNDICE 2 APRESENTAÇÃO... 3 3 INTRODUÇÃO... 4 4 DEFINIÇÃO DA MALHA CRITÉRIOS UTILIZADOS... 4 5 RODOVIAS ESTADUAIS COINCIDENTES...... 6 6 RODOVIAS CONCEDIDAS... 6 7 NOMENCLATURA E NUMERAÇÃO... 7 8 SITUAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DE EMPREENDIMENTO PÓLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT) A análise pela SETTRANS dos PGT utiliza-se da seguinte metodologia:

ANÁLISE DE EMPREENDIMENTO PÓLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT) A análise pela SETTRANS dos PGT utiliza-se da seguinte metodologia: ANÁLISE DE EMPREENDIMENTO PÓLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT) A análise pela SETTRANS dos PGT utiliza-se da seguinte metodologia: Projeto arquitetônico da edificação: além de observar, no que cabe, as leis de

Leia mais

Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos

Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos INSTITUTO GAY-LUSSAC Disciplina: Física Ano: 2º Ensino Médio Professora: Daniele Santos Lista de Exercícios 04 Cinemática Vetorial e Composição de Movimentos Questão 1. Um automóvel percorre 6,0km para

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS AUDIÊNCIA PÚBLICA

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS AUDIÊNCIA PÚBLICA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS AUDIÊNCIA PÚBLICA PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA DE DUPLICAÇÃO RESTAURAÇÃO E MELHORAMENTOS DA RODOVIA BR-381/MG Trecho: Divisa ES/MG Divisa MG/SP Segmento:

Leia mais

UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046. Aula 02

UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046. Aula 02 UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046 Prof. Djalma Pereira Prof. Eduardo Ratton Profa. Gilza Fernandes Blasi Profa. Márcia de Andrade Pereira Aula 02 PRINCIPAIS MODAIS DE TRANSPORTES

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 4 Elementos Planimétricos

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 4 Elementos Planimétricos Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 4 Elementos Planimétricos Prof. Me. Arnaldo

Leia mais

PLANO DE ENSINO FICHA Nº 01 (PERMANENTE)

PLANO DE ENSINO FICHA Nº 01 (PERMANENTE) 1 PLANO DE ENSINO FICHA Nº 01 (PERMANENTE) Departamento : Setor : Transportes Tecnologia Disciplina : Infra-estrutura Viária Código: TT048 Natureza : Anual Semestral Carga Horária : 03 Teóricas 01 Práticas

Leia mais

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres 1º semestre/2007 Aula 10 INTERSEÇÕES RODOVIÁRIAS I INTERSEÇÕES RODOVIÁRIAS Generalidades Dados para escolha do tipo de interseção e

Leia mais

Cursinho TRIU 22/04/2010. Física Mecânica Aula 1. Cinemática Escalar Exercícios Resolução

Cursinho TRIU 22/04/2010. Física Mecânica Aula 1. Cinemática Escalar Exercícios Resolução Física Mecânica Aula 1 Cinemática Escalar Exercícios Resolução 1. O ônibus movimenta-se com velocidade constante, sem mudar sua trajetória. Então, tanto a lâmpada quanto o passageiro, que estão dentro

Leia mais

PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS

PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS Curso: 7º Período - Engenharia de Agrimensura e Cartográfica Prof. Paulo Augusto F. Borges 1. INTRODUÇÃO SUPERELEVAÇÃO Quando um veículo trafega em um trecho em tangente

Leia mais

Estrada de Rodagem Distância de Visibilidade 2ª Parte

Estrada de Rodagem Distância de Visibilidade 2ª Parte Estrada de Rodagem Distância de Visibilidade ª Parte Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (7) 994-3300 Nas rodovias de pistas simples e duas faixas de trânsito, faz-se necessário

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Numero N

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Numero N Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Numero N Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto AASHTO - American

Leia mais

PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS CURVAS VERTICAIS. Curso: 7º Período - Engenharia de Agrimensura e Cartográfica. Prof. Paulo Augusto F.

PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS CURVAS VERTICAIS. Curso: 7º Período - Engenharia de Agrimensura e Cartográfica. Prof. Paulo Augusto F. PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS CURVAS VERTICAIS Curso: 7º Período - Engenharia de Agrimensura e Cartográfica Prof. Paulo Augusto F. Borges 1. Introdução O projeto de uma estrada em perfil é constituído

Leia mais

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS

ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS Ao final da aula deveremos... Reconhecer os elementos geométricos axiais e transversais; Conhecer e saber calcular azimutes, rumos e deflexões; Conhecer os tipos de curva

Leia mais

Está correto o que consta em A) II e III, apenas. B) II e IV, apenas. C) I e IV, apenas. D) I e III, apenas. E) I, II, III e IV.

Está correto o que consta em A) II e III, apenas. B) II e IV, apenas. C) I e IV, apenas. D) I e III, apenas. E) I, II, III e IV. 49.(TRF-4/2012/FCC) Sobre a lama bentonítica, considere: I. Sua utilização reduz o consumo de concreto nas paredes de diafragma em 15%. II. Tem a função de evitar instabilidades na escavação das paredes

Leia mais

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048. SUPERELEVAÇÃO e SUPERLARGURA EXERCÍCIOS

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048. SUPERELEVAÇÃO e SUPERLARGURA EXERCÍCIOS INFRAINFRA -ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO e SUPERLARGURA EXERCÍCIOS Prof. Eduardo Ratton Profa. Profa. Márcia de Andrade Pereira Prof. Wilson Kuster Filho EXERCÍCIO 5.7.1 - Calcular e representar

Leia mais

Física 1 - EMB5034. Prof. Diego Duarte MRUV - Parte 1 (lista 2) 8 de agosto de v(t) = v 0 + at (1) x(t) = x 0 + vt at2 (2)

Física 1 - EMB5034. Prof. Diego Duarte MRUV - Parte 1 (lista 2) 8 de agosto de v(t) = v 0 + at (1) x(t) = x 0 + vt at2 (2) Física 1 - EMB5034 Prof. Diego Duarte MRUV - Parte 1 (lista 2) 8 de agosto de 2017 1. (a) Mostre que as equações horária da velocidade e posição de um corpo em MRUV são dadas, respectivamente, pelas seguintes

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I MICRODRENAGEM Joaquin I Bonnecarrère Aula 4 Objetivos da Aula Parâmetros

Leia mais

Introdução à Cinemática Escalar, Movimento Uniforme (MU) e Movimento Uniformemente Variado (MUV)

Introdução à Cinemática Escalar, Movimento Uniforme (MU) e Movimento Uniformemente Variado (MUV) Introdução à Cinemática Escalar, Movimento Uniforme (MU) e Movimento Uniformemente Variado (MUV) Introdução à Cinemática Escalar, Movimento Uniforme (MU) e Movimento Uniformemente Variado (MUV) QUADRO

Leia mais