ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS
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- Geovane de Mendonça Fonseca
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1 ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS ESTRADAS
2 Ao final da aula deveremos... Reconhecer os elementos geométricos axiais e transversais; Conhecer e saber calcular azimutes, rumos e deflexões; Conhecer os tipos de curva de concordância horizontal; Saber o que é um greide, e as condições para o seu lançamento; Conhecer os tipos de seção transversal.
3 Projeto geométrico Planta Greide Seções transversais
4 TANGENTES ELEMENTOS EOMÉTRICOS AXIAIS PLANIMÉTRICOS ALTIMÉTRICOS CURVAS HORIZONTAIS GREIDES RETOS CURVAS VERTICAIS SEÇÕES EM ATERRO TRANVERSAIS SEÇÕES EM CORTE SEÇÕES MISTAS
5 Elementos Axiais Planimétricos
6 ELEMENTOS GEOMÉTRICOS AXIAIS PLANIMÉTRICOS: TANGENTES CURVAS DE CONCORDÂNCIA
7 Axiais Planimétrico (Azimutes e Deflexões Azimute: ângulo formado pela direção do norte verdadeiro, até um direção qualquer no sentido horário; Rumo: ângulo medido a partir da direção N ou S, até um direção qualquer, identificado o quadrante; Deflexão: é o ângulo formado pelo prolongamento de um seguimento da poligonal com o alinhamento seguinte, identificado o sentido a direita ou esquerda de medida.
8 Axiais Planimétricos (Azimutes e Deflexões Azimute: ângulo formado pela direção do norte verdadeiro. O Azimute do 1º alinhamento é lido diretamente na bússola Do segundo alinhamento em diante, além de se ler na bússola, pode-se calcular em função do azimute anterior e da Deflexão. Az n,n+1 = Az n-1,n ± D + para a direita, - para a esquerda. A diferença entre os Azimutes lidos e calculados, não deve exceder a Tolerância fixada pelas normas. 20 a 30.
9 N i+1 Pi+1 Az i d N N i Pi E E i E i+1
10 Axiais Planimétricos Curvas de concordância horizonta CURVAS DE CONCORDÂNCIA HORIZONTAL: ELEMENTOS UTILIZADOS PARA CONCORDAR OS TRECHOS RETOS. a) CURVAS SIMPLES: QUANDO SE EMPREGA APENAS OS ARCOS DE CÍRCULOS; b) CURVAS COMPOSTAS COM TRANSIÇÃO: SÃO EMPREGADAS AS RADIÓIDES NA CONCORDÂNCIA DOS ALINHAMENTOS RETOS; c) CURVAS COMPOSTAS SEM TRANSIÇÃO: SÃO UTILIZADOS DOIS OU MAIS ARCOS DE CÍRCULO DE RAIOS DIFERENTES.
11 Elementos Axiais Planimétrico Tipos de curva horizonta
12 Elementos axiais altimétricos
13 (Axiais Altimétricos PERFIL LONGITUDINAL
14 GREIDE Com base no perfil do terreno o eixo da futura estrada é projetado verticalmente e passa a ser representado pelo perfil longitudinal da diretriz ou linha gradiente ou ainda Greide como é comumente denominado; Semelhante a planta, em perfil os trechos retos projetados são concordados por trechos em curvas s, tornando as mudanças de inclinações suportáveis, mais suaves e confortáveis, eliminando situações de perigos e danos aos veículos e aos usuários das rodovias. Os trechos retos do greide, em função das suas inclinações, podem ser: Patamar: trechos retos em nível; Rampa ou aclive; Contra-rampa ou declive. Axiais altimétricos (Greides
15 (Axiais Altimétricos
16 (Axiais Altimétricos ALGUMAS RECOMENDAÇÕES PARAA LANÇAMENTO DO GREIDE: a) MINIMIZAÇÃO DAS RAMPAS LONGITUDINAIS; b) OTIMIZAÇÃO DOS VOLUMES DE CORTE E ATERRO; c) CURVAS VERTICAIS SUAVES E BEM CONCORDADAS; d) EVITAR RAMPAS LONGITUDINAIS LONGAS; e) NO CASO DE RAMPAS COM COMPRIMENTOS ACIMA DO CRÍTICO, E SE O VOLUME DE VEÍCULOS LENTOS FOR CONSIDERÁVEL, DEVE-SE PREVER UMA 3.ª FAIXA; f) GARANTIR BOAS CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE.
17 (Axiais Altimétricos GREIDES CURVOS CURVAS CONVEXAS CURVAS CONCÂVAS SIMPLES COMPOSTA SIMPLES COMPOSTAS RAMPA (i > 0) RETOS NÍVEL (i = 0) CONTRA-RAMPA (i < 0)
18 O perfil do terreno. A linha do greide. Elementos Geométricos PERFIL LONGITUDINAL As estacas dos PIV s, PCV s, PTV s. As cotas dos PIV s, PCV s, PTV s. verticais de concordância. Os comprimentos das curvas v As rampas em porcentagem. Os raios das curvas verticais. (Axiais Altimétricos As ordenadas das curvas verticais sobre os PIV s. As cotas da linha do greide em estacas inteiras e em locais de seções transversais especiais. A localização e limites das obras de arte correntes e especiais, com indicação de dimensões e cotas. Perfil geológico.
19 (Axiais Altimétricos)
20 (Axiais Altimétricos CURVAS DE CONCORDÂNCIA VERTICAIS (GREIDES CURVOS)
21 Seções Transversais
22 (Seções Transversais São projeções da estrada sobre planos verticais perpendiculares ao eixo. Devem ser desenhadass várias seções-tipo em pontos escolhidos, que permitam a definição de todas as características transversais do projeto. Elas devem conter: Dimensões e/ou inclinações tra ansversais dos acostamentos, faixas de tráfego e demais elementos que constituem a plataforma da estrada. Taludes de corte e/ou aterro. Indicação e localização de obras de proteção, dispositivo de drenagem, etc. Áreas de corte e/ou aterro. Posição dos offsets de terraplenagem e faixa de domínio. Informações complementares.
23 Seção de Corte Seção de Aterro Seção Mista
24
25 (Seções Transversais Taludes: são superfícies inclinadas que delimitam lateralmente os cortes e aterros; Off-sets: é interseção dos taludes de corte e aterro com a superfície do terreno natural; Plataforma de terraplenagem: é a superfície convexa final, construída apartir das operações de terraplenagem, limitada lateralmente por taludes de corte ou aterro.
26 (Seções Transversais
27 (Seções Transversais
28 (Seções Transversais Largura da plataforma: variável de acordo com a classe da rodovia e relevo; Plataforma de aterro; Plataforma de corte inclui sarjetas de drenagem. Bordas da plataforma: pé do corte, crista do aterro; Inclinação Transversal ou abaulam mento: declividade transversal da pista em dois sentidos, seja sob forma continuamente arredondada (seção convexa), seja sob forma de dois planos cuja a interseção forma a crista da seção ; Faixa de domínio: é afaixa de terreno que contem a rodovia e áreas adjacentes necessária para a segurança dos veículos e pedestres. Possibilita condições para alargamentos, duplicações e obtenção de materiais para uso na construção da estrada. A largura é variaável em função da classe da rodovia é do relevo.
29 (Seções Transversais Plataforma da pavimentação: é largura superior do pavimento de uma rodovia. Constituída por: Pista: parte destinada ao tráfego de veículos. Pode ser de pista simples ou dupla (separadas por um canteiro); Faixa de tráfego: é a parte da pi ista destinada ao fluxo num mesmo sentido, cada pista possui duas ou mais faixas. Terceira faixa: é uma faixa adicional utilizada por veículos lentos nas rampas ascendentes íngremes e extensas; Acostamentos: são faixas construídas lateralmente as pistas com finalidade de proteger os bordos dos pavimentos e servir, eventualmente, como faixa de tráfego e parada ocasional dos veículos.
30 (Seções Transversais RODOVIAS EM PISTA SIMPLES
31 (Seções Transversais Largura das Faixas em Tangente CLASSES DE PROJETO PLANO RELEVO ONDULADO MONTANHOSO 0 3,6 I 3,6 II 3,6 III 3,5 IV-A 3,0 IV-B 2,5 3,6 3,6 3,6 3,5 3,5 3,3 3,3 3,3 3,0 3,0 2,5 2,5
32 (Seções Transversais Largura dos Acostamentos Externos CLASSES DE PROJETO PLANO RELEVO ONDULADO MONTANHOSO 0 3,0 I 3,0 II 2,5 III 2,5 IV-A 1,3 IV-B 1,0 3,0 3,0 2,5 2,5 2,5 2,0 2,0 1,5 1,3 0,8 1,0 0,5
33 (Seções Transversais Valores Mínimos das Faixas de Domínio LARGURA DA FAIXA (m) CLASSE PROJETO DE PLANA ONDULADA MONTANHOSA CLASSE 0 e I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV
34 (Seções Transversais Canteiro Central: também chamado de REFÚGIO CENTRAL, é o espaço compreendido entre os bordos internos de duas pistas com tráfego em sentidos opostos pertencentes a mesma rodovia. O canteiro central é adotado nas estradas com alto volume de tráfego, geralmente de Classe I e Classe I-A, por razões de segurança e por paisagismo; No caso de canteiro com largura reduzida, com pistas de alta velocidade, é aconselhável a implantação de um separador físico rígido. Neste caso, o canteiro será pavimentado e disposto em leve elevação para facilitar a drenagem.
35 (Seções Transversais CLASSE 0 Mínimo absoluto a 7 metros Mínimo normal sem acostamento interno...6 metros Desejável a 18 metros CLASSE I Mínimo absoluto a 7 metros Mínimo aceitável em interseções a nível...6 metros Desejável metros
36 (Seções Transversais Defensas e barreiras: são elementos estruturais implantados à margem das rodovias com objetivo de fazer com que os danos pessoais e ao próprio veículo que saem desgovernados das vias sejam mínimos. Estes elementos devem fazer com que os veículos retornem á faixa de tráfego. Defensas: são quase sempre metálicas;
37 (Seções Transversais Barreiras: são proteções de concreto, portanto, indeformáveis, não reduzindo assim as fortes desacelerações a que estão submetidos os veículos e seus ocupantes. Devido a esse fato, suas utilizações devem se limitar àquelas vias com velocidade inferior a 60 km/h e onde não se possa esperar choque com ângulos superiores a 20º. As figuras mostram o perfil de uma barreira e a posição que o veículo toma ao atingi-la.
38 Os objetivos da aula foram alcançados? Reconhecer os elementos geométricos axiais e transversais; Conhecer e saber calcular azimutes, rumos e deflexões; Conhecer os tipos de curva de concordância horizontal; Saber o que é um greide, e as condições para o seu lançamento; Conhecer os tipos de seção transversal.
39 Exercícios para a próxima aula Exercícios do Capítul lo 2 do livro do Glauco.
40 Próxima aula... Curvas Horizontais Circulares geometria e locação Capítulo 4 Glauco Pontes Filho Capítulo 4 Shu Han Lee
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