A COLAÇÃO DOS BENS DOADOS A HERDEIROS: ANÁLISE DO ACÓRDÃO Nº JULGADO PELO TJRS

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1 23 A COLAÇÃO DOS BENS DOADOS A HERDEIROS: ANÁLISE DO ACÓRDÃO Nº JULGADO PELO TJRS Adrieli Aline Frias 1 Daniele Garcia 2 Niagara Sabrina 3 Ynaia Medina Long 4 Orientadora: Profª. Mª. Ana Cleusa Delben 1 IDENTIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO O objetivo deste trabalho é comentar uma ementa advinda do TJRS Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, cujo o acórdão tem número RS e foi prolatado na Sétima Câmara Cível daquele órgão, sendo que foi um julgamento proferido em sede de Agravo de Instrumento, cuja relatora foi Sandra Brisolara Medeiros. Cumpre por fim esclarecer a data de julgamento foi 21/11/2012, e a data de publicação no Diário da Justiça foi dia 27/11/2012. Este acórdão tem a seguinte ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. COLAÇÃO. Devem ser trazidos à colação os bens doados pelo autor da herança em vida aos herdeiros necessários, pressupondo-se adiantamento de legítima, nos termos das disposições do art , c/c o art. 544, ambos do Código Civil. Doações realizadas em favor de quem não é herdeiro não ensejam colação. Eventual alegação de prejuízo à legítima, nessas hipóteses, deverá ser demandada nas vias ordinárias, e não nos autos do inventário. ADMINISTRAÇÃO DE CRÉDITOS DO ESPÓLIO. Aberta a sucessão desde o óbito, os créditos do de cujos passam à titularidade do espólio, não podendo ser livremente dispostos pelos herdeiros, mas somente mediante autorização judicial nos autos de ação de inventário. Irregularidade que pode e deve ser sanada mediante eventual compensação quando ultimada a partilha da integralidade do patrimônio inventariado. REMOÇÃO DE INVENTARIANTE. A disposição de créditos do espólio entre os herdeiros por iniciativa da inventariante e a não colação de bens que deveriam integrar o inventário são motivos suficientes para a sua remoção do encargo sendo adequada a 1 Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Direito da FACNOPAR. 2 Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Direito da FACNOPAR. 3 Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Direito da FACNOPAR. 4 Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Direito da FACNOPAR.

2 24 nomeação da companheira do de cujus, que bem atende a orem de preferência do art. 990 do CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-RS - AG: RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Data de Julgamento: 21/11/2012, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/11/2012). Esse trabalho será desenvolvido com base nos assuntos expostos na ementa, tratar-se-á do instituto da colação, da legítima, da sucessão. 2 DA ANÁLISE DA EMENTA Compulsando-se a ementa acima referida, verifica-se que tratase de Autos de Inventário, onde as partes requerem provimento recursal, alegando prejuízo à legítima diante da colação dos bens doados pelo autor da herança em vida aos herdeiros necessários, alegando que doações realizadas em favor de quem não é herdeiro não ensejam colação, tais alegações segundo a ementa, não merecem acolhimento, uma vez que o prejuízo do adiantamento da legitima, deverá ser discutido em ação própria e não nos Autos de Inventário (primeira parte da ementa). A ementa trata ainda da administração dos créditos do espólio, explicitando que somente poderá haver modificações no crédito do espólio quando da abertura de inventário judicial, e que qualquer irregularidade que fuja a esta regra pode e deve ser sanada mediante eventual compensação quando ultimada a partilha da integralidade do patrimônio inventariado (segunda parte da ementa). A ementa dispõe também sobre a remoção do inventariante o qual se dispôs de créditos do espólio entre os herdeiros por iniciativa própria (terceira parte da ementa). 2 DO INSTITUTO DA COLAÇÃO MENCIONADO NA EMENTA A fim de elucidar melhor os fatos, cumpre esclarecer que o instituto da colação se refere à uma conferência dos bens da herança com outros transferidos pelo de cujus, em vida, aos seus descendentes,

3 25 promovendo o retorno ao monte das liberalidades feitas pelo autor da herança antes de falecer, para uma equitativa apuração das quotas hereditárias dos sucessores legitimários 5. Segundo a lei civil: Art Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação. 6 No dizer do art do mesmo código a colação tem por fim igualar, na proporção estabelecida no Código Civil, as legítimas dos descendentes e do cônjuge sobrevivente, obrigando também os donatários que, ao tempo do falecimento do doador, já não possuírem os bens doados. Isto porque, não pode haver discriminação entre os herdeiros, tampouco, um pode ter seu quinhão maior que do outro. 3 DA LEGÍTIMA E SEU ADIANTAMENTO Importante esclarecer que: A legítima, também denominada reserva, é a porção dos bens deixados pelo "de cujus" que a lei assegura aos herdeiros necessários, que são os descendentes, ascendentes e o cônjuge 7, sendo que, esta: corresponde a 1/4 do patrimônio do casal, ou à metade da meação do testador 8. De acordo com o artigo 1.847, do Código Civil: Art Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens existentes na abertura da sucessão, abatidas as dívidas e as despesas do funeral, adicionando-se, em seguida, o valor dos bens sujeitos a colação. 9 Do monte partilhável são extraídas as dívidas do falecido, e, pode-se afirmar ainda, que o acervo patrimonial do falecido, pode ser 50% disposto como este pretende, contudo, deverá ser observada a parte da 5 DINIZ, Maria Helena. Código Civil anotado. 9. ed. São Paulo: Saraiva, p BRASIL. Lei n o , de 10 de janeiro de Institui o Código Civil. Disponível em: < Acesso em: 31 out LEGÍTIMA. Disponível em: < Acesso em: 31 out Ibidem. 9 BRASIL. LEI Nº de 10 DE JANEIRO DE Institui o Código Civil Brasileiro. Acesso em: 31 out

4 26 legítima, que são os outros 50% dos bens da herança, conforme observa, o art do Código Civil. 10 Como na ementa houve a discussão acerca da colação consoante o adiantamento da legítima, cumpre esclarecer que esta estará sujeita à futura colação, a fim de que seja trazida à massa comum da herança do de cujus os bens que tenha recebido dele, em vida, a fim de com eles concorrer à partilha. Inclusive os bens doados, como adiantamento de herança, deverão vir a colação, inclusive na escritura de doação, ter expressão neste sentido, como abaixo, observa-se: AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. BENS DOADOS A TÍTULO DE ADIANTAMENTO DE LEGÍTIMA. COLAÇÃO. Caso no qual os agravantes receberam doação dos pais, feita por escritura pública que declarou expressamente que a doação era feita a título de adiantamento de legítima, e que deveria ser depois objeto de colação. No contexto de um instrumento de doação que afirma que a doação foi feita a título de adiantamento de legítima para ser depois objeto de colação, não há falar e nem cogitar em necessidade de ajuizamento de ação ordinária para investigar inoficiosidade da doação. Hipótese de adequada determinação de colação dos bens recebidos por doação. NEGARAM PROVIMENTO. (Agravo de Instrumento Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 25/09/2014) 11 Assim, para que exista maior igualdade dos valores dos bens recebidos, importante é o instituto da colação. 4 DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DO ESPÓLIO E DO INVENTARIANTE Considerando que conforme art. 991 do Código de Processo Civil 12 cabe ao inventariante a administração dos bens e a defesa dos interesses do espólio, eventual descumprimento da função poderá acarretar a 10 BRASIL. LEI Nº de 10 DE JANEIRO DE Institui o Código Civil Brasileiro. Acesso em: 31 out Agravo de Instrumento Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 25/09/ BRASIL. LEI N o 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE Institui o Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso em: 8 nov

5 27 sua remoção, de acordo com o art. 995 do mesmo código 13, o que é o caso da presente ementa, conforme observa-se na jurisprudência, a seguir: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. SUCESSÃO. AÇÃO CAUTELAR. LIMINAR. CONSIDERANDO QUE CABE AO INVENTARIANTE A ADMINISTRAÇÃO DOS BENS E A DEFESA DOS INTERESSES DO ESPÓLIO E QUE O EVENTUAL DESCUMPRIMENTO DA FUNÇÃO PODERÁ ACARRETAR A SUA REMOÇÃO, AS QUESTÕES POSTAS NA PRESENTE AÇÃO DEVEM SER ENCAMINHADAS PRIMEIRAMENTE NO PROCESSO DE INVENTÁRIO OU A PARTIR DELE. A QUESTÃO RELATIVA À REMOÇÃO DA INVENTARIANTE DEVE IGUALMENTE SER DISCUTIDA NOS AUTOS DO INVENTÁRIO. NEGADO SEGUIMENTO. (Agravo de Instrumento Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 03/09/ ) Verifica-se que o inventariante deve ser diligente com seu encargo, e, se não o for é possível que seja removido de seu posto, sendo que o tramite para tal é feito nos próprios autos de inventário. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Verifica-se portanto, em análise a ementa e do mais que consta na presente pesquisa, que o contido em sua primeira parte (ementa) não ensejou reforma da decisão de primeiro grau, haja vista a necessidade do assunto ser discutido em ação própria, verifica-se ainda que a segunda parte da ementa dispôs acerca de patrimônio a inventariar do de cujus, e por fim verifica-se que houve reforma ainda, no que tange a remoção do inventariante, entendendo a câmara recursal que esta seria a melhor opção. REFERÊNCIAS DINIZ, Maria Helena. Código Civil anotado. 9. ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL. LEI N o 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE Institui o Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso em: 8 nov Agravo de Instrumento Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 03/09/2013

6 28 BRASIL. Lei n o , de 10 de janeiro de Institui o Código Civil. Disponível em: < Acesso em: 31 out LEI N o 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE Institui o Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso em: 8 nov Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Agravo de Instrumento Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 03/09/2013 LEGÍTIMA. Disponível em: < Acesso em: 31 out

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