A AÇÃO DE SONEGADOS: ANÁLISE DO ACÓRDÃO Nº DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAÚCHO

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1 2 A AÇÃO DE SONEGADOS: ANÁLISE DO ACÓRDÃO Nº DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAÚCHO Ariadne dos Santos Antunes 1 Maria Eduarda de Oliveira Rech 2 Talita Ayumi Koga 3 Orientadora: Profª. Mª. Ana Cleusa Delben 1 IDENTIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO O acórdão que foi julgado no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e que será analisado nesta pesquisa tem a seguinte ementa: Órgão Julgador: Sétima Câmara Cível Tipo de Processo: Apelação Cível Comarca de Origem: Caxias do Sul Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CIVEL Classe CNJ: Apelação Assunto CNJ: Sucessões Relator: José Conrado Kurtz de Souza Decisão: Acórdão Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. SUCESSÕES. SONEGAÇÃO. BEM TRANSFERIDO A UM DOS HERDEIROS APÓS A MORTE DO PROPRIETÁRIO, SEM A ANUÊNCIA DOS DEMAIS. CABIMENTO DA SONEGAÇÃO AJUIZADA PELA INVENTARIANTE, APÓS A CIÊNCIA DA IRREGULAR TRANSFERÊNCIA. HERDEIRO QUE TINHA A OBRIGAÇÃO DE DESCREVER O BEM QUANDO DO INVENTÁRIO. É legitimada ativamente a inventariante para a propositura da ação de sonegados, pois, à época da partilha e expedição de formais, não tinha conhecimento da existência do bem, não podendo declará-lo no inventário. Por outro lado, é legitimado passivo o herdeiro que, conhecendo a titularidade do bem, o transfere para seu poder, sem anuência dos demais e sem descrevê-lo no inventário, o que era sua obrigação, nos termos do artigo do CC. Comprovando que o bem, quando da abertura da sucessão pertencia ao de cujus, obrigatória era a sua descrição no inventário pelo herdeiro que dele se apossou, sem o consentimento dos demais. Em assim não tendo sido feito, é cabível o ajuizamento de ação de sonegados para que o bem seja partilhado entre os herdeiros. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Conrado Kurtz de Souza, Julgado em 30/09/2009) Referências Legislativas: CC-1992 DE 2002 NCC-1992 Data de Julgamento: 30/09/2009 Publicação: Diário da Justiça do dia 08/10/ Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Direito da FACNOPAR. 2 Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Direito da FACNOPAR. 3 Acadêmica do 8º Semestre do Curso de Direito da FACNOPAR.

2 3 Ele versou sobre a ação de sonegados, que é aquela que trata de bens que foram ocultados da partilha da herança, bem como, da legitimidade ativa e passiva para responder aos termos desta ação. 2 COMENTÁRIO AO ACORDÃO Trata de uma ação de sonegação que foi movida por Adelina Vani Buseti, que é viúva de Asselino, pois a mesma descobriu que Ijacy Luiz Busseti, filho dela e de Asselino, tinha transferido para o seu nome cotas sociais da empresa Cooperativa Vinícola Linha Jacinto Ltda., que estava no nome de Asselino para o seu e fez isso sem a autorização da viúva e dos demais herdeiros, ou seja, antes ninguém sabia que Ijacy tinha praticado o ato. inventariante. A ação de sonegação foi promovida a viúva que também é a Logo após Ijacy veio a falecer e, desta forma o seu filho Luiz Carlos Busseti, entrou com recurso de apelação em relação a ação de sonegação, alegando a prescrição, por esse motivo a apelação foi desprovida, pois quem ingressou com a apelação foi quem de certa forma sonegou o bem do de cujus. Assim o acórdão fala que aberta a sucessão e iniciado o inventário, incumbe ao inventariante apresentar as declarações preliminares, das quais se lavrará termo circunstanciado em que será lançada a relação completa e individuada de todos os bens do espólio e dos alheios que nele forem encontrados (CPC, art 993) 4. O inventário tem por finalidade relacionar todos os bens inclusos no patrimônio hereditário, a completa descrição dos bens hereditários é do Fisco, em relação ao recolhimento de seu imposto, é de todos aqueles que tem interesse patrimonial na universalidade deixada pelo falecido, não só os herdeiros deverá estar atentos ao que consta no monte, mas também os legatários, o testamenteiro, os cessionários de direitos hereditários. De acordo com Juliana Gontijo: Sendo assim, quem relacionado com a herança, ocultar maliciosamente bens do processo do inventário prática o ato da sonegação e prejudica todo esse conjunto de pessoas com interesse econômico nesse patrimônio. 4 BRASIL. LEI N o 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE Institui o Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso em: 8 nov

3 4 Desse modo, todo aquele que ocultar o bem do espólio fica sujeito a uma pena civil, própria do direito sucessório, que é denominada sonegação, sendo a conduta do herdeiro que deixa de trazer as descrição dos bens do morto, ciente de fazê-lo em benefício próprio ou de outrem. 5 A sonegação está conceituada no art do Código Civil: O herdeiro que sonegar bens da herança, não os descrevendo no inventário, quando estejam em seu poder, ou, com ciência sua, no de outrem, ou que os omitir na colação, a que os deve levar, ou que deixar de restituí-los, perderá o direito, que sobre lhes caiba. 6 Em muitos casos poderá haver a tipificação de um crime, tais como a apropriação indébita e o estelionato. E continua Juliana Gontijo: O elemento objetivo, externo da sonegação, que é a ocultação dos bens, isto é, falta de descrição no inventário, deve existir a intenção de ocultar, o propósito malicioso não há que se examinar, se o intuito foi beneficiar o próprio sonegador. O elemento subjetivo, é a malícia ou dolo, integra, portanto, a tipificação da sonegação. Para Washington de Barros Monteiro, sonegar não quer dizer outra coisa senão ocultar dolosamente, ou seja, com a intenção de prejudicar os demais interessados. 7 Contrário a esse entendimento estão Orlando Gomes e Caio Mário, que ressaltam que para haver sonegação é necessária a prova plena de que houve a intenção de ocultar ou desviar bens. A fraude deve ser provada por quem acusa. 8 Nos artigos e do Código Civil de 2002, (antigos artigos e do Código Civil de 1916), descrevem aqueles que podem praticar o ato de sonegação, que se refere ai herdeiro e ao inventariante, não podendo ser restringida o ato de sonegação apenas a estes, como também a possibilidade de ocultação dos bens ou de um direito, e sim para aqueles que tentam se negar a ter recebido o bem da herança sendo ele cessionário, assim também se praticando ao administrador provisório, e o testamenteiro, por ter sido confiado a ele uma posse. 9 5 GONTIJO, Juliana. INVENTÁRIO E PARTILHA. Disponível em: < familia.adv.br/2008/paginas/material%20didatico/sucessses%20- %20inventario%20e%20partilha.pdf> Acesso em: 31 out BRASIL. LEI Nº de 10 DE JANEIRO DE Institui o Código Civil Brasileiro. Acesso em: 31 out MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Direito das Sucessões. 33. ed. Saraiva: São Paulo, V.6. p DOS SONEGADOS. Disponível em: < > Acesso em: 31 out BRASIL. LEI Nº de 10 DE JANEIRO DE Institui o Código Civil Brasileiro. Acesso em: 31 out

4 5 A sonegação ocorre a partir do momento que o interessado, devendo declarar os bens, não o faz, ficando em silêncio. 10 O art do Código Civil dispõe que: só se pode argüir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, depois de declarar-se no inventário que os não possui. 11 E ainda: Deste modo em relação a algumas divergências e a letra de lei, se entende que a ação pode ser proposta mesmo após o término do inventário e da partilha, quando o interessado tomar conhecimento da ocultação. Cabendo a qualquer interessado na dúvida da conduta do inventariante, intimá-lo para apresentar um determinado bem, ou não declará-lo A mesma intimação deve ser feita ao herdeiro que se suspeitar sonegador. 12 Todos aqueles interessados no inventário e na herança podem ingressar com ação de sonegação, não sendo restrito apenas aos herdeiros ou aos credores da herança, ou seja, é permitido ao legatário ingressar com ação de sonegação, caso diminuam ou impeçam o recebimento do legado. O Código Civil prevê em seu artigo 1994 que: A pena de sonegados só se pode requerer e impor em ação movida pelos herdeiros ou pelos credores da herança. (BRASIL, 2013, p.245). Desta forma o supracitado artigo faz menção apenas aos herdeiros e credores da herança, contudo o que deve levar-se em consideração é o legítimo interesse, sob o prisma da ciência processual, não limitando a legitimidade ativa apenas em herdeiros e credores da herança. O prazo prescricional da ação de sonegação é de 10 anos, contados a partir do momento em que o inventariante declara que não existem outros bens a inventariar, ou, em tratando-se de sonegação por parte do herdeiro, a partir de sua manifestação, no inventário, afirmando não possuir bens sonegados DOS SONEGADOS. Disponível em: < Acesso em: 10 nov BRASIL. LEI Nº de 10 DE JANEIRO DE Institui o Código Civil Brasileiro. Acesso em: 31 out GONTIJO, Juliana. INVENTÁRIO E PARTILHA. Disponível em: < familia.adv.br/2008/paginas/material%20didatico/sucessses%20- %20inventario%20e%20partilha.pdf> Acesso em: 31 out GONTIJO, Juliana. INVENTÁRIO E PARTILHA. Disponível em: < familia.adv.br/2008/paginas/material%20didatico/sucessses%20- %20inventario%20e%20partilha.pdf> Acesso em: 31 out

5 6 Preceitua o Código Civil, em seu artigo 205 que: A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. (BRASIL, 2013, p. 165). Destarte, não ocorrendo a prescrição e desde que hajam provas referente ao dolo em sonegar o bem, mesmo já encerrado o inventário e ultimado a partilha, o interessado pode ingressar com ação de sonegação. Ainda conforme afirma Gonçalves (2014a): A sonegação de bens não anula nem rescinde a partilha: corrige-se-a sobrepartilha, como dispões o artigo 2002 do Código Civil. (GONÇALVES, 2014b, p 531). A pena referente à sonegação está prevista no Código Civil, em seus artigos 1992 e A pena de sonegados tem caráter civil, e consiste na perda do direito sobre o bem sonegado, devendo o bem ser devolvido ao monte a ser partilhado pelos outros herdeiros, como se a sonegação jamais tivesse ocorrido. Se o sonegador for o próprio inventariante, e não sendo este nem herdeiro e nem meeiro, acarretará em sua remoção, sem tratando de herdeiro ou meeiro perderá o direito do bem, conforme consta no artigo 1993 do Código Civil. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se portanto que a sonegação é a ocultação dolosa de bens que devem ser inventariados ou levados a colação, como aconteceu no acórdão. E tem como características dessas pois ainda não estão descritos porque agem como se ignorassem sua existência, ou porque pertence ao espólio, ou o sonegador se julga proprietário do bem, tendo a omissão. Como ocorreu do caso do acórdão, escondendo as ações do resto dos herdeiros, agindo como se fosse apenas de seu direito, pegando para si, e ao morrer transferindo o para seu herdeiro, imaginando que pudesse deixar a mãe, e outros herdeiros sem o vínculo daquele bem, e seu herdeiro prosseguindo com a atitude, logo que ele continua pelo seu pai sendo um sonegador, quando na verdade esse bem devia ter sido passado e com conhecimento para todos herdeiros da herança. Esse bem deve voltar e ser restituído ao espólio, ou caso não tenha condições de ser voltado deve o juiz ordenar o pagamento da importância correspondente ao valor do bem, mais perdas e danos.

6 7 Todos os herdeiros tem o direito da parte de sua herança, e não e de direito que um herdeiro omita um bem, tomando para si. REFERÊNCIAS BRASIL. Código Civil (1942). Código Civil. In: ANGHER, Anne Joyce. Vade mecum universitário de direito RIDEEL. 13. ed. São Paulo: RIDEEL, LEI N o 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE Institui o Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso em: 8 nov LEI Nº de 10 DE JANEIRO DE Institui o Código Civil Brasileiro. Acesso em: 31 out GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das sucessões. 8. ed. São Paulo: Saraiva, Direito civil brasileiro: direito das sucessões. 13.ed. São Paulo: Saraiva, (Coleção sinopses jurídicas; v.4) GONTIJO, Juliana. Inventário e partilha. Disponível em: <file:///c:/users/cliente%20acer/downloads/sucessses%20- %20inventario%20e%20partilha.pdf>. Acesso em: 30 out PINTO, Cristiano Vieira Sobral. Direito civil sistematizado. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. 4. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2001.

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