Inovações e desacertos no novo Direito Sucessório

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1 Inovações e desacertos no novo Direito Sucessório Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka Doutora e Livre Docente em Direito pela Faculdade de Direito da USP Professora Associada ao Departamento de Direito Civil Faculdade de Direito da USP Diretora da Região Sudeste do IBDFAM

2 Perfil do Direito das Sucessões Transmissão da titularidade de direitos e obrigações que compunham o acervo de quem falece. Principais pressupostos: a morte, que põe fim à existência da pessoa natural; a vocação hereditária ria: instituída pelo falecido ou pela lei, no silêncio daquele. Profª Giselda Hironaka 2

3 Ordem da vocação hereditária ria A ordem de vocação hereditária ria é uma relação preferencial, estabelecida pela lei, das pessoas que são chamadas a suceder ao finado. A lei faz a escolha dos chamados a herdar, colocando-os na ordem preferencial que imagina ser a querida pelo falecido. Profª Giselda Hironaka 3

4 Sucessão legítima e ordem da vocação hereditária ria Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Profª Giselda Hironaka 4

5 Parentesco consangüí üíneo: tipos e graus Linha reta consangüí üínea: Descendentes: filhos, netos, bisnetos, etc Ascendentes: pais, avós, bisavós, etc Linha colateral consangüí üínea: Os demais parentes: irmãos (2º grau), sobrinhos e tios (3º grau), primos (4º grau), tios-avós (4º grau) e sobrinhosnetos (4º grau). Profª Giselda Hironaka 5

6 Herdeiros Necessários Herdeiros necessários são aqueles que não podem ser afastados da sucessão pela simples vontade do falecido. Art São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Profª Giselda Hironaka 6

7 Herdar por cabeça a e herdar por estirpe Os descendentes chamados a herdar podem ser de graus diversos (1º grau e 2º grau, por exemplo). Nessa hipótese, a sucessão se dará por cabeça e por estirpe. Por cabeça: aqueles que herdam pela sua própria vez de chamamento (ex: os filhos - 1º grau chamados a herdar) Por estirpe: aqueles que são chamados a herdar em lugar de descendente do autor da herança que antes deste tenha falecido (ex: os netos 2º grau filhos do filho prémorto). Profª Giselda Hironaka 7

8 Diferença a entre meação e herança Não se deve confundir meação com a herança! a! Meação é o direito de cada sócio da sociedade conjugal, consistente na metade dos bens que integram o patrimônio comum do casal. Esta metade ideal já pertencia a cada um deles, mesmo antes do falecimento do autor da herança. A metade que pertencia ao sobrevivente continua lhe pertencendo (mas não por força do deferimento sucessório). Herança é o patrimônio deixado pelo falecido. Pode consistir na meação que lhe pertencia em vida, somada a outros bens (particulares) que não integravam o patrimônio comum. Profª Giselda Hironaka 8

9 Regimes de bens do casamento Para o efeito de compreender melhor o endereçamento dos bens aos sucessores de quem falece, se este foi casado, convém mencionar os regimes de bens que regem o casamento, hoje: Regime da comunhão parcial de bens, Regime da comunhão universal de bens, Regime da separação obrigatória ria de bens, Regime da separação convencional de bens, Regime da comunhão final dos aqüestos estos. Profª Giselda Hironaka 9

10 Regime de bens na união estável Se quem falece, vivia em união estável, convém m compreender, para efeitos sucessórios, o que determina o Art. 1725: Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. Profª Giselda Hironaka 10

11 O novo instituto da concorrência Concorrência é instituto novo, no direito sucessório brasileiro. Não esteve presente no anterior Código Civil. Herdeiro concorrente, entre nós, agora, é o cônjuge ou o companheiro sobreviventes, respeitados certos pressupostos legais. Na chamada hereditária ria dos descendentes e dos ascendentes poderão ser chamados para herdar concorrentemente conforme o caso o cônjuge ou o companheiro (arts. 1829, 1832 e 1790). Profª Giselda Hironaka 11

12 Concorrência do cônjuge Profª Giselda Hironaka 12

13 Concorrência do Cônjuge Pressupostos Regime de bens compatível com a concorrência (art , I). I Cônjuge não separado judicialmente, nem de fato (art ). Profª Giselda Hironaka 13

14 Concorrência do Cônjuge Disposição legal específica: Art.1832: Em concorrência com os descendentes (art.1829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer. Profª Giselda Hironaka 14

15 Aplicabilidade Quando o cônjuge sobrevivo concorre com um, dois ou três descendentes do falecido, sejam eles descendentes ou não do cônjuge sobrevivente. Assim: Profª Giselda Hironaka 15

16 Cônjuge concorrendo com 1 descendente (comum ou exclusivo) 1/2 1/2 Cônjuge Descendente Profª Giselda Hironaka 16

17 Cônjuge concorrendo com 2 descendentes ( (ambos comuns ou ambos exclusivos) 1/3 1/3 1/3 Cônjuge Descendente 1 Descendente 2 Profª Giselda Hironaka 17

18 Cônjuge concorrendo com 3 descendentes ( ou todos exclusivos) descendentes (todos comuns 1/4 1/4 1/4 1/4 Cônjuge Descendente 1 Descendente 2 Descendente 3 Profª Giselda Hironaka 18

19 Exceção: cônjuge concorrendo com 4 descendentes ou mais A partir desta hipótese, na qual o cônjuge concorre com 4 descendentes ou mais, garante-se se-lhe a reserva legal da quarta parte, sempre que ela se der com herdeiros do falecido, que sejam também m seus descendentes. Assim: Profª Giselda Hironaka 19

20 Cônjuge concorrendo com 4 descendentes (todos comuns) 3/16 1/4 3/16 3/16 3/16 Cônjuge Descendente 1 Descendente 2 Descendente 3 Descendente 4 Profª Giselda Hironaka 20

21 E assim sucessivamente: Mantém-se fixa a quota-parte (25%) do cônjuge sobrevivente e diminui-se, proporcionalmente, a quota-parte de cada um dos descendentes comuns. Profª Giselda Hironaka 21

22 Porém, jáj não será assim: Se o cônjuge concorrer com mais de três herdeiros exclusivos do falecido, situação em que não haverá a reserva da quarta parte. Assim: Profª Giselda Hironaka 22

23 Cônjuge concorrendo com 4 descendentes (todos exclusivos) 1/5 1/5 1/5 1/5 1/5 Cônjuge Descendente 1 Descendente 2 Descendente 3 Descendente 4 Profª Giselda Hironaka 23

24 O problema? O legislador não previu a comum hipótese de o de cujus ter deixado descendentes comuns e descendentes exclusivos, com os quais concorra o cônjuge sobrevivo. Profª Giselda Hironaka 24

25 Haverá solução? Deve, ou não, ser resguardada a quarta parte a favor do cônjuge concorrente? Os possíveis caminhos hermenêuticos, à busca de solução: Profª Giselda Hironaka 25

26 1ª hipótese Considerar todos os descendentes como comuns: resguarda-se se a quarta parte. Problema prático e real: os herdeiros exclusivos do autor da herança sentirse-ão lesados na medida em que sua quota será menor do que aquela que receberiam, se não fossem equiparados aos herdeiros comuns. Profª Giselda Hironaka 26

27 5 descendentes comuns, 4 descendentes exclusivos,, supondo o monte partível igual a 900 1/12 1/12 1/12 1/12 1/12 1/12 1/4 1/12 1/12 1/12 1 Trim. 2 Trim. 3 Trim. 4 Trim. Cônjuge Descendente 1 Descendente 2 Descendente 3 Descendente 4 Descendente 5 Descendente 6 Descendente 7 Descendente 8 Descendente 9 Profª Giselda Hironaka 27

28 2ª hipótese Considerar todos os descendentes como exclusivos: não se resguarda a quarta parte. Problema prático e real: o cônjuge sobrevivo sentir-se-á lesado na medida em que sua quota será menor do que a que receberia, se os herdeiros fossem todos considerados descendentes comuns. Profª Giselda Hironaka 28

29 5 descendentes comuns, 4 descendentes exclusivos,, supondo o monte partível igual a 900 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 1/10 Cônjuge Descendente 1 Descendente 2 Descendente 3 Descendente 4 Descendente 5 Descendente 6 Descendente 7 Descendente 8 Descendente 9 Profª Giselda Hironaka 29

30 3ª hipótese Divisão do monte partível, proporcionalmente, segundo o nº de herdeiros comuns e segundo o nº de herdeiros exclusivos. Assim: Profª Giselda Hironaka 30

31 5 descendentes comuns, 4 descendentes exclusivos,, supondo o monte partível igual a 900. Comuns Exclusivos Profª Giselda Hironaka 31

32 Partilha do sub-monte comum (5/9 do monte total = 500) com reserva da quarta parte Trim. 2 Trim. 3 Trim. 4 Trim. Cônjuge Descendente 1 Descendente 2 Descendente 3 Descendente 4 Descendente 5 Profª Giselda Hironaka 32

33 Partilha do sub-monte exclusivo (4/9 do monte total = 400) sem reserva da quarta parte Cônjuge Descendente 6 Descendente 7 Descendente 8 Descendente 9 Profª Giselda Hironaka 33

34 Consolidando as quotas havidas em cada um dos sub-montes Cônjuge: = 205 Descendentes comuns: 75 Descendentes exclusivos: 80 Profª Giselda Hironaka 34

35 Quais as imperfeições desta 3ª 3 solução ão? O cônjuge sobrevivente recebeu 41/180 avos, o que equivale a 22,77777%... Os filhos recebem quotas desiguais, o que desatende ao art e aos ditames constitucionais. Profª Giselda Hironaka 35

36 Concorrência do companheiro ou convivente. Profª Giselda Hironaka 36

37 Concorrência do Companheiro Pressupostos Concorre apenas em relação aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável (art. 1790, caput). Profª Giselda Hironaka 37

38 Concorrência do Companheiro Disposição legal específica: Art : A companheira ou o companheiro participará na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável vel, nas condições seguintes: I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II - se concorrer com descendentes sós do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; [...] Profª Giselda Hironaka 38

39 Companheiro concorrendo com um filho comum com um filho comum 1/2 1/2 Companheiro Filho 1 Profª Giselda Hironaka 39

40 Companheiro concorrendo com um descendente exclusivo 1/3 2/3 Companheiro Descendente 1 Profª Giselda Hironaka 40

41 Companheiro concorrendo com 2 filhos comuns 1/3 1/3 1/3 Companheiro Filho 1 Filho 2 Profª Giselda Hironaka 41

42 Companheiro concorrendo com 2 descendentes exclusivos 1/5 2/5 2/5 Companheiro Descendente 1 Descendente 2 Profª Giselda Hironaka 42

43 O problema? O legislador não previu a comum hipótese de o de cujus ter deixado descendentes comuns e descendentes exclusivos, com os quais concorra o companheiro sobrevivo. Profª Giselda Hironaka 43

44 Haverá solução? SIM, aplicando-se a teoria matemática tica da ponderação ão,, obedecendo à determinação legal, e levando em consideração o número n de filhos, em cada hipótese (comuns e exclusivos), sempre ponderadamente (e não proporcionalmente). Profª Giselda Hironaka 44

45 FÓRMULA ALGÉBRICA DE PONDERAÇÃO X = 2(F + S). H 2(F + S) 2 + 2F + S C = 2F + S. X 2(F+S) Profª Giselda Hironaka 45

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