A LUTA PELA IGUALDADE E A DEFESA DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR

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1 A LUTA PELA IGUALDADE E A DEFESA DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR Ronald Carvalho de Oliveira (ULT FAJAR) ( ronald_rco@hotmail.com) Orientadora: Rafaella Martins de Oliveira (Professora na ULT/FAJAR e Mestranda em Ciências Sociais Aplicadas na UEPG) Resumo: Independentemente do tipo de sociedade a ser estudada, a diversidade, enquanto integrante da estrutura social, sempre aparece como alvo de estudos. É sabido que na atualidade as questões que levam em conta a diversidade, especialmente a diversidade de gêneros, está bastante em voga. Entretanto, para que seja possível proteger a diversidade não devem ser maculados princípios fundamentais de igualdade e dignidade humana, pelo contrário, devem antes ser harmonizada com tais princípios amplamente defendidos pela Constituição da República brasileira e pela Declaração Universal de Diretos Humanos. Todavia a diversidade entre os sexos, inclusive dentro da instituição familiar, tem gerado discussão, principalmente ao se tratar de igualdade. Desse modo, por meio de uma análise histórica, documental, legislativa e doutrinária, buscou-se compreender os fenômenos contemporâneos de transformação na família, a partir das políticas de gênero que visam alterar a ideia de que masculino e feminino são determinados biologicamente e a ideia de que o sexo resulta de uma construção social. Outrossim, apontou-se as consequências de tais fenômenos da transformação da família, uma vez que na busca pela igualdade, a diversidade é desrespeitada, criando-se uma incerteza na aplicação de determinadas normas jurídicas. Por fim, surge o problema da identidade, ainda que seja possível estar plenamente comprometido com a igual dignidade dos direitos dos homens e das mulheres, sem negar as diferenças entre os sexos e a importância da família. Palavras-chave: Diversidade. Igualdade. Dignidade. Gênero. Família. Introdução: A relação entre a diversidade e os aspectos naturais de cada indivíduo é a característica formadora de sua identidade e compõem a sociedade de modo geral. Todavia há quem encare a diversidade, principalmente ao se tratar da diversidade entre os sexos, como uma desigualdade social, fazendo com que a família acabe sendo entendida como uma classe opressora. Desse modo, na busca pela igual dignidade entre os sexos criam-se políticas com o objetivo de mudar os conceitos de gênero, e, consequentemente, o conceito de família. Tais atitudes demonstram claramente as consequências sociais e jurídicas que tais fenômenos provocam. De fato, nenhuma discriminação é legítima, devendo se buscar igualdade e dignidade sem que desrespeite a diversidade e a identidade de cada indivíduo.

2 Objetivos: Este trabalho tem por objetivo geral investigar como as discussões voltadas à diversidade de gênero impactam diretamente na identidade individual e na instituição familiar. Como objetivos específicos, pretendeu-se investigar a relação existente entre a diversidade e os aspectos naturais de cada indivíduo, bem como investigar qual o impacto da discussão acerca da diversidade de gênero na instituição familiar. Métodos e técnica de pesquisa: Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado como método uma pesquisa histórica, doutrinária e legislativa. Já enquanto técnica de pesquisa se realizou um estudo com caráter dedutivo, utilizando-se como dados primários a Constituição da República brasileira e a Declaração Universal de Direitos Humanos. Por sua vez, como dados secundários, valeu-se da doutrina, de textos e documentários sobre a igualdade de gênero. Dessa forma, pretendeu-se realizar uma análise crítica da questão, incluindo também a influência da Revolução Industrial, da ONU e do movimento feminista nas atuais políticas acerca da diversidade de gênero, no indivíduo e na instituição familiar. Resultados: A família sempre foi apontada como a instituição de maior confiabilidade. Entretanto, desde a década de 1970 muitos brasileiros consideravam que a família, no país, já não cumpria com seu papel de provedora de afeto e recursos econômicos necessários aos seus membros (GOLDANI, 1989, p ). Também as feministas e os estudiosos sobre a família colocam ênfase na mudança das estruturas familiares, percebida como parcela do processo de transformações econômico-sociais, sem, no entanto, considerar que a família esteja desaparecendo, sendo que os argumentos se voltam às mudanças nos padrões comportamentais (GOLDANI, 1989, p. 69). Ao longo das décadas inúmeras foram as conquistas pela igualdade conforme a mudança nas estruturas familiares.

3 Todavia o movimento feminista, ao negar as diferenças reais entre homem e mulher, deixa de reconhecer que muitas das leis discriminatórias entre os homens e as mulheres não são tentativas de oprimir as mulheres, mas tentativas de compensar as diferenças naturais e proteger as mulheres. (O LEARY, 1997, p. 56) Nesse sentido, um ponto que merece destaque é a diversidade, especialmente no que tange a diversidade sexual, como componente da estrutura social e que se encontra em voga nos discursos da atualidade. O texto constitucional brasileiro traz expressamente em seu texto a defesa de princípios fundamentais em seu artigo 5º, destacando a importância da proteção da diversidade, igualdade e dignidade. Dessa forma, deve-se buscar a igualdade conforme a diversidade dos indivíduos, respeitando as diferenças, garantindo o tratamento igualitário, seja entre raça, sexo, ou outra diferença de qualquer natureza, na medida em que se desigualam e livre de toda discriminação. Na atualidade a diversidade entre os sexos, especialmente o impacto que causa no cerne da instituição familiar, tem sido tema de intensa discussão, especialmente ao se considerar a igualdade e a desigualdade de tratamento. Nesse ponto os defensores da família tradicional resguardam a ideia de que a complementariedade das diferenças gera estruturas sólidas nas instituições, respeitando a individualidade, e há movimentos, como o feminismo, que buscam a mudança nos conceitos e estrutura social, por meio de políticas de gênero, em nome da conquista da igualdade plena entre os sexos. Discussão: Historicamente, mesmo antes do homem se organizar em comunidades sedentárias, constituía-se em um grupo de pessoas relacionadas a partir de um ancestral comum. Desta forma a instituição familiar é indispensável para a sociedade, ainda que passe por transformações, é essencial para a identidade e ao desenvolvimento do indivíduo. Analisando de um ponto de vista histórico, a Revolução Industrial determinou aspectos fundamentais para as atuais políticas em torno da instituição familiar ao transformar alguns aspectos da família, conforme se discute a seguir.

4 Antes da Revolução Industrial, ser família era um estilo de vida, compartilhavam-se as tradições e as vocações profissionais. Com o advento da revolução o cuidado em manter tais aspectos foi deixado de lado. Ocorreu a migração em massa da família do campo para a cidade, passando-se a contar rapidamente com um grande número de miseráveis espalhados devido à falta de estrutura para abrigar tamanha população. As condições precárias de vida e emprego, na época, apontam para uma reformulação social. Surgem as ideias revolucionárias de Karl Marx e Frederick Engels, que mais tarde fundamentam movimentos feministas a favor da transformação da sociedade, uma vez que a luta assumida por tais movimentos se resume em uma luta de classes (ENGELS, 2014, p. 79). Na visão das feministas, a família patriarcal é a classe opressora, e a mulher a classe oprimida, legitimando-se, assim, a luta pela igualdade por meio das políticas que buscam mudar o conceito de família e gênero. Todavia mudar conceitos tão tradicionais acaba mostrando-se um trabalho complexo. Lobo (2009, p. 5) destaca que a Constituição Federal de 1988, afirma que o modelo de família do texto constitucional é fundado em preceitos como a igualdade, a solidariedade e o respeito à dignidade da pessoa humana, fundamentos e ao mesmo tempo objetivos do Estado brasileiro. Também, a Declaração Internacional dos Direitos Humanos, em seu primeiro artigo discorre que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Assim, em 1995, a Declaração redigida pela Conferência Regional de Viena, em preparação para a conferência da ONU em Pequim, trouxe que a parceria entre as mulheres e os homens é o fundamento de um novo contrato de gênero baseado na igualdade[...] (O LEARY, 1997, p. 38). Portanto com a fundamentação de conquistar da igualdade plena entre os sexos, o movimento feminista sugere a reinvenção da palavra gênero, qualificando, desse modo, o conceito de masculino e feminino como uma construção social, de modo que o sexo não se determina pelos órgãos sexuais ou pela biologia. (O LEARY, 1997, p. 51) Assim, para as feministas diferenciar homem e mulher é discriminatório, pois o diferente é desigual, e desigual é injusto, por isso a reinvenção de gênero. Quando na realidade a complementariedade das diferenças entre homens e

5 mulheres é fundamental para a sociedade, dando à humanidade uma profundidade e uma visão de tudo que, de outro modo, lhe faltaria. (O LEARY, 1997, p. 92) Além disso, a família ainda congrega um dos principais eixos da sociedade, sendo que o próprio IBGE destaca que a família desempenha um papel central na economia do País, como fonte de produção doméstica, criando economias de escala para as pessoas que vivem juntas. Além disso, ela é ainda considerada a primeira fonte de proteção e seguro contra as dificuldades, oferecendo identidade, permitindo a construção de relações de amor, carinho e desenvolvimento para seus membros, sendo capaz de formar o núcleo de muitas redes sociais essenciais para a sobrevivência. Hoje, a família está no centro do debate político, enquanto público-alvo de políticas públicas [...] (IBGE, 2010, p. 63). Considerações Finais: Com base no que foi estudado fica evidente que a diversidade é parte integrante da sociedade, protegida constitucionalmente e pelas normas de Direitos Humanos, bem como os princípios de igualdade e dignidade. Portanto há uma luta legítima em manutenção da igualdade e dignidade entre os sexos. Todavia para que se alcance a igualdade plena almejada, o Movimento Feminista busca fundamento nos ideias marxistas, qualificando a família como classe opressora da mulher, e portanto legitima-se sua desconstrução, dado o caráter capitalista da instituição familiar. Assim, por meio das políticas de gênero, as feministas, com o apoio da ONU, buscam classificar qualquer diferença entre os sexos como discriminatório e opressivo, conceituando que gênero é uma construção social, não definido pela biologia. Assim ser homem ou ser mulher é uma escolha, a qual deve ser livre de qualquer influência externa, o que afeta diretamente a identidade do indivíduo. Mudar o conceito de gênero, e desconstruir a instituição familiar, ao negar completamente as diferenças naturais é ignorar que a complementariedade das diferenças desenvolve uma igualdade que respeita as diferenças naturais, e a identidade do indivíduo. Portanto as políticas de gênero desrespeitam a identidade e individualidade humana, prejudicam o bem-estar social desde a identidade até a aplicação de determinadas leis. Assim, é necessário proteger a família para garantir a formação da identidade de cada indivíduo e respeitar as diferenças naturais a fim de manter o desenvolvimento saudável da sociedade e de seus membros.

6 Referências BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < Acesso em: 05 de julho de CUNHA, Matheus Antonio da. O conceito de família e sua evolução histórica. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis Disponível em: < Acesso em: 09 Jul DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de Brasília, Disponível em:< Acesso em 08 de abril de ENGELS, Frederick. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro, Best Bolso, COMPRENDRE LE "GENDER" EN MOINS DE 3 MINUTES. La ManifPourTous, Documentário (2:28 minutos). Disponível em: <ttps:// 04 jul GOLDANI, A. M. As famílias no Brasil contemporâneo e o mito da desestruturação. Revista Travessia do Centro de Estudos Migratórios, n. 5, p , HOBSBAWM, Eric J. A Era Das Revoluções, Disponível em: < Acesso em 04 jul INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico 2010: famílias e domicílios Resultados da amostra. p Rio de Janeiro, LÔBO, P. Direito Civil: família. 2. ed. São Paulo: Saraiva, O LEARY, Dale. La Agenda De Género: Redefiniendo La Igualdad. Lafayette, Lousiana, Vital Issues Press, Disponível em: Acesso em 26 jun 2015.

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