O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR

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1 O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR 104 Ana Paula de Araujo Carina Ana de Oliveira Elieser Leal Germano Tatiane Alves Salles dos Santos. INTRODUÇÃO O presente estudo tem como objetivo abordar as principais mudanças no âmbito familiar com base no novo modelo constituído pela sociedade. É evidente, ao analisar a evolução histórica do direito, que mudanças ocorrem constantemente, pode-se dizer que o direito vive em constante transformação, pois, ao passo que a sociedade evolui, é dever do direito evoluir juntamente para atender as necessidades sociais. As evoluções oriundas da sociedade foram primordiais para as alterações legislativas voltadas à família. Com essas mudanças, vieram à tona vários conceitos de família, denominadas pela família eudemonista, que tem como prioridade o afeto entre os integrantes da entidade familiar, a união homoafetiva, as famílias monoparental e pluriparental. Esse reconhecimento afastou a noção de que apenas as famílias biológicas e baseadas no casamento eram moralmente corretas. O exemplo disso é o marco extremamente importante que ocorreu com a evolução constitucional, pois a Carta Magna possibilitou o reconhecimento das uniões homoafetivas ampliando o desenvolvimento e a vivência dos membros familiares, considerando a dignidade da pessoa humana e regulamentando o direito das relações pessoais e, assim, transformando o conceito de família, possibilitando uma igualdade maior de direitos, protegendo todos os seus integrantes. Portanto o reconhecimento da multiparentalidade significa um avanço para o direito de família brasileiro, bem como efetiva o princípio da dignidade da pessoa humana. O conceito de família foi gradativamente evoluindo no direito brasileiro. Os códigos, elaborados a partir do século XIX, versavam sobre uma família arcaica, em que a mulher era submissa ao seu marido e se dedicava aos afazeres domésticos. Momento este em que o Estado tinha grande influência da igreja quanto à regulamentação da família e do casamento, o que colaborava para tornar o conceito familiar da época

2 105 arcaico e hierarquizado. Inicialmente, o conceito de família aceito pela sociedade era o da constituída pelo matrimônio, vez que a lei apenas tratava sobre casamento, relações de filiação e o parentesco, mas, devido à constante mutação do seio familiar, e uma vez que cabe ao Estado o dever jurídico constitucional de instituir as medidas necessárias para a constituição e desenvolvimento das famílias, ao longo da história, surgiu o reconhecimento de relações extramatrimoniais. No que tange às relações extramatrimoniais, pode-se afirmar que atualmente o núcleo familiar forma-se pela união estável, pela união de um dos pais com seus descendentes (famílias monoparentais) e pela união homoafetiva. Em relação a essa ultima, apesar de se tratar de um tema omisso na legislação, é muito discutida pela doutrina e jurisprudência, por ter existência na sociedade. Com essas evoluções, espera-se uma resposta rápida do direito, o que não ocorria no passado, quando as alterações se davam por ordem sociológica, e, deste modo, gradativamente. Com tal avanço, o legislador promulgou, por exemplo, a Lei nº 9.263, de 12/01/1996, que regula o 7º do art. 226 da Constituição, que trata do planejamento familiar: o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais e constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal (art. 1º). Tal norma complementa a disposição constitucional segundo a qual cabe à pessoa natural a livre decisão sobre o planejamento familiar, fundando-se nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável. Por fim, atualmente, tem-se um conceito social de família mais abrangente e diversificado e não mais aquele conceito em que a família era consagrada apenas pelo casamento, em que a mulher e os filhos eram submissos ao pater familias. Os princípios da afetividade nas relações familiares são utilizados como forma de auxiliar o operador do direito para uma melhor interpretação das normas, não sendo soluções exclusivas aos problemas, permitindo também uma adequação do direito às constantes mudanças da sociedade. O princípio da afetividade fundamenta as relações interpessoais e o direito de família nas relações socioafetivas de caráter patrimonial ou biológico e na comunhão de vida. A família contemporânea não se justifica sem que o afeto exista, pois este é elemento formador e estruturador da entidade familiar, fazendo com que a família seja uma relação que tem como pressuposto o afeto, devendo tudo o que for vinculado neste ter a proteção do Estado. (LÔBO, Paulo. Direito Civil: Famílias. 4.ed. 2ª tiragem [s.l.}: Saraiva, 2012, p )

3 106 Entidade familiar deve ser compreendida como uma unidade envolvida por laços de afetividade, pois a família contemporânea é um grupo que busca concretizações pessoais e afetivas, e o indivíduo contemporâneo prioriza seu bem-estar e suas relações afetivas, cabendo ao Estado e também ao Direito ajustar-se a essa nova tendência. Na atual sociedade, houve a mudança da família como um âmbito econômico para uma compreensão solidária e afetiva, isto para acompanhar as necessidades de seus membros. Portanto, indispensável pensar nas relações de família sem considerar a qualidade dos vínculos existentes dentro dela, pois, por mais complexos que sejam, compõe-se por afeto, solidariedade, perdão, paciência, dentre outros diversos modos de vivência. Assim, não resta dúvida de que é necessário priorizar a importância da afetividade, constituindo, assim, um princípio aplicado no âmbito familiar. Nesse sentido, o afeto torna-se uma das bases estruturais do direito de família contemporâneo, a qual é composta por seres humanos, munidos de necessidades, desejos e ideias que se modificam ao passar do tempo, devendo o direito acompanhar e se atualizar com essas modificações de pensamentos. Outrossim, a afetividade, no decorrer do tempo, vem gerando consequências importantes e concretas, por sua marcante função social, bem como causando alterações profundas no modo de pensar a família brasileira. Uma das consequências fora o reconhecimento da união homoafetiva, a qual passou a ser uma comunidade equiparada à união estável. (Decisão do STF, 05 de maio de 2011, publicada no informativo nº 625). Importante mencionar também sobre o reconhecimento da parentalidade socioafetiva como uma nova forma de parentesco, bem como a admissão da reparação civil pelo abandono afetivo. Tais consequências demonstram o impacto do reconhecimento do afeto, ressaltando sua importância para o meio jurídico. Nessa linha, não se torna relevante se os laços de parentesco de uma família sejam biológicos ou não, pois têm o mesmo valor e são dirigidos, implicitamente, pelo princípio da afetividade. A família já não tem mais o antigo ponto de vista de ser imutável e indissolúvel, sendo o afeto o responsável por esta concepção inovadora. Pelas considerações expostas, é de suma importância que o Direito, notadamente o Direito de Família, esteja sempre atualizado sobre as constantes mutações na sociedade brasileira, para que as normas possam harmonizar-se com o meio social, de acordo com os novos valores e novas formas de constituir uma família.

4 107 MATERIAL E MÉTODOS Para o estudo do presente trabalho, foram utilizados o método indutivo, a partir da coleta de material bibliográfico, com base em doutrinadores atuantes na área de Direito de família, jurisprudências dos tribunais superiores, assim como pela legislação brasileira. Os trabalhos foram iniciados a partir de conhecimentos jurídicos-conceituais sobre a terminologia do Direito de Família, seguido do conhecimento da legislação pertinente. O presente texto foi elaborado a partir do embasamento nos conhecimentos básicos sobre o Direito de Família brasileiro. RESULTADO E DISCUSSÃO DA PESQUISA O presente trabalho teve como objetivo abordar assuntos relevantes no âmbito do Direito de Família Brasileiro, bem como remeter o leitor a uma visão ampla das mudanças que ocorreram na sociedade em relação ao mencionado tema. Concomitantemente, o presente estudo faz com que se possa avaliar o conceito de Família na sociedade atual. CONSIDERAÇÕES FINAIS A família é muito mais que uma união derivada do casamento entre um homem e uma mulher. Família é uma junção de afetos, uma comunhão de trocas de amparo, o compromisso maior instituído pela formação de uma família deve ser único e exclusivo de amor e mútua assistência. São evidentes as diversas modalidades de família que vem se descortinando, quais sejam, a família formada pelo casamento, a família por união estável, a família monoparental, a família homossexual. A formação do Direito é necessária para subsidiar os anseios da sociedade em cada momento histórico. Assim, com o decorrer do tempo, com a evolução do pensamento humano, com a quebra de

5 vários paradigmas, não cabe aos legisladores impor à sociedade que estabeleça em seu seio familiar uma forma de vida que remeta ao que existira no passado. 108 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIAS, Maria Berenice. Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo. 2. ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, atualizada e ampliada, Venosa, Sílvio de Salvo. Direito Civil. 11. ed. São Paulo: Atlas, Vicente, Paulo, Marcelo Alexandrino. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método /decisao-monocratica AGRADECIMENTOS A instituição de ensino Faculdade de Direito de Alta Floresta/MT pela oportunidade de realizar o referido estudo sobre Direito de Família. A Professora Eleusa de Carvalho Furquim pela parceria com os alunos na realização deste trabalho, Aos demais colegas do 8º semestre do curso de Direito da Faculdade de Direito de Alta Floresta/MT.

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