O FEMINICÍDIO SOB A ÓPTICA DOS DIREITOS HUMANOS DA MULHER E DA LEI /15 Ana Carolina Lovato 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2

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1 O FEMINICÍDIO SOB A ÓPTICA DOS DIREITOS HUMANOS DA MULHER E DA LEI /15 Ana Carolina Lovato 1 Mauro Cesar Maggio Stürmer 2 1 INTRODUÇÃO O presente resumo visa realizar uma breve análise acerca da Lei /15, que alterou o Código Penal e incluiu o feminicídio na modalidade de homicídio qualificado, entrando no rol dos crimes hediondos. Pretende-se debater sobre algumas questões polêmicas a respeito da alteração da referida lei, tais como: transformar o feminicídio em crime hediondo reduzirá os números de homicídio contra a mulher? A hediondez da qualificadora feminicista viola o Princípio da Igualdade? Quais as implicações legais do conceito de mulher para os fins penais? Os homossexuais, transexuais com ou sem cirurgia de neocolpovulvoplastia e os travestis são protegidos pela Lei /15? O feminicídio é considerado como hipótese de homicídio qualificado quando for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. No parágrafo 2º do artigo 121 do CP, explica-se o que se considera como razões de condição de sexo feminino Cabe mencionar que o artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de dezembro de 1948, deu início a idéia de que todos são iguais em dignidade e direitos, sem distinção de sexo, cor, raça, entre outras. De acordo com seu artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. 1 Acadêmica do Curso de Direito da Faculdade Direito de Santa Maria. anacarolina_lovato@hotmail.com 2 Professor do Curso de Direito da FADISMA e da FAMES. mauro_sturmer@hotmail.com

2 No entanto, mesmo após a D.U.D.H. ter sido promulgada, havia a nítida discrepância na aplicação destes direitos em relação às mulheres, que ainda são alvos de discriminação, sendo inferiorizadas pelo único fato de serem mulheres. Desde então, as mulheres vêm obtendo êxito na busca da igualdade de direitos, e ao longo do tempo, diversos documentos e tratados foram assinados em defesa delas, como por exemplo, a Lei /15 que inclui o feminicídio na modalidade de homicídio qualificado, entrando no rol dos crimes hediondos. 2 OBJETIVOS Analisou-se a Lei /15 sob a óptica não somente do Direito Penal, mas inclusive sob óptica dos Direitos Humanos das Mulheres. O objetivo principal para o debate acerca do tema é descobrir se a transformação do feminicídio em crime hediondo irá diminuir o número de homicídios contra a mulher, bem como o número de mulheres vítimas no Brasil nos últimos anos e quais as possíveis soluções para a garantia dos Direitos Humanos das Mulheres. Buscou-se analisar também, quais as implicações legais do conceito de mulher para os fins penais e se os homossexuais, transexuais com ou sem cirurgia de neocolpovulvoplastia e os travestis são protegidos pela Lei /15. 3 METODOLOGIA O intuito é debater as questões atuais a respeito da Lei /15, analisando e respondendo tais questionamentos de forma clara e concisa, demonstrando os meios atuais existentes para a efetivação e proteção dos Direitos Humanos das Mulheres. Utilizou-se a posição do STF e da doutrina, principalmente do renomado autor de Direito Penal Rogério Greco, bem como os dados fornecidos pela Delegada Débora Dias, responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A respeito do conceito jurídico de mulher para a caracterização do feminicídio e com o intuito de aplicar a qualificadora há três posições distintas. A primeira posição adota o critério psicológico, que considera como mulher toda aquela em que o psíquico ou o aspecto comportamental é feminino. Esta corrente considera mulher as que se submeteram ao procedimento de neocolpovulvoplastia ou que psicologicamente acreditam serem mulheres.

3 A segunda posição adota o critério jurídico cível e é defendida por Rogério Greco, no sentido que deve ser considerado o sexo que consta no registro civil: Com todo respeito às posições em contrário, entendemos que o único critério que nos traduz, com a segurança necessária exigida pelo direito, e em especial o direito penal, é o critério que podemos denominar de jurídico. Assim, somente aquele que for portador de um registro oficial (certidão de nascimento, documento de identidade) onde figure, expressamente, o seu sexo feminino, é que poderá ser considerado sujeito passivo do feminicídio. A terceira posição adota o critério biológico e identifica a mulher em seu critério genético ou cromossômico. Como bem justifica o site da Editora Impetus: O grande problema à utilização do critério psicológico para conceituar mulher, reside no fato de que o mesmo é formado pela convicção íntima da pessoa que entende pertencer ao sexo feminino, critério que pode ser, diante do caso concreto subjetivo, algo que não é compatível com o Direito Penal moderno. O critério jurídico cível, data venia, também não pode ser aplicado, pois as Instâncias cível e penal são independentes; assim, a mudança jurídica no cível representaria algo que seria usado em prejuízo do réu, afrontando o princípio da proibição da analogia in malam partem 7, o corolário da legalidade proíbe a adequação típica por semelhança entre fatos. O grande problema é que os transexuais, homossexuais, travestis e os que se submeterem à cirurgia de mudança de sexo não estão protegidos por esta lei e segundo o STF, na ADC 19 e na ADIN 4424, a qualificadora do feminicídio não viola o princípio da Igualdade. Em um levantamento sobre a violência contra a mulher feito em 2013 pelo Instituto Avante Brasil constatou-se que: em 2013 ocorreram mortes de mulheres por meios violentos no Brasil, ou seja, 4,7 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Entre 1996 e 2013 houve um crescimento de 29,3 % nas mortes. Sendo que as maiores causas de morte de mulheres por agressão no país foram por disparo de arma de fogo ou por objeto perfurocortantes. Segundo o delitômetro situado no site do Instituto Avante Brasil, de 190 até o dia de hoje mulheres foram vítimas de homicídio. Estima-se que neste ano, cerca de mulheres serão mortas, uma média de 413 mulheres por mês; 14 mortes por dia e 1 morte por hora. Assim como o Instituto Avante Brasil, existem outros meios de combate a violência contra a mulher tais como: a Lei Maria da Penha, a Declaração sobre a Eliminação da Violência contra às Mulheres, a Convenção Sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação Contra a Mulher e a ONU MULHERES.

4 Constatou-se que a maioria das mulheres vítimas de feminicídio no Brasil foram 61% mulheres negras ou pardas e 33% brancas, solteiras, na faixa etária entre 20 a 29 anos e 30 a 39 anos de idade, assassinadas dentro de suas residências, a maioria por meio de arma de fogo ou objetos perfuro-cortantes. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Avante Brasil, em 2013: A região Centro-Oeste concentrou o maior número proporcionais de mortes violentas entre as mulheres, seguida das Regiões Norte e Nordeste. Já o Sudeste, apesar de ainda ser a Região com maior número de mortes absolutas, foi a única que apresentou queda na sua taxa, tanto nos números absolutos como nos proporcionais, entre 1996 e O Nordeste teve a maior alta nas mortes proporcionais do período, crescendo 57%. Já o Norte teve uma evolução de 124% nos números absolutos. Em Santa Maria, no ano de 2013, segundo a Delegada Débora Dias, responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), três mulheres foram vítimas de feminicídio; e até metade do ano de 2014 o número de mulheres vítimas de feminicídio também foi três. Este ano, até o momento, não houve nenhuma morte de mulheres vítimas de feminicídio. Ocorreu somente um homicídio de uma mulher, que a princípio não é feminicídio, segundo as informações prestadas pela Delegada Débora. Vale ressaltar que em Santa Maria existe o Conselho Municipal da Mulher e a Casa de Passagem. Ao contrário do Conselho Municipal da Mulher, a Casa de Passagem Mulheres Vítimas de Violência Aconchego, tem atuação efetiva no município e destina-se ao acolhimento de mulheres que, por razões de segurança, não possam permanecer nas suas residências habituais. 5 CONCLUSÕES Através do presente resumo, pode-se debater um importante e atual tema que é o fato de o feminicídio ter sido incluído na modalidade de homicídio qualificado, passando a ser considerado crime hediondo. O objetivo principal para o debate acerca do tema foi descobrir se a transformação do feminicídio em crime hediondo diminuiu o número de homicídios contra a mulher, bem como o número de mulheres vítimas no Brasil nos últimos anos e quais as possíveis soluções para a garantia dos Direitos Humanos das Mulheres.

5 Buscou-se analisar também, quais as implicações legais do conceito de mulher para os fins penais e se os homossexuais, transexuais com ou sem cirurgia de neocolpovulvoplastia e os travestis são protegidos pela Lei /15. Constatou-se que, o fato do feminicídio ter sido considerado através da Lei /15 como crime hediondo, não diminuiu a morte de mulheres no Brasil, conforme estimativa feita pelo Instituto Avante Brasil, que neste ano, cerca de mulheres serão mortas, uma média de 413 mulheres por mês; 14 mortes por dia e 1 morte por hora. Porém, em Santa Maria, a situação é diferente, provando que na cidade o número de mulheres vítimas de feminicídio reduziu nos últimos dois anos, passando a ser nulo nesse ano de É evidente que as implicações legais do conceito de mulher para os fins penais, ainda será muito discutida, porém exclui uma parcela da sociedade que são os transexuais, homossexuais, travestis e os que se submeteram à cirurgia de mudança de sexo. REFERÊNCIAS BRITO, Auriney. Lei do Feminicídio: entenda o que mudou. Disponível em: < Acesso em 08 Out Comentários ao tipo penal do feminicídio (art. 121, 2º, VI, do CP). Disponível em: < Acesso em 08 Out Conselho Municipal da Mulher. Disponível em: < Acesso em 08 Out Declaração Universal dos Direitos Humanos de Disponível em: < Acesso em 08 Out GRECO, Rogério. Feminicídio: comentários sobre a Lei , de 9 de março de Disponível em: < Acesso em 08 de Out Levantamento sobre a Violência Contra a Mulher em Disponível em: < 2013/> Acesso em 22 Out

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