ADICIONAIS DO DIREITO DO TRABALHO: ADICIONAL NOTURNO:

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1 ADICIONAIS DO DIREITO DO TRABALHO: ADICIONAL NOTURNO: EMPREGADO URBANO: será de, pelo menos, 20% sobre a hora diurna (art. 73, caput, CLT) e corresponderá ao período trabalhado entre 22 e 5 horas (art. 73, 2º, CLT). OBS: A HORA NOTURNA SERÁ COMPUTADA DE 52 MINUTOS E 30 SEGUNDOS (ART. 73, 1º, CLT). EMPREGADO DOMÉSTICO (igual ao urbano): será de, pelo menos, 20% sobre a hora diurna (art. 14, 2º DA LC 150/2015) e corresponderá ao período trabalhado entre 22 e 5 horas (art. 14, caput, LC 150/2015). OBS: A HORA NOTURNA SERÁ COMPUTADA DE 52 MINUTOS E 30 SEGUNDOS (ART. 14, 1º LC 150/2015). EMPREGADO RURAL: será de 25% sobre a remuneração normal (Lei 5.889/73, art. 7º, parágrafo único). Corresponderá ao período trabalhado entre 21 e 5 horas (lavoura) e entre 20 e 4 horas (pecuária), nos termos do art. 7º da Lei 5.889/73. (não tem hora reduzida!) A TRANSFERÊNCIA PARA O PERÍODO DIURNO DE TRABALHO IMPLICA NA PERDA DO DIREITO AO ADICIONAL NOTURNO (SÚMULA 265 DO TST). NA PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO ALÉM DO HORÁRIO NOTURNO INTEGRAL, TAMBÉM É DEVIDO O ADICIONAL QUANTO ÀS HORAS PRORROGADAS (SÚMULA 60 DO TST). Súmula 60 TST, II - Cumprida INTEGRALMENTE a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5º da CLT. OJ 388. JORNADA 12X36. JORNADA MISTA QUE COMPREENDA A TOTALIDADE DO PERÍODO NOTURNO. ADICIONAL NOTURNO. DEVIDO. O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, que compreenda a TOTALIDADE do período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã. OJ TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. HORA NOTURNA REDUZIDA. INCIDÊNCIA. O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade entre as disposições contidas nos arts. 73, 1º, da CLT e 7º, XIV da Constituição Federal. Súmula 60 do TST, I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. Exceções a regra da hora noturna reduzida: URBANO Categoria Horário Hora Adicional Fund. Legal Regra geral 22-5h % Art. 73 CLT Advogado 20-5h 60 25% Art. 20 Estat. Petroleiro 22-5h 60 20% S. 112 TST Portuário 19-7h 60 20% OJ 60 SDI Aeronauta Do pôr ao nascer do sol % Art.41 lei 7.183/84 Engenheiro 22-5h 60 25% Art. 7º, lei A/66 Exceções a regra da hora noturna reduzida: RURAL

2 Categoria Horário Hora Adicional Fund. legal Agricultura 21-5h 60 25% Art. 7º, lei 5.889/73 Pecuária 20-4h 60 25% Art. 7º, lei 5.889/73 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: CONCEITO: é o adicional pago aos empregados que trabalham com agentes prejudiciais à saúde, nos termos dos arts. 189 e 192 da CLT (ruído, produtos químicos, agentes biológicos, frio, calor, gravidade etc). Súmula nº 448 do TST - ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II ) Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano. A T E N Ç Ã O: OJ-SDI1-345 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA. DEVIDO - A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do ADICIONAL DE PERICULOSIDADE, pois a regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho nºs 3.393, de , e 518, de ), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de a , enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério do Trabalho, O EMPREGADO FAZ JUS AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Qual radiação é insalubre, a RADIÇÃO NÃO IONIZANTE (Anexo VII da NR 15 do MTE)! São 14 anexos da NR 15 do MTE. OBS: A VERIFICAÇÃO MEDIANTE PERÍCIA DE QUE O LOCAL DE TRABALHO É NOCIVO À SAÚDE POR UM AGENTE INSALUBRE DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL, NÃO PREJUDICA O PEDIDO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (SÚMULA 293 DO TST). GRAUS: artigo 192 da CLT -mínimo (10%) -médio (20%) -máximo (40%) BASE DE CÁLCULO: apesar de o artigo 192 da CLT determinar a base de cálculo sobre o salário mínimo, a Súmula Vinculante 4 do STF e a Súmula 228 do TST determinam que seja pago sobre o salário base do empregado (aplicação do artigo 7º, IV, parte final, da CF). A APLICAÇÃO DA SÚMULA 228 DO TST ESTÁ SUSPENSA POR LIMINAR CONCEDIDA PELO STF. Por decisão do STF em sessão realizada no dia 30 de abril de 2008, ao apreciar o Recurso Extraordinário nº /SP, de relatoria da Ministra Carmen Lúcia... o Plenário entendeu pela impossibilidade da

3 modificação da base de cálculo do adicional de insalubridade pelo Poder Judiciário, dada a vedação deste atuar como legislador positivo. SÚMULA 289 do TST: não basta o simples fornecimento ao empregado do equipamento de proteção individual, cabendo o empregador tomar as medidas para diminuir ou eliminar a nocividade. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: CONCEITO: é o adicional pago aos empregados que trabalham com agentes prejudiciais à vida. Risco de MORTE O artigo 193 da CLT caracteriza a periculosidade em 5 situações: - inflamáveis; - explosivos; - energia elétrica; - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades prof. de segurança pessoal ou patrimonial, - motocicleta, e - radiações ionizantes (Portarias do Ministério do Trabalho nºs 3.393, de , e 518, de e OJ 345 da SDI-1 do TST). Periculosidade na energia elétrica apenas em sistema elétrico de potência (Decreto /86 e OJ 324 da SDI- 1 do TST) e nas BASE DE CÁLCULO: é de 30% sobre o salário base do empregado (art. 193, 1º, CLT). O ADICIONAL DE PERICULOSIDADE DOS ELETRICITÁRIOS DEVERÁ SER CALCULADO SOBRE O CONJUNTO DE PARCELAS DE NATUREZA SALARIAL (SÚMULA 191 DO TST E OJ 279 DA SDI-I DO TST). Súmula nº 191 do TST. ADICIONAL. PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA (nova redação) O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE É DEVIDO POR ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL EM PRÉDIO DE CONSTRUÇÃO VERTICAL, CONSIDERANDO-SE COMO ÁREA DE RISCO TODA A ÁREA INTERNA DA CONSTRUÇÃO VERTICAL (OJ 385 DA SDI-1 DO TST) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO. CONSTRUÇÃO VERTICAL. É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical. OS TRIPULANTES E DEMAIS EMPREGADOS EM SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO QUE, NO MOMENTO DO ABASTECIMENTO DA AERONAVE, PERMANECEM A BORDO NÃO TÊM DIREITO AO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE (SÚMULA 447 DO TST). Súmula nº 447 do TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. INDEVIDO. Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE. OBSERVAÇÕES SOBRE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE:

4 O trabalho executado em caráter intermitente não afasta o pagamento dos adicionais (Súmulas 47 e 361 do TST), se o contato for eventual não fará jus ao adicional (Súmula 364 do TST). Súmula nº 364 do TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE. I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma EVENTUAL, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, 1º, da CLT). Arguida em juízo a insalubridade ou periculosidade, deverá ser determinada perícia técnica A PERÍCIA É OBRIGATÓRIA (art. 195, 2º, da CLT). Caso não seja possível a realização da perícia é permitida a prova emprestada, desde que no mesmo local de trabalho e mesmas condições de trabalho (artigos 369, 372 e 472 do NCPC/2015 e OJ 278 da SDI-1 do TST) ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. NO PROCESSO DO TRABALHO A PERÍCIA DEVE SER PAGA PELA PARTE SUCUMBENTE NO OBJETO DA PERÍCIA (ARTIGO 790-B, DA CLT E ARTIGO 6º DA INSTRUÇÃO NORMATIVA 27 DO TST). A UNIÃO É RESPONSÁVEL PELO PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS DE PERITO QUANDO A PARTE SUCUMBENTE NO OBJETO DA PERÍCIA FOR BENEFICIÁRIA DA JUSTIÇA GRATUITA (SÚMULA 457 DO TST). É ILEGAL A COBRANÇA DE HONORÁRIOS PRÉVIOS PARA A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA, DADA A INCOMPATIBILIDADE COM O PROCESSO DO TRABALHO, SENDO CABÍVEL O MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO A REALIZAÇÃO DA PERÍCIA SEM O DEPÓSITO (OJ 98 DA SDI-2 DO TST). 98. MANDADO DE SEGURANÇA. CABÍVEL PARA ATACAR EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO DE HONORÁRIOS PERICIAIS É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito. O PAGAMENTO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE EFETUADO POR MERA LIBERALIDADE DA EMPRESA, AINDA QUE DE FORMA PROPORCIONAL AO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO OU EM PERCENTUAL INFERIOR AO LEGALMENTE PREVISTO, DISPENSA A REALIZAÇÃO DA PROVA TÉCNICA EXIGIDA PELO ART. 195 DA CLT, POIS TORNA INCONTROVERSA A EXISTÊNCIA DO TRABALHO EM CONDIÇÕES PERIGOSAS (SÚMULA 453 TST). Súmula nº 453 do TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PAGAMENTO ESPONTÂNEO. CARACTERIZAÇÃO DE FATO INCONTROVERSO. DESNECESSÁRIA A PERÍCIA DE QUE TRATA O ART. 195 DA CLT. O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em condições perigosas. Não é possível a cumulação dos dois adicionais, pois o empregado deverá optar pelo adicional mais favorável (art. 193, 2º, CLT).

5 Cessará o pagamento de qualquer dos dois adicionais, tão logo sejam eliminadas as causas da insalubridade ou da periculosidade (art. 194 da CLT). ADICIONAL DE PENOSIDADE: O adicional de penosidade está previsto no artigo 7º, XXIII, da Constituição Federal, porém não foi regulamentado. Desta forma, em nosso ordenamento jurídico ainda não existe o adicional de penosidade. Questões: Em um processo trabalhista que objetivava o pagamento de adicional de insalubridade, o juiz determinou que a parte recolhesse previamente os honorários do perito, para, após, ser realizada a perícia. Em face da situação hipotética apresentada, assinale a opção correta, segundo entendimento do TST. (a) é cabível o pagamento de honorários periciais em processos trabalhistas (b) Despesas com honorários periciais no processo do trabalho devem ser custeadas pelo próprio tribunal e, não, pelas partes (C) A determinação do juiz está em perfeita harmonia com o disposto no Código de Processo Civil e deve ser aplicada ao processo do trabalho (d) É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio de honorários periciais, uma vez que tal exigência é incompatível com o processo do trabalho. Francisco trabalhava na Empresa ABC Ltda., a qual, encerradas suas atividades, dispensou todos os seus empregados sem justa causa. Francisco resolveu, então, ingressar com reclamação trabalhista para obter o pagamento do adicional de insalubridade. Com base na situação hipotética apresentada, assinale a opção correta. (a) Não é possível estabelecer condenação por adicional de insalubridade, visto que, com o encerramento das atividades da empresa, a realização da perícia torna-se inviável (b) Quando não for possível a realização da perícia, por motivo de encerramento das atividades da empresa, o juiz pode utilizar-se de outros meios de prova para julgar o pedido de pagamento de adicional de insalubridade. (c) O correndo o encerramento das atividades da empresa, fica prejudicado o pedido de pagamento do adicional de insalubridade, pois fica descaracterizada a atividade em condições insalubres (d) Uma vez que trabalhou em condições insalubres durante todo o vínculo com a empresa, vindo a pleitear o pagamento do adicional somente após a ruptura do contrato de trabalho, caracteriza-se a renúncia tácita por parte de Francisco ao adicional No que se refere ao adicional de periculosidade e ao adicional de insalubridade, assinale a opção correta. (a) Frentistas que operam bombas de gasolina não fazem jus ao adicional de periculosidade, visto que não têm contato direto com o combustível (b) O caráter intermitente do trabalho executado em condições insalubres não afasta o direito de recebimento do respectivo adicional. (c) A eliminação da insalubridade do trabalho em uma empresa, mediante a utilização de aparelhos protetores aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não é suficiente para o cancelamento do pagamento do respectivo adicional (d) As horas em que o empregado permanecer em sobreaviso também geram a integração do adicional de periculosidade para o cálculo da jornada extraordinária ADICIONAL DE SOBREAVISO É devido quando o empregado além de seu horário contratual ficar em REGIME DE PLANTÃO EM SUA CASA aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço (art. 244, 2º, da CLT). O valor do adicional é de 1/3 do salário normal.

6 2º Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas. As horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal. Sobreaviso Empregado fica na residência - Escala 24 horas remuneradas à 1/3 da hora normal. O USO DO APARELHO BIP, PAGER OU APARELHO CELULAR PELO EMPREGADO, POR SÍ SÓ, NÃO CARACTERIZA O REGIME DE SOBREAVISO, UMA VEZ QUE O EMPREGADO NÃO PERMANECE EM SUA RESIDÊNCIA AGUARDANDO, A QUALQUER MOMENTO, CONVOCAÇÃO PARA O SERVIÇO (SÚMULA 428 DO TST). Súmula nº 428 do TST. SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, 2º DA CLT I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso. II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso. DURANTE O SOBREAVISO NÃO É DEVIDA A INTEGRAÇÃO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE, POIS O EMPREGADO NÃO SE ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE RISCO (SÚMULA 132, II, DO TST). ADICIONAL DE PRONTIDÃO: É o regime em que o EMPREGADO FICA NAS DEPENDÊNCIAS DA EMPRESA E EM REPOUSO, aguardando ordens. 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal. Prontidão - Empregado fica na empresa - Escala 12 horas remuneradas à 2/3 da hora normal. As 12 horas são ininterruptas? 4º Quando, no estabelecimento ou dependência em que se achar o empregado, houver facilidade de alimentação, as 12 (doze) horas de prontidão, a que se refere o parágrafo anterior, poderão ser contínuas. Quando não existir essa facilidade, depois de 6 (seis) horas de prontidão, haverá sempre um intervalo de 1 (uma) hora para cada refeição, que não será, nesse caso, computada como de serviço. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA: Art Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. É devido quando o empregado for transferido provisoriamente para outro local, desde que importe mudança de domicilio (art. 469, 3º, CLT). Para ocorrer a transferência deve existir a real necessidade de serviço (art. 469, 1º, da CLT e Súmula 43 do TST). Súmula 43 do TST. Presume-se abusiva a transferência de que trata o 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço.

7 Não é devido nas transferências definitivas BASE DE CÁLCULO: é de 25% sobre o salário nominal. O empregado de confiança também faz jus ao adicional (OJ 113 da SDI-I TST). OJ 113 SDI-TST. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA. O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho NÃO exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória. É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalha o empregado (art. 469, 2º, CLT). As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador (art. 470 da CLT). Cessados os efeitos da transferência e retornando o empregado ao local originário da prestação de serviços, cessa o pagamento do adicional. SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: SUSPENSÃO NÃO HÁ pgto de SALÁRIO / não conta o tempo de serviço X INTERRUPÇÃO Há pgto de SALÁRIO / o tempo de serviço é contado SUSPENSÃO: envolve a cessação temporária e total da execução e dos efeitos do contrato. Na suspensão, a empresa não deve pagar salários, nem contar o tempo de serviço do empregado que se encontra afastado. INTERRUPÇÃO: envolve a cessação temporária e parcial dos efeitos do contrato de trabalho. Nesse caso, há a necessidade do pagamento dos salários no afastamento do trabalhador e, também, a contagem do tempo de serviço. CAUSAS DE INTERRUPÇÃO: Há pgto de SALÁRIO / o tempo de serviço é contado Algumas estão previstas no artigo 473 da CLT I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (08/03/2016)

8 XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (08/03/2016) Outras causas que INTERROPEM o Contrato de Trabalho: - férias do empregado; - faltas que foram consideradas justificadas pelo empregador; - os 15 primeiros dias de afastamento por acidente do trabalho ou auxílio-doença; - licença-maternidade ou licença paternidade; - descanso semanal remunerado. - Lockout: Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout). Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação. CAUSAS DE SUSPENSÃO: NÃO HÁ pgto de SALÁRIO / não conta o tempo de serviço - greve; - a partir do 16º dia do afastamento em razão de auxílio-doença previdenciário (31); - aposentadoria por invalidez (art. 475 da CLT); - faltas injustificadas e não remuneradas; - de 2 a 5 meses para realização de curso ou programa de qualificação profissional; - encargo público, como de o empregado ser eleito vereador, deputado, governador, etc. ACIDENTE DE TRABALHO: Auxílio-Doença por Acidente do Trabalho (91) Art. 15, 5º da Lei 8.036/90 - O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho. DURANTE A INTERRUPÇÃO OU SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, O EMPREGADO TERÁ DIREITO A TODAS AS VANTAGENS QUE, EM SUA AUSÊNCIA, TENHAM SIDO ATRIBUÍDAS À CATEGORIA A QUE PERTENCIA NA EMPRESA (ART. 471 DA CLT). Art Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. ASSEGURA-SE O DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA OFERECIDO PELA EMPRESA AO EMPREGADO, NÃO OBSTANTE SUSPENSO O CONTRATO DE TRABALHO EM VIRTUDE DE AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO OU DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (SÚMULA 440 DO TST). Súmula nº 440 do TST. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez JORNADA DE TRABALHO NORMAL: (art.7º, XIII, CF): 8 horas diárias - 44 horas semanais. JORNADA DE TRABALHO: OBS: A JORNADA DE TRABALHO PARA OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS É DE 8 HORAS DIÁRIAS 44 HORAS SEMANAIS (art. 7º, XIII, E PARÁGRAFO ÚNICO, CF + art. 2º, caput, LC 150/2015). JORNADAS ESPECIAIS:

9 6 horas diárias: bancários (art.224 da CLT), operadores cinematográficos (art. 234 da CLT), cabineiros de elevadores (art. 1º da Lei nº 3.270/57). 6 horas diárias ou 36 horas semanais: empregados em serviços de telefonia, telegrafia submarina e subfluvial, de radioterapia e radiotelefonia (art. 227 da CLT), dos empregados em minas de subsolo (art. 293 da CLT). 5 horas diárias: jornalistas profissionais (art. 303 da CLT) e músicos profissionais (Lei nº 3.857/60). 4 horas diárias - 20 horas semanais: advogado empregado, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva (art. 20 da Lei 8.906/94). 4 aulas consecutivas ou 6 aulas intercaladas: professores em estabelecimento de ensino (art. 318 da CLT). 25 horas semanais: trabalho em REGIME DE TEMPO PARCIAL (art. 58-A da CLT). Os empregados sujeitos ao regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras (art. 59, 4º, CLT). 4 o Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras. A doméstica pode ser contratada em tempo parcial e pode prorrogar a jornada apenas 1 hora por dia e poderá laborar no máximo 6 horas diárias (art. 3º LC 150/15). Art. 3 o Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda 25 (vinte e cinco) horas semanais. 2 o A duração normal do trabalho do empregado em regime de tempo parcial poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a 1 (uma) hora diária, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, aplicando-se-lhe, ainda, o disposto nos 2 o e 3 o do art. 2 o, com o limite máximo de 6 (seis) horas diárias. 44 horas semanais: atleta profissional de futebol (Lei 9.615/98). PRORROGAÇÃO DE HORAS: (se prorroga e se paga) É o ajuste de vontade feito pelas partes no sentido de que a jornada de trabalho possa ser elastecida além do limite legal, mediante o pagamento de adicional de horas extras. O limite de prorrogação é de duas horas por dia (art. 59, caput, CLT). Art A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. Os cabineiros de elevadores não podem prorrogar sua jornada de trabalho (art. 1º da Lei 3.270/57). Em se tratando de atividade insalubre, a prorrogação só é válida se previamente autorizada por autoridade do Ministério do Trabalho (art. 60 da CLT). COMPENSAÇÃO DE HORAS: (se compensa e não se paga) Ocorre quando o empregado trabalha mais horas num determinado dia para prestar serviços em um número menor de horas noutro dia, ou não prestá-las em certo dia da semana. A COMPENSAÇÃO SIMPLES é o acordo por escrito que pode ser realizado diretamente entre empregado e empregador. Normalmente, tem como objetivo a redução ou supressão do trabalho aos sábados, segundasfeiras que antecedem feriados às terças-feiras, sextas-feiras que sucedem feriados às quintas-feiras, dias de carnaval e quarta-feira de cinzas (meio expediente), etc. Súmula 85 TST

10 I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, SALVO se houver norma coletiva em sentido contrário. Limite da Compensação Simples: III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. BANCO DE HORAS é permitido, desde que não ultrapasse, no prazo máximo de um ano e o limite de 10 horas diárias, não fazendo jus ao adicional de hora extra. Deve ser estabelecido em negociação coletiva. Prazo de 01 ano limite de 10 horas/dia, somente por CCT/ACT. Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; Art. 59, 2 o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão (art.59, 3º, CLT). A não observância dos requisitos legais para a adoção do regime de compensação de horas torna devido o pagamento do adicional de horas extras (Súmula 85 do TST). OBS: É VÁLIDA A COMPENSAÇÃO DE HORAS NA JORNADA DE TRABALHO 12x36 SE PREVISTA em CCT ou ACT. O EMPREGADO TERÁ DIREITO DE RECEBER HORAS EXTRAS SE TRABALHAR NO FERIADO. Súmula nº 444 do TST. Jornada de trabalho. NORMA COLETIVA. LEI. Escala de 12 por 36. Validade. - É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. OBS: A EMPREGADA DOMÉSTICA TAMBÉM PODE SER CONTRATADA EM REGIME 12X36 (ART. 10, LC 150/2015). Por conclusão Súmula 85 do TST: Súmula nº 85 do TST - COMPENSAÇÃO DE JORNADA III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional.

11 IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO: A jornada para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento é de 6 horas, salvo negociação coletiva (art.7º, XIV, CF e Súmula 423 do TST). Turno ininterrupto de revezamento é o trabalho realizado pelos empregados que se sucedem no posto de serviço, na utilização dos equipamentos, de maneira escalonada, para períodos distintos de trabalho (manhã e noite). Limita-se a jornada de trabalho em razão de que o trabalho nos turnos é mais desgastante para o empregado. O INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO E A CONCESSÃO DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO NÃO DESCARACTERIZA O TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO (Súmula 360 do TST). Súmula nº 360 do TST. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. INTERVALOS INTRAJORNADA E SEMANAL. A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/1988. HORAS IN ITINERE: Súmula nº 90 do TST - HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. Estão excluídos do regime de horas extras: OBSERVAÇÕES SOBRE A JORNADA DE TRABALHO: -os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho (ex: vendedores externos), devendo tal condição ser anotada na CTPS e no registro de empregados (art. 62, I, CLT);

12 COM A LEI /12 OS MOTORISTAS PROFISSIONAIS DEVEM OBRIGATORIAMNTE TER CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO. ASSIM, OS MOTORISTAS CARRETEIROS NÃO SERÃO ENQUADRADOS NA EXCEÇÃO DO ART. 62, I, DA CLT. O TACÓGRAFO, POR SÍ SÓ, SEM A EXISTÊNCIA DE OUTROS ELEMENTOS, NÃO SERVE PARA CONTROLAR A JORNADA DE TRABALHO DE EMPREGADO QUE EXERCE ATIVIDADE EXTERNA (OJ 332 SDI-1 DO TST). - OS GERENTES, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam os diretores e chefes de departamento ou filial que recebam gratificação de função superior a 40% do salário (art. 62, II, CLT); O adicional de horas extras do advogado é de 100% (art. 20 da Lei 8906/94). Para os estabelecimentos de mais de 10 trabalhadores, será obrigatória a anotação da hora de entrada e saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico (art. 74, 2º, CLT). É ÔNUS DO EMPREGADOR QUE CONTA COM + DE 10 EMPREGADOS O REGISTRO DA JORNADA DE TRABALHO NA FORMA DO ART. 74, 2º, DA CLT. A NÃO APRESENTAÇÃO INJUSTIFICADA COS CONTROLES DE FREQUÊNCIA GERA PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE DA JORNADA DE TRABALHO, A QUAL PODE SER ELIDIDA POR PROVA EM CONTRÁRIO (SÚMULA 338, I, DO TST). OS CARTÕES DE PONTO QUE DEMONSTRAM HORÁRIOS DE ENTRADA E SAÍDA UNIFORMES SÃO INVÁLIDOS COMO MEIO DE PROVA, INVERTENDO-SE O ÔNUS DA PROVA, RELATIVO ÀS HORAS EXTRAS, QUE PASSA A SER DO EMPREGADOR, PREVALECENDO A JORNADA DA INICIAL SE DELE NÃO SE DESINCUMBIR (SUMULA 338, III, DO TST). É OBRIGATÓRIO O REGISTRO DO HORÁRIO DE TRABALHO DO EMPREGADO DOMÉSTICO POR QUALQUER MEIO MANUAL, MECÂNICO OU ELETRÔNICO, DESDE QUE IDÔNEO (ART. 12 DA LC 150/2015). Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 5 minutos, observado o limite de 10 minutos diários (art. 58, 1º, CLT e Súmula 366 do TST). NÃO É POSSÍVEL A FLEXIBILIZAÇÃO ATRAVÉS DA NORMA COLETIVA PARA ELASTECER O LIMITE DE 5 MINUTOS QUE ANTECEDEM A SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO PARA FINS DE APURAÇÃO DE HORAS EXTRAS (SÚMULA 449 DO TST). Considera-se tempo à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 minutos diários (Súmula 429 do TST). Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada (Súmula 118 do TST). As horas extras prestadas habitualmente, durante pelo menos 1 ano, podem ser suprimidas, mediante indenização (Súmula 291 do TST).

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