RESPOSTAS DA FORÇA MUSCULAR E DA MECÂNICA DE NADO A DOIS REGIMES DE TREINAMENTOS COM PESO E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A VELOCIDADE NO CRAWL

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1 RESPOSTAS DA FORÇA MUSCULAR E DA MECÂNICA DE NADO A DOIS REGIMES DE TREINAMENTOS COM PESO E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A VELOCIDADE NO CRAWL D. M. Pessôa Filho ; H. L. Monteiro UNESP/Faculdade de Ciências, Departamento de Educação Física, Bauru SP. Resumo: A carga é um parâmetro estrutural do treinamento com pesos, mas seu empregado requer atendimento à especificidade da demanda de força na modalidade. Neste estudo, aplicou-se a força de arrasto no crawl em velocidade máxima como carga de treinamento com vistas à melhora do desempenho. Avaliou-se doze nadadores no teste de -RM e no teste de perturbação para a força de arrasto, agrupando-os para treinar por dez semanas com nadoatado (GTH O 0-séries, 30s de pausa e duração, freqüência de braçada e carga respectivos às condições do teste de perturbação), na terra em banco de nado e sistema de cargas (0-séries, 0 repetições/braço, 60s de pausa, carga definida pela relação entre força de arrasto e eficiência propulsiva, e duração e freqüência de braçada respectivos às condições do teste de perturbação) e não treinados com pesos (GC). Observou-se diferença (Mann-Whitney, ρ 0,05) na velocidade de nado entre GTH O e GC no pós-teste. Os grupos GTH O e GTT aumentaram a velocidade (,30% e 3,3%), freqüência de braçada (4,% e 9,7%) e eficiência propulsiva (,7% e,33%, respectivamente). Estes grupos apresentaram redução da força de arrasto (-6,76% e 9,3%), da potência propulsiva (- 4,59% e 7,68%), da distância por braçada (-,33% e 6,7%) e do coeficiente de arrasto (- 9,04 e 33,3%, respectivamente). Entretanto, estas alterações não foram significativas. Correlações entre força de puxada (0,8) e empurrada (0,95) com a velocidade (Spearman, ρ 0,05) foram observadas para GTH O. Conclui-se que a força de arrasto é um parâmetro apropriado de carga para o treinamento com pesos na natação. Palavras-chave: natação, treinamento com pesos, especificidade da carga, arrasto ativo, velocidade do crawl. Abstract: Load is a structural parameter in weight training, but it employment need to match the specificity of force requirements in sports. This study aimed to apply drag at a given swim velocity as load parameter in weight training to improve swimming performance. Twelve swimmers were underwent to -RM test and drag measurement according to Perturbation method, and grouped to training ten weeks attached-swim (called GTH O 0 sets, 30s pause with respective stroke rate and load that of drag measure condition), at land with a swim bench and weight-lift system (called GTT 0 sets, 0 repetitions/arm, 60s pause, with respective stroke rate that of drag measure condition and load computed from drag and propelling efficiency relationships), and without weight training conditions (called GC). Difference in velocity (Mann-Whitney, ρ 0,05) was observed for GTH O and GC at post-test. GTH O and GTT showed improvements in crawl velocity (,37% and 3,3%), stroke rate (4,% and 9,7%), and propelling efficiency (,7% and,33%, respectively). Even, these same groups showed decreases in drag force (-6,76% and 9,3%), useful power (-4,59% and 7,68%), stroke distance (-,33% and 6,7%), and drag coefficient (-9,04% and 33,3%, respectively). However, none of these changes was significative. Correlation between muscle pull (0,8) and push (0,95) forces to velocity (Spearman, ρ 0,05) was showed only for GTH O. All these changes are specifics of improvements in swimming technique and performance. It is concluded that drag is a suitable parameter of load for weight training in swimming. Keywords: swimming, weight training, load specificity, active drag and crawl velocity.

2 Respostas do treinamento com peso sobre a velocidade no crawl INTRODUÇÃO Esforços de curta duração e alta intensidade realizados de modo intermitente, para assegurar um elevado volume por sessão de treinamento, têm demonstrado especificidade no aumento da velocidade de nado em provas de curta duração (50, 00 e 00m) por promoverem alterações da força e da potência mecânica (Toussaint e Vervoorn, 990), bem como de parâmetros metabólicos como o VO max (van Handel et al., 988). Em nadadores homogêneos quanto às características sexuais e nível de condicionamento, não há relações descritas entre VO max e rendimento de nado, mas como o custo energético varia amplamente entre estes indivíduos, a economia tem predito melhor a capacidade competitiva (van Handel et al., 988). Na natação, a demanda energética está atrelada à taxa de produção da força (ou potência mecânica externa), mas seu desenvolvimento não é suficiente para melhorar o rendimento, uma vez que o aproveitamento de uma parcela do total de potência mecânica disponibilizada pelo músculo à propulsão (eficiência propulsiva) é apresentado como um dos fatores preponderantes (Toussaint et al., 988; Toussaint e Hollander, 994). Isso significa que a proporção entre a potência propulsiva (P u ) e a potência mecânica desperdiçada (P HO ) de uma quantidade de potência mecânica disponibilizada (P Total ) durante a braçada à propulsão são importantes determinantes da velocidade de nado, que pode, assim, ser obtida não apenas pela maior atividade muscular, mas também pela qualidade técnica da braçada. Métodos de treinamento empregando esforços intermitentes ou contínuos em nado livre, fundamentando-se em parâmetros como o lactato sangüíneo, freqüência cardíaca, percentual do desempenho máximo e freqüência de braçada têm sido descritos na literatura (Maglischo, 988; Olbrecht et al., 988). Protocolos elaborados com exercícios resistidos fora do meiolíquido (Strass, 988) ou no meio-líquido atado a um sistema de tração (Bollens et al., 988; Cabri et al., 988) também têm sido propostos com o intuito de aumentar a velocidade máxima de nado. A melhoria na capacidade metabólica e o aprimoramento do padrão neuromotor têm sido apontados como adaptações decorrentes destes treinamentos, mas apesar de serem imprescindíveis para aumentar o rendimento em condições máximas, não têm sido úteis na melhora da velocidade de nado, em virtude da ausência de especificidade de movimento nestes protocolos (Strass, 988). A inserção de exercícios com pesos para aumentar as capacidades de força e potência de nadadores justifica-se pelo fato de grande parte das provas na natação competitiva não excederem 00 segundos, demandando capacidade para gerar e sustentar elevada potência muscular como premissa motora para o rendimento (Holmer, 983; Sharp, 986; Hasegawa et al., 004). Em uma concepção empírica, o treinamento de força com pesos está associado ao ganho de força inespecífica e ao comprometimento da hidrodinâmica pelo aumento do tamanho e do formato corporal. No entanto, estudos têm demonstrado que a aquisição da força não está, necessariamente, associada ao incremento da massa muscular (Schmidtbleicher, 988) e que esta, por sua vez, não é uma conseqüência de todas as técnicas de treinamento com pesos (Wilmore, 974). A melhor transferência dos benefícios do treinamento de força ao rendimento na natação seria assegurada preservando-se a especificidade do contexto (Hasegawa et al., 004) e do padrão de movimento (Schleihauf, 983) durante o treinamento. Em programas convencionais de treinamento, o sistema de tração de cargas atado ao nadador é empregado como técnica de treinamento para protocolos que visam assegurar o contexto, enquanto que sistemas de tração isocinética de cargas (Sharp, 988) e sistemas de tração de cargas constantes por roldanas simples (Schleihauf, 983) são aplicados a partir de protocolos executados em terra, sempre visando assegurar o padrão de movimento. A intensidade da carga tem sido ajustada conforme a quantidade de repetições pretendidas até a exaustão (Schmidtbleicher, 988), ou tem-se escolhido um percentual da máxima contração voluntária, de acordo com o tipo de adaptação objetivado (Strass, 988) e, também, controlada pela velocidade do movimento realizado (Sharp, 986). Apesar da relevância da carga para o tipo de adaptação pretendido, os estudos citados esforçamse em preservar a especificidade pelas características de velocidade, tempo de execução e músculos em atividade durante o movimento da braçada. Subsídios mais elaborados para melhor estruturar os protocolos de treinamento com nado atado, ou com sistemas de tração em terra, em termos de intensidade, duração, freqüência semanal e formas de progressão ainda estão por serem definidos. Sendo a força de arrasto, em dada velocidade de nado, definida como a força máxima a ser gerada pelos segmentos corporais propulsores (De Groot e Ingen Schenau, 988), pode, por isso, ser considerada um parâmetro específico da capacidade tensional do músculo em dada condição de desempenho de nado. O objetivo deste estudo foi elaborar um programa de treinamento aplicando a força de arrasto, encontrada em velocidade máxima de nado, como carga de trabalho em exercícios com pesos delineados dentro e fora da água para descrever e comparar seus efeitos sobre a velocidade de nado, bem como suas inter-relações com as adaptações na força muscular específica e na mecânica de nado decorrente dos treinamentos. Brazilian Journal of Biomechanics, Year 9, n.6, May 008

3 D. M. Pessôa Filho; H. L. Monteiro MATERIAIS E MÉTODOS Voluntários Foram selecionados nadadores, 3,±3,69 anos; 65,±,73Kg, 70,0±8,76cm, de ambos os sexos e com experiência mínima de dois anos, divididos em três grupos, a saber: dois grupos foram submetidos aos treinamentos específicos com pesos (dentro da água com auxílio do sistema de nado atado (GTH O) e fora da água com sistemas tradicionais de tração associado à um banco de nado (GTT)) e, o terceiro grupo foi considerado controle (GC). Nenhum dos sujeitos dos grupos em treinamento realizaram, concomitantemente, outro tipo de treinamento na água. Os sujeitos assinaram termo de consentimento livre e assistido, conforme resolução CNS 96/96. Variáveis analisadas a) Desempenho de nado: o desempenho de nado foi determinado pelo tempo para percorrer, em velocidade máxima de nado (v máx ), 3 metros (dos aos 4m em piscina semi-olímpica) foi registrado com cronômetro manual, tendo-se calculado a v máx. antes e após a intervenção experimental (Villas-Boas et al., 00). b) Força muscular específica: foi avaliada pela força dinâmica máxima, a partir do teste de -RM (uma repetição máxima). Este teste foi aplicado para os exercícios: () remada com cotovelo baixo (flexão do cotovelo e extensão do ombro) e () supino (extensão do cotovelo e adução horizontal do ombro). Estes movimentos foram considerados específicos dos movimentos de puxada e de empurrada, que ocorrem no ciclo ativo da braçada do crawl e denominados força de puxada (Fpux) e de empurrada (Femp), respectivamente. c) Mecânica de nado: a freqüência de braçada (FB) foi estimada pela média do tempo necessário para a realização de três braçadas em cada bloco completo de três segundos durante o desempenho máximo (Wakayoshi et al., 995). A quantificação da força (Fp ou Fr) foi realizada seguindo o método de Perturbação (Pessôa Filho e Kokubun, 997), que utiliza a equação do arrasto: Fr ρ v () ( R) = H O onde é o coeficiente de força hidrodinâmica (ou de arrasto); ρ HO é a densidade da água (considerada equivalente a 000kg/m 3 ). S é a área de secção transversal do nadador (expresso em m e determinando pelo volume corporal (Vc /3 ), admitindo ρ do nadador = 000kg/m 3 ); e v é a velocidade máxima de nado ao quadrado. Esta técnica, simplificada e com custo de reprodução acessível, baseia-se na comparação da velocidade máxima (v máx ) de nado crawl em dois esforços máximos: sem (v ) e com (v ) o uso de um Hidrodinâmico (CHd) de arrasto conhecido (F CHd ) anexado ao nadador. A Fp pode ser estimada pela equação, na situação sem CHd, e pela equação quando o CHd é anexado ao nadador: Fr = ρ H O S v + () ( R) Fb onde v é a velocidade máxima de nado ao quadrado na situação-teste com CHd e F CHd é o arrasto adicional oferecido por CHd em dada v de nado, cujo processo de calibração foi realizado por Pessôa Filho e Kokubun (997). O produto da força pela velocidade de nado (Pu) na situação sem CHd é igual à: 3 Pu ( R) = H O S v ρ (3) onde v 3 é a velocidade máxima de nado ao cubo na situação-testesem CHd; Na situação onde CHd é utilizado: 3 Pu ( R) = ρ v + Fb v (4) H O onde v 3 é a velocidade máxima de nado ao cubo na situação-teste com CHd. Admitindo que a potência mecânica total (P Total ) produzida pelo hidrofólio (em braçadas com trajetórias retas ou sinuosas) em ambas situaçõesteste sejam semelhantes, pode-se igualar a equação e e resolver para, obtendo: Fb v = 3 3 ρ H O (v v ) é um coeficiente adimensional, que relaciona Fr e Pu a v de nado. Portanto, pode ser considerada uma grandeza constante na faixa de variação de v de um mesmo nadador. O arrasto adicional (F CHd ) oferecido por CHd entre a faixa de 0,7 a,8 m/s foi calibrado por Pessôa Filho e Kokubun (997). A eficiência propulsiva em braçadas com trajetória retilínea (ep) foi determinada a partir do método proposto por de Groot e Ingen Schenau (988). Esse método, aplicado aos segmentos propulsores (braço e mão = hidrofólio), assume que a pressão dinâmica gerada pela diferença de pressão do fluxo de água, que é pressionado pela superfície plana do hidrofólio (com velocidade = µ), equivale à / ρ µ. A força de arrasto que atua sobre o hidrofólio, gerando propulsão (dada à sua orientação) seria: Frp = ρ H O µ (6) onde Frp é a força de arrasto propulsiva que atua sobre o hidrofólio, S é a área frontal do hidrofólio exposta ao fluxo de água e o coeficiente de arrasto do hidrofólio. Nesta condição de braçada, a força de arrasto que atua sobre o corpo (Fr) é proporcional à Frp (ou à (5) Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.6, Maio 008 3

4 Respostas do treinamento com peso sobre a velocidade no crawl Fp), pressupondo um deslocamento do corpo em equilíbrio dinâmico e uma componente normal (força de sustentação propulsiva, Fsp) pouco significativa para a propulsão. Assim, igualando as equações e 6 e resolvendo para µ/v, obtém-se: 4 ou µ = v ρ H O µ = ρ H O v (7) A partir da equação 7, o valor da ep de braçadas com trajetórias retas pode ser estimado: Fr( R) v (8) ep( R) = = Fr( R) v+ Frp µ S + C onde possui valor fixo (,), sugerido na literatura pelas estimativas de da mão (,4) e do antebraço (0,8) (Schleihauf et al. 983). Uma vez obtido o valor de ep, pode-se obter a força propulsiva total (Fp Total ), a partir dos valores encontrados nas equações 6 e 8, como revela a equação 9. Frp( N) Fp Total ( R) = (9) ep Fp Total foi o considerado o parâmetro de carga no treinamento de GTT. A velocidade de deslocamento do hidrofólio (µ), simbolizada por v, foi determinada considerando o valor de Fr Frp (ou à Fp), como proposto por Waring (003). Assim: (0) Frp v = ( R ) ρ H O O tempo nas provas de 50, 00 e 00m foram determinados pela equação da velocidade média ( v), corrigida pelo tempo. Assume-se, para tanto, que a velocidade nos esforços de determinação do arrasto é representativa dos desempenhos de curta duração na natação, como demonstra a equação. v = d t t(s) = d(m) v(m/s) () O número de braçadas (N Brç ) estimado nos 50, 00 e 00m foi obtido pela equação. ( R ) N Brç = FB t () onde t é o tempo estimado nos desempenhos de 50, 00 e 00m. A diferença entre o pré e o pós-teste no tempo para completar as provas de 50, 00 e 00m foi determinada pela variação do tempo (t pós t pré ). A diferença na distância entre o pré e o pós-teste ao término dos 50, 00 e 00m foi calculada pela equação 3. v = d t d(m) = (t(s) v(m/s)) 50 (3) onde t é o tempo ao final das provas de 50, 00 e 00m no pós-teste e v é a velocidade nos esforços de determinação do arrasto no pré teste. Protocolo de Intervenção O treinamento com pesos em terra e na água foram realizados por 0 semanas. A estrutura de intensidade e volume empregados no treino em água com nado atado foi: (a) carga, valor em quilogramas da Fr determinada no teste de Perturbação para v máx ; (b) repetições, uma (com tempo duração referente ao tempo para os 3m); (c) séries, 0; e (d) pausa entre as séries, 30s. Foi realizado em um período do dia, três vezes por semana e após o aquecimento em piscina. A estrutura de intensidade e volume empregados no treino em terra com sobrecarga, utilizando o banco de nado foi: (a) carga, valor em quilograma da Fp Total determinada, a partir de Fr e da ep, encontradas no teste de Perturbação para v máx ; (b) repetições, 0 para cada braço; (c) velocidade do exercício, semelhante à freqüência de braçada em v max ; (d) séries, 0; e (e) pausa entre as séries de 60s. Foi realizado em um dos períodos do dia, três vezes por semana e após aquecimento muscular em terra. Análise Estatística Os dados foram organizados sob a forma de medidas de média e desvio-padrão para efeitos de apresentação dos resultados. O teste de Wilcoxon para variáveis pareadas foi adotado para averiguar as diferenças entre as condições experimentais. O teste Mann-Whitney para dados independentes foi empregado para estimar a diferença entre os grupos no pós-teste. Teste de Spearman foi aplicado para averiguar a correlação entre a variáveis, devido ao número reduzido de sujeitos em cada grupo e o conhecimento de que o tipo de relação entre a variável velocidade de nado e tempo nos 50, 00 e 00m mantém com algumas variáveis da mecânica de nado não são lineares. Em todos os teste foi adotado ρ 0,05 para significância estatística. RESULTADOS A Tabela apresenta os valores das variáveis que indexam o rendimento de nado: a velocidade média de nado (representativa de desempenhos de curta duração, v máx ); e os valores das variáveis da mecânica de nado. As variáveis mecânicas determinadas foram: (a) a eficiência propulsiva de uma braçada que apresenta movimento do hidrofólio retilíneo para trás em relação ao sentido de deslocamento do corpo (ep); (b) os valores do coeficiente de arrasto ( ); (c) os valores Brazilian Journal of Biomechanics, Year 9, n.6, May 008

5 D. M. Pessôa Filho; H. L. Monteiro absolutos para a força de arrasto durante o deslocamento (Fr (R) ), ou força propulsiva (Fp), assumindo velocidade constante de nado; e (d) os valores da potência mecânica externa útil (Pu) gerada pela braçada na propulsão do corpo. O valor da velocidade de deslocamento do hidrofólio em trajetória retilínea (v ) e os valores absolutos para as variáveis da mecânica de braçada: distância por braçada (DB) e freqüência de braçada (FB), obtidas durante o desempenho em condições máximas de nado crawl, estão apresentado na Tabela. Tabela - Valores das variáveis do desempenho e da mecânica de nado antes e após o treinamento com peso. GTH O GTT GC Dif. (%) Dif. (%) Dif. (%) v máx (m/s),46±0,4,48±0,0*,37,4±0,05,8±0, 3,3,34±0,,9±0,8* -,9 Ep decimal 0,44±0,04 0,49±0,06,36 0,44±0,09 0,45±0,08,7 0,47±0,04 0,4±0,07-0,64 0,339±0,5 0,6±0,080-33,33 0,376±0,86 0,34±0,30-9,04 0,56±0,079 0,47±0,50 6,89 Fr (N) 55,0±3,95 39,05±5,98-9,3 43,63±34,8 40,68±5,53-6,76 34,88±,93 4,63±3,6, Pu (w) 8,58±6,7 59,00±7,87-7,68 53,98±43,4 5,50±3,89-4,59 47,5±0,3 5,00±3,64 0,05 Obs.: v máx (velocidade de nado em de 3m); Ep (eficiência propulsiva para braçadas com trajetória retilínea); (coeficiente de arrasto para o corpo); Fr (força de arrasto); e Pu (potência mecânica propulsiva). Tabela - Valores das variáveis da mecânica da braçada antes e após o treinamento com peso. GTH O GTT GC Dif. (%). Dif. (%) Dif. (%) v (m/s),89±0,6,58±0,3-6,40,65±0,60,6±0,50 -,8,53±0,5,68±0,56 9,80 FB (braç s - ),70±0,7,77±0, 4,,5±0,,65±0,4 9,7,53±0,09,56±0,,96 DB 0,859±0,083 0,839±0,00 -,33 0,833±0,088 0,777±0,069-6,7 0,87±0,067 0,77±0,65 -,37 (m braç - ) Obs.: v (velocidade do hidrofólio); FB (frequência de braçada ; e DB (distância percorrida por braçada). Na Tabela 3 estão descritos os valores de máxima força dinâmica para os exercícios considerados representativos da capacidade máxima dos músculos dos membros superiores em realizar uma puxada (remada baixa) e empurrada (supino), que são movimentos específicos (empregam o mesmo conjunto de músculos) das fases de puxada e empurrada da braçada do crawl. Pode-se observar também os valores absolutos para a força de puxada no cross-over (Fpux) e para a força de empurrada no exercício de supino (Femp). A Figura ilustra o comportamento antes e após o treinamento com peso de todas as variáveis analisadas em cada grupo experimental. Tabela 3 - Valores das variáveis de força dinâmica antes e após o treinamento com peso. GTH O GTT GC Dif. (%) Dif. (%) Dif. (%) Fpux (Kg) 3,5±9,9 37,5±34,0 3,77 00,3±,7 98,8±7,8 -,50 06,3±4,3 98,8±43,7-7,06 Femp (Kg) 65,5±6,4 66,5±9,,53 43,0±8,6 4,0±9,8-4,65 4,0±7,4 39,5±8,8-3,66 Obs.: Fpux força de puxada; e Femp (força de empurrada). A Tabela 4 apresenta a relação entre a velocidade de de puxada mostrou tendência em diminuir sua nado e as variáveis de força muscular específica, influência sobre a velocidade no pós-teste, enquanto mecânica de nado e mecânica de braçada antes e que a força de empurrada manteve sua influência após o período de treinamento. Correlações positivas sobre a velocidade estável ou a aumentou. entre as variáveis de força muscular específica e a A Figura ilustra uma simulação de velocidade máxima de nado foram apresentadas por estimativa de distância pelas diferenças entre os todos os grupos, porém mostram-se significativas em rendimentos em tempo e velocidade ao final das ambas condições de teste apenas para o provas de 50 e 00 metros. desempenho de GTH O. Em todos os grupos, a força Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.6, Maio 008 5

6 50 Força de Puxada (Kg) Força de Empurrada (Kg) Velocidade (m/s) Distância por braçada (m) Braçadas/s Fr (N) Ep (decimal) Figura - Comportamento das variáveis analisadas por grupo experimental antes e após o treinamento com peso. Linha contínua (GTH O); linha tracejada (GTT); e linha pontilhada (GC).

7 D. M. Pessôa Filho; H. L. Monteiro Tabela 4: Correlação entre as varáveis da força dinâmica, da mecânica de nado e da mecânica de braçada com o desempenho antes e após o treinamento com peso. Variáveis GTH O GTT GC v máxpré v máxpós v máxpré v máxpós v máxpré v máxpós Fpux 0,95** 0,80* 0,80* 0,63 0,60 0,40 Femp 0,95** 0,95** 0,40 0,63 0,60 0,80* DB 0,74* 0,80* -0,40 0,54 0,89*,00** FB 0,80* 0,0 0,40 0,63 0,40-0,95** Fr 0,40 0,40-0,60-0, 0,0 0,60 Pu 0,80* 0,40-0,60-0, 0,0 0,60 corpo -0,80* -0,40-0,60-0,74* -0,40 0,00 Ep 0,74* 0,3 0,60 0,74* 0,40 0,00 V hidrof 0,40-0,0-0,60 0, 0,0 0,00 Pré GC GTT 4,75m 48,63m Pós GC GTT 85,49m 97,48m GTHO 49,8m GTHO 98,37m Metros (m) Metros (m) Figura - Simulação de diferença de distância para o término dos 50 e 00m pela velocidade antes e após o treinamento com peso. DISCUSSÃO Este estudo teve como foco temático analisar a influência de diferentes tipos de protocolos de treinamentos de força delineados a partir da força de arrasto (Fr, que em condições de equilíbrio dinâmico equivale-se à força propulsiva, Fp). O contexto experimental foi elaborado tendo o rendimento em provas de curta duração na natação como condição. Adaptações no Desempenho de Nado, na Mecânica da Braçada e na Mecânica de Nado. A ausência de diferenças significativas entre a maioria das variáveis, quando comparadas entre o pré e o pós-teste, não ofusca o relato das adaptações apresentadas no pós-teste, bem como as relações destas adaptações com o rendimento em provas de velocidade. A diferença significativa entre GTH O e GC, associada à ausência de significância para as diferenças entre GTH O e GTT, e deste com GC, para v máx no pós-teste (Tabela ) demonstram que o protocolo de treinamento elaborado não produziu adaptações no rendimento com sensibilidade estatística suficiente. Este fato talvez tenha sido influenciado por grupos formados com número reduzido de sujeitos. Entretanto, os valores de v máx apresentados por GTH O e GTT no pós-teste possibilitam, quando comparados aos valores de pré-teste (Figura ), rendimento em provas de velocidade (50, 00 e 00m) com diferenças de tempo que não podem ser consideradas insignificantes, quando remetidas ao contexto esportivo. Em uma análise da diferença de tempo capaz de separar o primeiro do oitavo melhor tempo registrados no mundial de piscina curta para homens, verifica-se uma variação de 0,s nos 50m e 0,9s nos 00m (Federação Aquática Paulista, 004), que são superiores, ou bem próximas, às diferenças de tempo previstas nos 50 e 00m entre o pré e póstese. O significado das alterações observadas neste estudo pode também ser constatado ao se comparar os percentuais de aumento da velocidade com os resultados apresentados por outros estudos, que verificaram a influência de protocolos de treinamento com pesos sobre o rendimento da velocidade de nado. Os percentuais de variação de v máx entre o pré e o pós-teste (Tabela ), em ambos os grupos treinados, mostram-se superiores aos,34% reportados por Toussaint e Vervoorn (990) para o treinamento de velocidade realizado por 0 semanas em piscina com pontos fixos de empurrada. A variação percentual da velocidade no presente estudo está em conformidade com a melhora de,3% observada por Miyashita e Kanehisa (983), no tempo de prova dos 50m após um programa de treinamento Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.6, Maio 008 7

8 Respostas do treinamento com peso sobre a velocidade no crawl isocinético e isotônico por 0 semanas, e também com o aumento de,±0,4% na velocidade do crawl para a distância de 50m, mencionado por Strass (988), após programa de treinamento de força por seis semanas. O emprego da força de arrasto como parâmetro de carga parece, assim, suprir a ausência de especificidade em relação à mecânica de movimento e aos mecanismos sensório-motores apresentada, de acordo com Strass (988) e Clarys (988), por protocolos de treinamento em nado atado e em terra, conduzindo à uma melhor transferência para o contexto de nado. Essas comparações demonstram que a melhora no desempenho em decorrência do treinamento de força proposto foi semelhante aos apresentados na literatura e que, por isso, o emprego da força de arrasto como parâmetro de intensidade de carga atende a especificidade das provas em questão, sendo, por isso, adequado à prescrição de treinamentos com pesos para nadadores. De fato, outros parâmetros, como a tensão de elásticos e o controle da velocidade em banco isocinético de nado (Silva et al, 006a) também têm proporcionado alterações com influência sobre o desempenho em provas curtas na natação, como o aumento da potência muscular, por exemplo. Associar uma maior disponibilidade de potência muscular, adquirida com treinamento de força, ao desempenho seria possível se a ep permanecesse constante, uma vez que esta determina a efetividade da potência gasta para superar o arrasto durante o deslocamento (Silva et al, 006a). Uma interpretação coerente do papel dos benefícios do treinamento de força no desempenho de nado de veria analisar as alterações da mecânica de nado decorrentes deste treinamento foi o que também se propôs o presente estudo. Segundo Wakayoshi et al (995), para um dado aumento na velocidade de nado, o incremento na freqüência de braçada é resultante da melhora na eficiência propulsiva, ocasionado pela redução da força de arrasto e, consequentemente, do coeficiente de arrasto, sugerindo redução de movimentos não úteis à propulsão (Toussaint e Hollander, 994). Este pressuposto associa o desempenho à técnica de nado e tem sido empregado na avaliação do nível do nadador (Silva et al, 006b). Para os grupos treinados com pesos (dentro e fora da piscina), as diferenças, mesmo não sendo significativas, entre as condições experimentais e entre os grupos no pós-teste, proporcionaram alterações que caracterizam o aperfeiçoamento do nível habilidoso. Essas alterações, observadas melhor em termos percentuais, incluem: aumento na ep, e reduções em, Fr, Pu (que podem ser observadas na Tabela ) e v (Tabela ). Apesar de serem estas alterações mais acentuadas para GTH O, devido à maior especificidade preconizada nestas condições de treinamento, as correlações entre (-0,75) e ep (0,75) com v máx (Tabela 5) foram significativas apenas para GTT. A taxa percentual menor e a maior variação 8 do desvio-padrão das respostas destas variáveis entre os sujeitos de GTT, em comparação com GTH O, sustentam, provavelmente, este resultado, ou a semelhança do padrão cinemático é maior entre as execuções da braçada no banco de nado e no nado livre, em comparação com a o nado atado e nado livre. A ausência de dados cinemáticos da braçada é uma limitação do presente estudo na comprovação da especificidade dos meios de treino propostos. No entanto, o aumento da FB (Tabela ) e a redução moderada da DB (Tabela ) apresentada por GTT, em comparação com a variação percentual dos demais grupos, sugere que este grupo tem uma técnica que ainda obrigava os sujeitos a dispor de força para a propulsão, devido à menor redução de Fr e da ep. Isto é, o treinamento ocasionou uma condição técnica não muito inusitada para GTT, em relação à condição vivenciada por GTH O, o que pode ter provocado transferência positiva e mais próxima dos benefícios do treinamento ao rendimento. A diminuição da ep e o aumento de Fr observado para GC evidenciam a influência da falta de habilidade sobre o rendimento. A queda em v máx no pós-teste pode estar associada a um grande declínio na DB e à incapacidade de compensá-la com aumento respectivo da FB, em virtude do aumento em Fr e, consequentemente, em (Tabelas e ). Esta situação obrigou os nadadores de GC a dispor de muita força, sem conseguir empregá-las efetivamente na propulsão. A correlação que este grupo apresentou entre as variáveis DB (,00) e FB (-0,95) com a v máx no pós-teste (Tabela 5) sustenta esta hipótese. O aumento da capacidade de força muscular específica torna-se importante quando os determinantes mecânicos do desempenho tornam-se homogêneos entre os nadadores (Sharp, 986). Este fato é respaldado pela correlação que as variáveis Fpux (0,8) e Femp (0,95) apresentaram com v máx (Tabela 5) no pós-teste para GTH O. Esse resultado ocorreu por GTH O ter sido o único grupo a apresentar valores mais elevados nessas variáveis no pós-teste (Tabela 3). A redução na força explosiva estaria associada para GTT à fadiga dos mecanismos de ativação e contração muscular em decorrência do período de treinamento com peso, e para GC à ausência de treinamento específico para a potência muscular, seja por não ter realizado exercícios com pesos, ou por não ter planejado esforços de curta duração e elevada intensidade na piscina (Hasegawa et al., 004). O treinamento com ênfase no total de distância percorrida por sessão de treino proporciona grande discrepância entre volume e intensidade, ocasionando adaptações inespecíficas às provas de velocidade (Maglischo, 988; Schmidtbleicher, 988). No entanto, é uma prática comumente reproduzida por atletas e técnico sem embasamento teórico suficiente (Holmér, 983), não sendo, possivelmente, diferente com o GC. Brazilian Journal of Biomechanics, Year 9, n.6, May 008

9 D. M. Pessôa Filho; H. L. Monteiro Adaptações da Capacidade de Máxima Tensão Muscular Específica. O aumento da capacidade em gerar máxima tensão muscular específica (força de puxada e empurrada em banco de nado isocinético) e não específica (força de apreensão, força isométrica máxima, força concêntrica máxima, taxa de produção da força) têm sido observadas em nadadores submetidos a regimes de treinamento com pesos considerados, segundo Clarys (988), específicos (nado atado e nado no MAD-sytem ) e não específicos (diferentes tipos de procedimentos realizados em terra, como elásticos, banco isocinético e sistemas de tração convencionais empregando músculos específicos) quanto às características mecânicas e sensório-motoras envolvidas na natação. Miyashita e Kanehisa (983) demonstraram que o treinamento isocinético (em banco de nado) e isotônico em terra (utilizando músculos empregados na natação), prescrito com cargas leves e elevada velocidade de movimento, com seis sessões semanais por 0 meses, foi capaz de melhorar o torque e a resistência muscular. Strass (988) observou aumento da tensão isométrica máxima e taxa de produção da força em seis semanas de treinamento dos músculos extensores do ombro e cotovelo com quatro sessões semanais de movimentos rápidos associados a cargas elevadas (90 00% de uma repetição máxima %-RM), que denominou de treinamento de força explosiva. As melhoras foram atribuídas à adaptação na organização neural, quanto à sincronização e ativação das unidades motoras. A capacidade de máxima tensão muscular em nadadores foi analisada, no presente estudo, em movimentos de puxada (remada baixa) e empurrada (supino) tradicionais em exercícios com pesos. A avaliação destes movimentos antes e após o período experimental observou a capacidade do nadador em disponibilizar, como efeito do treinamento, maior quantidade de força para os movimentos de puxada e empurrada na braçada (Tabela 3). Esses resultados demonstram não haver diferença significativa entre a capacidade de máxima tensão muscular antes e após o treinamento para todos os grupos experimentais analisados. Os valores absolutos da força de puxada e de empurrada aumentaram apenas para o GTH O, enquanto para os demais grupos houve diminuição em relação aos valores determinados previamente ao treinamento. Apesar da diferença não se mostrar significativa, os percentuais de aumento mostrados na Tabela 3 são semelhantes àqueles apresentados nos estudos de Strass (988) e Schimidtbleicher (988), que alertam, no entanto, ser a taxa de produção da força mais propensa ao desenvolvimento do nadador que a máxima tensão muscular, em treinamentos que exploram a velocidade de movimento com cargas leves ou pesadas. Isso demonstrou que o treinamento em água é capaz de proporcionar aos nadadores alterações na geração de tensão muscular em períodos curtos de treinamento, cujo desenvolvimento foi maior, quanto as variáveis da máxima tensão muscular específica, não apenas com relação ao grupo de treinamento em terra, mas principalmente com relação ao grupo controle, ambos no pós-teste. Essa efetividade parece estar associada ao ambiente e a familiarização do nadador, permitindo movimentos amplos e com menor oscilação da velocidade durante cada ciclo de braçada e repetições da execução ao longo sessão, que são determinantes de uma adaptação neural em períodos curtos de treinamento (Sale, 985; Schimidtbleicher, 988; Stein, 000), como aquele propiciado no presente estudo. Os resultados do presente estudo permitem concluir que o treinamento com peso provocou alteração satisfatória no rendimento em provas de curta duração por melhorar índices técnicos de nado, como se observa na literatura, e não pelo aumento ou disponibilidade de força muscular. O desenvolvimento da força, por sua vez, não têm sido apontado como característica indesejável aos atletas que desempenham tarefas cíclicas com membros superiores, pelo fato de proporcionarem reduções nas demandas mecânicas e metabólicas das atividades (Osteras et al., 00; Bishop et al., 999). A proposição de regimes apropriados de treinamento com pesos para ganho de força muscular e sua influência sobre parâmetros da mecânica de nado e da aptidão do nadador, constitui-se em temática a ser investigada futuramente para embasar ou desmistificar pressuposições leigas adotadas no treinamento com pesos específico à natação. REFERÊNCIAS. Bishop D, Jenkins DG, Mackinnon LT, McEniery M, Carey F. The effects of strength training on endurance performance and muscle characteristics. Med Sci Sports Exerc 999; 3: Bollens E, Annemans L, Vaes W, Clarys JP. Periferical EMG comparison between fully tethered and free front crawl swimming. In: Ungerechts BE, Wilke K, Reischle K. (eds.) Swimming Science V. Champaign, IL: Human Kinetics; Cabri JMH, Annemans L, Clarys JP, Bollens E, Publie J. The relation of stroke frequency, force, and emg in font crawl tethered swimming. In: Ungerechts BE, Wilke K, Reischle K. (eds.) Swimming Science V. 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