ANÁLISE DOS SEGMENTOS SAÍDA, VIRADAS, E CHEGADA EM PROVA DE 400M NADO LIVRE: COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DE NADADORAS PAULISTAS E EUROPEIAS

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1 Recebido em: 31/8/2010 Emitido parece em: 14/9/2010 Artigo original ANÁLISE DOS SEGMENTOS SAÍDA, VIRADAS, E CHEGADA EM PROVA DE 400M NADO LIVRE: COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DE NADADORAS PAULISTAS E EUROPEIAS RESUMO Gilberto Pivetta Pires 1,3, Ídico Luiz Pelegrinotti 2,3 O objetivo da pesquisa foi verificar parâmetros técnicos e táticos relacionados à mecânica de nado como o tempo (T) e a velocidade média (Vm) de saída em 15m, virada em 15m e chegada em 5m das oito (8) melhores nadadoras participantes da prova de 400m Livre do Campeonato Paulista Júnior I, II e Sênior de Inverno de 2004, com idades entre 18 e 23 anos, comparando-as com as sete (7) melhores nadadoras europeias participantes do Europen Short Course Championships de Para a obtenção dos dados das nadadoras paulistas foram utilizadas duas (2) câmeras de vídeo (60 Hz) colocadas em suportes na arquibancada da piscina, sendo ajustadas para focalizar as marcações feitas nas bordas da piscina conforme o protocolo de análise de provas no formato europeu, proposto por Haljand (2004), o mesmo utilizado para análise competitiva das nadadoras europeias. As imagens das câmeras de vídeo foram digitalizadas e analisadas em um programa de computador para edição de imagem de vídeo for Windows Media Studio Pro 7.0. Foi feito análise descritiva com média e desvio padrão para todas as variáveis; e, além disso, verificar se houve diferença entre as europeias e as paulistas, se utilizado do teste-t, com um nível de significância p < 0,05. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes das europeias em relação as paulistas nas variáveis de T e Vm de saída, viradas, chegada, T e Vm final dos 400m. Em vista dos resultados apresentados pode-se concluir que em todas as análises de T e Vm existe diferença entre europeias e paulistas e que essa diferença pode ser causada por fatores antropométricos e de força. Palavras-chave: Natação, velocidade média, análise fracionada. ANALYSIS OF SEGMENT START, TURNING AND ARRIVAL IN RACE OF 400M FREESTYLE: COMPARISON OF PERFORMANCE OF SWIMMERS WOMEN FROM STATE OF SÃO PAULO (BRAZIL) AND EUROPEANS ABSTRACT The purpose of this research was to determine tactical and technical parameters related to the mechanics of swimming as the time (T) and medium speed (Vm) in start 15m, turning in 15m and arrival in 5m of eight (8) best swimmers participating in the race of 400m Freestyle Paulista Championship Junior I, II and Senior Winter 2004, aged 18 and 23 years, comparing them with seven (7) best swimmers europeans participants of the European Short Course Championships of For the obtaining of the swimmers' Paulistas data two were used (2) video cameras (60 Hz) put in supports in the bleachers of the swimming race, being adjusted to focus the demarcations done in the borders of the swimming race according to the protocol of analysis of proofs in the European format, proposed by Haljand (2004), the same used for the European swimmers' competitive analysis. The images of the video cameras were analyzed in a computer program for video video edit goes Windows Measured Studio Pro 7.0. Descriptive analysis was done with mean and standard deviation for all variables, and also to verify differences between european and women from state of São Paulo, is used teste-t with a significance level p < 0,05. Differences were statistically significant in relation to the Europeans end the SP swimmers in the variables T and Vm in start, turning, arrival, T and Vm final 400m. Given the results presented one can conclude that in all the analysis of T and Vm is no difference between europeans and SP swimmers and that this difference may be caused by anthropometric and strength. Keywords: Swimming, medium speed, fractional analysis. INTRODUÇÃO Os trabalhos de estudiosos da natação competitiva têm como característica buscar resultados técnicos e táticos que levem o seu praticante a atingir resultados superiores aos anteriormente 49

2 conquistados, superando as dificuldades físicas e psicológicas (CRAIG e PENDERGAST, 1979; COUNSILMAN, 1980; PLATONOV e FESSENKO, 1994; PELAYO et al., 1996; MAGLISCHO, 1999). Essa preocupação em melhorar o desempenho dos atletas propiciou investigações de novas metodologias. A habilidade para alcançar e manter elevada velocidade na distância específica da prova está altamente relacionada com fatores biomecânicos. Estando a contagem do número de braçadas relacionadas a importantes fatores biomecânicos, podendo através delas calcular a frequência de braçadas (FB) e o comprimento de braçadas (CB) que são componentes de velocidade média da prova (Vm) (HAY, 1981; PELAYO et al., 1996; WALKER, 2000), foco primário deste tipo de estudo. Para calcular a FB e o CB basta contar o número de braçadas, que para o nado de crawl e costas e considerado como uma volta completa de ambos os braços (KENNEDY et al., 1990). Estudos prévios têm mostrado que existe um relacionamento característico entre a FB e a velocidade na natação (CRAIG e PENDERGAST, 1979; CRAIG et al., 1985; KESKINEN e KOMI, 1993; CARR 1997; CHOLLET et al. 1997). Hoje, quase nenhum trabalho técnico de natação deixa de relacionar essas variáveis como importantes. Os estudos mostram que estas variáveis são de grande utilidade para detectar mudanças decorrentes ao treinamento aeróbio (WAKAYOSHI et al., 1993; WAKAYOSHI et al. 1995), anaeróbio (DEKERLE et al. 2002), como indicador de eficiência propulsiva (TOUSSAINT e BEEK, 1992) e melhoria da habilidade técnica (TOUSSAINT, 1990; TOUSSAINT e BEEK, 1992; WAKAYOSHI et al., 1995). Segundo investigações feitas por Arellano et al. (1994) fica evidente que os vários componentes de prova como tempo (T) e Vm de saída, de viradas, e chegada, fazem parte direta no resultado da prova. Arellano et. al. (1994) destacam a importância da comparação destes componentes nas diferentes provas para o êxito do atleta. Com o desenvolvimento da tecnologia, novos métodos de análises vêm sendo elaborados. Assim sendo, o método de análise das provas de natação, utilizando-se de câmaras de vídeo tape e um programa editor de imagens de vídeo, ganha espaço nesta última década (MARSON, 1998; WALKER, 2000; HALJAND, 2004). Com este método podemos calcular o T e a Vm de deslocamento obtidos na saída, no nado, nas viradas e chegada em uma competição de natação. Estes dados, coletados de vários atletas, permitem a comparação dos resultados indicando pontos a serem mais trabalhados ou pontos já satisfatórios para cada segmento da prova do nadador. As análises das provas de natação podem responder a uma série de perguntas, que a ciência ao longo dos anos vem pesquisando, no sentido de tentar reunir dados suficientes para a estruturação com sucesso de uma teoria, que venha dar subsídios concretos em todo o sistema de preparação nas mais diversas provas. Deteremos então nossa atenção, neste estudo, para analisar por meio de filmagem a parte técnica e tática de nadadores em situação real de competição. A busca de melhores resultados desportivos, é uma tarefa que demanda da utilização de potencial técnico e de formas de avaliações para progressos no desempenho do atleta para competição. Nessa direção, atletas e técnicos se veem obrigados a obter cada vez mais conhecimentos sobre a sua modalidade. No caso específico da natação, monitorar e comparar as características técnicas e táticas do nado numa situação real de competição, das quais são importantes para uma eficaz mecânica de nado durante uma prova, e que, influenciam no processo de treinamento, são importantes aos técnicos e nadadores que objetivam resultados positivos, assim sendo, a forma de monitoração torna-se obrigatória. Visto que análises de provas de natação vêm sendo realizadas por cientistas, em campeonatos internacionais com atletas de elevado nível técnico, devemos também, observar por meio científico como estão tecnicamente nossos nadadores. O objetivo do presente estudo foi verificar parâmetros técnicos e táticos relacionados ao T e Vm nos segmentos de saída, viradas e chegada em atletas do sexo feminino, brasileiras participantes da prova de 400m Livre do Campeonato Paulista de Natação, em comparação com as resultados de nadadoras europeias na mesma modalidade. MATERIAIS E MÉTODOS Todas as 4 séries da prova de 400m Livre do Campeonato Paulista Júnior I, II de Sênior de Natação de Inverno de 2004, V Troféu Salvador Granieri Sobrinho realizado na piscina de 25 metros do parque aquático do Conjunto Desportivo Baby Barioni, na cidade do São Paulo, foram analisadas sendo consideradas como amostra deste estudo às nadadoras que apresentaram os 8 melhores desempenhos. Estas nadadoras classificadas possuíam idades entre 18 e 23 anos e possuíam mais de 4 anos de 50

3 experiência em competição. As nadadoras da amostra pertencem as principais equipes de natação do estado de São Paulo: Esporte Clube Pinheiros, Sport Club Corinthians Paulista da cidade de São Paulo e Universidade Santa Cecília da cidade de Santos. Todas as participantes paulistas do estudo preencheram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de acordo com a Resolução CNS-196/96 concordando que suas imagens fossem analisadas para fins de pesquisa científica. O trabalho de filmagem foi autorizado pelo Comitê de Ética do Conselho Técnico da Federação Aquática Paulista. Como o resultado da análise competitiva realizada em 7 nadadoras europeias participantes da final do Europen Short Course Championships de 2003, na mesma prova e categoria, foi utilizado nessa pesquisa com o objetivo de comparar os desempenhos entre paulistas e europeias; estas nadadoras também foram consideradas amostra do estudo. Os resultados das nadadoras europeias foram retirados do site da Internet: na sessão Competition Analysis (HALJAND; 2004). As filmagens foram feitas por meio de duas (2) câmaras de vídeo, com capacidade de gravação de 60 fields/s (60 Hz), colocadas em suportes (tripés) na arquibancada da piscina sendo ajustadas para focalizar as marcações feitas nas bordas da piscina conforme o protocolo de análise de provas no formato europeu, proposto por Haljand (2004), o mesmo utilizado para a análise das nadadoras europeias. A coleta de imagens da saída das nadadoras foi feita com uma câmera da marca Panasonic OmmiMovie S-VHS, modelo AF x 8 Flyng Erase Head. Já as imagens de virada e chegada foram coletadas por uma câmera da marca JVC VideoMovie S-VHS, modelo GR-AX910U. As variáveis foram estabelecidas quando a cabeça do nadador atingisse uma determinada distância, a saber: Saída: tempo dos primeiros 15m após o sinal de partida em segundos (seg); e a velocidade média dos 15m após o sinal de partida em metros por segundo (m/s). Viradas: registro do tempo dos últimos 5m da de aproximação (entrada) da cabeceira de saída até a marca de 10m após afastamento (saída) em seg; e a velocidade média de cada virada em m/s. Chegada: tempo dos últimos 5m da chegada da prova em seg; e a velocidade média na chegada nos últimos 5m em m/s. As marcações na borda da piscina foram feitas com papel con-tact preto de 45 cm de comprimento por 20 cm de largura nas duas bordas laterais da piscina, tanto distais como proximais em relação às câmeras de vídeo. Após a coleta dos dados, as fitas de vídeo foram digitalizadas e analisadas em um programa de computador para edição de imagem de vídeo for Windows Media Studio versão Pro 7.0. Os resultados das análises feitas das oito (8) melhores nadadoras paulistas foram comparados com os resultados de análises feitas nas sete (7) nadadoras europeias finalistas. Este estudo fundamenta-se nos dados de T e Vm de saída, viradas e chegada, obtidos por análises em vídeo. As técnicas estatísticas utilizadas foram descritivas e inferenciais. As descritivas foram: média e desviopadrão. Também foram avaliadas as porcentagens das médias de todos os segmentos da prova para melhor apresentação de discussão dos dados. As técnicas estatísticas inferenciais utilizadas foram: Teste-F para comparar as variâncias de duas populações, e o Teste-T para testar as médias de diferentes tipos de populações. Como foram analisadas duas populações distintas (europeias e paulistas) o teste-f avalia a variâncias das médias de duas populações para classificar qual teste-t melhor se enquadra para as diversas situações de análise desta pesquisa. Quando o teste-f apresentou variâncias equivalentes nas médias foi aplicado o teste-t para duas amostras com variâncias equivalentes (ou teste-t homoscedástico); quando o teste-f apresentou variâncias diferentes nas médias foi aplicado o teste-t para duas amostras com variância diferentes (ou teste-t heteroscedástico). Foi utilizado tanto no teste-f, quanto para o teste-t, um nível de significância p < 0,05. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS A tabela 1 apresenta os resultados da análise das variáveis de tempo de saída em 15m (TS 15m), Vm de saída em 15m (VmS 15m), tempo de chegada em 5m (TCh 5m), Vm de chegada em 5m (VmCh 5m), o tempo final dos 400m (TF 400m) e a Vm final dos 400m (VmF 400m) da prova de 400m Livre das nadadoras europeias e paulistas. Essas variáveis estão expressas com média e desvio-padrão entre europeias e paulistas. As médias em todas as variáveis apresentadas nesta tabela foram avaliadas e em todas as variáveis acima citadas foram encontradas diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05) entre europeias e paulistas. 51

4 As nadadoras europeias apresentaram uma média de TF 400m de 246,26 ± 1,91 segundos (seg) ou minutos (min), sendo 8,20% mais rápidas que as nadadoras paulistas que apresentaram uma média de tempo de 266,46 ± 1,91 seg ou min. A análise estatística aplicada no resultado do TF 400m mostra que existe diferença significante (p < 0,05). Quando avaliada a VmF 400m esta diferença na média a favor das europeias foi de 7,40%, tendo estas uma média de 1,62 ± 0,01 m/s, enquanto as nadadoras paulistas uma média de 1,50 ± 0,02 m/s (tabela 1). Tabela 1. Valores em segundos (seg) do tempo de saída em 15m (TS 15m), tempo de chegada em 5m (TCh 5m) e tempo final dos 400m (TF 400m); em metros por segundo (m/s) da velocidade média (Vm) da saída em 15m (VmS 15m), Vm da chegada em 5m (VmCh 5m), e a Vm Final em 400m (VmF 400m) na média (X); desvio-padrão (DP); diferença em porcentagem (%) da X entre europeias e paulistas da prova de 400m Livre das nadadoras participantes do estudo. Europeias Paulistas EuroxPaul X DP X DP Diferença em % X TS 15m 7,65* 0,15 8,08 0,25 5,62% VmS 15m 1,96* 0,04 1,86 0,06 5,10% TCh 5m 2,82* 0,07 3,50 0,26 24,11% VmCh 5m 1,59* 0,04 1,44 0,11 9,43% TF 400m 246,26* 1,91 266,46 1,91 8,20% VmF 400m 1,62* , ,40% * Diferença estatisticamente significante Entre as nadadoras europeias o menor TF 400m registrado foi de 244,09 seg ou , enquanto o maior foi de 248,92 seg ou min. O melhor TF 400m registrado pelas nadadoras paulistas foi de 259,27 seg ou min enquanto o maior foi de 271,25 seg ou min. A nadadora europeia que apresentou o mais elevado tempo foi 10,35 seg mais rápida que a 1ª colocada entre as nadadoras paulistas. Diferenças semelhantes entre europeias e paulistas foram apresentadas nos resultados de VmF 400m. A maior VmF 400m das nadadoras europeias foi de 1,64 m/s, enquanto a menor foi de 1,61 m/s. Entre as nadadoras paulistas o melhor resultado foi de 1,54 m/s, enquanto o mais fraco foi de 1,47 m/s. A melhor VmF das nadadoras paulistas apresentam uma Vm 7 m/s menor que a mais alta VmF registrada entre as nadadora europeia deste estudo. A média de TS 15m das nadadoras europeias foi de 7,65 ± 0,15 seg; uma porcentagem de 5,62% mais rápidas que as nadadoras paulistas com um TS 15m de 8,08 ± 0,25 seg (tabela 1). A VmS 15m das nadadoras europeias apresentam uma média de 1,96 ± 0,04 m/s; sendo 5,10% mais rápidas que as nadadoras paulistas que apresentaram média de 1,86 ± 0,06 m/s (tabela 1). O menor valor encontrado no TS 15m entre as nadadoras europeias foi de 7,34 seg, enquanto o maior foi de 7,78 seg. As nadadoras paulistas registraram TS 15m de 7,74 seg para o menor valor registrado e 8,44 seg para o maior. O TCh 5m das nadadoras europeias apresentou uma média de 2,82 ± 0,07 seg, enquanto as paulistas apresentaram uma média de 3,50 ± 0,26 seg; uma diferença de 24,11% a favor das europeias (tabela 1). A média da VmCh 5m das nadadoras europeias (1,59 ± 0,04 m/s) foi superior em 9,43% em relação a média das nadadoras paulistas (1,44 ± 0,11 m/s) (tabela 2). A tabela 2 apresenta os resultados das médias e desvio padrão de tempo de virada (TVir) em segundos e o resultados de Vm de virada (VmVir) em m/s a cada passagem de 50m da prova de 400m Livre das nadadoras europeias e paulistas. Tanto nas médias de TVir, quanto nas de VmVir a cada passagem de 50m da prova foi aplicada a análise estatística nas médias através do teste-t, para comparar as duas variáveis. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05) entre as nadadoras europeias e paulistas em todas as viradas nas duas variáveis. A diferença na porcentagem das médias tanto de TVir, quanto de VmVir a cada passagem de 50m da prova de 400m Livre entre europeias e paulistas, apresentados na tabela 2, aumenta conforme aumenta a distância da prova, sempre com vantagem às nadadoras europeias. As nadadoras europeias apresentam valores superiores a 0,60 seg nas médias de TVir em relação as paulistas. As maiores diferenças encontradas entre europeias e paulistas estão no TVir 300m (8,91 ± 0,20 x 9,83 ± 0,28 seg, diferença de 10,33%) e TVir 350m (8,90 ± 0,11 x 9,83 ± 0,12 seg, diferença de 10,45%). Valores de 52

5 diferença acima de 0,12 m/s entre europeias e paulistas, foram encontradas ao analisar a VmVir das passagens. A maior diferença encontrada na VmVir foi na passagem de 350m (1,69 ± 0,02 x 1,52 ± 0,05 m/s, diferença de 10,06%). Um componente importante para auxiliar o treinamento de natação é a utilização de instrumentos que permitam a identificação dos elementos técnicos responsáveis pela melhoria do desempenho específico da prova do nadador. Exercícios específicos e métodos de treinamento podem ser desenvolvidos a partir de criteriosas análises, especialmente por meio de vídeo, propiciando aumentar ou diminuir as cargas de treinamento, ao mesmo tempo que identifica os pontos positivos e negativos da técnica de nado. Tabela 2. Valores em segundos (seg) do tempo de virada em 50m (TVir 50m),100m (TVir 100m), 150m (TVir 150m), 200m (TVir 200m), 250m (TVir 250m), 300m (TVir 300m), 350m (TVir 350m); em metros por segundo (m/s) da velocidade média (Vm) de virada em 50m (VmVir 50m), 100m (VmVir 100m), 150m (VmVir 150m), 200m (VmVir 200m), 250m (VmVir 250m), 300m (VmVir 300m), 350m (VVir 350m) na média (X) e desvio-padrão (DP) e diferença em porcentagem (%) da X entre europeias e paulistas da prova de 400m Livre das nadadoras participantes do estudo. Europeias Paulistas EuroxPaul X DP X DP Diferença em % X TVir 50m 8,79* 0,10 9,48 0,21 7,73% TVir 100m 8,97* 0,07 9,70 0,17 7,67% TVir 150m 9,01* 0,07 9,76 0,12 8,54% TVir 200m 9,01* 0,11 9,72 0,14 8,20% TVir 250m 8,93* 0,19 9,71 0,23 8,35% TVir 300m 8,91* 0,20 9,83 0,28 9,91% TVir 350m 8,90* 0,11 9,83 0,32 10,40% VmVir 50m 1,71* 0,02 1,58 0,04 6,47% VmVir 100m 1,67* 0,01 1,55 0,03 7,19% VmVir 150m 1,66* 0,02 1,54 0,02 7,23% VmVir 200m 1,66* 0,02 1,54 0,02 7,23% VmVir 250m 1,68* 0,04 1,54 0,04 7,19% VmVir 300m 1,68* 0,04 1,53 0,04 8,98% VmVir 350m 1,69* 0,02 1,52 0,05 10,12% * Diferença estatisticamente significante Nessa direção, o estudo pretende auxiliar na organização de programa de treinamento com informações que dizem respeito ao tempo e Vm gasta para cada segmento da prova de 400m Livre em nadadoras em condição real de competição, juntamente com elementos relacionados à mecânica de nado, para o aprimoramento da técnica e melhoria de sua tática de prova. Segundo Haljand (2004) a câmera de vídeo auxilia na análise de variáveis como saída, virada, chegada e nado, bem como determina áreas que tem sido bem executadas, e outras a serem melhoradas durante a situação competitiva e de treinamento. Para Platonov e Fessenko (1994) uma das metodologias na preparação de nadadores é estudar a tática de nadadores de melhor nível técnico em suas provas; estudar a tática de outros competidores, suas possibilidades físicas e psicológicas, com isso elaborar um esquema tático individual de acordo com seu nível de preparação técnica, física e até influenciar nos aspectos psicológicos. Nesta pesquisa, as análises feitas em que a variável tempo foi avaliada, a diferença foi sempre favorável às nadadoras europeias. As médias das nadadoras europeias foram superiores estatisticamente as das nadadoras paulistas na saída em 15m, em todas as viradas a cada 50m, na chegada em 5m e tempo final dos 400m. As análises de Vm apresentaram resultados semelhantes aos resultados de tempo. A média de Vm das nadadoras europeias foi sempre superior estatisticamente as das paulistas na saída em 15m, nas viradas a cada 50m, na chegada em 5m e na Vm final dos 400m. Um fator que pode explicar tal diferença nos resultados, mais especificamente nas variáveis de tempo e Vm nas saídas e viradas seria um maior poder muscular dos membros inferiores das nadadoras 53

6 europeias no momento da impulsão do bloco de partida no momento da saída e na parede nas viradas. Está observação poder ser reforçada com o trabalho de Pelayo et al. (1996) que ao comparar o desempenho entre 303 homens e 325 mulheres em diversas provas de natação, entre os anos de 1990 e 1994 em vários países da Europa, observaram que o este maior poder muscular dos membros inferiores dos homens proporcionava vantagem em relação às mulheres quando avaliados estes segmentos. Apesar de todas as variáveis relacionadas ao tempo e a Vm apresentarem diferenças significantes, foi observado, através dos resultados, que as maiores diferenças entre europeias e paulistas estão nas viradas dos 300m e 350m e na chegada nos últimos 5m da prova. Europeias e paulistas executam a primeira virada com um menor tempo e maior Vm que nas demais viradas. Analisando o TVir e a VmVir (tabela 2) observamos que a porcentagem da média tende a aumentar no decorrer da prova. A menor diferença no TVir (média, 7,85%) e na VmVir (média, 7,60%) foi registrada na primeira passagem de 50m. Posteriormente observa-se um aumento progressivo na percentagem, ficando mais evidentes nas viradas de 300m (TVir, média, 10,33% e VmVir, média, 8,93%) e 350m (TVir, média, 10,45% e VmVir, média, 10,06%). Essa diferença encontrada na porcentagem das duas últimas viradas, foi causada por um aumento no tempo e diminuição da Vm nas viradas das nadadoras paulistas, e uma diminuição no tempo e aumento da Vm nas viradas das nadadoras europeias, em relação às médias das viradas intermediárias de ambas. Esse distanciamento nos resultados de tempo e Vm no decorrer da prova entre europeias e paulistas também são percebidas quando comparamos os resultados de saída em 15m e chegada em 5m. Existe uma diferença maior na porcentagem na média entre europeias e paulistas no tempo de saída em 15m (5,62%,), no tempo de chegada em 5m (24,11%), na Vm de saída em 15m (5,10%) e na Vm de chegada em 5m (9,43%) (tabela 1). Uma prova de 400m Livre na natação que tem duração de cerca de 4 minutos, pela visão tradicional de necessidade energética, é classificada como prova de meia distância, exigindo dos atletas endurance e velocidade para conseguir melhor desempenho. Portanto, o controle no ritmo de prova, utilizado com o objetivo de tentar controlar a energia gasta pelo nadador no durante a prova é uma habilidade importante do desempenho na prova de 400m Livre (CHATARD et al. 1998). Percebe-se pelos resultados, que as nadadoras paulistas apresentaram um desgaste no início da prova apontado nos resultado de saída e viradas dos 50m e 100m, visto que as menores diferenças entre paulistas e europeias encontravam-se nestas variáveis inicias da prova. Isto provocou posteriormente aumentos progressivos dessa diferença, chegando nas partes conclusivas da prova a atingirem as maiores diferenças nas porcentagens analisadas, devido à melhora das europeias e piora das paulistas nos vários segmentos de tempo e Vm avaliados. É consenso entre os pesquisadores que a Vm na natação está relacionada com o CB e a FB dos nadadores (HAY, 1981; CRAIG et al., 1985; KESKINEN e KOMI, 1993; PELAYO et al., 1996 e WALKER, 2002). Diferentes pesquisas foram feitas para estudar as variações introduzidas em diferentes estilos de nado (CHENGALUR e BROWN, 1992; KENNEDY et al., 1990) e distâncias de provas (KESKINEN e KOMI, 1993; PELAYO et al., 1996). Estes autores relatam que desempenhos de nado são caracterizados por uma maior variabilidade em CB que em FB. Hay e Guimares (1983) analisando a prova de 200m Livre de nadadores universitários, constataram pelos resultados que o declínio da Vm durante a prova consequência da diminuição do CB; ficando a FB constante com o progresso da prova. Como a magnitude do CB está relacionada com as forças propulsivas que um nadador apresenta enquanto nadando, diferenças em força e tamanho do corpo podem responder as diferenças observadas na Vm. De acordo com os resultados obtidos por Toussaint e Beek (1992) em uma investigação de dois grupos em níveis diferentes, a diferença em CB entre homens e mulheres poderia ser relacionada a menor estatura feminina. Normalmente, segundo Weiss et al. (1988), nadadores mais altos realizam braçadas mais longas, em qualquer distância. Nadadoras europeias poderiam apresentar maior estatura que as paulistas, o que as levaria a ter desempenhos melhores, pois segundo a pesquisa de Chengalur e Brown (1992) que avaliaram o desempenho de 165 homens e 127 mulheres em provas de 200m durante os Jogos Olímpicos de Seul no ano de 1988, por intermédio de 3 câmeras de vídeo (semelhante ao atual estudo) encontraram fortes relações entre a altura x tempo final e altura x CB. Mas, como estes dados não foram avaliados neste estudo, tentativas no sentido de justificar a causa da diferença nos resultados apresentados entre europeias e paulistas fossem provocadas por diferenças na estatura seriam especulações pois não coletados estes dados de ambos os grupos de nadadoras. Já Grimston e Hay (1986) não encontrou fortes relações entre a Vm e o físico dos atletas de uma equipe 54

7 colegial americana, através de filmagens de vídeo, mas destacou que a combinação do CB e FB para alcançar uma determinada Vm estão muito relacionadas em função do físico do nadador. Com isso, percebe-se a importância de pesquisas desse tipo para avaliação da evolução das técnicas de nado, que podem influenciar mudanças nas estratégias de prova para a obtenção de melhores resultados. Arellano et al. (1994), que analisaram as provas de 50m, 100m e 200m nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, tanto em nadadores quanto em nadadoras, observaram que conforme aumenta a distância da prova, existe um aumento do CB, e diminuição da Vm e FB. Segundo Keskinen e Komi (1993) esta diminuição da Vm, e CB ao longo da prova estão relacionadas com o desenvolvimento de fadiga muscular localizada. Se levarmos em consideração a fadiga, a redução no CB estaria relacionada metabolismo anaeróbico, características das intensidades elevadas. Já a manutenção ou aumento da FB, na última passagem da prova, está relacionado com a habilidade de manutenção de adequada ativação neural. A diminuição da Vm encontrado nas últimas passagens entre as nadadoras paulistas podem estar relacionadas a estes fatores fisiológicos. CONCLUSÃO Os segmentos de saída, viradas e chegada em provas de natação competitiva constituem-se elementos decisivos para o a alto desempenho de nadadores. Devido a estas provas serem realizadas num período de tempo razoavelmente prolongado, comumente evidencia-se apenas o ritmo de T a cada passagem, sendo negligenciadas por treinadores e atletas em programas de treinamentos e na elaboração da estratégia de prova estas variáveis, podendo se tornar fatores limitantes da perfomance. Mesmo as nadadoras europeias apresentado resultados estatisticamente superiores em todos os segmentos avaliados, foi possível concluir que com o decorrer da prova está diferenças se evidenciam, sendo necessária uma intervenção na forma de treinamento das atletas nacionais (paulistas) em provas de meia distância onde o desgaste fisiológico e psicológico é evidente. O controle da endurance e velocidade aplicada não só durante o percurso da prova, mas também durante os segmentos de saída, viradas e chegada torna-se primordial para um melhor desempenho. Analisando os dados da pesquisa e relato de pesquisadores, os prováveis fatores desta diferença nos segmentos avaliados em favor as nadadoras europeias podem ser causados devido à diferença em fatores antropométricos e de força. Estudos futuros são necessários para que se possam elucidar melhor as relações destas variáveis nas provas de 400m Livre em nadadoras brasileiras. Estas futuras investigações devem procurar utilizar um maior número de voluntários, além de considerar de maneira mais detalhada os dados antropométricos destes voluntários (como envergadura, comprimento dos pés, das mãos, dos braços, dos antebraços, largura dos ombros e outros). Observações não realizadas nesta pesquisa. Este trabalho baseado em gravações de vídeo da prova de 400m de nadadoras europeias e paulistas permitiu informações importantes sobre nadadores nacionais e internacionais. Estes resultados, em combinação com dados a serem obtidos em outros campeonatos poderão contribuir para a evolução do desempenho da natação nacional ao mesmo tempo ampliar as aplicações do treinamento e das estratégias de nado. REFERÊNCIAS ARELLANO, R.; BROWN, P.; CAPPAERT, J.; NELSON, R. Analysis of 50-, 100, and 200-m Freestyle swimming at the 1992 Olympic Games. J Applied Biomechanics. vol.10: p , CARR, G. Mechanics of Sport: a prectioner s guide. Champaign: Humankinetics, CHATARD, J.; CHOLLET, D.; MILLET, G. Performance and drog during drafting swimming in higthy trained thiatheletes. Med. Sci. Sports Exerc. vol. 30, n.8 : p , CHENGALUR, S.; BROWN, P. An analysis of and female Olympic swimmers in the 200- meter events. Can J Sport Sci. vol. 17(2): p Jun, CHOLLET, D.; PELAYO, P.; DELAPLACE, C.; TOURNY, C. Stroking characteristic variations in the 100m freestyle for male swimmers of differing skill. Perceptual and Motor Skills. vol. 85: p ,

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