DESEMPENHO EM 200 M NADO CRAWL SOB MÁXIMA INTENSIDADE E PARÂMETROS CINEMÁTICOS DO NADO

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1 DESEMPENHO EM 200 M NADO CRAWL SOB MÁXIMA INTENSIDADE E PARÂMETROS CINEMÁTICOS DO NADO F. A. S. Castro 1, C. B. Mota 1,2 1 Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Laboratório de Pesquisa do Exercício, Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2 Laboratório de Biomecânica, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal de Santa Maria Resumo Os objetivos deste estudo foram analisar o comportamento de variáveis cinemáticas ao longo de 200 m executado sob máxima intensidade, em nado crawl, e as relações dessas variáveis com o desempenho. Participaram 12 nadadores federados de nível regional e nacional (idade média: 18,3 ± 2,9 anos) que, após aquecimento padrão, realizaram uma repetição máxima de 200 m em nada crawl, em uma piscina de 25 m. Utilizou-se um sistema de vídeo digital (50 Hz) para obtenção e análise das imagens de todos os trechos de 25 m da repetição. Velocidade média de nado (VN), distância média percorrida por ciclo de braçada (DCb) e freqüência média de ciclo de braçada (FCb) foram obtidos a partir das imagens. Calcularam-se os coeficientes de variação (CV) de DCb e FCb para os oito valores obtidos para cada trechos de 25 m. O desempenho, obtido em unidades de tempo, foi transformado em unidades pontuais, considerando 1000 pontos como o recorde mundial. Análise estatística (p < 0,05) mostrou redução significativa e estabilização da VN e da DCb ao longo dos 200 m. Já a FCb mostrou comportamento de redução e incremento ao longo dos 200 m. Correlações significativas foram encontradas entre desempenho e DCb (positiva) e entre desempenho e FCb e CVVN (negativa). Maiores valores de DCb e menores valores de FCb e de variações de VN parecem ser necessários para melhor desempenho nos 200 m executado em nado crawl. Palavras-chave: natação, biomecânica, distância por ciclo, freqüência de ciclo Abstract The purposes of this study were to analyze kinematics variables behaviors along 200 m front crawl swimming, under maximal intensity, and the relations among these variables and the performance. Twelve swimmers, regional and national level (mean age: 18.3 ± 2.9 years old) participated. After a standard warm-up, they have performed 200 m in front crawl stroke, maximal intensity, in a 25 m pool. A digital video system (50 Hz) was used to obtain and analyze the images from the all eight 25 m paces. Mean swimming velocity (SV), stroke length (SL) and stroke rate (SR) were obtained from the analyzed images. SV, SL and SR variation coefficients (VC) were calculated from the eight paces. Performance, in seconds, was transformed in point units, accepting 1000 points to the world record. Statistical analyses (p < 0.05) showed decrease and stabilized behavior for SV and SL all along the 200 m trial. SR has first decreased and than increased. Significant correlations were found between performance and SL (positive) and between performance and SR and SVVC (negative). Bigger SL values and smaller SR and SVCV look to be necessary to better performance in 200 m front crawl stroke. Key-words: swimming, biomechanics, stroke length, stroke rate INTRODUÇÃO A natação é uma modalidade desportiva singular, à medida que se desenvolve em um meio que não é o usual para o ser humano deslocar-se. A água, ao mesmo tempo em que recebe as forças propulsivas produzidas pelo nadador, oferece grande resistência ao deslocamento do mesmo. Essas condições conferem à natação uma característica de alta dependência da habilidade técnica do atleta 1. Assim, para nadar mais rápido, é necessário a um nadador (1) habilidade em produzir energia capaz de gerar altas forças propulsivas; (2) habilidade em reduzir as resistências do meio, enquanto (3) é capaz de reduzir as perdas de força ao empurrar a água 2. Sob aspecto competitivo, o desempenho, em natação, pode ser descrito como a capacidade de nadar a distância prescrita, conforme as regras, no menor tempo possível 3, 4, 5. Devido à complexidade do ambiente aquático, a locomoção neste meio oferece um interessante desafio à compreensão do movimento humano, cuja investigação vem

2 sendo realizada, tradicionalmente, sob dois aspectos: (a) biomecânico, com métodos que focam a compreensão dos determinantes mecânicos do movimento; e/ou (b) fisiológico, com métodos focados no estudo dos requerimentos energéticos necessários ao deslocamento no meio, especialmente os competitivos 6. A técnica desenvolvida por um nadador pode ser traduzida quando são considerados os parâmetros biomecânicos que analisam a cinemática do nado (distância percorrida por ciclo de braçada e freqüência de ciclo de braçada, por exemplo), os quais podem indicar as adequações mecânicas às demandas energéticas impostas pelo evento competitivo 7. Velocidade média de nado (VN), uma das bases do desempenho em natação, é o produto entre a freqüência média de ciclos de braçada (FCb) e a distância média percorrida a cada ciclo de braçada (DCb), incrementos ou diminuições na VN são devidos a combinações entre incrementos e diminuições de FCb e DCb 8. Pressupondo que a propulsão é obtida, primariamente, a partir da força de sustentação, a DCb fornece uma boa indicação da eficiência propulsiva e pode ser utilizado para avaliar progressos individuais nas técnicas de nado 9. Duas são a possíveis respostas de FCb e DCb para o incremento de velocidade: (1) agudamente, por incremento de FCb, quando a um nadador é solicitado que aumente sua velocidade de modo imediato e (2) cronicamente, por incremento de DCb, em resposta a treinamento de longo prazo 10. Além disso, desde o início da década de 70 do século XX, a análise dos parâmetros cinemáticos do nado é um dos principais focos de interesse da investigação biomecânica da natação, buscando uma melhor compreensão das estratégias utilizadas pelo nadador a fim de alcançar seus objetivos de desempenho e melhor intervenção nos processos de treinamento 11. Deste modo é F. A. S. Castro, C. B. Mota que a variação intracíclica da velocidade de deslocamento do centro de massa apresenta correlação positiva e significativa com o custo energético do nado. Assim pode apresentar efeitos negativos sobre o desempenho, especialmente na prova analisada (200 m nado borboleta) 14. O nado borboleta é caracterizado por apresentar um ciclo com duas fases distintas em relação à propulsão: fase submersa das braçadas, com alta propulsão e fase aérea, com propulsão reduzida. Já o nado crawl, por ser um nado alternado, deverá apresentar menor variação intracíclica de velocidade, desde que o nadador execute a técnica com maior predomínio de oposição entre as braçadas. Por outro lado, a variação dos parâmetros VN, DCb e FCb ao longo de uma prova específica, pode, também, estar relacionado ao desempenho do nadador. A prova de 200 m nado livre, devido às suas características metabólicas próprias (grande equilíbrio entre os processos aeróbio e anaeróbio de liberação de energia 15 ), oferece um desafio a treinadores e nadadores. Esta prova apresenta desempenho fortemente influenciável pelas interações metabólicas intrínsecas que devem se manifestar alterando o comportamento cinemático do nado 16. Assim, os objetivos deste estudo foram analisar o comportamento das variáveis cinemáticas VN, DCb e FCb ao longo de 200 m executado sob máxima intensidade, em nado crawl e as relações dessas variáveis cinemáticas com o desempenho. Materiais e Métodos Este estudo foi conduzido após apreciação e aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade onde foi realizado (CEP/UFRGS, nº ). Participaram 12 nadadores federados, do sexo masculino (idade média: 18,3 ± 2,9 anos; estatura média: 174,3 ± 5,8 cm; envergadura média 181,1 ± 7,5 cm; massa corporal total média: 66,4 ± 6,6 kg) com experiência prévia na modalidade de, no mínimo, quatro anos, que treinavam com bem estabelecido, pela literatura 12 que, para uma mesma VN, aquele nadador que consegue um maior DCb é o mais eficiente e apresenta, provavelmente, melhor técnica. Já em relação à variabilidade desses objetivos competitivos a nível estadual e parâmetros, ao longo de uma prova, e suas nacional. No período das avaliações os relações com o desempenho, há escassez de nadadores estavam realizando entre cinco e informações. Nadar com variação de nove sessões semanais de treino, com distância velocidade, quando comparado a nadar com média semanal nadada de 36 ± 7,1 km. Média velocidade constante, leva a um incremento no de melhor resultado dos participantes deste trabalho produzido pelo nadador, este estudo na prova de 200 m nado livre, em piscina incremento estaria relacionado às condições de de 25 m, era de 125,2 ± 2,7 s. inércia e resistência ao avanço, encontradas na situação de variação de velocidade 13 A coleta dos dados foi realizada após,. Essas no mínimo, 12 h da última sessão de treino. constatações referem-se às variações de Dados de estatura, envergadura e massa velocidade intracíclicas, ou seja, às mudanças corporal total foram obtidos antes da realização de velocidade do corpo nadador devido às do teste de natação, com, respectivamente, um diferenças de propulsão entre um segmento e outro ou entre pernas e braços 14 estadiômetro (Filizola), uma trena (Top-Long) e. Estudo sobre o custo energético do nado borboleta 13 uma balança mecânica (Filizola). Após a, verificou Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.17, novembro

3 Cinemática e desempenho em natação obtenção dos dados antropométricos os calibração) e de quadros para segundos (pela participantes realizaram um aquecimento freqüência do sistema), obtiveram-se as composto por 800 m nadando crawl em baixa variáveis: intensidade, característica de aquecimento de VN: identificados distância e tempo competição. Cada nadador realizou, então, individualmente, uma repetição de 200 m, sob máxima intensidade, nado crawl, em uma piscina de 25 m. As orientações fornecidas aos nadadores foram de utilizar o centro de raia e nadar na máxima intensidade, simulando uma prova competitiva. O início do teste foi sob voz de comando, já partindo de dentro da piscina, sem saída do bloco. Os tempos de cada parcial de 25 m e o tempo total dos 200 m foram obtidos com dois cronômetros manuais (Casio) por dois cronometristas experientes. Foi utilizada uma câmera de vídeo digital (JVC, modelo GR-DVL9800) colocada sobre um tripé, ficando à, aproximadamente, 11,7 m de distância do centro da raia do teste com o centro da raia em um plano paralelo ao plano da lente da filmadora, a uma altura de 2,35 m da superfície da água, operando a uma freqüência entrelaçada de quadros de 25 Hz correspondentes ao deslocamento da cabeça nos 7,5 m e calculou-se a VN, a cada 25 m, pela equação VN = (x/pi) / (t/50), onde VN é a velocidade média de nado, x a variação da posição horizontal, em pixels, pi o número médio de pixels correspondente a 2 m, t a variação do tempo, em quadros. FCb: identificado tempo médio para realização de dois a três ciclos por trecho de 25 m e calculou-se a FCb pela equação FCb = 1/tc, onde FCb é a freqüência média de ciclos e tc é o tempo médio de realização dos ciclos. DCb: foi obtida pelo quociente entre a VN e a FCb 17 para cada trecho de 25 m. A variável desempenho (tempo total dos 200 m), obtida em segundos, foi transformada em unidades pontuais. Para tal, o recorde mundial da prova, em piscina de 25 m, em junho de 2007 ( foi assumido como 1000 pontos, de acordo com convenção internacional, (posteriormente as imagens foram assim uma regra de três simples foi aplicada desentrelaçadas, possibilitando imagens a 50 para cada resultado de 200 m 18. Esta Hz). Estas dimensões possibilitaram obter 7,5 m intermediários de cada uma das oito passagens de 25 m. A câmera estava conectada a um computador portátil (Packard-Bell, 80 Gbytes de transformação foi realizada a fim de facilitar a compreensão das correlações testadas. Análise estatística descritiva (médias, desvios-padrão, erros-padrão e coeficientes de memória, 512 Hz, processador Pentium 4) variação - desvio-padrão/média*100) foi equipado com o programa DVIDEOW, v Das imagens obtidas de cada nadador foram rastreadas as imagens, em cada um dos oito trechos dos 200 m: (1) da touca em dois aplicada sobre os valores gerais das variáveis (12 indivíduos*8 trechos) e sobre os valores individuais para os oito trechos dos 200 m. Testes de normalidade e esfericidade dos dados momentos: em um primeiro quadro, quando (respectivamente, Shapiro-Wilk e Mauchly) esta aparecia nitidamente pela primeira vez no campo do monitor de vídeo e, no último quadro, imediatamente antes de desaparecer do campo do monitor de vídeo e (2) do punho (esquerdo foram aplicados previamente à utilização de Análises de Variância para Medidas Repetidas, com os efeitos principais verificados com um teste post-hoc de Bonferroni, e Testes de quando o nadador se deslocava da cabeceira à Correlação-Linear Produto-Momento de borda oposta da piscina e direito quando retornava) no quadro imediatamente antes da entrada da mão na água por três ciclos de braçadas (em apenas dois nadadores, que apresentavam maior DCb, foram utilizados dois Pearson. Quando necessário foi utilizado o fator de correção Epsilon de Greenhouse-Geisser sobre os graus de liberdade. Os cálculos foram realizados no aplicativo SPSS v. 12.0, para = 0,05. ciclos de braçadas). Foram obtidas imagens de uma régua de calibração de 2 m de comprimento, para todas as coletas, colocada em cada um dos extremos e no centro do campo de visão a fim de se identificar a relação entre m e pixels. Em cada extremidade da régua foi fixado um marcador reflexivo que facilitava a digitalização das imagens. De três quadros consecutivos, para cada uma das três posições Resultados Os valores médios, com respectivos desvios-padrão dos parâmetros cinemáticos do nado de todos os trechos dos 200 m, para todos os indivíduos são apresentados na Tabela 1. da régua, foi verificado o quanto os 2 m correspondiam em pixels, assim encontrou-se uma variação máxima de 4,27% entre a posição central e as extremidades, relacionada às questões de paralaxe e identificação da posição dos marcadores reflexivos. Conhecendo-se a transformação de pixels para metros (pelo valor médio em pixels dos 2 m da régua de Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.17, novembro

4 F. A. S. Castro, C. B. Mota Tabela 1. Desempenho (Des.), velocidade média de nado (VN), freqüência média de ciclos de braçadas (FCb) e distância média de ciclo de braçada (DCb) e coeficientes de variação (CV) de VN, FCb e DCb resultados expressos em médias ± desvio-padrão (dp); n = 12. Variável média dp Des. (s) 130,2 2,83 Des. (pontos) 711,8 29,1 VN (m s -1 ) 1,45 0,11 DCb (m) 2,1 0,22 FCb (Hz) 0,69 0,07 CVVN (%) 11,9 1,34 CVDCb (%) 9,25 3,5 CVFCb (%) 12,7 3,2 Os comportamentos de VN, DCb e FCb, expressos em médias e erros-padrão, para cada um dos oito trechos de 25 m dos 200 m, são apresentados, respectivamente, nas Figuras 1 a 3. Pode-se verificar que diferenças foram encontradas entre os valores de VN (Figura 1; F(7,91) = 32,565; p < 0,001; η 2 = 0,71), DCb (Figura 2; F(2,55; 33,181) = 10,63; p < 0,001; η 2 = 0,45) e FCb (Figura 3; F(2,72; 35,47) = 7,53; p = 0,001; η 2 = 0,367) quando comparados os oito trechos dos 200 m para cada variável. VN (m.s -1 ) 2 1,8 1,6 1,4 * + FCb (Hz) 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 * + Figura 3. Freqüência média de ciclos de braçadas (FCb) a cada trecho de 25 m; * indica diferenças de T1 para T2, T3 e T5 (p < 0,05); + indica diferença entre T2 X T3; λ indica diferença entre T3 e T8; δ indica diferença entre T5 et8 (p < 0,05); n = 12. Os resultados dos testes de correlação entre o desempenho e (1) variáveis cinemáticas (valores médios) e (2) coeficientes de variação das variáveis cinemáticas são apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Correlações entre o desempenho (Des, em pontos) e as variáveis cinemáticas freqüência média de ciclos de braçadas (FCb), distância média de ciclo de braçada (DCb), coeficientes de variação (CV) de velocidade média de nado (VN), de FCb e de DCb; n = 12. FCb (Hz) DCb (m) CVVN (%) CVFCb (%) CVDCb (%) r -0,607 0,73-0,65 0,13-0,03 p 0,018* 0,003* 0,02* 0,66 0,920 DISCUSSÃO λ T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 δ Trechos de 25 m 1,2 Este estudo foi desenvolvido a fim de se analisar o comportamento das variáveis 1 T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 cinemáticas FCb, DCb e VN ao longo de 200 m Trechos de 25 m executado sob máxima intensidade, em nado Figura 1. Velocidade média de nado (VN) a cada trecho de crawl, e as relações dessas variáveis 25 m; * indica diferenças de T1 para todos os cinemáticas com o desempenho. outros trechos (p < 0,05); + indica diferenças de T2 para T3, T4, T5, T7 (p < 0,05); n = 12. No quadro dos fatores que podem determinar o rendimento desportivo, 2,6 especialmente em natação, modalidade cuja eficiência mecânica total do gesto é muito 2,4 * reduzida 2 +, a técnica desempenha um papel λ central 19 2,2. Os parâmetros DCb e FCb são representativos do estado técnico de um 2 nadador 12 e tendem a se alterar de acordo com a instalação do processo de fadiga durante a 1,8 execução de alguma prova em natação 16. A 1,6 DCb é influenciada pelas forças aplicadas sobre T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 Trechos de 25 m e pelo nadador na água e definida como a distância, em metros, que o corpo do nadador Figura 2. Distância média percorrida por ciclo de braçada (DCb) a cada trecho de 25 m; * indica diferenças se desloca para frente durante cada ciclo de de T1 para T4, T5, T7 e T8 (p < 0,05); λ indica braços 20. Quanto à FCb, esta é definida como diferenças de T2 para T3, T5, T6, T7 e T8; λ um valor que expressa o número de ciclos indica diferenças de T3 para T7(p < 0,05); n = 12. efetuados pelo nadador a cada unidade de tempo e depende do tempo que o nadador gasta na fase propulsiva e na recuperação de cada braço 20. Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.17, novembro DCb (m)

5 Cinemática e desempenho em natação No presente estudo, podemos verificar que a VN (Figura 1) apresentou um comportamento de queda até a terceira parcial de 25 m dos 200 m e depois tendeu a se estabilizar. Este comportamento da VN foi devido à redução significativa da DCb (Figura 2) até a quarta parcial de 25 m e, em relação à FCb (Figura 3), redução significativa até a terceira parcial, com um incremento na última parcial de 25 m. Comportamento similar, para os 200 m nado crawl, da VN, foi mostrado anteriormente, mas entre os 16 finalistas da prova de 200 m nado livre em campeonato nacional francês 21 e entre quatro nadadores portugueses de elevado nível competitivo 16, quando a velocidade de nado apresentou redução, de forma significativa, entre os primeiros 50 m e os últimos 50 m da prova (no presente estudo, análise foi a cada 25 m, não a cada 50 m), respectivamente, de 1,77 ± 0,05 m.s -1 para 1,68 ±0,04 m.s -1 (nadadores franceses, redução absoluta de ± 0,09 m.s -1 ) e de 1,79 ± 0,01 m.s -1 para 1,66 m.s -1 (nadadores portugueses, redução absoluta de ± 0,13 m.s -1 ) em comparação, no presente estudo, a redução de VN entre a primeira e a última parcial de 25 m foi de 1,63 ± 0,14 m.s-1 para 1,48 ± 0,15 m.s - 1 (redução absoluta de 0,15 m.s -1 ). Os valores de DCb, quando comparados aos mesmos estudos, são inferiores em ambos os trechos em relação aos nadadores franceses 21 (50 m inicial e 50 m final, respectivamente): 2,37 ± 0,16 m e 2,25 ± 0,15 m; mas superiores aos nadadores portugueses 16 : 1,97 ± 0,23 m e 1,79 ± 0,21 m, enquanto os nadadores do presente estudo apresentaram (25 m inicial e 25 m final, respectivamente): 2,21 ± 0,35 m e 2,06 ± 0,23 m (Figura 2). Em relação aos valores de FCb, os participantes do presente estudo apresentavam média de melhor tempo, praticamente, 10 s acima. Assim, os valores dos parâmetros cinemáticos VN, DCb e FCb encontrados neste estudo parecem estar coerentes com o nível dos atletas avaliados e, ainda, pode-se afirmar que a simulação da prova de 200 m possibilitou resultados de acordo com a literatura 16,21. Além dos valores encontrados, o comportamento das variáveis cinemáticas parecem, também, estar de acordo com estudos prévios similares 16,21. A tentativa de manutenção, ou ainda, de incremento de VN ao longo dos 200 m, quando o ambiente fisiológico tende a deteriorar-se, é capaz de levar aos comportamentos de DCb e FCb verificados no presente estudo. A redução da DCb estaria relacionada a uma incapacidade de manutenção da técnica de nado que possibilita uma maior distância percorrida a cada ciclo de braçadas, por outro lado, uma tentativa de eliminar o efeito dessa redução de DCb sobre os valores de VN, seria o incremento da FCb. Este incremento da frequencia gestual pode estar relacionado ao nível dos participantes deste estudo, que, nos primeiros trechos dos 200 m apresentaram uma redução de FCb, compatível com a literatura 22, mas, ao final da distância, elevaram, novamente, a FCb, em comparação aos trechos intermediários da distância. Redução de FCb foi encontrada entre nadadores de alto nível ao longo dos 200 m nado livre 22. Esse comportamento de VN, DCb e FCb, encontrada neste estudo, parece, também, estar relacionado a um momento crítico da prova de 200 m: o quinto trecho de 25 m, que ocorreu entre 60 s e 70 s. Considerando os processos de liberação de energia 15, em esforços máximos, neste período haveria a troca de predomínio de liberação de energia de processos anaeróbios láticos para aeróbios, o que poderia causar um constrangimento nos gestos executados por dois fatores: a acidose previamente provocada pelo metabolismo anaeróbio e a redução de potência na liberação de energia. Efeitos da fadiga, em esforços máximos de curta a média duração, quando a liberação de energia por processos anaeróbios é significativa, podendo levar a adaptações nos parâmetros cinemáticos do nado 23. Dentre as correlações testadas (Tabela 2), foram significativas as obtidas entre a frequencia média de ciclos de braçada e distância média percorrida por ciclo de braçadas e desempenho (positiva) e entre coeficiente de variação da velocidade média de nado e desempenho (negativa). As relações entres os componentes temporal (FCb) espacial (DCb) da velocidade média de nado e o desempenho estão bem descrito na literatura 8,9,12. Menor frequencia de ciclo e maior distância percorrida por ciclo de braçada têm sido, sistematicamente nadadores franceses 21 apresentaram similares valores aos nadadores do presente estudo em ambos os trechos (50 m inicial e 50 m final, respectivamente): 0,76 ± 0,04 Hz e 0,76 ± 0,05 Hz; os nadadores portugueses apresentaram maiores valores em ambos os trechos (50 m inicial e 50 m final, respectivamente): 0,91 ± 0,08 Hz e 0,88 ± 0,10 Hz, enquanto os nadadores do presente estudo apresentaram (25 m inicial e 25 m final, respectivamente): 0,73 ± 0,10 Hz e 0,74 ± 0,11 Hz (Figura 3). Essas comparações permitem indicar que os nadadores do presente estudo eram de nível competitivo inferior os nadadores de ambos os estudos 16,21. Por outro lado, quando comparadas as idades e características dos participantes deste estudo, com o estudo de similar metodologia 21, pode-se notar que apresentam similares valores de idade, estatura e massa corporal, porém dentre os participantes do estudo português 16, havia campeões e recordistas nacionais, com média de melhor tempo de 115,3 ± 1,8 s, enquanto os relacionadas como indicadores de melhor Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.17, novembro

6 F. A. S. Castro, C. B. Mota técnica e desempenho, desde que abordados em situações de alta velocidade de nado. Embora a velocidade média de nado seja obtida pelo produto entre a DCb e a FCb, e maiores valores de velocidade média sejam objetivos de todos os nadadores visando o mais alto rendimento desportivo, a obtenção de maiores valores de VN por maiores valores de FCb não tem sido identificada como uma estratégia adequada e econômica para o melhor desempenho 10. Para a prova de 200 m nado livre, distância com as características metabólicas já citadas, um incremento na freqüência gestual pode significar um gasto energético mais alto, comprometendo o desempenho final. Em relação ao DCb, três aspectos podem estar relacionados a maiores valores de DCb relacionados ao melhor desempenho: (1) características antropométricas (estatura e envergadura), (2) nível técnico e (3) capacidade de geração de força. Em relação ao primeiro aspecto, nadadores que apresentam maiores valores de medidas lineraes, tendem a apresentar menores valores de resistência de onda, considerando a equação que determina o número adimensional de Froude, onde a resistência de onda é inversamente proporcional à raiz quadrada da medida longitudinal do objeto que se desloca 9. Considerando que há uma relação direta entre estatura e envergadura (no presente estudo, entre estatura e envergadura, encontrou-se r = 0,86, p < 0,001), aqueles nadadores mais altos, são os mesmos de maior envergadura e tendem a produzir menores valores de resistência, desde que a massa corporal total não incremente os valores de resistência de pressão. Por outro lado, a literatura 24,25 não é capaz de mostrar, sistematicamente, valores de correlação entre envergadura e indicadores de desempenho em natação, assim, parece que esta relação é obtida quando o grupo de nadadores avaliado não apresenta características antropométricas e de desempenho tão homogêneas. Já em relação ao segundo aspecto, não apenas maior envergadura pode ser fundamental para incrementar valores de DCb, mas uma melhor técnica de nado, que permita reduzir as forças de resistência ao avanço e permita um incremento de força propulsiva, pode ser traduzida em valores de DCb incrementados 9,12. Quando um nadador consegue incrementar seu DCb, sem reduzir sua VN, estará propiciando, pela melhoria da técnica, uma maior economia de nado, fundamental para o desempenho 26. Para o terceiro aspecto, nadadores com maiores capacidades de geração e manutenção da força por músculos (grande dorsal, redondo maior, peitoral maior, tríceps braquial) diretamente relacionados às fases propulsivas da braçada do nado crawl, tenderiam a apresentar maiores valores de DCb 27. Correlação significativa e negativa encontrada entre o coeficiente de variação da velocidade média de nado e o desempenho pode estar relacionada aos efeitos deletérios da variação da velocidade sobre o custo energético do nado. Um início de prova muito intenso poderia provocar um incremento desnecessário do fornecimento de energia pelo sistema glicolítico, causando uma queda de ph que poderia estar relacionada à redução da capacidade de desempenho 16. Sabendo-se que a energia necessária para a realização de qualquer evento máximo em natação provém de ambos os sistemas de liberação de energia, anaeróbio e aeróbio 6, esta redução de desempenho pode se manifestar em rápido descréscimo de velocidade, e, assim, aumentar o coeficiente de variação da mesma. Normalmente, os nadadores de melhor nível são aqueles que conseguem manter de modo mais estável os parâmetros cinemáticos do nado ao longo da prova 21, embora as variações de DCb e FCb apontadas no presente estudo e em outros 16,21 pareçam ser comuns, e estão relacionadas às estratégias individuais para a tentativa de manutenção da VN, essas variações não devem determinar maiores oscilações na VN de modo a prejudicar, em última instância, o próprio desempenho. CONCLUSÕES As variáveis cinemáticas do nado velocidade média, distância média percorrida por ciclo de braçada e frequência média de ciclo de braçadas tendem a variar de maneira significativa, ao longo dos 200 m em nado crawl, sob máxima intensidade. Essas variações podem estar relacionadas ao metabolismo energético predominante no evento. Distância por ciclo, frequencia de ciclo e coeficiente de variação da velocidade média de nado correlacionam-se, com o desempenho nos 200 m. Variações de velocidade média de nado, ao longo da prova, devem ser evitadas a fim de se obter melhores desempenhos. REFERÊNCIAS 1. Ajouannet YA, Bonifazi M, Hintzy F, Vuillerme N, Rouard AH. Effects of a highintensity swim test on kinematics parameters in high-level athletes. Appl Physiol.Nutr.Metab. 2006;31: Avlonitou E. Maximal lactate values following competitive performance varying Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.17, novembro

7 Cinemática e desempenho em natação according to age, sex and swimming style. J Sports Med Phys Fit 1996;36: Barbosa TM, Keskinen KL, Fernandes R, Colaço P, Lima AB, Vilas-Boas JP. Energy cost and intracyclic variation of the velocity of the centre os mass in butterfly stroke. Eur J Appl Physiol 2005;93: Caputo F, Lucas RD, Greco CC, Denadai BS. Características da braçada em diferentes distâncias no estilo crawl e correlações com o desempenho. Rev Bras Cien Mov 2000; 8(3): Castro FS, Guimarães ACS, Moré F, Lammerhirt H, Marques A. Cinemática do Nado Crawl sob diferentes intensidades e condições de respiração de nadadores e triatletas. Rev Bras Educ Fís Esp 2005;19(3): Chatard JC, Lavoie JM, Lacour JR. Analysis of determinants of swimming economy in front crawl. Eur J of Appl Physiol 1990; 61: Craig Jr AB, Pendergast DR. Relationships of stroke rate, distance per stroke and velocity in competitive swimming. Med Sci Sports 1979;11 (3): Craig Jr AB, Skehan PL, Pawelczyk JA, Boomer WL. Velocity, stroke rate, and distance per stroke during elite swimming competition. Med Sci Sports Exer 1985;17(6): Diprampero PE, Pendergast DR, Wilson DW, Renne DW. Energetics of swimming in man. J Appl Physiol 1974;37: Gastin P. Energy system interaction and relative contribution during maximal exercise. Sports Méd 2001;31(10): Maglischo EW. Swimming Fastest. Champaign: Human Kinetics; Marinho DA, Vilas-Boas JP, Keskinen KL, Rodríguez FA, Soares SM, Carmo CM, Vilar SO, Fernandes RJ The behaviour of kinematic parameters during a time to exhaustion test at VO2MAX in elite swimmers. J Mov Stu 2006;51: Mujika I, Padilla S, Pyne D. Swimming Performance Changes During the Final 3 Weeks of Training Leading to the Sydney 2000 Olympic Games. Int J Sports Med 2002;23: Pendergast D, Zamparo P, diprampero PE, Capelli C, Cerretelli P, Termin A, Craig JR AB, Bushnell D, Paschke D, Mollendorf J. Energy balance of human locomotion in water. Eur J Appl Physiol 2003;90: Sidney M, Delhaye B, Baillom M, Pelayo P. Stroke Frequency Evolution during 100 m and 200 m Events Front Crawl Swimming. In Keskinen K, Komi P, Hollander A, editors. Biomechanics and Medicine in Swimming VIII. Jyväskylä, Department of Biology of Physical Activity, University of Jyväskylä, p Silva AJ, Reis VM, Marinho D, Carneiro AL, Novaes G, Aidar FJ. Economia de nado: factores determinantes e avaliação. Rev Brás Cine Dês Hum 2006;8(3): Termin B, Pendergast DR. Training using the stroke frequency-velocity relationship to combine biomechanical and metabolic paradigms. J Swim Res 2000;14: Toussaint HM, Beek PJ. Biomechanics of competitive front crawl swimming. Sports Med 1992;13(1): Geladas ND, Nassis GP, Pavilecevic S. Somatic and Physical Traits Affecting Sprint Swimming Performance in Young Swimmers. Int J Sports Med 2005;26: Grimston SK, Hay JG. Relationships among anthropometric and stroking characteristics of college swimmers. Med Sci Sports Exe 1986;18(1): Toussaint HM, Truijens M. Biomechanical aspects of peak performance in human swimming. An Biol 2005; 55(1) Toussaint HM. Differences in propelling efficiency between competitive and triathlon swimmers. Med Sci Sports Exer 1990; 22(3): Vilas-Boas JP, Souto S, Pinto J, Ferreira MI, Duarte M, Silva JVS, Fernandes R, Sousa F. Estudo cinemático 3D da afectação da técnica de nado pela fadiga específica da prova de 200 m livres. Anais do IX Congresso Brasileiro de Biomecânica. Gramado: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001.p Keskinen KL. Komi PV. Intracycle variation in force, velocity and power as a measure of technique performance during front crawl swimming. In Bouisset S, Métral S, Monod H, editors. Procedings of the XIVth ISB Congress of Biomechanics in Paris p Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.17, novembro

8 F. A. S. Castro, C. B. Mota 25. Wakayoshi K, Yoshida T, Ikuta Y, Miyashita M. Adaptations to Six Months of Aerobic Swim Training, Changes in Velocity, Stroke Rate, Stroke Length and Blood Lactate. Int J Sports Med 1993;14: Yanai T. Stroke frequency in front crawl: its mechanical link to the fluid forces required in non-propulsive directions. J Biomec 2003;36(1): Zamparo P. Effects of age and gender on the propelling efficiency of the arm stroke. European J Appl Physiol 2006;97: Endereço para correspondência: Flávio de Souza Castro Rua Felizardo, 750 Bairro Jardim Botânico Porto Alegre RS CEP souza.castro@ufrgs.br Agradecimentos À CAPES pelo apoio financeiro a aos colegas do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que possibilitaram a coleta de dados. Revista Brasileira de Biomecânica, Ano 9, n.17, novembro

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