ANÁLISE DE ASPECTOS CINEMÁTICOS NA CORRIDA DE TRIATLETAS EM COMPETIÇÃO CONTRA-RELÓGIO

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1 ANÁLISE DE ASPECTOS CINEMÁTICOS NA CORRIDA DE TRIATLETAS EM COMPETIÇÃO CONTRA-RELÓGIO Carina Helena Wasem Fraga 1,2, Leonardo de Los Santos Bloedow 1, Antônio Carlos Stringhini Guimarães 1, Marco Aurélio Vaz 1. 1 Laboratório de Pesquisa do Exercício Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS/ESEF Porto Alegre. 2 Laboratório de Biomecânica Universidade Estadual Paulista UNESP Rio Claro. RESUMO: O objetivo deste trabalho foi comparar o comportamento de variáveis cinemáticas em três intervalos da corrida do triathlon, realizada em contexto de competição contra-relógio. Nove triatletas experientes do sexo masculino realizaram o protocolo de teste (sucessão ciclismo-corrida da prova de triathlon), com 40 km de ciclismo, seguidos de 10 km de corrida. Foram avaliadas a velocidade, a amplitude e freqüência de passada em três intervalos: 1 km, 5 km e 9 km (p<0,05). Foi verificado aumento de todas as variáveis analisadas: (1) amplitude de passada do 1 km para o 5 km, e do 1 km para o 9 km; (2) freqüência de passada do 1 km para o 9 km, e do 5 km para o 9 km; e (3) velocidade do 1 km para o 9 km. Esse aumento observado na velocidade de teste está relacionado às diferenças cinemáticas encontradas, que refletem a estratégia específica adotada pelos triatletas. Palavras Chave: Corrida, triathlon, cinemática. Abstract: The aim of this study was to compare the behavior of the kinematic variables on three intervals of the triathlon running, performed in a simulated race time-trial. Nine male triathletes performed the test protocol (cyclingrunning succession triathlon race), with 40km of cycling followed by 10km of running. The variables evaluated were velocity, stride frequency and stride length at three distinct moments: 1 st, 5 th and 9 th km of the run (p<0,05). Increases were found on all variables evaluated: (1) stride length at 1 st km to 5 th km, and 1 st km to 9 th km; (2) stride frequency at 1 st km to 9 th km, and 5 th km to 9 th km; and (3) velocity at 1 st km to 9 th km. This increase found on the test velocity is related to kinematics differences, which result from specific strategy adopt by triathletes. Keywords: Run, triathlon, kinematic. INTRODUÇÃO A corrida do triathlon tem se tornado um elemento essencial no desempenho de atletas, tendo em vista que ela corresponde ao último segmento da competição e, assim, torna-se fundamental em termos dos resultados finais. Dessa forma, a transição ciclismo-corrida é tradicionalmente considerada como o segmento mais importante do triathlon [1]. Esta importância da transição pode estar relacionada ao fato de que, freqüentemente, são necessários vários quilômetros para ajustar as mudanças na locomoção da corrida precedida pelo ciclismo. Com isso, o treinamento da transição ciclismo-corrida aprimora a adaptação das demandas fisiológicas e biomecânicas necessárias para o desempenho de atividades seqüenciais [2]. A corrida corresponde a uma atividade motora altamente complexa que incorpora a ação de vários níveis do sistema nervoso, envolvendo a contribuição de grande parte dos músculos do corpo, o que requer acentuada coordenação da amplitude de movimento. Nesse sentido, mudanças na freqüência e amplitude de passada exigem concomitantes alterações nos níveis de alongamento-encurtamento muscular, bem como na taxa de força desenvolvida [3]. A corrida seqüência de gestos que ocorrem em ciclos que se repetem sucessivamente - corresponde a um conjunto de movimentos simples, mas cuja execução depende de diversos fatores [4]. Dessa forma, embora possa ser classificada como uma atividade de deslocamento natural do ser humano, fatores como a escolha

2 adequada da amplitude e freqüência de passada pode influenciar o seu desempenho. A velocidade de corrida de um atleta depende da combinação de dois fatores: (1) amplitude de passada e (2) freqüência de passada [5]. Desta forma, a amplitude de passada é determinada pela soma do deslocamento horizontal do corredor durante a fase de apoio da passada (quando o atleta está em contato com o solo) e o seu deslocamento horizontal na fase de vôo da passada (quando o atleta não está em contato com o solo). Já, a freqüência de passada é determinada pelo tempo gasto para concluir uma passada [4]. Embora muitos estudos tenham destacado grande interesse na análise biomecânica da corrida, há uma carência de estudos que analisem as especificidades da corrida do triathlon [6]. Em função disso, este trabalho compara o comportamento de variáveis cinemáticas ao longo de três intervalos da corrida do Triathlon, realizada em contexto de competição. O contexto de competição permite aproximar a intensidade de teste à de uma prova real de triathlon, pois a motivação psicológica em competições é maior do que em testes laboratoriais, e avaliações realizadas em laboratório podem interferir nos resultados por não refletirem a realidade de uma competição [7]. Para tanto, o objetivo deste trabalho foi comparar o comportamento das variáveis cinemáticas ao longo de três intervalos da corrida do triathlon, realizada em contexto de competição contra-relógio. MATERIAIS E MÉTODOS População e Amostra A amostra foi composta por nove triatletas, do sexo masculino com, no mínimo, dois anos de experiência na modalidade e valores de VO 2 máx. acima de 50 ml.kg -1.min -1. Na tabela 1, são apresentadas algumas características da amostra desse estudo. Tabela 1: Características da amostra. Idade Estatura Massa Tempo de (anos) (m) (kg) treino (anos) Média 32 1,76 76,43 5,33 DP 5,87 0,05 6,61 3,28 Todos os atletas assinaram, previamente à realização dos testes, um termo de consentimento informado concordando com sua participação voluntária nessa pesquisa. Protocolo de avaliação: O teste envolveu a sucessão ciclismo-corrida da prova de triathlon (CT), com 40 km de ciclismo, seguidos de 10 km de corrida - distâncias oficiais das provas de Triathlon Olímpico. Todos os atletas foram previamente familiarizados à corrida na esteira. Os dados foram coletados e analisados a partir de três intervalos: a primeira coleta, realizada no 1 km; a segunda, no 5 km; e, a terceira, no 9 km (Figura 1).

3 Corrida do Triathlon 40 km de ciclismo 10 km de corrida CT1 CT5 CT9 Aquisição dos Tempo dados de cinemáticos = Intervalo transição de 1 min. Figura 1 Protocolo de teste da corrida do triathlon (CT). Os intervalos durante os 10 km (CT1, CT5, CT9) correspondem aos períodos de coleta: 1 km, 5 km e 9 km. O tempo de transição ciclismo-corrida foi o menor possível, sendo sua duração estimada em, aproximadamente, um minuto. No intuito de simular a intensidade real de prova, tornando a avaliação a mais fidedigna possível, foi estabelecida uma competição entre os atletas do tipo contra-relógio, para a qual foi estabelecida uma premiação previamente divulgada. Um ciclo simulador (Cateye, modelo CS1000, Japão) foi utilizado para a realização dos testes, o qual permitiu que a avaliação do ciclismo fosse realizada na própria bicicleta do atleta. Para avaliação da corrida, foi utilizada uma esteira (Quinton, EUA). Aquisição e processamento dos dados cinemáticos Foi realizada, em cada intervalo, uma filmagem de um minuto, sendo selecionado para análise o total de dez passadas. Foi utilizado um sistema de cinemetria Peak Motus (Peak Performance, Inc., EUA), para a análise bidimensional no plano sagital de movimento (cinemetria 2D). A câmera foi posicionada a uma distância de 6 m da esteira, com uma altura de 90 cm, sendo utilizada uma freqüência de amostragem de 60 Hz. Uma régua de calibração de um metro de comprimento foi posicionada no início da filmagem, no intuito de definir a escala linear, necessária para a análise cinemática. Um marcador reflexivo com dimensões de, aproximadamente, 2cm 2 foi posicionado no centro articular do calcanhar esquerdo (calcâneo esquerdo). Para a digitalização das imagens, foi utilizado o sistema Peak Motus (Peak Performance, Inc., EUA), o qual também possibilitou a quantificação das variáveis cinemáticas freqüência e amplitude de passada. Analise de Dados: Inicialmente foram calculadas as médias e os desvios padrão para todas as variáveis. A seguir, foi avaliada a normalidade da distribuição dos dados com teste de Shapiro-Wilk. Foi avaliada, também, a esfericidade dos dados com teste de Mauchly. Foi aplicada uma análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas de um fator, com teste post-hoc LSD (p < 0,05). Foi utilizado o aplicativo SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão RESULTADOS Os resultados de amplitude e freqüência de passada referem-se à média do grupo de atletas avaliados para cada intervalo analisado. O aumento

4 da amplitude de passada foi observado do 1 km para o 5 km, e do 1 km para o 9 km de corrida. Não foram verificadas diferenças entre 5 km e o 9 km de corrida (Figura 2). * Amplitude passada (m) 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 1 km 5 km 9 km Intervalos de corrida Figura 2 Médias e desvio padrão da amplitude de passada. O colchete ( ) indica diferenças significativas: (p = 0,043) e (p = 0,041); n = 9. A freqüência de passada demonstrou um aumento do 1 km para o 9 km, e do 5 km para o 9 km de corrida. Não foram verificadas diferenças entre 1 km e o 5 km de corrida (Figura 3). * Freqüência de passada (passadas.min -1 ) km 5 km 9 km Intervalos de corrida Figura 3 Médias e desvio padrão da freqüência de passada. O colchete ( ) indica diferenças significativas: (p = 0,025) e (p = 0,01); n = 9. Na tabela 2 são apresentados os dados referentes à média e desvio padrão da velocidade de teste, em cada intervalo (1 km, 5 km e 9 km). A variação da velocidade em cada intervalo foi determinada por escolha individual dos atletas, de acordo com as estratégias de competição adotadas. Foi verificado aumento significativo da velocidade do 1 km para o 9 km de corrida. Tabela 2: Média e desvio-padrão da velocidade. O símbolo (*) indica diferença significativa (p= 0,045). 1 km 5 km 9 km Média 13,40 (*) 13,87 14,54 (*) Desvio-Padrão 1,19 1,26 1,49 DISCUSSÃO O presente estudo evidenciou aumento da freqüência e amplitude de passada, concomitantemente com aumento da velocidade de corrida. Tem sido reportado na literatura que a velocidade de corrida está diretamente relacionada às variáveis cinemáticas de amplitude e freqüência de passada, o que pode sustentar as inferências aqui mencionadas [5, 6]. Nesse sentido, mudanças na velocidade de corrida são acompanhadas por mudanças na amplitude e na duração do ciclo de passada [8]. Entretanto, parece não haver consenso sobre o percentual de contribuição de cada uma dessas variáveis na determinação da velocidade. Estudos afirmam que a freqüência de passada mais do que a amplitude de passada representa um fator crítico que determina o esforço muscular durante cada ciclo de passada [3]. A freqüência de passada

5 corresponde a um parâmetro do controle motor que é determinado pelos atributos físicos do sistema, ou seja, suas características inerciais. Entretanto, maioria dos estudos concorda que a velocidade empregada na corrida é dependente em maior escala da amplitude da passada do que da freqüência da passada [6, 9, 10]. Um estudo investigou as alterações na mecânica da corrida de triatletas em três intervalos de duas corridas de 10 km: uma precedida de 40 km de ciclismo e outra apenas com um breve aquecimento. As variáveis cinemáticas observadas foram freqüência de passada, amplitude de passada e velocidade. Na comparação entre as diferentes corridas, a velocidade da corrida do triathlon foi menor do que a velocidade da corrida isolada. Essa diferença foi provavelmente causada pela diminuição da amplitude da passada. Entretanto, na comparação entre os intervalos de corrida (1 km, 5 km e 9 km), não foram encontradas diferenças na freqüência e amplitude de passada e na velocidade de corrida, o que difere dos resultados encontrados no presente estudo [6]. No presente estudo, a velocidade de teste apresentou aumento significativo apenas do 1 para o 9 km, que coincide com intervalos em que foram encontrados aumentos tanto na freqüência quanto na amplitude de passada. Dessa forma, nossos resultados não apontam diferentes contribuições das referidas variáveis cinemáticas para o aumento da velocidade. Nossos resultados revelam que este aumento na velocidade parece estar associado à estratégia específica adotada pelos atletas avaliados. Com a necessidade do aumento da velocidade no final do teste devido às suas características de competição do tipo contrarelógio, os triatletas podem ter centrado seus esforços na tentativa de aumentar a freqüência e amplitude de passada, e, conseqüentemente, aumentar a velocidade de teste. A amplitude e a freqüência da passada são fatores determinados por escolha individual, e podem ser influenciados por inúmeros fatores como, por exemplo, o tipo de calçado utilizado, a superfície de contato, as dimensões antropométricas e o estado de fadiga do atleta [11]. Além disso, há evidências de que fatores como a história de treinamento dos triatletas avaliados, ou ainda, as características físicas da amostra, podem ter grande influência sobre a corrida. Portanto, efeitos agudos de diferentes intervalos de corrida podem depender do controle desses fatores [12]. CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo demonstraram aumento para todas as variáveis cinemáticas analisadas: (1) aumento da amplitude de passada do 1 km para o 5 km, e do 1 km para o 9 km de corrida; (2) aumento da freqüência de passada do 1 km para o 9 km, e do 5 km para o 9 km de corrida; e, (3) aumento da velocidade de corrida do 1 km para o 9 km. Portanto, estratégias específicas adotadas por parte dos triatletas avaliados, como o aumento de velocidade no final da competição, parecem justificar as modificações cinemáticas encontradas. AGRADECIMENTOS Agradeço ao apoio financeiro concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

6 REFERÊNCIAS [1] Rowlands DS, Domney B. Physiology of Triathlon. In: Exercise and Sport Science. Philadelphia, [2] Millet GP, Vleck VE. Physiological and biomechanical adaptations to the cycle to run transition in Olympic triathlon: review and practical recommendations for training. Br. J. Sports Med. 2000; 34: [3] Martin PE, Sanderson, DJ. Biomechanics of walking and running. In: Exercise and Sport Science. Philadelphia: Lippincot Willians & Wilkins, [4] Mcginnis PM. Biomecânica do esporte e exercício. Porto Alegre: Artmed, [5] Hay JG. Biomecânica das técnicas desportivas. Rio de Janeiro: Interamericana, [6] Marino GW, Goegan J. Work-energy analysis of triathletes running under bike/run and run only conditions Proc of the XIth Symposium of the International Society of Biomechanics in Sport; p [7] Guezennec CY, Vallier JM, Bigard AX. Increase in energy-cost of running at the end of a triathlon. Eur. J. Appl. Physiol. 1996; 73: [8] Cappellini G, Ivanenko YP, Poppele RE, Lacquaniti F. Motor patterns in human walking and running. J. Neurophysiol. 2006; 95: [9] Bus SA. Ground reaction forces and kinematics in distance running in older-aged men. Med. Sci. Sports Exerc. 2003; 35(7): [10] Elliot B, Ackland, T Biomechanical Effects of Fatigue on Meter Running Technique. Res. Q. Exerc. Sport. 1981; 52: [11] Cavanagh PR, Kram R. Stride length in distance running: velocity, body dimensions, and added mass effects. Med. Sci. Sports Exerc. 1989; 21(4): [12] Vuorimaa T, Virlander R., Kurkilahti P, Vasankari T, Hãkkinen K. Eur. J. Appl. Physiol. 2006; 96:

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