Determinantes da Demanda de Óleo Diesel no Brasil. Niágara Rodrigues UFF Luciano Losekann UFF Getúlio Borges UFRJ
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1 Determinantes da Demanda de Óleo Diesel no Brasil Niágara Rodrigues UFF Luciano Losekann UFF Getúlio Borges UFRJ Gramado Setembro de 2016
2 ESTRUTURA Introdução Objetivo Metodologia Resultados Conclusões
3 INTRODUÇÃO oconsumo de combustível Diesel - 40% da demanda de combustível no Brasil 10 6 m 3 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 Consumo de Etanol, gasolina C e diesel no Brasil Setor de transporte corresponde por 80% consume total 20,00 10,00 - Ethanol Gasoline C Diesel Produção não acompanhou o ritmo de crescimento da demanda Fonte: Elaboração com base na ANP
4 ³ m³ INTRODUÇÃO oprodução de Diesel Produção de diesel é insuficiente Dependência Externa Aumento da importação: 2000: 6 bilhões m3 2014: 11 bilhões m Fonte: Elaboração com base na ANP
5 INTRODUÇÃO Demanda de energia depende do estoque de capital dos equipamentos que consomem energia A quantidade de energia efetivamente consumida depende do nível tecnológico incorporado nos estoques dos equipamentos energéticos É imprescindível incorporar progresso técnico nas funções de demanda de energia.
6 INTRODUÇÃO Progresso Técnico Endógeno Tendência temporal determinística para controlar progresso técnico dos aparelhos que consomem energia Resposta Assimétrica dos Preços (RAP) aumentos de preços acima do máximo anterior (p max ); recuperações de preços abaixo do máximo anterior (p rec ); e cortes de preços (p cor ) Problema do período inicial da estimação Referências: Hunt, Judge e Ninomiya (2000), Gately e Huntington (2002),Agnolucci (2009), Gately e Huntington (2002) e Adeyemi e Hunt (2014)
7 INTRODUÇÃO Progresso Técnico Exógeno Tendência Implícita da Demanda de Energia (TIDE) o Inclui mudanças exógenas causadas por persistência no hábito de consumo, mudanças nos valores e estilos de vida, mudanças na estrutura econômica, e mudanças nas regulações ambientais. TIDE pode apresentar comportamento não linear Referências: Al Rabbaie e Hunt (2006), Hunt e Judge (2005), Huntington (2006), Adeyemi et al (2010), Adeyemi e Hunt (2007)
8 INTRODUÇÃO Potencial sazonalidade não estacionária Um problema potencial : TIDE pode ser uma proxy para a RAP Complementariedade e, ou Substitutibilidade entre progresso técnico endógeno e exógeno. Um problema potencial : TIDE estimadas funcionar apenas como uma proxy para a RAP. o Adeyemi et al (2010) a propôs um procedimento de teste para a TIDE e para a RAP
9 MODELO ECONÔMICO (1a) TIDE negativa e aumento de preço (1b) TIDE positiva e aumento de preço E 0 E 1 = Verdadeiro efeito preço E 1 E 2 = Efeito TIDE E 0 E 2 = Efeito preço subestimado E 0 E 1 = Verdadeiro efeito preço E 1 E 2 = Efeito TIDE E 0 E 2 = Efeito preço sobrestimado
10 MODELO ECONÔMICO
11 MODELO ECONOMÉTRICO e t = TIDE t + γ t + Z t δ + ε t TIDE t = TIDE t 1 + β t 1 + η t β t = β t 1 + ξ t γ t = ω t (Intercepto) (Inclinação da TIDE) (Componente sazonal) Seis especificações : i. tendência estocástica e sazonalidade estocástica (Modelo principal); ii. tendência estocástica e sazonalidade determinística; iii. tendência determinística e sazonalidade estocástica; iv. tendência determinística e sazonalidade determinística; v. sem tendência e sazonalidade estocástica; e vi. sem tendência e sazonalidade determinística.
12 MODELO ECONOMÉTRICO O MSTE Estático : e t = TIDE t + α 0 y t + φ 0 p t + ε t MSTE de ajustamento parcial (MAP): e t = TIDE t + α 0 y t + φ 0 p t + λe t 1 + ε t MSTE combinado com ARDL : e t = TIDE t + α 0 y t + φ 0 p t + α 1 y t 1 + φ 1 p t 1 +λe t 1 + ε t
13 MODELO ECONOMÉTRICO Decomposição Assimétrica do Preço p t = p max,t + p rec,t + p cor,t p max,t é o max(p 1,, p t ) e representa o logaritmo natural do preço máximo histórico do diesel no mês t; t p rec,t é t=1 max{0, p t p t 1 p max,t p max,t 1 }, e representa o aumento acumulado submáximo do logaritmo natural do preço do diesel no mês t, (monotonicamente não-decrescente, p rec,t 0); e t p cor,t é t=1 min{0, p t p t 1 p max,t p max,t 1 }, representa as reduções no logaritmo do preço do diesel no mês t, (monotonicamente não crescente, p cor,t 0).
14 Decomposição Preço do Diesel
15 MODELO ECONOMÉTRICO Decomposição Assimétrica do Preço e t = TIDE t + α 0 y t + α 1 y t 1 + γ 0 p max,t + γ 1 p max,t 1 + δ 0 p var,t + δ 1 p var,t 1 + λe t 1 + ε t α = α 0+α 1 1 λ γ = γ 0+γ 1 1 λ δ = δ 0+δ 1 1 λ é a elasticidade renda de longo prazo; é a elasticidade p max de longo prazo; é a elasticidade p var de longo prazo; e
16 MODELO ECONOMÉTRICO Variável unidade fonte Consumo de diesel m3 ANP Preço do Diesel (2008m1=100) R$/l ANP PIB (2008m1=100) R$ BC ipca % a.m. (IBGE/SNIPC)
17 RESULTADOS Parâmetros estimados TIDE e RAP y t 1,306* y t 1-0,20* p max,t -0,575** p max,t 1 0,827* p var,t -0,961** p var,t 1 1,077* e t 1-0,03** Elasticidades de Longo Prazo y t 1,12 p max,t -0,25 p var,t -0,12
18 CONCLUSÃO Resposta assimétrica de preço prevalece sobre resposta simétrica de preço Relevante considerar a TIDE e RAP para modelar elasticidade da demanda de combustível Complementares Limitações/Sugestões: Respostas assimétricas da renda Modelo dinâmico Incluir frota
19 OBRIGADA
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