BOLETIM DO LEITE FEVEREIRO

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1 BOLETIM DO LEITE Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 23 nº 261 Fevereiro Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP FEVEREIRO 2017

2 BOLETIM DO LEITE FEVEREIRO DE ANO 23 - Nº 261 Ano se inicia com preço estável; média de 2016 é a maior da série Por Wagner H. Yanaguizawa LEITE AO PRODUTOR A ssim como já esperado por colaboradores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, os preços do leite recebido pelos produtores em janeiro seguiram estáveis (ligeiro recuo de 0,21%) frente aos de dezembro, fechando a R$ 1,1885/litro na média Brasil (MG, RS, SP, PR, GO, BA e SC). Segundo colaboradores do Cepea, o excesso de chuva na região Sul do Brasil e o baixo volume de precipitação em Goiás e em Minas Gerais limitaram o ritmo de crescimento na oferta nas principais bacias produtoras. Para os próximos meses, parte dos agentes consultados pelo Cepea acredita em recuperação nos preços do leite ao produtor, fundamentada no possível aquecimento da demanda por conta do retorno das aulas e na recuperação da economia nacional. Para fevereiro/16, especificamente, a maioria dos entrevistados pelo Cepea (53,7%), que representam 42,1% do leite amostrado, ainda espera estabilidade nos preços. Porém, os outros 38,8% dos agentes, que representam 54,7% do volume amostrado de leite, acreditam em alta. Apenas 7,5%, que representa 3,1% do volume da amostra, espera queda nos valores. Quanto à produção no campo, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) sinalizou pequena queda de 0,1% no volume de novembro para dezembro. Dos sete estados incluídos no ICAP-L/Cepea, destacaram-se Bahia, com aumento de 4,51% na captação, e Rio Grande do Sul, com queda de 0,80%. No acumulado do ano anterior, o ICAP-L registrou queda de 2,96% Considerando-se os preços reais (valores deflacionados pelo IPCA de ) no ano passado, a média líquida anual foi de R$ 1,253/litro, 21,8% superior à de 2015 e a maior de toda a série anual do Cepea, iniciada em No correr de 2016, o clima impactou fortemente na produção de leite nas principais bacias, reduzindo a oferta de matéria-prima em boa parte do ano. No início de 2016, o aumento significativo no volume de chuvas atrapalhou a qualidade das pastagens e a logística para coleta do leite nas propriedades. Com a produção no campo abaixo do esperado e com o avanço da entressafra, os estoques das indústrias reduziram, impulsionado os valores ao produtor a patamares recordes. Porém, diferente dos anos anteriores, o início sazonal da safra coincidiu com a chegada das chuvas, resultando em forte recuperação dos estoques e queda nos preços ao produtor a partir de agosto. Do lado da demanda, as crises econômica e política continuaram impactando no mercado lácteo. Mesmo com a ligeira melhora no consumo de alguns derivados quando comparados a 2015, grande parte desses produtos ainda é classificada como bem superiores de consumo, e, com o poder de compra do consumidor ainda em recuperação, a demanda é considerada baixa pela indústria. CUSTOS Os custos de produção das propriedades leiteiras seguiram em alta em O Custo Operacional Efetivo (COE) acumulou aumento de 5,26%, abaixo do IPCA, que subiu 6,29% no ano passado. O item que mais se valorizou em 2016 foi o concentrado (11,6%), que tem a maior ponderação na distribuição dos custos, de 45,5% do COE. Já o item que registrou a maior queda foi forrageiras anuais, com 11,5%, principalmente por conta dos fertilizantes e defensivos. DERIVADOS O preço do leite UHT continua em alta, sustentado pela leve melhora na demanda pelo derivado em janeiro. Já o queijo muçarela segue em queda pelo sexto mês consecutivo, mas com indicativos de inversão de tendência para o próximo mês. As médias de janeiro (até dia 30) do leite UHT e do queijo muçarela negociados no atacado do estado de São Paulo são de R$ 2,3668/litro e de R$ 14,64/kg, respectivamente, altas de 4,79% e baixa de 1,01%, respectivamente. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Gráfico 1: ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite DEZEMBRO/16. (Base 100=Junho/2004) Gráfico2 - Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA Editor Executivo: Impressão: Wagner Hiroshi Yanaguizawa Gráfica Riopedrense Editora Pesquisador Projeto Leite Contato: Equipe Leite: Wagner Hiroshi Yanaguizawa - Pesquisador Projeto Jornalista Responsável: (19) leicepea@usp.br Leite Alessandra da Paz - Mtb: Equipe de Apoio Natália Salaro Grigol, Aline Figueiró dos Santos e Endereço para correspondência: Editores Científicos: Juliana Cristina Santos, Juliana Haddad Tognon e Bianca Ferraz Teixeira Av. Centenário, 1080 Cep: Piracicaba/SP Prof. Geraldo Sant Ana de Camargo Barros O Boletim do Leite pertence ao CEPEA - Centro de Estudos Avançados e Prof. Sergio De Zen em Economia Aplicada - ESALQ/USP Equipe Grãos: Lucilio Alves - Pesquisador Projeto Grãos Revisão: A reprodução de conteúdos publicados neste informativo é permitida Bruna Sampaio - Mtb: Equipe de Apoio André Sanches, Camila Pissinato, Débora Kelen desde que citados os nomes-dos autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea GutierrezDE - Mtb: AVANÇADOS EM ECONOMIA Pereira da Silva, Yasmin Pascoal Butinhão, Ketlyn Accorsi, Isabela RossiCEPEAFlávia - CENTRO ESTUDOS APLICADA ESALQ/USP Nádia Zanirato - Mtb: e a devida data de publicação. e Stefane Moura Paola Garcia Ribeiro Miori - Mtb: EXPEDIENTE 2

3 BOLETIM DO LEITE FEVEREIRO DE ANO 23 - Nº 261 Tabela 1 - Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em JANEIRO/17 referentes ao leite entregue em DEZEMBRO/16 dez/jan dez/jan Sul / Sudoeste de Minas 1,5028 1,4237 1,4580 1,3804 1,3219 1,3716 1,3365 1,3882 1,4693 1,4417 1,3906 1,4884 1,4100 1,4798 1,4239 1,5454 1,4826 1,4063 1,7357 1,3653 1,5353 1,3875 1,3527 1,3584 1,2243 1,5300 1,4229 1,1373 1,0617 1,0887 0,9985 0,9442 1,0079 1,1215 1,1696 0,9529 1,1504 1,1551 1,1081 1,3148 1,3414 1,1731 1,2056 1,0793 1,0686 0,9407 1,0081 1,0836 1,1261 0,9745 1,0398 1,0019 1,0554 1,0805 1,3304 1,3237 1,2895 1,1975 1,1616 1,1998 1,3156 1,3196 1,3300 1,3270 1,3182 1,2990 1,3608 1,4139 1,3259 1,3943 1,3177 1,2642 1,2846 1,2298 1,3229 1,2854 1,2410 1,2501 1,1452 1,2464 1,2440 1,3735 1,3343 1,3486 1,2773 1,1937 1,2655 1,3022 1,2856 1,3244 1,3082 1,2865 1,3784 1,3193 1,4134 1,3307 1,4008 1,3876 1,2357 1,6194 1,2823 1,4149 1,2571 1,2386 1,2386 1,1219 1,3584 1,2969 1,0161 0,9801 0,9875 0,9041 0,8246 0,9099 1,0920 1,0652 0,8219 1,0235 1,0543 1,0071 1,2272 1,2765 1,0811 1,0669 0,9928 1,0029 0,8422 0,9332 0,9815 0,9990 0,8688 0,9263 0,9042 0,9502 0,9901 1,2049 1,2332 1,1836 1,0986 1,0370 1,0975 1,2818 1,2022 1,1903 1,1961 1,2109 1,1935 1,2732 1,3448 1,2321 1,2523 1,2359 1,1452 1,1784 1,1455 1,2126 1,1565 1,1293 1,1324 1,0453 1,1051 1,1342-1,62% -0,04% -1,27% 0,96% 0,66% 1,64% -0,19% -2,28% -0,10% -0,89% -0,73% -1,30% -0,01% 1,27% -0,88% 0,68% -0,22% 0,35% -0,10% -3,49% 0,35% -0,98% 0,75% 0,43% -2,68% 0,62% -0,79% -1,73% 0,01% -1,27% 0,57% 0,57% 1,42% -0,24% -2,66% 0,41% -1,21% -0,89% -1,58% -0,07% 1,09% -0,78% 0,76% -0,19% 0,95% 0,38% -4,05% 0,43% -0,99% 0,76% 0,46% -2,89% -0,95% -1,64% LEITE AO PRODUTOR 1,4490 1,0936 1,2958 1,3373 0,9922 1,1885-0,19% -0,21% Tabela 2 - Preços em estados que não estão incluídos na média Brasil RJ, MS, ES e CE 1,4809 1,5251 1,3645 1,2108 1,2463 1,2373 1,2200 1,2701 1,5099 1,5505 1,4856 1,3880 0,8592 1,4656 1,0630 0,9681 0,9045 0,9511 1,1023 0,9695 1,2617 1,3185 1,2531 1,1903 1,2253 1,4989 1,2333 1,1116 1,1243 1,1275 1,1836 1,1620 1,3877 1,4450 1,3307 1,2813 1,4186 1,3917 1,2878 1,1029 1,1010 1,1069 1,1317 1,1838 1,4681 1,4751 1,4490 1,3264 0,8109 1,3335 0,9919 0,8657 0,7669 0,8271 1,0107 0,8872 1,2256 1,2484 1,2219 1,1320 1,1688 1,3662 1,1615 1,0099 0,9818 1,0008 1,0919 1,0705 1,3487 1,4008 1,2977 1,2234 0,04% 3,75% -0,76% 2,43% -3,61% 0,98% -3,66% -3,41% -0,62% -2,27% 0,01% -0,42% 0,04% 4,16% -0,74% 2,37% -4,22% 0,92% -3,92% -3,88% -0,74% -0,02% 0,00% -0,29% MÉDIA GERAL 1,4397 1,0896 1,2885 1,3297 0,9895 1,0734-0,19% -0,38% 3

4 BOLETIM DO LEITE FEVEREIRO DE ANO 23 - Nº 261 Mesmo com reajuste do mínimo, queda dos concentrados reduz custos pelo 5º mês Por Wagner H. Yanaguizawa Os custos de produção da pecuária leiteira iniciaram 2017 em queda, dando continuidade ao movimento observado desde setembro/16. O custo operacional efetivo (COE), que considera os gastos correntes da propriedade na média Brasil (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), caiu 0,68% e o custo operacional total (COT), que engloba pró-labore e depreciações, 0,48% em janeiro, em relação ao mês anterior. A pressão veio principalmente dos concentrados, que se desvalorizaram 2,3% em igual comparativo. Por outro lado, o reajuste médio de 6,47% no salário mínimo nacional limitou as quedas nos custos. Apesar da queda nos desembolsos menores, a demanda por insumos segue enfraquecida, refletindo a redução na produção de leite, decorrente do clima adverso seca em e chuvas em excesso em. Além disso, segundo colaboradores do Cepea, o ritmo de quedas do preço pago ao produtor atrelado ao típico aumento de impostos nessa época do ano desestimularam investimentos na atividade leiteira. O grupo de medicamentos para controle parasitário foi um dos únicos a registrar boa procura, visto que o clima chuvoso eleva o aparecimento de carrapatos e bicheiras. A demanda abaixo do esperado, combinada à valorização do Real frente ao dólar, pressionou os gastos com suplementação mineral no primeiro mês de 2017 em 1% na média Brasil. Outros produtos como fertilizantes e defensivos agrícolas, com preço final indexado ao dólar, também registraram quedas sobre o mês anterior. Para forrageiras perenes, o recuo foi de 1,4%, para forrageiras anuais, de 1,3%, e silagem, de 0,8%. O grupo dos concentrados caiu pelo quinto mês consecutivo, refletindo as boas expectativas da safra do milho nos mercados interno e externo. A variação acumulada nesse período (de set/16 a ) foi negativa em 9,8% e as projeções de valores maiores no curto prazo podem incentivar um aumento na produção nesse momento de recuperação de receita. Por outro lado, os gastos com combustíveis aumentaram pelo sexto mês seguido, acumulando alta de 1,3%, de ago/16 a. MÍNIMO O reajuste do salário mínimo nacional impactou os custos da pecuária leiteira dos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais. Para Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, que possuem mínimo regional, ainda não há previsão para que o reajuste ocorra, embora os valores já tenham sido definidos. CUSTOS E RECEITA 752,7 litros/tonelada 738,3 litros/tonelada 725,7 litros/tonelada 4,5 litros/frasco 10 ml 4,5 litros/frasco 10 ml 4,6 litros/frasco 10 ml 886,3 litros/tonelada 982,4 litros/tonelada 1028,0 litros/tonelada (130g de Fósforo) 66,8 litros/sc 25 kg 68,3 litros/sc 25 kg 68,9 litros/sc 25 kg 9,6 litros/frasco 50 ml 10,2 litros/frasco 50 ml 10,4 litros/frasco 50 ml 34,9 litros/litro de herbicida 36,1 litros/litro de herbicida 36,2 litros/litro de herbicida Nota: As relações de troca referem-se ao estado de São Paulo. (2017) Gráfico 1 - Evolução do Custo Operacional Efetivo (COE) e do preço do leite em dezembro O que é COE? COE significa Custo Operacional Efetivo. São consideradas as despesas correntes que o produtor de leite tem ao longo do mês, como alimentação de todo o rebanho (volumoso e concentrado), salário de funcionário, medicamentos e sal mineral. Já o pró-labore do produtor e também as depreciações das instalações fixes, como curral, cercas e galpões integram o que chamamos de COT (Custo Operacional Total). Para calcular o COE e o COT, o Cepea, em parceria com a CNA, pesquisou a estrutura de custos da produção leiteira em várias regiões do País. Depois de terem sido obtidos os coeficientes técnicos, mensalmente, são atualizados os preços dos insumos coletados nas lojas agropecuárias das regiões pesquisadas. 4

5 BOLETIM DO LEITE FEVEREIRO DE ANO 23 - Nº 261 Importações aumentam quase 2,4 vezes em um ano Por Juliana Cristina dos Santos No primeiro mês de 2017, as compras brasileiras de derivados lácteos totalizaram 151 milhões de litros em equivalente leite, volume 2,37 vezes maior frente ao registrado no mesmo período de 2016, e elevação de 5,3% em relação ao último mês do ano passado. Os dados são da Secex. O leite em pó foi o único derivado lácteo que impactou no aumento de volume importado em. O total adquirido pelo Brasil foi de 117,8 milhões de litros em equivalente leite, e 86% vieram do Uruguai. O déficit da balança comercial, em valor, foi de US$ 38,1 milhões em janeiro, 12% superior ao de dezembro. Por outro lado, as compras brasileiras de leite modificado diminuíram fortes 96,7% no primeiro mês de O motivo é que, em janeiro, o Brasil não negociou o produto com a Alemanha principal fornecedor de leite modificado em. Quanto às exportações, também segundo a Secex, o total foi de 10,8 milhões de litros em equivalente leite em janeiro, redução de 31,1% em relação a jan/16 e de 21% frente a. Os principais derivados que influenciaram o movimento de queda frente ao último mês de 2016 foram o leite em pó (-57,4%) e o doce de leite (-46,9%). A Bolívia importou cerca de 4,2 mil litros de leite em pó em equivalente leite, recuo de expressivos 91% comparado ao mês anterior (48,8 mil litros). Quanto ao doce de leite, o Brasil exportou 73% menos para o Paraguai, totalizando 7,3 mil litros em. Por outro lado, as vendas externas de alguns derivados tiveram forte aumento. As vendas externas de leite fluido, por exemplo, totalizaram 853 mil litros em janeiro de 2017, expressiva alta frente aos 47,5 mil litros negociados no primeiro mês de Quanto ao leite condensado, o volume negociado no mercado internacional foi de 6,1 milhões de litros em equivalente leite, 3,43 vezes mais que em jan/16. Em janeiro de 2017, a Bolívia importou do Brasil quantidade de manteiga em equivalente leite 2,52 vezes maior que em. BALANÇA COMERCIAL No início de 2017, as importações foram superiores às exportações, resultando em déficit de 140,6 milhões de litros em equivalente leite na balança comercial, alta de 8% frente ao último mês de Em valores, a balança comercial chegou a negativos US$ 47,8 milhões com variação de 3% a menos em relação ao mês anterior. A expectativa para este ano é de recuperação das margens da balança comercial, devido ao aumento da oferta no mercado interno e ao fortalecimento da demanda por produtos lácteos. Tabela 1 - Volume exportado de lácteos (em equivalente leite)¹ Jan/17 Dez/16 Jan/17 (%) Participação no total exportado em Jan/17 Total Leite em pó (integral e desnatado) Leite condensado Queijos ,0% -57,4% -20,1% -13,5% -27,6% 30,3% - 5,0% 56,5% 18,9% 11,5% 7,9% Total de janeiro/2017 frente ao mesmo período de 2016: -31,1% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite. Fonte: Secex; Elaboração: Cepea-Esalq/USP. Jan/17 - Jan/16 (%) -31,1% -94,5% 243,0% 21,3% -43,0% 1696,7% MERCADO INTERNACIONAL Jan/17 Tabela 2 - Volume importado de lácteos (em equivalente leite)¹ Dez/16 Jan/17 (%) Participação no total exportado em Jan/17 Jan/17 - Jan/16 (%) Total Leite em pó (integral e desnatado) Queijos Manteiga ,3% 11,3% -6,7% -38,4% - 77,8% 21,4% 0,7% 137,4% 157,0% 85,1% 121,3% Total de janeiro/2017 frente ao mesmo período de 2016: 137,4% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite; (2) O soro de leite é medido em quilos, não sendo convertido em litros. Fonte: Secex; Elaboração: Cepea-Esalq/USP. ¹A categoria leites em pó considera os seguintes NCM definidos pela Secex: ; ; ²A categoria queijos considera os seguintes NCM definidos pela Secex: ; ; ; ; ; ; ; ;

6 BOLETIM DO LEITE FEVEREIRO DE ANO 23 - Nº 261 Preços do UHT iniciam 2017 em alta; Por Aline Figueiró dos Santos e Bianca Ferraz Teixeira valor da muçarela recua Os preços do leite UHT no estado de São Paulo iniciaram 2017 em alta, mesmo cenário observado no final do ano passado. A média do último mês, de R$ 2,37/litro, superou em 4,9% a de dezembro e em 0,73% a de um ano atrás, em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de dezembro/2016). Somente na primeira quinzena de janeiro, as cotações do leite UHT subiram 3,43% frente ao último mês de Como consequência da reação da demanda, grande parte dos colaboradores do Cepea afirma estar com estoques baixos desde o final do ano passado, apesar de terem sido repostos para as festas de final de ano. De forma geral, as negociações do leite UHT no mercado spot estão começando a aumentar, dada a possibilidade de redução no volume captado de leite nos próximos meses. Esta pesquisa tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). No caso do queijo muçarela, os preços recuaram na primeira quinzena de janeiro devido à retração da demanda no final do ano e aos consequentes estoques mais elevados. Na segunda metade do mês, contudo, a procura começou a reagir, fortalecendo as cotações do produto. Mesmo assim, em janeiro, o preço do queijo muçarela no atacado de São Paulo registrou queda de 0,96% em relação ao mês anterior e de 0,64% em relação ao primeiro mês de 2016, em termos reais, com média mensal de R$ 14,65/kg. Quanto aos demais derivados acompanhados pelo Cepea, a Média Brasil (SP, MG, RS, PR e GO) da primeira quinzena de janeiro para o queijo prato, leite em pó (sachê 400g) e manteiga (pote 200g) foi de R$ 15,7/kg, R$ 16,93/kg, R$ 16,24/kg e R$ 21,72/kg, respectivamente. Já o leite pasteurizado foi cotado a 2,09/l. DERIVADOS Variações em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de dezembro/2016) Fonte: Cepea - OCB. Nota: Médias mensais obtidas de cotações diárias. Variação em termos nominais, ou seja, sem considerar a inflação do período. em jan/16 R$ 2,37/litro 0,73% 4,9% R$ 14,65/kg -0,64% -0,96% Preços médios (R$/litro ou R$/kg) praticados em DEZEMBRO e as variações em relação ao mês anterior Media Nacional 2,22-7,7% 2,25 3,5% 15,99-5,2% 15,49-11,3% 23,33-1,3% 18,00 0,0% 2,05 2,11 19,65 17,09 21,48 18,00-7,0% -2,3% -3,1% -8,1% 0,9% 0,6% 2,20 2,12 15,40 15,12 20,26 14,86-1,5% 2,3% -5,9% -5,8% -1,2% -4,7% 1,90 2,15 16,73 16,31 21,20 16,00-18,2% -1,5% -1,8% -3,3% 0,2% -0,7% 2,18 2,14 17,02 15,16 21,20 16,19 0,5% 4,0% -1,7% -4,8% 0,6% 2,2% 2,11 2,15 16,96 15,83 21,49 16,61-6,92% 1,2% -3,5% -6,7% -0,2% -0,5% 6

7 BOLETIM DO LEITE FEVEREIRO DE ANO 23 - Nº 261 Produção de lácteos cai e consumo desacelera em 2016 Por Aline Figueiró dos Santos, Bianca Ferraz Teixeira e Juliana Cristina dos Santos A como queijos e iogurte. De 2000 a 2016, a correlação entre a evolução do salário mínimo real no Brasil e o consumo de queijos foi de 0,97, o que implica relação linear positiva e forte. Em um cenário de crise econômica, no qual fatores como desemprego e inflação elevados reduzem a renda e, consequentemente, o poder de compra, consumidores passaram a selecionar os produtos adquiridos. A fraca demanda foi reforçada, ainda, pelos patamares recordes de preços, em decorrência do clima adverso (chuvas em excesso), que prejudicou as pastagens e produtividade dos animais. Para 2017, a expectativa é de um cenário mais ofertado, comparado ao ano anterior, embora a captação de leite siga praticamente estável neste início de ano. Para os derivados lácteos, a demanda interna está reagindo progressivamente, refletindo em elevação do preço da matéria-prima e dos produtos na indústria. Para a recuperação do setor, deve-se apostar na melhora da economia nacional aliada a investimentos dentro do campo, resultando em aumento de produtividade. 7 PANORAMA produção brasileira de lácteos caiu em 2016, principalmente para o leite em pó e fluido, com respectivas quedas de 8,8% e 6,5%, em relação ao ano anterior, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Para manteiga e queijo, o volume produzido reduziu 1,2% em igual comparativo. Do lado da demanda, o consumo de leite fluido diminuiu 6,5% em 2016, enquanto o de manteiga, leite em pó e queijo subiu 3,6%, 2,4% e 1,8%, nessa mesma ordem. Apesar dos aumentos, houve uma desaceleração na procura em relação ao ano anterior. Números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a produção brasileira de leite já havia diminuído em 2015, em 0,4% sobre Para 2016, o Índice de Captação Leiteira do Cepea (ICAP-L/Cepea-Esalq) apontou retração de 6% no montante produzido, em relação a O mercado brasileiro de leite é caracterizado pela alta correlação entre o aumento da renda das famílias e o consumo de produtos lácteos, sobretudo os de maior valor agregado,

8 MILHO E FARELO DE SOJA Por Ketlyn Hevelise Accorsi MILHO: Preços recuam com força em janeiro Após aumentos significativos nos preços do milho em 2016, o mercado inicia 2017 sob forte pressão. O início da colheita na região sul do País, a necessidade de esvaziamento de armazéns no Centro-Oeste e a demanda enfraquecida foram os principais fatores para as expressivas desvalorizações em janeiro. No mercado de balcão (preço pago ao produtor), na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, a baixa entre dezembro e janeiro foi de 12,8% e, no mercado disponível (negociação entre empresas), de 9,8%. Os recuos mais fortes foram observados na região Sul do País, onde as atividades de colheita começaram. Em Campinas, região base do Indicador Esalq/ BM&F, o recuo foi menos intenso, dada a reação dos preços na segunda quinzena do mês movimento gerado pela restrição de disponibilidade do produto, devido à interrupção da colheita pelo excesso de chuvas. No último dia do mês, a saca de 60 quilos do cereal foi cotada a R$ 36,40 recuo de 4,6%. No campo, a colheita da primeira safra foi intensificada ao longo de janeiro no Rio Grande do Sul, o estado mais adiantado. As atividades atingiram 19% da área até dia 26, segundo a Emater. No Paraná, as chuvas atrapalharam a retirada do cereal das lavouras, e a colheita atingiu apenas 1% da área colhida até dia 30 (dados da Seab). Quanto à segunda safra, a semeadura seguiu em bom ritmo em Mato Grosso, o Imea estima que 10,2% da área já havia sido plantada até dia 28. No Paraná, o Seab estima avanço de 6%. Na BM&F Bovespa, os contratos futuros do cereal se desvalorizaram entre dezembro/16 e janeiro/17. O vencimento Mar/17 recuou 3,4%, fechando a R$ 34,58/sc no dia 31. Já para o contrato Mai/17 o recuo foi mais intenso, de 8,2%, fechando o mês a R$ 32,60/sc. Milho (R$/sc de 60 kg) 35,92 Mala Direta Postal Básica DR/SPI FEALQ CORREIOS FARELO DE SOJA: Exportação cresce, mas preços são os menores em 9 meses Por Débora Kelen Pereira da Silva O Brasil começou 2017 com maior competitividade nas transações internacionais de farelo de soja. A retração de parte dos vendedores argentinos (devido às incertezas sobre o tamanho da safra daquele país), os valores elevados do derivado nos Estados Unidos e os consequentes baixos prêmios e preços ofertados no Brasil atraíram importadores para o mercado nacional. Mesmo com a maior demanda externa, as cotações domésticas do derivado em janeiro caíram para os menores patamares reais desde abr/16, refletindo as expectativas de safra de grãos recorde no Brasil, o consumo interno enfraquecido e a desvalorização do dólar frente ao Real. Em janeiro, saíram dos portos brasileiros 1,4 milhão de toneladas de farelo de soja, o maior volume para o período desde 1996 (quando o Cepea passou a acompanhar as informações da Secex) e aumentos de 37,5% na comparação com dezembro/16 e de 17,4% frente a janeiro/16. No mercado brasileiro, os preços do farelo de soja caíram 4% entre e e fortes 25% em um ano, em termos reais, na média das praças acompanhadas pelo Cepea. Farelo de soja (R$/tonelada) 1.014,14 ENVIE SUAS DÚVIDAS E SUGESTÕES: PARA RECEBER O BOLETIM DO LEITE DIGITAL: Contato: leicepea@usp.br Encaminhe-nos um para Acompanhe mais informações CEPEA sobre o - CENTRO mercado DE de ESTUDOS leite AVANÇADOS EM leicepea@usp.br ECONOMIA APLICADA com os - seguintes ESALQ/USPdados: em nosso site: nome, para cadastro, endereço completo e telefone 8 Uso dos Correios Av. Centenário, 1080 CEP: Piracicaba/SP

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