Plano de Camper. Dica Clínica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Plano de Camper. Dica Clínica"

Transcrição

1 Dica Clínica Plano de Camper Simone Gallão*, Cristina Feijó Ortolani**, Kurt Faltin Jr.*** Resumo A Ortodontia e a Ortopedia facial, desde tempos mais antigos, estudam o correto crescimento e desenvolvimento do crânio e da face, buscando, desta forma, o estabelecimento da estética e da estabilidade morfo-funcional em suas terapias, apoiando-se em referências crânio-faciais, como o plano de Camper, para referenciar o posicionamento dentário. Cada vez mais, as estruturas, demarcadas através de pontos, linhas e planos, são pesquisadas para a descoberta de proporcionalidades e inter-relacionamentos, contribuindo com mais um dado importante no estabelecimento do diagnóstico individual. O perfil humano possui fatores individuais que caracterizam a pessoa, frente a isto, existe a necessidade de posicionarmos os dentes dentro deste perfil, respeitando estas características. Em situações harmônicas, o plano de Camper, correspondente, em tecido mole, ao plano que vai do trágus à asa do nariz, de acordo com a maioria dos autores, posiciona-se paralelamente à referência dentária denominada plano oclusal. Utilizou-se, clinicamente, o dispositivo transferidor do plano oclusal de Calteux e Bakker com enfoque paralelo à linha ouvido-nariz, observando-se minuciosamente os lados direito e esquerdo, para transferir o plano de Camper para a superfície oclusal superior e, em seguida, incorporou-se estas características para os modelos ortodônticos através da confecção de um rolete de cera, guiando seus recortes e auxiliando, desta forma, no diagnóstico, no plano de tratamento, no acompanhamento das terapias aplicadas e possibilitando a padronização da confecção dos modelos ortodônticos, sejam eles de estudo ou de trabalho, objetivando a normalidade morfofuncional e estética dentro de um contexto oclusal dinâmico. Palavras-chave: Plano de Camper. Plano oclusal. Modelos ortodônticos. INTRODUÇÃO A Ortodontia e a Ortopedia facial, desde tempos mais antigos, estudam o correto crescimento e desenvolvimento do crânio e da face, preocupandose, também, em posicionar os dentes e suas bases ósseas em uma posição equilibrada do ponto de vista morfofuncional, gerando, ao mesmo tempo, a harmonia facial. O perfil humano possui características individuais que caracterizam a pessoa, frente a isto, existe a necessidade de posicionarmos os dentes dentro deste perfil, respeitando suas características. A análise do regime de construção do esqueleto humano obriga a reconhecer na natureza, uma orientação seletiva que permite construir estruturas de máxima resistência, com evidente critério de economia de massa dos materiais empregados; o aparelho mastigatório constitui uma expressão definida deste critério 6. Cada vez mais, as estruturas, demarcadas através de pontos, linhas e planos, são pesquisadas para o estabelecimento de proporcionalidades e inter-relacionamentos. Sendo assim, para a representação dentária utiliza-se como referência o plano oclusal, que será posicionado espacialmente com um plano horizontal da face, chamado plano de Camper (trágus asa do nariz), contribuindo com mais um dado importante * Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela UNIP - S.P. Mestre em Clínica Infantil Ortodontia e Ortopedia Facial pela UNIP - S. P. ** Especialista em Ortodontia pela Universidade Paulista. Mestre e doutora em diagnóstico bucal pela FOUSP. Professora Titular da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Paulista ( Campus São Paulo e Campinas). Professora Titular da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Fonoaudiologia da Universidade Paulista. Professora do Mestrado em Ortodontia da Universidade Paulista. Coordenadora do Curso de Especialização em Ortodontia da Universidade Paulista- Campinas. *** Doutor (Medicina Dentística) em Ortopedia pela Universidade de Born - Alemanha. Professor Titular da disciplina de Ortodontia da UNIP. Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da UNIP. 20 R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov. 2004

2 Simone Gallão, Cristina Feijó Ortolani, Kurt Faltin Jr. no estabelecimento do diagnóstico individual. Basicamente muitos protesistas e ortodontistas dão evidência para o posicionamento do plano oclusal baseando-se no plano de Camper, mas alguns ortodontistas ainda utilizam o plano de Frankfurt. A seguir, temos a opinião científica de diversos autores que estudaram o assunto para embasarmos nossa prática ortodôntica de maneira científica. OBJETIVOS Através da transferência dos pontos craniométricos para o perfil mole do paciente, relacionamos o plano de Camper com o plano oclusal, permitindo uma referência individual de importante valor diagnóstico e terapêutico, alcançando resultados fundamentais para o estudo do crescimento e desenvolvimento do crânio e da face. Os planos horizontais utilizados estão descritos abaixo: Plano de Camper linha que vai da espinha nasal anterior à porção superior do pório. O Plano de Camper é representado nos tecidos moles pelo plano que vai da asa do nariz ao trágus (direito e esquerdo). Plano oclusal funcional linha que vai desde a incisal dos incisivos até mésio-palatina do primeiro molar superior. Como o objetivo deste trabalho é o estabelecimento dos passos clínicos e laboratoriais para se relacionar o plano oclusal em relação ao plano de Camper, serão utilizados apenas estes dois planos. REVISÃO DE LITERATURA Petrus Camper ( apud Pedroso 1990) 17 estudou o perfil do homem e estabeleceu sobre a norma lateral de crânios o plano de Camper ou plano naso-auricular. Este plano na cabeça óssea, passa pelo extremo da espinha nasal anterior e pela porção superior do pório. Este ponto craniométrico localiza-se na borda superior do orifício do conduto auditivo externo, situado sobre a vertical mediana a esse orifício. No vivo, o pório pode ser substituído pelo trágus que se situa um pouco adiante. Broomell 5 relatou que a linha dos dentes naturais é paralela à linha que vai do centro da fossa mandibular à espinha nasal anterior ou à base do nariz semelhante, portanto ao plano de Camper. Este plano na Europa é conhecido como plano de Camper e na literatura americana como plano de Broomell. A partir dele, outros protesistas deram muita importância ao plano de Camper na determinação do plano oclusal que passou a ser aceito por uma grande parte. Gysi 10 identificou um plano protético que vai da porção inferior do trágus auricular à porção inferior da asa do nariz. Ruppe (1920 apud Oliveira, 1971) 14 considerava o plano oclusal paralelo à linha asa do nariz centro do meato auditivo externo. Clapp e Tench 8 afirmaram ser o plano oclusal paralelo à linha que vai da borda mais baixa do lóbulo da orelha à comissura labial. Kurth 12 afirmou que o plano oclusal é localizado experimentalmente de acordo com a linha de Camper. Wylie e Brodie (1941 apud Oliveira, 1971) 14 demonstraram que o plano oclusal caminha paralelamente à base anterior do crânio e se a linha do násio através do centro da sela túrcica fosse prolongada para interceptar o plano oclusal, o ângulo formado por essa intersecção seria no mesmo indivíduo o mesmo na vida adulta como foi na infância. A linha naso-meatal é determinada pela espinha nasal anterior, um ponto facial que caminha para frente e para baixo desde a base anterior do crânio e pelo pório que é um ponto craniométrico. Uma análise das telerradiografias revela que o pório caminha para baixo e para trás respeitando a base do crânio. Como um ponto craniométrico, entretanto, ele chega à sua posição adulta muito mais cedo que os pontos faciais. A partir disto, pode-se ver que enquanto o plano oclusal se desenvolve em crescimento tanto em seu limite posterior como o faz em seu limite anterior, o plano naso-meatal comporta-se diferentemente. Devido ao término de crescimento no seu limite posterior e ao contínuo movimento para frente e para baixo do limite anterior, este plano tende a convergir mais e mais com o plano oclusal até que o crescimento facial cesse. O autor encontrou uma convergência de aproximadamente 5º e concluiu que é um valor pequeno e difícil de se estimar com precisão e que qualquer modificação na prática tradicional não valeria a pena, devendose, portanto relacionar o plano oclusal paralelo ao plano de Camper. R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov

3 Plano de Camper Izard 11 citou o plano de Camper como sendo um plano de referência muito usado em Antropometria, passando pela espinha nasal anterior e pelo centro do meato auditivo externo. Nos tecidos moles localiza-se na porção ântero-inferior da asa do nariz às regiões medianas dos trágus auriculares. De acordo com Wylie (1944 apud Oliveira, 1971) 14 o plano oclusal tende mais freqüentemente, na infância, a ser paralelo à linha naso-meatal do que no adulto. Na sua pesquisa, ele utilizou 55 telerradiografias laterais (de 22 pais e 33 crianças). Pais e crianças foram tratados como dois grupos separados e o valor angular médio foi determinado para cada grupo. Ele relatou que a variabilidade no ângulo entre o plano naso-meatal e o plano oclusal não é nem excessivamente variável e nem acentuadamente estável. As diferenças devidas à idade podem ser explicadas baseadas no crescimento crânio-facial. Dressen (1949 apud Oliveira, 1971) 14 determinou o plano oclusal como sendo paralelo à linha asa-trágus. Utilizou a porção mediana do trágus para referência, à semelhança do plano de Camper. Häupl et al.; Tanzer, Landa e Lammil (apud Rintala, Wolf) 20 consideram os planos oclusal e Camper paralelos. Camani Altube 6 relatou que o plano oclusal forma com o plano de Camper um ângulo que em geral não passa de 3º de abertura. Augsburger 1 considerou o plano oclusal paralelo à linha que vai da asa do nariz ao centro do meato auditivo externo. Aldrovandi (1956 apud Oliveira, 1971) 14 afirmou: se estabelecermos o plano de orientação paralelamente ao plano de Camper, teremos edificado um plano protético cômodo, o qual nos norteará na reconstrução das superfícies articulares das dentaduras artificiais. Complementou ainda, afirmando: o plano de Camper, contudo, permite obter bons resultados práticos e é aceito por quase todos os protesistas, embora com restrições. Saizar (1958 apud Oliveira, 1971) 14 admitiu que plano oclusal é paralelo ao plano de Camper. No vivo, é difícil de se localizar o plano de Camper, portanto podemos nos aproximar dele: - o plano passa pela borda inferior da asa do nariz e pelo centro do conduto auditivo externo em ambas as faces, ao qual pode chamar-se plano protético. Schwarz (1958 apud Barbosa, 1996) 4 em seus estudos cefalométricos usou como referência para traçar o plano oclusal, a borda do incisivo central inferior e as cúspides dos 2 os molares em oclusão. Unindo-se estes 2 pontos, tem-se a linha cefalométrica que representa o plano oclusal. Olsson e Posselt 15 tomaram 27 estudantes do gênero masculino, com idades variando entre 20 e 22 anos e foram tiradas radiografias cefalométricas. As linhas traçadas nos cefalogramas foram: selanásio, orbital-pório, oclusal-maxilar e de Camper. A diferença de 7º encontrada entre os planos de Camper e oclusal parece ser explicada com a mudança do ponto de referência posterior preconizada por Gysi. Como há grande resiliência do tecido na região do meato auditivo externo, os autores preferem determinar radiograficamente o ponto craniométrico: pório. Balters 2,3 afirmou que a orientação do plano oclusal, em relação ao crânio, é a de paralelismo do mesmo com o plano de Camper. Se ocorrerem anomalias de coordenação e correlação das arcadas dentárias, pode-se utilizar o plano de Camper como referência. Esta relação do plano de Camper também diz respeito à postura de cabeça e posição ereta do ser humano. Balters 3 salientou que os modelos confeccionados devem ter uma orientação que admita uma comparação posterior, portanto devem ser alinhados segundo a linha ouvido-nariz que é paralela à base ou superfície de mastigação e ao mesmo tempo fator determinante no desenvolvimento. Segundo Balters 3, para a transferência do plano de Camper para o ser humano, emprega-se através de uma mordida de cera na arcada um dispositivo transferidor do plano oclusal de Calteux e Bakker com enfoque paralelo à linha ouvido-nariz. Este dispositivo de Calteux e Bakker transfere o plano de Camper para a superfície oclusal superior. De acordo com Balters 3, o desenvolvimento e configuração da dentição estão orientados sobre a base da mastigação e faz-se necessário o equilíbrio na horizontal, o que não quer dizer que seja plana. Com tal razão o recorte de modelo deve fazer-se a base da mastigação, a fim de que no final seja possível observar e controlar as alterações da dita base de mastigação. Esta forma de orientação e recorte assegura uma proporção comparativa, mas não 22 R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov. 2004

4 Simone Gallão, Cristina Feijó Ortolani, Kurt Faltin Jr. significa um eixo absoluto, já que, o crescimento sobre a base da mastigação permite modificações que não asseguram uma comparação medidora. Para a atuação dentro de uma série de modelos, a orientação dos mesmos seguindo pontos de vista idênticos é indispensável. Martorelli (1967 apud Oliveira, 1971) 14 utilizou a régua de Fox para tornar o plano de orientação paralelo ao plano de Camper. Celestin 7 salientou que o plano oclusal deve ser paralelo ao plano trágus / nariz (plano de Camper). Hartono (1967 apud Barbosa, 1996) 4 fez um estudo não radiográfico da inclinação dos planos oclusais de 53 estudantes de Odontologia. A relação das inclinações dos planos oclusais foi comparada com seis tipos faciais. O estudo demonstrou que apesar dos diferentes tipos faciais, a linha que conectava o bordo inferior da asa do nariz à margem inferior do trágus era aproximadamente paralela ao plano oclusal. Esta afirmação justifica o uso deste paralelismo para a confecção de próteses totais. Rintala e Wolf 20 relataram que o ângulo de desvio entre o plano oclusal e o plano de Camper aumenta com a idade dos 3 a 4 graus aos 8 ou 9 anos de idade para 9 a 10 graus aos 15 anos de idade e, após isto, nenhuma alteração pode ser evidenciada. É importante também ressaltar que ao assumir um paralelismo entre o plano de Camper radiográfico e o clínico, um erro de aproximadamente 10 graus é obtido na direção do plano oclusal. Santos (1970 apud Oliveira, 1971) 14 afirmou que os planos de Camper e oclusal tendem a ser paralelos, porém há dimorfismo sexual no posicionamento do plano de Camper. Tamaki 21 afirmou que, na boca, o plano de orientação das dentaduras de prova deve ficar ao nível do plano de Camper. Oliveira 14 salientou que a linha que une a borda inferior da asa do nariz ao centro do trágus auricular bem como a linha que une a espinha nasal anterior ao pório não constituem geometricamente o plano de Camper. O plano de Camper será o resultado geométrico da união de pelo menos três pontos craniométricos: asa do nariz trágus auriculares ou espinha nasal anterior pórios. Nas diferenças entre os ângulos formados pelas linhas de Camper (nos tecidos moles, nas radiografias cefalométricas e no articulador) para ambos os lados da face, quando relacionados com o plano oclusal, levaram estatisticamente à aceitação da hipótese de igualdade. Meroni et al. 13 também destacaram a importância do plano oclusal funcional paralelo ao plano de Camper. Poggio 19 salientou que a orientação do plano de Camper é característica individual de cada pessoa. Ortolani-Faltin 16 afirmou que os modelos ortodônticos devem ser confeccionados segundo a orientação do plano de Camper, para observar os desvios do plano oclusal do paciente. Planas 18 relatou que no exame visual de bons modelos gnatostáticos é possível evidenciar todas as lesões sintomáticas de desenvolvimento e função através das assimetrias, tanto transversais como ântero-posteriores e verticais, ao se verificar a existência de paralelismo ou falta dele em relação ao plano de Camper. O autor cita que em seus tratamentos ortodônticos e na confecção de próteses totais ele busca o paralelismo do plano oclusal com o plano de Camper. Ferrario et al. 9 afirmaram que o plano de Camper é quase paralelo ao plano oclusal. Os planos de Camper e Frankfurt são constantes e independem da idade, diferentemente do plano oclusal que sofre influência da dentição. Os autores confirmaram através dos resultados de suas pesquisas que os planos de Frankfurt e Camper são bem correlacionados entre si, porém sugerem substituir a referência do plano de Frankfurt (em tecido mole) pelo plano de Camper, pois sua localização na superfície lateral da face é mais fácil. Técnica de Obtenção da Mordida em Cera com a Transferência do Plano de Camper e Recorte de Modelos Materiais utilizados Dispositivo transferidor do plano oclusal de Calteux e Bakker; Cera nº 7; Lamparina, álcool e isqueiro; Recortador de gesso; Moldelos em gesso das arcadas superior e inferior para recorte; R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov

5 Plano de Camper Obtenção da mordida em cera com a transferência do plano de Camper Utilizar uma lâmina de cera nº 7 previamente aquecida que deve ser dobrada como sanfona (Fig. 1); Dar o formato de curva acompanhando a superfície oclusal superior (Fig. 2); Primeiramente, adaptar o rolete de cera na arcada superior; Levar o dispositivo (transferidor do plano de Camper) fazendo-o coincidir com a porção ânteroinferior da asa do nariz e trágus auriculares direito e esquerdo (Fig. 3); Observar minuciosamente a orientação do transferidor dos dois lados do paciente (Fig. 4); Remover o conjunto (mordida em cera e transferidor do plano de Camper) da boca do paciente e avaliar se a cera registrou a impressão dentária de um lado e se formou um plano estável do outro lado (Fig. 5). Recorte de modelos: Apoiar o modelo superior sobre a mordida de cera com a transferência do plano de Camper e utilizar um paralelômetro para marcar uma linha que guiará o recorte da base superior do modelo superior correspondente à transferência da linha ouvido-nariz (Fig. 6); FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 24 R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov. 2004

6 Simone Gallão, Cristina Feijó Ortolani, Kurt Faltin Jr. FIGURA 5 FIGURA 6 FIGURA 7 FIGURA 8 Projetar dois pontos na rafe mediana. A linha formada por estes pontos deverá formar um ângulo de 90º com a base posterior do modelo superior. A base posterior, por sua vez, também forma 90º com a base superior do modelo superior (Fig. 7); Recortar, em seguida, a base posterior do modelo inferior, de acordo com a base posterior do modelo superior, com a cera de máxima intercuspidação interposta (Fig. 8); Com a mordida de cera de máxima intercuspidação ainda interposta nos modelos superior e inferior, apoiar a base superior do modelo superior na bancada para delinear a base inferior do modelo inferior também paralela ao plano de Camper transferido para a base superior do modelo superior e assim realizar seu recorte ou, simplesmente recortar a base inferior do modelo inferior a 90º da sua base posterior que será obtido o mesmo resultado (Fig. 9); Recortar a base lateral dos modelos, paralelamente às cúspides (pode ser e geralmente é diferente do modelo superior para o inferior) (Fig. 7); O ângulo posterior deve formar uma bissetriz direcionada para a região do canino do lado oposto (Fig. 10); A parte anterior do modelo superior se fará formando uma ponta sobre o centro do mesmo, e do modelo inferior será arredondada (Fig. 11); A configuração definitiva dos modelos superior e inferior devem ser proporcionais (Fig. 7, 12); Não só a parte externa do modelo deve ser recortada de forma adequada, mas todo o gesso em excesso no interior do modelo inferior deve ser removido, para se fazer sempre possível uma evolução do trabalho sobre o modelo (Fig. 13); APLICAÇÃO CLÍNICA O paralelismo entre o Plano de Camper e o plano oclusal deve ser considerado e é de fundamental importância transferir estes dados para a prática ortodôntica e ortopédica facial. Com a técnica clínica e laboratorial apresentada torna-se fácil e precisa a confecção de modelos ortodônticos que posicionem os dentes e suas bases ósseas às estruturas crânio-fa- R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov

7 Plano de Camper FIGURA 9 FIGURA 10 FIGURA 11 FIGURA 12 FIGURA R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov. 2004

8 Simone Gallão, Cristina Feijó Ortolani, Kurt Faltin Jr. ciais oferecendo um grande valor para o diagnóstico e planejamento da terapêutica ortodôntica ortopédica facial a ser utilizada, assim como para a confecção e ajuste de aparelhos e também possibilitando a padronização fiel dos modelos ortodônticos para a avaliação dos resultados obtidos com o tratamento em busca da normalidade morfofuncional e estética dentro de um contexto oclusal dinâmico. Camper s Plane Abstract Orthodontics and Facial Orthopedics, since older times, studies the correct growing and development of the skull and the face, searching, this way, the establishment of esthetics and morpho-functional stability in theirs therapies, based in skull-facial references, like Camper s plane, to reference dental position. More and more, structures, marked by points, lines and planes, are searched to discover proportionalities and interrelationships, adding one more important item in the individual diagnosis establishment. The human profile has individual factors that characterizes the person, seeing that, there is a necessity of positioning the teeth in this profile, respecting this characteristics. In harmonic situations, the Camper s plane, corresponds, in soft tissue, to the plane that goes from trágus to the wing of the nose, according to the majority of the authors, is positioned parallel to the dental reference that is named occlusal plane. The Calteux and Bakker protractor of the occlusal plane device was used parallel to the ear-nose line, looking carefully to the right and to the left sides, to transfer the Camper s plane to the superior occlusal surface and, after that, incorporated this characteristics to the orthodontic casts by doing a wax roller, guiding its cuts and helping, this way, in the diagnosis, in the treatment plan, following the applied therapies and making possible to standardize the way to build the orthodontic casts, for study or work, objectiving the morpho-functional and esthetics normality inside of the occlusal dynamics. Key words: Camper s plane. Occlusal plane. Orthodontic casts. Referências 1. AUGSBURGER, R. H. Occlusal plane relation to facial type. J Prosthet Dent, St. Louis, v. 3, no. 6, p , Nov BALTERS, W. Leitfaden der Bionatortechnik in Heftform. [S.l.: s. n], Mimeografado. 3. BALTERS, W. Guia de la técnica del Bionator. Buenos Aires: Mundi, BARBOSA, R. L. L. Estudo radiográfico para avaliação da inclinação do plano oclusal funcional da análise cefalométrica de Ricketts em relação aos planos de Camper, Básio-Násio, Palatino, Sela-Násio e Frankfurt em crianças em idade escolar, portadores de oclusão normal Dissertação (Mestrado em Diagnostico bucal) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, BROOMELL, I. N. The value of temperamental indications in the correct prothesis of entire dentures. Dental Cosmos, Philadelphia, v. 39, no. 1, p. 1-20, CAMANI ALTUBE, L. A. Estudio mecanico del aparato dentário. Buenos Aires: Ediar, 1952, v. 12, p. 38, 205, CELESTIN, C. A. La méthode du Profesor Wilhem Balters. Paris: Maloine, CLAPP, G. W.; TENCH, R. W. Profissional denture service. New York: Dentist s Supply, v. 1, p FERRARIO, V. F.; SFORZA, C.; TARTAGLIA, G.; BARBINI, E.; MICHIELON, G. New television technique for natural head and body posture analysis. Laboratory of functional anatomy of the stomatognathic apparatus, University of Milan, Italy. Cranio, Chattanooga, v. 13, no. 4, p , Oct GYSI, A. The problem of articulation. Dental Cosmos, Philadelphia, v. 52, no. 1, p. 1-19, Jan IZARD, G. Orthodontie. 2nd ed. Paris: Masson, v. 7, p KURTH, L. E. The posterior oclusal plane in full denture construction. J Am Dent Assoc, Chicago, v. 1, no. 27, p , Jan MERONI, A. L. et al. La doctrina del bionator. Ortodontia, São Paulo, v. 37, p , OLIVEIRA, M. J. F. Variações da inclinação ântero-posterior do plano oclusal Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, OLSSON, A.; POSSELT, U. Relationship of various skull reference lines, J Prosth Dent, St. Louis, v. 11, no. 6, p , Nov. / Dec R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov

9 Plano de Camper 16. ORTOLANI-FALTIN, C. Bionator de Balters: concepção e modo de ação f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)- Faculdade de Odontologia do Objetivo, Instituto de Odontologia Paulista, São Paulo, PEDROSO, L. M. Trabalho de conclusão de estágio Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)- Instituto de Odontologia Paulista, São Paulo, PLANAS, P. Reabilitação neuro-oclusal. São Paulo: Medsi p.111, , POGGIO, F. Aggiornamento sulla terapia funzionale mediante il bionator. Dent Cadmos, Milano, v. 43, n. 6, p , RINTALA, K.; WOLF, J. On the relation between the camper plane and the occlusal plane and their relation to the Frankfurt plane between the ages of 8 and 19 as well as among adults. Suom Hammaslaak Toim, Finland, v. 65, no. 3, p , TAMAKI, T. Dentaduras completas. São Paulo: Sarvier, p Endereço para correspondência: Simone Gallão Rua 7 de Setembro, apto. 141 Ribeirão Preto - SP - CEP: sgallao@hotmail.com 28 R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 3, n. 5, p out./nov. 2004

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso Caso Clínico Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso José Euclides Nascimento* Luciano da Silva

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

Prótese Parcial Removível

Prótese Parcial Removível Prótese Parcial Removível Objetivo: Reabilitar arcos parcialmente desdentados, devolvendo as funções estética, fonética e mastigatória, podendo ser removida tanto pelo profissional como pelo paciente,

Leia mais

IGC - Índice do Grau de Complexidade

IGC - Índice do Grau de Complexidade IGC - Índice do Grau de Complexidade Uma medida da complexidade do caso DI -American Board of Orthodontics Autorização American Board of Orthodon1cs- ABO Atualização: 13.05.2013 12. Outros Itens pontuados

Leia mais

Bionator de Balters: Face uma Visão Tridimensional. Individualizando a Oclusão com a. Cristiane Barros André Jefferson Vinicius Bozelli

Bionator de Balters: Face uma Visão Tridimensional. Individualizando a Oclusão com a. Cristiane Barros André Jefferson Vinicius Bozelli capítulo 15 Bionator de Balters: Individualizando a Oclusão com a Face uma Visão Tridimensional Cristiane Barros André Jefferson Vinicius Bozelli Introdução Bionatorterapia O Bionator de Balters (Fig.

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO APARELHO Componentes do aparelho extrabucal 3

APRESENTAÇÃO DO APARELHO Componentes do aparelho extrabucal 3 Série Aparelhos Ortodônticos EXTRABUCAL INTRODUÇÃO A ancoragem extrabucal ainda é um dos recursos mais utilizados e recomendados no tratamento da má oclusão de Classe II, primeira divisão, caracterizada

Leia mais

OCLUSÃO! ! Posições mandibulares. ! Movimentos mandibulares. ! Equilíbrio de forças atuantes - vestibulolingual

OCLUSÃO! ! Posições mandibulares. ! Movimentos mandibulares. ! Equilíbrio de forças atuantes - vestibulolingual Universidade de Brasília Departamento de Odontologia OCLUSÃO! NOÇÕES DE OCLUSÃO! Estudo das relações estáticas e dinâmicas entre as estruturas do sistema mastigatório!! Movimentos mandibulares Disciplina

Leia mais

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica;

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica; Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Extensão Universitária - ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular Conceitos Restauradores de Oclusão:

Leia mais

Anexo II da Resolução nº 146/2003-CEPE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Anexo II da Resolução nº 146/2003-CEPE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Anexo II da Resolução nº 146/2003-CEPE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO - PERÍODO LETIVO/ANO: 2008 ANO DO CURSO: 3 Curso: Odontologia Modalidade: Profissionalizante

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

POSIÇÃO REAL DO PLANO OCLUSAL NAS FOTOGRAFIAS INTRA-ORAIS EM CONSTRUÇÃO

POSIÇÃO REAL DO PLANO OCLUSAL NAS FOTOGRAFIAS INTRA-ORAIS EM CONSTRUÇÃO POSIÇÃO REAL DO PLANO OCLUSAL NAS FOTOGRAFIAS INTRA-ORAIS EM CONSTRUÇÃO Cléber Bidegain Pereira Silvia Bastos Sergio Lúcio Lopes Nas recomendações para fotografias, na ortodontia e ortopedia, o PADRÃO

Leia mais

RADIOLOGIA EM ORTODONTIA

RADIOLOGIA EM ORTODONTIA RADIOLOGIA EM ORTODONTIA Sem dúvida alguma, o descobrimento do RX em 1.895, veio revolucionar o diagnóstico de diversas anomalias no campo da Medicina. A Odontologia, sendo área da saúde, como não poderia

Leia mais

Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior

Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior A RTIGO DE D IVULGA ÇÃO Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior Roberto M. A. LIMA FILHO*, Anna Carolina LIMA**, José H. G. de OLIVEIRA***, Antonio C. de

Leia mais

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA 1 ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA INTRODUÇÃO O período da dentição mista inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a erupção dos primeiros molares permanentes, e termina ao redor dos 12 anos de idade, com

Leia mais

Faculdade Independente do Nordeste Credenciada pela Portaria MEC 1.393, de 04/07/2001 publicada no D.O.U. de 09/07/2001.

Faculdade Independente do Nordeste Credenciada pela Portaria MEC 1.393, de 04/07/2001 publicada no D.O.U. de 09/07/2001. CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: CLÍNICA ODONTOLÓGICA IV Código: ODO-045 Pré-requisito: CLÍNICA

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

Série Aparelhos Ortodônticos

Série Aparelhos Ortodônticos Série Aparelhos Ortodônticos Em geral, o protocolo de tratamento nos casos de Classe III, principalmente naqueles com deficiência maxilar, tem sido a disjunção, seguida pela protração da ma-xila. De acordo

Leia mais

incisivos inferiores 1,3,4,6. Há também um movimento do nariz para frente, tornando o perfil facial menos côncavo e, conseqüentemente,

incisivos inferiores 1,3,4,6. Há também um movimento do nariz para frente, tornando o perfil facial menos côncavo e, conseqüentemente, Série Aparelhos Ortodônticos MÁSCARA FACIAL INTRODUÇÃO Inúmeras formas de tratamento têm sido relatadas para a correção precoce da má oclusão de Classe III. No entanto, talvez por muitos casos necessitarem

Leia mais

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.

Leia mais

Breve Panorama Histórico

Breve Panorama Histórico Análise Facial Breve Panorama Histórico Norman Kingsley Kingsley (final do séc.xix): s a articulação dos dentes secundária à aparência facial. Breve Panorama Histórico Edward Angle (in (início séc. s XX)

Leia mais

Aula 4: TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRA-ORAL

Aula 4: TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRA-ORAL Aula 4: TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRA-ORAL Técnicas Radiográficas Periapical Exame do dente e osso alveolar que o rodeia; Interproximal Diagnóstico de cáries proximais, excessos marginais de restaurações;

Leia mais

Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa. subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações

Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa. subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações 1 INTRODUÇÃO Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações desse padrão. Vale a pena relembrarmos a definição

Leia mais

O setup ortodôntico como método auxiliar de diagnóstico e planejamento

O setup ortodôntico como método auxiliar de diagnóstico e planejamento Dica Clínica O setup ortodôntico como método auxiliar de diagnóstico e planejamento Hallissa Simplício*, Ary dos Santos-Pinto**, Marcus Vinicius Almeida de Araújo***, Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas****,

Leia mais

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL. http://www.bbo.org.br [acesso em 15/02/2009, 07h30] Especificação dos Casos quanto às Categorias

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL. http://www.bbo.org.br [acesso em 15/02/2009, 07h30] Especificação dos Casos quanto às Categorias BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL http://www.bbo.org.br [acesso em 15/02/2009, 07h30] Especificação dos Casos quanto às Categorias A escolha dos casos a serem apresentados deverá seguir

Leia mais

ressaltadas por autores como Sturdevant, 2 3 Gilmore et al, Celenza e Litvak, entre outros. O 4

ressaltadas por autores como Sturdevant, 2 3 Gilmore et al, Celenza e Litvak, entre outros. O 4 VERTICULADOR EMPREGO DO VERTICULADOR EM DENTÍSTICA RESTAURADORA A técnica de utilização dos verticuladores foi desenvolvida há cerca de 50 anos atualmente encontra-se em grande evidência graças a precisão

Leia mais

Fabiana Mansur Varjão

Fabiana Mansur Varjão FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARARAQUARA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Fabiana Mansur Varjão Seleção da largura dos dentes ântero-superiores de próteses totais: estudo de quatro

Leia mais

Borracha Natural - conservação amônia. vulcanizado. Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais TIPOS DE ELÁSTICOS

Borracha Natural - conservação amônia. vulcanizado. Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais TIPOS DE ELÁSTICOS Curso de Aperfeiçoamento em Ortodontia Elásticos TIPOS DE ELÁSTICOS Borracha Natural - conservação amônia sensível ao ozônio vulcanizado Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais Elasticidade é a propriedade

Leia mais

Extração Seriada, uma Alternativa

Extração Seriada, uma Alternativa Artigo de Divulgação Extração Seriada, uma Alternativa Serial Extraction, an Alternative Procedure Evandro Bronzi Resumo A extração seriada é um procedimento ortodôntico que visa harmonizar

Leia mais

COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DE ANÁLISES CEFALOMÉTRICAS DISTINTAS *Luciano Sampaio Marques; **Luiz Fernando Eto

COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DE ANÁLISES CEFALOMÉTRICAS DISTINTAS *Luciano Sampaio Marques; **Luiz Fernando Eto 1 COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DE ANÁLISES CEFALOMÉTRICAS DISTINTAS *Luciano Sampaio Marques; **Luiz Fernando Eto Resumo da monografia apresentada no curso de especilização em Ortodontia da Universidade

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Dentes Alemães Classic A Solução Perfeita 4x4

Dentes Alemães Classic A Solução Perfeita 4x4 Dentes Alemães Classic A Solução Perfeita 4x4 Carta Molde Informação de Produto Magister Dentes anteriores Classic Magister Dentes anteriores com 4 camadas Os dentes Magister apresentam estética semelhante

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 Nesta aula você aprenderá a diferenciar um desenhista de um ilustrador e ainda iniciará com os primeiros exercícios de desenho. (Mateus Machado) O DESENHISTA E O ILUSTRADOR Ainda que não sejam profissionais

Leia mais

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL Montagem das Pastas As pastas devem estar organizadas na seguinte ordem: I- Externo Página Título: colocar na capa frontal da pasta (a capa tem um envelope plástico para esta finalidade). BOARD BRASILEIRO

Leia mais

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE CENTRO DE ESTUDOS E TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Área de Prótese Fixa e Escultura Dental FICHA CLÍNICA 1 - Dados Pessoais

Leia mais

MODELAGEM BIOCAD DE PRÓTESE DENTÁRIA IMPLANTO-MUCO-SUPORTADA EM MANDÍBULA

MODELAGEM BIOCAD DE PRÓTESE DENTÁRIA IMPLANTO-MUCO-SUPORTADA EM MANDÍBULA MODELAGEM BIOCAD DE PRÓTESE DENTÁRIA IMPLANTO-MUCO-SUPORTADA EM MANDÍBULA Alexandre B. Travassos 1 ; Jorge V. L. da Silva 1 ; Mônica N. Pigozzo 2 1 - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer -

Leia mais

NATUREZA DO CURSO: Teórico, Prático e Demonstrativo; PÚBLICO ALVO:

NATUREZA DO CURSO: Teórico, Prático e Demonstrativo; PÚBLICO ALVO: NATUREZA DO CURSO: Teórico, Prático e Demonstrativo; PÚBLICO ALVO: Cirurgiões-Dentistas, Clínicos Gerais, Protesistas, Periodontistas e Implantodontistas que desejam o aperfeiçoamento e/ou aprendizado

Leia mais

ODONTOLOGIA ESTÉTICA

ODONTOLOGIA ESTÉTICA ODONTOLOGIA ESTÉTICA O sorriso enaltece os dentes que podem assim como outros elementos da face denunciar a idade cronológica do ser humano por meio de desgastes ou mesmo pela alteração da cor. Nesse contexto,

Leia mais

PUCPR - O.R.T.O.D.O.N.T.I.A - GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO F I C H A C L Í N I C A Nome do/a Paciente: Número: 1.0 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 1.1 Nome: 1.2 Data de Nascimento: Sexo: F M Idade: 1.3 Peso: Kg

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 No início do nível intermediário, falamos brevemente sobre a perspectiva e a aplicação de alguns dos seus elementos, como o ponto de fuga, a linha de horizonte e a relação dos objetos com o olho do observador.

Leia mais

Reginaldo César Zanelato

Reginaldo César Zanelato Reginaldo César Zanelato Nos pacientes portadores da má oclusão de Classe II dentária, além das opções tradicionais de tratamento, como as extrações de pré-molares superiores e a distalização dos primeiros

Leia mais

REABLITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL DA GUIA ANTERIOR E CANINA UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) DE UMA PACIENTE COM EROSÃO E BRUXISMO.

REABLITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL DA GUIA ANTERIOR E CANINA UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) DE UMA PACIENTE COM EROSÃO E BRUXISMO. REABLITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL DA GUIA ANTERIOR E CANINA UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) DE UMA PACIENTE COM EROSÃO E BRUXISMO. Caso clínico realizado pelo especialista em Dentística Restauradora

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR FUNÇÃO: Recuperação / Reabilitação SUBFUNÇÃO OU COMPONENTE CURRICULAR:

Leia mais

LINK CATÁLOGO DE EXAMES

LINK CATÁLOGO DE EXAMES Porque pedir um exame radiográfico? LINK CATÁLOGO DE EXAMES O exame radiográfico é solicitado para a visualização clinica das estruturas ósseas da cavidade bucal. Para isso, existem as mais diversas técnicas

Leia mais

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada?

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? A avaliação da estética facial, bem como sua relação com a comunicação e expressão da emoção, é parte importante no

Leia mais

Importância do exame radiográfico

Importância do exame radiográfico Exames e Indicações Importância do exame radiográfico O exame radiográfico de rotina associado ao exame clínico é a maneira mais efetiva de se obter o índice diagnóstico de 100% de cárie (segundo Estevam

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

CURSO EXTENSIVO DE ENCERAMENTO E CERÂMICA

CURSO EXTENSIVO DE ENCERAMENTO E CERÂMICA Dr. Dario Adolfi Dr. Ivan Ronald Huanca Duração: 6 meses/módulos de 2 dias. Datas: 11 e 12 de março de 2010 8 e 9 de abril de 2010 13 e 14 de maio de 2010 17 e 18 de junho de 2010 15 e 16 de julho de 2010

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

(VTO dentário) Resumo Este presente artigo teve por finalidade demonstrar, simplificadamente, o manejo

(VTO dentário) Resumo Este presente artigo teve por finalidade demonstrar, simplificadamente, o manejo iagnóstico Análise da Movimentação entária (VTO dentário) Adriano César Trevisi Zanelato*, Hugo José Trevisi**, Reginaldo César Trevisi Zanelato***, André César Trevisi Zanelato*, Renata Chicarelli Trevisi****

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Segundo Bonachela, os polígonos importantes a serem avaliados na condição de estabilidade da PPR são:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Segundo Bonachela, os polígonos importantes a serem avaliados na condição de estabilidade da PPR são: 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROTESE DENTÁRIA 21. Segundo Bonachela, os polígonos importantes a serem avaliados na condição de estabilidade da PPR são: a) Polígonos de Roy e de Kent. b) Polígono

Leia mais

RéguaFox. alumínio e policarbonato. manual de instruções

RéguaFox. alumínio e policarbonato. manual de instruções RéguaFox alumínio e policarbonato manual de instruções ÍNDICE 1-Introdução...1 2-Especificações técnicas...1 3-Conteúdo da embalagem...2 4-Instruções de uso...2 5-Precauções de segurança...2 6-Manutenção

Leia mais

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS GEOMETRIA DE VIAS Elementos geométricos de uma estrada (Fonte: PONTES FILHO, 1998) 1. INTRODUÇÃO: Após traçados o perfil longitudinal e transversal, já

Leia mais

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR Miguel da Nóbrega Médico Especialista em Estomatologia DUO Faculdade de Cirurgia Dentária Universidade Toulouse miguel.nobrega@ortofunchal.com TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE

Leia mais

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico.

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico. Introdução CONTENÇÕES EM ORTODONTIA em ortodontia é o procedimento para manter um dente recém- movimentado em posição por um período suficientemente prolongado para assegurar a manutenção da correção ortodôntica

Leia mais

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO O SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL Cursos Gratui tos Sistema Friccio de Implante nal Bio lógico - Cone Morse -L ocking 41 336 Taper - 3

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS Informação ao paciente Degussa Dental Fornecido pelo seu cirurgião-dentista: Prezado(a) paciente, Mais cedo ou mais tarde acontece com cada um de nós: os primeiros

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO DIAS, Larissa Nadine Silva 1 FARIAS, Luciana Lombardi Pedrosa de 2 LIMA, Maria Germana Galvão Correia 3 RESUMO A adolescência

Leia mais

Pesquisa sobre inclusão das pessoas com deficiência nos canteiros de obras realizada entre as empresas que aderiram ao acordo tripartite

Pesquisa sobre inclusão das pessoas com deficiência nos canteiros de obras realizada entre as empresas que aderiram ao acordo tripartite Pesquisa sobre inclusão das pessoas com deficiência nos canteiros de obras realizada entre as empresas que aderiram ao acordo tripartite 15 empresas aderiram ao atual acordo 1 empresa participa do grupo,

Leia mais

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS:

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS: 1 2 BANDAS ORTODÔNTICAS Introdução Para entendermos a real importância destes componentes de um aparelho ortodôntico, devemos inicialmente compreender qual a função da bandagem frente à um complexo sistema

Leia mais

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA.

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. William Alves de Melo Júnior- UFCG-williamgeronto@gmail.com Ana Lígia Soares Amorim - UFCG - ligiamorim@globomail.com Augusto

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

Conceitos e fórmulas

Conceitos e fórmulas 1 Conceitos e fórmulas 1).- Triângulo: definição e elementos principais Definição - Denominamos triângulo (ou trilátero) a toda figura do plano euclidiano formada por três segmentos AB, BC e CA, tais que

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos Aula 9 ESCALA GRÁFICA META Apresentar as formas de medição da proporcionalidade entre o mundo real e os mapas através das escalas gráficas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer formas

Leia mais

INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DA TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS E OPM DO SUS

INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DA TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS E OPM DO SUS Circular 275/2013 São Paulo, 3 de Julho de 2013. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DA TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS E OPM DO SUS Diário Oficial da União Nº 126,

Leia mais

MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO

MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO MARIA DO CÉU SIMÕES TERENO 2011 EUROPEU E AMERICANO SISTEMAS DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS Ângulos Diedros A representação de objectos tridimensionais por meio de desenhos bidimensionais, utilizando projecções

Leia mais

Desenho e Projeto de tubulação Industrial

Desenho e Projeto de tubulação Industrial Desenho e Projeto de tubulação Industrial Módulo I Aula 08 1. PROJEÇÃO ORTOGONAL Projeção ortogonal é a maneira que o profissional recebe o desenho em industrias, 1 onde irá reproduzi-lo em sua totalidade,

Leia mais

MOVIMENTOS MANDIBULARES

MOVIMENTOS MANDIBULARES MOVIMENTOS MANDIBULARES Alfredo Julio Fernandes Neto, et al. Univ. Fed. Uberlândia - 2006 Para o entendimento da dinâmica dos movimentos mandibulares, além dos quatro determinantes anatômicos do aparelho

Leia mais

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS A RTIGO PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS Fábio Marson Ferreira e Walter Spinelli Professores do Colégio Móbile, São Paulo Recentemente nos desafiamos

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Movimentos da coluna vertebral A coluna vertebral como um todo se apresenta como uma articulação que possui macromovimentação em seis graus de liberdade: flexão, extensão, láteroflexão esquerda,

Leia mais

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente).

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). Consiste na regularização do alvéolo (local onde está inserido o dente), geralmente após a

Leia mais

I Caderno de Odontopediatria

I Caderno de Odontopediatria I Caderno de Odontopediatria Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto Fotografia em Odontopediatria Autores: Cristina Cardoso Silva, Susana Silva, Cristina Areias, Viviana Macho, Ana Norton,

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa.

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa. Mauro A Dall Agnol UNOCHAPECÓ mauroccs@gmail.com Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Dentística I Terapêutica ou protética; Simples, composta

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal MÁ-OCLUSÃO Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal Sanitarista: Inconveniente estético ou funcional de grande magnitude que possa interferir no relacionamento do indivíduo

Leia mais

Gráficos. Incluindo gráficos

Gráficos. Incluindo gráficos Gráficos Mas antes de começar, você precisa ter em mente três conceitos importantes que constituem os gráficos do Excel 2007. O primeiro deles é o ponto de dados. Este elemento é representado pela combinação

Leia mais

Caso Selecionado. Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso

Caso Selecionado. Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso Marcelo Moreira*, Marcelo Kyrillos**, Luis Eduardo Calicchio***, Hélio Laudelino G. de Oliveira****, Márcio J. A. de Oliveira*****,

Leia mais

MANTENEDORES DE ESPAÇO

MANTENEDORES DE ESPAÇO MANTENEDORES DE ESPAÇO Conceito São aparelhos ortodônticos usados para manter o espaço nas arcadas dentárias, por perda precoce de dentes decíduos. Classificação Quanto ao uso: fixos semifixos removíveis

Leia mais

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia.

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Descrição. O entendimento dos processos fisiológicos, celulares e moleculares associados com o uso de diversos materiais, medicamentos e demais

Leia mais

Solicitação de Exames

Solicitação de Exames Solicitação de Exames Dr. Fábio Eduardo Maiello Monteiro Alves CROSP: 85.833 Paciente: Data: / / Solicito os exames assinalados com a finalidade de: Entregar no consultório Enviar por E-mail Atualizar

Leia mais

Calibração de Equipamentos

Calibração de Equipamentos Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

INFORMÁTICA ANS GUIA TISS CERTIFICADO DIGITAL TABELA TUSS TABELA DE ATOS ESPECIALIDADES

INFORMÁTICA ANS GUIA TISS CERTIFICADO DIGITAL TABELA TUSS TABELA DE ATOS ESPECIALIDADES INFORMÁTICA ANS GUIA TISS CERTIFICADO DIGITAL TABELA TUSS TABELA DE ATOS ESPECIALIDADES 21/06/2014 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde

Leia mais

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.

Leia mais

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados (Modelo de) Relatório: 1-Introdução (Nessa seção faz-se uma apresentação/contextualização do problema e descreve-se como está organizado o relatório) Ex: Neste trabalho temos o objetivo de traçar o perfil

Leia mais

Fraturas do Terço Médio da Face

Fraturas do Terço Médio da Face Fraturas do Terço Médio da Face Epidemiologia: Pico de incidência entre 15 e 30 anos Homens correspondem a 60-80% As principais causas são acidente automobilístico, agressão, esportes radicais e quedas

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

Tudo o que você precisa saber antes de fazer um implante 2. Sumário

Tudo o que você precisa saber antes de fazer um implante 2. Sumário IMPLANTE Tudo o que você precisa saber antes de fazer um implante 2 Sumário Introdução...03 Entenda como funciona o implante...04 Qual o melhor modelo de implante...06 O que é carga imediata...07 O que

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: Fabrízio Gentil Bueno DISCIPLINA: FÍSICA SÉRIE: 2 o ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 01 - (UDESC) João e Maria estão a 3m de

Leia mais

PRÉ-MOLARES. Os Pré-Molares superiores decrescem no sentido mésio-distal enquanto os inferiores têm sentido crescente.

PRÉ-MOLARES. Os Pré-Molares superiores decrescem no sentido mésio-distal enquanto os inferiores têm sentido crescente. PRÉ-MOLARES PRÉ-MOLARES Pré-Molares são conhecidos como pequenos molares bicuspidados, em número de quatro para cada arco, dois de cada lado da linha mediana chamados de primeiros e segundos prémolares;

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais