Bionator de Balters: Face uma Visão Tridimensional. Individualizando a Oclusão com a. Cristiane Barros André Jefferson Vinicius Bozelli

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1 capítulo 15

2 Bionator de Balters: Individualizando a Oclusão com a Face uma Visão Tridimensional Cristiane Barros André Jefferson Vinicius Bozelli

3 Introdução Bionatorterapia O Bionator de Balters (Fig. 1) é um aparelho ortopédico funcional, desenvolvido na década de 1950, usado no tratamento da maloclusão de Classe II, com retrognatismo mandibular, confeccionado sobre os modelos ocluídos em mordida construtiva e orientado pelo plano de Camper. A bionatorterapia busca o equilíbrio das estruturas faciais e da dentição. É um treinamento, uma ginástica muscular, visando através das próprias forças do organismo propiciar estímulos normais de crescimento e desenvolvimento do sistema estomatognático e uma postura adequada da mandíbula. Sua ação se estende para a normalização funcional por meio dos padrões de respiração, mastigação, deglutição e fonação, dando equilíbrio entre as musculaturas mastigatória, bucinadora, lingual e labial. Respeitando o tipo facial, a individualidade de cada caso, conhecendo a fisiologia muscular e os mecanismos de crescimento, planejamos uma correção facial mediante um diagnóstico diferencial, utilizando análises cefalométricas bidimensionais (telerradiografias), e atualmente diversos softwares de reconstrução tridimensional, com o uso de tomografias de feixe cônico (cone bean) (Fig. 2). Figura 1. Bionator base. Figura 2. Cefalometria em 3D. Independentemente da face (tipo facial), a harmonização do plano oclusal durante o tratamento ortopédico- -ortodôntico deve ser obtida através do paralelismo ou deve apresentar pouca inclinação ao plano de Camper. 1,2 A correção do retrognatismo mandibular é mais efetiva quando o crescimento vertical e sagital da mandíbula é conduzido com controle rotacional. 2 O Bionator de Balters, por ser um aparelho funcional sem elementos ativos, pode ser usado por pacientes mesofaciais, braquifaciais e dolicofaciais, pois o controle do plano oclusal é guiado pelo tipo facial de cada paciente, devido a seu manejo por meio de desgastes seletivos no acrílico e consequente erupção guiada dos dentes, devendo influenciar favoravelmente o crescimento da mandíbula. 3 A relação oclusal entre o arco superior e o inferior foi chamada por Petrovic de servossistema de comparador periférico. 4 Em analogia a esse conceito, Faltin utilizou o termo para definir o plano posterior de acrílico do Bionator, considerando-o como um novo comparador periférico. 2 Existem muitos estudos sobre a bionatorterapia que comprovam sua efetividade, porém pouco se discutiu sobre o manejo clínico do plano posterior de acrílico. Este capítulo utiliza como base a monografia apresentada no Curso de Especialização em Ortopedia Facial e Ortodontia da Unip, SP prótese dentária

4 Plano de Camper Camper definiu esse plano de referência em 1780, durante as escavações realizadas no sudoeste da Espanha, observando os crânios recolhidos durante as escavações, quando eles estavam dispostos em linha reta sobre a superfície de uma mesa e apoiados pela superfície oclusal dos dentes superiores. Identificou um plano paralelo à superfície da mesa, tomando como pontos de referência o conduto auditivo externo e a asa do nariz (Fig. 3). Desse modo, o plano apresentou-se paralelo à superfície oclusal dos dentes superiores. Na prática clínica, esse plano, que liga o trágus e a asa do nariz, continua sendo usado como um plano de referência em prótese e ortopedia facial. Buscando uma posição morfofuncional equilibrada, estável, com harmonia facial e dentes corretamente posicionados em suas respectivas bases ósseas, utilizam-se como referências craniofaciais: plano de Camper, que vai da espinha nasal anterior ao ponto superior do pório, sendo representado do trágus à asa do nariz no tecido mole (Fig. 4); e plano oclusal funcional, que vai da incisal dos incisivos até a distopalatina do primeiro molar superior, que será posicionado espacialmente com um plano horizontal da face (Fig. 4). Figura 3. Correlação do plano de Camper com o plano oclusal. Figura 4. Demonstração tridimensional do plano de Camper com o plano oclusal. Observar assimetria facial no sentido vertical. Os planos de Camper e Frankfurt são constantes e independem da idade, diferentemente do plano oclusal, que sofre influência da dentição. 6 Os planos de Frankfurt e Camper são bem correlacionados entre si, porém se sugere substituir a referência do plano de Frankfurt (em tecido mole) pelo plano de Camper, pois a localização deste na superfície lateral da face é mais fácil. 6 Dessa forma, sua transferência aos modelos oferece uma individualização no diagnóstico e no planejamento ortopédico facial-ortodôntico, ou seja, uma visualização tridimensional da oclusão com a face do indivíduo. Figura 5. Transferidor do plano de Camper (aço inoxidável) e rolete de cera 7 aquecida disposta sobre o plano oclusal superior. André CB, Bozelli JV 211

5 Tipos faciais A cefalometria derivou-se da antropometria, que se utilizava de espécimes de crânio seco para aferir medidas faciais e cranianas. 7 Com o advento do cefalostato, 8,9 as radiografias tornaram-se padronizadas, assim viáveis para a avaliação do crescimento e desenvolvimento craniofacial e controle de terapias ortopédicas faciais e ortodônticas. Portanto, a cefalometria é uma importante ferramenta para quantificar, classificar, comparar e comunicar dados obtidos nas telerradiografias, 10 imprescindível para a classificação dos tipos faciais. O índice VERT tem a finalidade de avaliar a quantidade de crescimento vertical de um indivíduo, 11 visto que o primeiro passo para a elaboração do diagnóstico é a classificação do tipo facial (Fig. 6). A determinação do tipo facial é importante na previsão de crescimento facial e na determinação no plano terapêutico. Existem três tipos faciais básicos: mesofacial, braquifacial e dolicofacial. Figura 6. Índice VERT. Este índice é compreendido por cinco variáveis angulares: ângulo do eixo facial; ângulo da profundidade facial; ângulo do plano mandibular; ângulo da altura facial inferior; e ângulo do arco mandibular. Mesofacial Este padrão facial é caracterizado como médio, os terços da face estão equilibrados. Também pode ser denominado como face média, face harmônica ou padrão normal (Fig. 7a). 12 Braquifacial Este padrão facial é caracterizado pelo crescimento facial horizontal, em que a altura facial inferior e o ângulo mandibular (goníaco) encontram-se diminuídos, e a base posterior do crânio mais longa. Nesse padrão facial, a musculatura é forte, os músculos masseteres estão encurtados e hipertônicos. O lábio superior pode estar afinado e apoiado no lábio inferior devido à pouca altura facial inferior. Encontram-se outras denominações para esse tipo facial, como hipodivergente, face curta, mordida profunda, ângulo baixo, rotação anti-horária, provertido e padrão horizontal (Fig 7b). 12 Figura 7a. Mesofacial. Figura 7b. Braquifacial. Figura 7c. Dolicofacial. 212 prótese dentária

6 Dolicofacial Este padrão facial é caracterizado pelo crescimento vertical, em que a altura facial inferior encontra-se aumentada, com o terço inferior mais longo, dificultando o selamento labial, com uma distância interlabial acentuada. A musculatura é estirada, e o posicionamento da língua fica muito distante do palato duro. O ângulo mandibular (goníaco) é mais aberto, e a base posterior do crânio mais curta. Pode ser denominado como hiperdivergente, face longa, mordida aberta, ângulo alto, rotação horária, retrovertido e padrão vertical (Fig 7c). 12 Alterações do plano oclusal O plano oclusal é muito importante na ortodontia e na ortopedia facial, pois está relacionado à etiologia, diagnóstico e plano de tratamento de uma maloclusão, que irá definir o equilíbrio das relações oclusais, a mastigação correta, a harmonia facial e a estabilidade do tratamento. A inclinação do plano oclusal interfere na dinâmica dos movimentos mandibulares em combinação com a inclinação das guias da cabeça da mandíbula e incisal, que são os determinantes da funcionalidade da dentição durante os movimentos bordejantes. Estudo afirma que a utilização dos planos horizontais na cefalometria são para a determinação da posição sagital da maxila e da mandíbula. 13 Outra pesquisa complementa com a definição das desarmonias verticais e salienta que a disposição espacial das estruturas da base do crânio interfere na posição da maxila e está relacionada com os tipos faciais. 14 O uso do Bionator leva o plano oclusal a uma harmonia desejada, pela erupção dos molares superiores em relação aos dentes anteriores da arcada superior, criando uma rotação anti-horária do plano oclusal pelo aumento da altura facial posterior. A mudança de postura mandibular que o Bionator proporciona leva a uma alteração de tônus muscular e do espaço funcional. Sendo realizados desgastes na parte posterior do acrílico, teremos alterações dentoalveolares (crescimento vertical), nivelando o plano oclusal e, assim, harmonizando a curva de Spee. 15,16 Estudo de Balters observou que, em pacientes com retrognatismo mandibular (Classe II), a curva de Spee estava frequentemente aumentada. 17 Para que haja o desenvolvimento adequado das estruturas faciais e da oclusão, é imprescindível a normalização dessa curva excessiva. O Bionator de Balters, com o desgaste adequado do acrílico, normaliza gradativamente a curva de Spee. Por isso, a importância ímpar do manejo adequado do desgaste com a compreensão do tipo facial. Há um protocolo que visa à restrição dos molares inferiores com a intenção de anteroinclinar o plano oclusal, pela liberação dos molares superiores com os desgastes no acrílico, após a alteração esquelética em pacientes dolicofaciais. 3 Observando aumento significativo da altura alveolar inferior em função do crescimento do ramo da mandíbula, melhora na inclinação do plano oclusal, como fator de estabilidade da nova posição da mandíbula, sendo uma alteração de plano oclusal de retroinclinado para anteroinclinado benéfica, após resposta esquelética determinada. Pesquisa avaliou as alterações do plano oclusal em telerradiografias em norma lateral no tratamento de maloclusões de Classe II, 1ª divisão, com Bionator de Balters, em pacientes dolicofaciais, mesofaciais e braquifaciais. 15 Concluiu que o controle do plano oclusal na bionatorterapia, devido a seu manejo, conforme o tipo facial de cada paciente, por meio de desgastes seletivos no acrílico e consequente erupção diferenciada dos dentes, pode influenciar favoravelmente o crescimento geral da face em cada tipo facial. Nos pacientes dolicofaciais, o plano oclusal apresentou significante giro horário; nos pacientes mesofaciais, o plano oclusal não apresentou alterações significantes, exceto na variável plano de Camper/plano oclusal; e nos pacientes braquifaciais, o plano oclusal evidenciou significante giro em sentido anti-horário. Nos casos de pacientes portadores de Classe II com retrognatismo mandibular, a correção basal e o equilíbrio da inclinação do plano oclusal são alcançados seguindo algumas recomendações sobre como executar a transferên- André CB, Bozelli JV 213

7 cia do plano de Camper, a mordida de construção e quando, como e em quais elementos dentários devemos realizar o desgaste do comparador periférico (acrílico). Esses tópicos foram elucidados no trabalho de Pinheiro. 5 Orientações para a confecção e o desgaste do plano de acrílico de acordo com o tipo facial O Bionator de Balters atua como um dispositivo funcional, sem elementos ativos. A correção anteroposterior (no avanço) não deve exceder 4 mm, se a discrepância estiver aumentada, indicando confecção de novo aparelho. No ganho vertical, não deve exceder 4-5 mm, baseando-se na altura de desoclusão e no contato topo-topo dos incisivos. 16,18 Os desgastes do acrílico devem respeitar as seguintes premissas: a. braquifacial: indicado para desgaste observar o ganho de altura da dentição, lembrando que o desgaste inicia-se sempre pelo último dente posterior; b. mesofacial: observar sequência de erupção e ganho vertical dos dentes quando necessário; e c. dolicofacial: desgastar até o plano de Camper, se necessário, para a manutenção da altura da dentição e harmonia do plano oclusal. Em todos os tipos faciais, são de suma importância a observação do período e a fase de erupção dos dentes permanentes. O sucesso na terapia com o aparelho Bionator de Balters está no respeito à fisiologia oral do paciente, no exercício miofuncional e na adaptação ao novo comparador periférico. Os desgastes no acrílico devem harmonizar o plano oclusal tridimensionalmente, levando a uma oclusão normal nos três planos do espaço. A melhora miofuncional, a correção do retrognatismo mandibular e o consequente ganho em harmonia facial fazem do Bionator de Balters um dispositivo ortopédico facial extremamente útil na clínica infantil e de adolescentes, pois a missão de todos os profissionais que trabalham com crescimento e desenvolvimento da face é proporcionar sorrisos estáveis, duradouros e, principalmente, encantadores! CASO CLÍNICO No caso a seguir, o tratamento da Classe II (mandibular) foi realizado com o aparelho Bionator de Balters, durante o período de 18 meses. A paciente, 8 anos e 11 meses de idade, do sexo feminino, apresentava uma Cl II dentária e mandibular, aumento da curva de Spee, sobressalência e sobremordida acentuadas. Na avaliação funcional, apresentava ausência de competência labial e respiração mista (bucal e nasal). Figura 8a. Figura 8b. Figura 8c. 214 prótese dentária

8 Figura 8d. Figura 8e. Figura 8f. Figura 8g. Figura 8h. Figura 8i. Figuras 8a-k. Fotos iniciais intraorais e extraorais, para o diagnóstico ortopédico facial. Radiografia panorâmica e telerradiografia em norma lateral e posteroanterior iniciais respectivamente. Utilizadas para o diagnóstico terapêutico. Figuras 9a-c. Fotos intrabucais com o aparelho Bionator de Balters em posicionamento. Figura 10a. Figura 10b. Figura 10c. André CB, Bozelli JV 215

9 Figura 10d. Figura 10e. Figura 10f. Figura 10g. Figura 10h. Figura 10i. Figuras 10a-k. Fotos intraorais e extraorais finais após o término da terapia ortopédica facial. Radiografias finais. Observar a melhora da harmonia anteroposterior na telerradiografia em norma lateral. Figuras 11a-b. Traçado e análise cefalométrica de Ricketts finais. Avaliação do ganho de harmonia facial, principalmente com o incremento de mandíbula tanto no sentido vertical como no anteroposterior. Adequação das inclinações dentárias superiores e inferiores, e giro anti-horário do plano oclusal. 216 prótese dentária

10 Individualização no diagnóstico e planejamento com a transferência do plano de Camper aos modelos O plano de Camper é uma ferramenta importante. Usada respeitando-se as características individuais do perfil humano, tem auxiliado protesistas e ortodontistas nos diagnósticos e planos de tratamento, transferindo com um rolete de cera na superfície oclusal superior pelo transferidor de plano de Camper, por ser paralelo à linha ouvido-nariz (Fig. 5). Com exame visual de bons modelos gnatostáticos, é possível evidenciar todas as lesões sintomáticas de desenvolvimento e função através das assimetrias, tanto transversais como anteroposteriores e verticais, ao se verificar a existência de paralelismo ou falta dele em relação ao plano de Camper. 19 Os modelos ortodônticos devem ser confeccionados segundo a orientação do plano de Camper, para observar os desvios do plano oclusal do paciente. 18 Os modelos confeccionados devem ter uma orientação que admita uma comparação posterior, portanto devem ser alinhados segundo a linha ouvido-nariz, que é paralela à base ou superfície de mastigação, e ao mesmo tempo fator determinante no desenvolvimento. Estando o desenvolvimento e a configuração da dentição orientados sobre a base da mastigação, faz-se necessário o equilíbrio na horizontal, o que não quer dizer que seja plano. 17 Com tal razão, do recorte de modelo deve fazer-se a base da mastigação, a fim de que, no final, seja possível observar e controlar as alterações da base de mastigação. Essa forma de orientação e recorte assegura uma proporção comparativa, mas não significa um eixo absoluto, já que o crescimento sobre a base da mastigação permite modificações que não asseguram uma comparação medidora. Recortes dos modelos e montagem em verticulador O rolete de cera é utilizado para guiar os recortes dos modelos de gesso, padronizando a confecção deles, posicionando os dentes e suas bases ósseas às estruturas craniofaciais, e oferecendo um grande valor para o diagnóstico e planejamento da terapêutica protética, ortodôntica/ortopédica facial a ser utilizada, assim como para a confecção de próteses e aparelhos que corrijam ou orientem o plano oclusal em busca da normalidade morfofuncional e estética, dentro de um contexto oclusal dinâmico. Apoiamos o modelo superior sobre a mordida de cera com a transferência do plano de Camper e utilizamos o paralelômetro para marcar uma linha que determinará o recorte da base do modelo superior correspondente à transferência da linha ouvido-nariz. Na sequência, ocluímos os modelos pela relação habitual ou construtiva, viramos o modelo superior para baixo, para que fique paralelo ao plano de Camper e, assim, deixamos o modelo inferior para cima e marcamos a linha que Figura 12. Figura 13. André CB, Bozelli JV 217

11 determinará o recorte do modelo inferior, também paralelo ao plano de Camper (Fig. 12). Com os modelos corretamente recortados, preenchemos a parte inferior do verticulador com gesso e colocamos o modelo inferior. Nessa fase é de total importância, para não se perder o paralelismo, que os dois lados dos modelos toquem a base do verticulador. Para montar o modelo superior no verticulador, coloca-se entre eles o registro de cera em habitual ou construtiva, e assim é fixado o modelo superior com gesso (Fig. 13). Elementos do Bionator e suas funções A. Alça palatina: é a sustentação do corpo do Bionator, inserida na base da resina acrílica entre o palato e a língua, orientando seu posicionamento (Fig. 14). B. Alça vestibular labial: estimula o selamento labial (Fig. 15). C. Alça vestibular bucinadora: evita a interferência dos tecidos moles das bochechas sobre as arcadas dentárias, pois ocupa o espaço entre as arcadas dentárias e o músculo bucinador (Fig. 15). D. Plano de oclusão: paralelo ao plano de Camper, orienta os dentes após sua erupção (Fig. 15). E. Apoios verticais: posicionam a oclusão funcional, evitando desvios da mandíbula no plano vertical. Liberam a expansão passiva dos elementos dentários (Fig. 16). F. Apoios interproximais: mantêm a relação anteroposterior e devem ser preservados para a estabilidade do aparelho (Fig. 16). C D B E F Figura 14. Figura 15. Figura 16. Confecção do Bionator com medidas preestabelecidas Modelos devidamente recortados seguindo o plano de Camper e articulados com a mordida de construção (Fig. 17). A alça palatina é confeccionada com fio 1,2 na região dos primeiros pré-molares ou primeiros molares decíduos ao centro dos primeiros molares superiores (Fig. 18). A alça vestibular é confeccionada em fio 0,9, contornada, e determinado seu tamanho seguindo a arcada inferior (distal de primeiro molar inferior) (Fig. 19). Determinada essa medida, é feita uma curva, que pode variar de 12 mm a 15 mm de altura (Fig. 20). Posiciona-se a alça na direção da cúspide mesial de primeiro molar superior à distal de canino superior (Fig. 20). A alça com altura menor que 12 mm não evita a interferência dos tecidos moles das bochechas sobre as arcadas dentárias, e uma alça com altura maior que 15 mm permite que os tecidos moles passem pela alça, e assim também não evitam a interferência dos tecidos moles. A dobra de retenção do fio e referência do plano de Camper deve ser de dois terços para a parte superior (posicionamos a alça vestibular bucinadora na cervical dos dentes posteriores superiores) e de um terço para a parte inferior, ou seja, para uma alça de 15 mm de altura, são marcados 10 mm para o superior e 5 mm para o inferior (Fig. 21). 218 prótese dentária

12 Figura 17. Figura 18. Figura 19. Figura 20. Figura 21. Figura 22. Figura 23. Figura 24. Com a alça vestibular paralela (igual à da região de canino a molares), dobramos o fio em sua região de retenção e também de limite do plano de Camper (Fig. 22). De ambos os lados a marcação é feita, deixando visível a variação do plano oclusal do paciente entre os lados esquerdo e direito (Fig. 23). O posicionamento do arco é definido na região cervical superior, marcada em lápis, cópia guiada pelo paralelômetro (Fig. 24). Fixa-se a alça com cera sobre a linha definida pelo paralelômetro e faz-se a conferência do paralelismo da alça em seus três segmentos: superior (Fig. 25a), retenção (Fig. 25b) e inferior (Fig. 25c). Bionator é acrilizado em três etapas, para termos menor volume de resina. Placa inferior, placa superior e plano oclusal e seus limites são definidos com brocas de tungstênio de corte cruzado fino (Fig. 26). A resina na região anteroinferior deve ter alívio suficiente para não tocar na região lingual dos incisivos inferiores, pois a estabilidade do aparelho está no engrenamento do acrílico com os dentes posteriores (Fig. 27). O centro da oclusal superior é o limite padrão de desgaste oclusal (Fig. 28a). O desgaste da oclusal (superior e inferior) é realizado com a broca perpendicular (Fig. 28b), deixando apenas o apoio das cúspides palatinas e um plano inclinado, que leva a uma expansão passiva (Fig. 28c). André CB, Bozelli JV 219

13 Figura 25a. Figura 25b. Figura 25c. Figura 26. Figura 27. Figura 28a. Figura 28b. Figura 28c. Figura 29a. Figura 29b. Figura 29c. A linha usada para limitar os desgastes é definida pelo plano de Camper (região do segmento de retenção) e guiada pelo paralelômetro. Realiza-se um desgaste na resina definida pelo plano de Camper por vestibular e é inserido um grafite nesse espaço para melhor visualização, fixado com resina (Fig. 29). A introdução da referência visual do plano de Camper no Bionator facilita a visualização dos desgastes seletivos. Essa possibilidade foi apresentada primeiramente no 1º Congresso da Associação Brasileira de Ortodontia (Abor) por Camarote e colaboradores prótese dentária

14 Finalizando a alça vestibular após o acabamento e o polimento A sequência de dobras da alça vestibular labial (Fig. 30) segue pelo arco inferior com uma dobra para o sentido superior, cerca de 1 mm à frente do segmento de retenção (Fig. 30a). De 6 mm a 8 mm, confeccionamos outra dobra para o sentido anterior (ajuste da alça vestibular direcionado ao selamento labial ideal) (Fig. 30b). A alça vestibular não deve pressionar os incisivos (Fig. 30c). Após as dobras da porção labial da alça vestibular, devemos checar o paralelismo do Bionator, em cada segmento e de ambos os lados, pois podem sair de posição durante o processo de acabamento e polimento. Figura 30a. Figura 30b. Figura 30c. Orientações para desgaste do plano oclusal O manuseio clínico do plano posterior de acrílico consiste em desgastá-lo para que os dentes permanentes erupcionem em direção ao plano oclusal, respeitando o paralelismo ao plano de Camper. O desgaste de suas pistas interoclusais é diferenciado para cada tipo facial. O aparelho pode ser confeccionado com um desgaste inicial pelo técnico em prótese dentária, mediante pedido do ortodontista, utilizando o protocolo de desgastes por meio de símbolos (Fig. 31). O alívio por lingual é imprescindível para a extrusão dos dentes. Figura 31. Fonte: Pinheiro (2008). Figura 32. Dentes decíduos usados como apoio. Figura 33. Dentes em fase de erupção ativa devem ser liberados respeitando-se a cronologia de erupção dentária. Figura 34. Manter sempre um equilíbrio do aparelho com os apoios formando um tripé. André CB, Bozelli JV 221

15 Figura 35. Utilizar as cúspides linguais como referência, liberando a expansão passiva dos elementos dentários. Figura 36. Os esporões mantêm a relação anteroposterior, preservando a estabilidade do aparelho. Figura 37. Liberar os dentes que estiverem mais longe do paralelismo do plano de Camper, de acordo com o tipo facial. Conclusão O tratamento da Classe II mandibular com o aparelho Bionator é eficiente e duradouro. Reposiciona a correlação maxilomandibular no sentido anteroposterior e vertical. Ajusta alterações do plano oclusal tridimensionalmente, adequando o paciente em normo-oclusão. A adequação dos desgastes em acrílico, respeitando o tipo facial de cada indivíduo e observando o plano de Camper, possibilita a resposta positiva no tratamento das maloclusões de Classe II, com componentes ósseas e miofuncionais. A correta confecção do aparelho, verificando princípios básicos desse dispositivo, proporciona eficácia, estabilidade e, principalmente, uma excelente e imprescindível relação: entre ortopedista e ortotécnico. A missão dos profissionais é proporcionar funções corretas, uma face harmônica e sorrisos encantadores. Referências 1. Ricketts RM, Schulhof RJ, Bagha L. Orientation-Sella-nasion or Frankfort horizontal. Am J Orthod. 1976; 69(6): Faltin Morales VP, Jardim RV, Freitas JC. Avaliação da alteração do plano oclusal em pacientes dolicofaciais portadores de Classe II mandibular que utilizaram o aparelho Bionator de Balters. Rev Odontol Bras Central. 2010; Petrovic Pinheiro AB. Bionator de Balters: introdução de uma referência visual do plano de Camper no plano posterior de acrílico e seu manejo clínico: relato de caso [monografia]. Pós-Graduação em Ortodontia na Universidade Paulista (UNIP), São Paulo; Ferrario VF, Sforza C, Tartaglia G, Barbini E, Michielon G. New television technique for natural head and body posture analysis. Laboratory of functional anatomy of the stomatognathic apparatus, University of Milan, Italy. Cranio, Chattanooga, 1995 Oct;13(4): Moyers RE, Bookstein FL. The inappropriateness of conventional cephalometrics. Am J Orthod. 1979;75: Broadbent BH. A new X-ray technique and its application to orthodontia. Angle Orthod. 1931;1(2): Hofrath H. Die Bedeutung der Röntgenfern- und Abstandsaufnahme für die Diagnostik der Kieferanomalien. Fortschr Orthod. 1931;1: Ricketts RM. A foundation for cephalometric communication. Am J Orthod Dentofacial Orthop May;44(5): Ricketts RM, et al. Orthodontic diagnosis and planning: their roles in preventive and rehabilitative dentistry. J. Rocky Mt. 1982;1: Beckmann Langlade M. Diagnostic orthodontique. Paris: Maloine; Faltin Jr K, Ferreira VMG, Fonseca CE, Camarote EA, Barbosa HAM. Alterações do plano oclusal decorrentes do tratamento ortopédico com o Bionator de Balters em pacientes com má-oclusão classe II, divisão 1ª. Cienc Odontol Bras janmar;12(1): Nunes IMB. Avaliação das alterações do plano oclusal em pacientes retrovertidos, neutrovertidos e provertidos, portadores de má 222 prótese dentária

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