Direcção-Geral do Consumidor. Setembro
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- Carolina Quintão Figueira
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1 Direcção-Geral do Consumidor Setembro
2 Serviços Públicos Essenciais nos termos da Lei n.º23/96, de 26 de Julho Água Gás Electricidade Telefone fixo 2
3 Razões de eleição Na perspectiva do Consumidor São fornecidos em casa das famílias; São considerados monopólios naturais (a nível local, regional ou até nacional); Têm, normalmente, um historial de domínio estatal. 3
4 Razões de eleição Na perspectiva do Consumidor São universais e essenciais à vida moderna: não são luxos de que se possa prescindir ou substituir mesmo que o preço ou as condições de fornecimento sejam adversos; Os consumidores domésticos não têm poder negocial face ao operador (nem podem escolhêlo), limitando-se a aceitar normas préestabelecidas nos contratos de adesão. 4
5 Razões de eleição Na perspectiva do Mercado Concursos limitados (ou ausência de concurso operadores históricos); A concorrência esgota-se no momento de decisão do concurso. 5
6 Razões de eleição Perspectiva Institucional O acompanhamento sectorial era realizado por Direcções-Gerais; No caso de concessões de exploração a empresas privadas - cuja tendência natural será a de privilegiar os interesses dos seus accionistas face ao interesse público - os direitos dos consumidores terão de ser salvaguardados de modo diverso duma situação de concorrência, em que a opção possa ser o garante de um funcionamento equilibrado do mercado; As medidas de política para estes sectores e a sua gestão não devem ser encarados numa óptica puramente comercial ou economicista de curto prazo, dadas as envolventes especiais destes mercados: problemas ambientais, desenvolvimento sustentável, gestão de recursos primários e escassos, promoção de consumos ecológicos e mais racionais, controlo de níveis de qualidade, vertente social/saúde/segurança, etc. 6
7 Problemas identificados Informação contratual deficiente; Acesso dificultado por cobrança de cauções; Ausência de factura detalhada; Cortes de fornecimento sem pré-aviso; Aumentos de tarifários; Imposição de consumos mínimos. 7
8 Cauções Exigência de caução para acesso ao serviço; Aparentava ser uma forma menos clara de financiamento das empresas. Em 1999 Enquadramento: Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de Junho,proíbe a exigência para acesso ao serviço, regula as condições da sua exigência e prevê a realização de planos de devolução de cauções prestadas; Decreto-Lei n.º 100/2007, de 2 de Abril, regula o plano de devolução das cauções. 8
9 Lei dos Serviços Públicos Essenciais Lei n.º23/96 de 26 de Julho São serviços públicos essenciais: Serviço de fornecimento de água; Serviço de fornecimento de energia eléctrica; Serviço de fornecimento de gás; Serviço de fornecimento de telefone. 9
10 Lei dos Serviços Públicos Essenciais Lei n.º23/96 de 26 de Julho Direitoà boa fé na prestação do serviço; Dever de informação pelo prestador; Pré-aviso suspensão do serviço; Direito a factura detalhada; Proibição de cobrança de consumos mínimos; Direito à qualidade; Direito à quitação; Normas de prescrição e caducidade. 10
11 Lei dos Serviços Públicos Essenciais Lei n.º23/96, de 26 de Julho Previsão de alargamento a serviços de comunicações avançadas e serviços postais; Facturação detalhada que foi regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 230/96 de 29 de Novembro. 11
12 Lei das Comunicações Electrónicas Lei n.º5/2004, de 10 de Fevereiro Retira o serviço fixo de telefone da LSPE; Abrange serviços móveis e internet; Determina obrigações do regulador quanto a diversos parâmetros qualidade com vista à sociedade de informação. 12
13 Nova Lei dos SPE Lei n.º 12/2008, de 26 de Fevereiro Alargamento do âmbitoe clarificaçãode disposições; Serviços abrangidos: gás natural, gases de petróleo liquefeitos, comunicações electrónicas, serviços postais, recolha e tratamento de águas residuais, gestão de resíduos sólidos urbanos. 13
14 Nova Lei dos SPE Lei n.º 12/2008 de 26 de Fevereiro Proibição de cobrança de taxas de contadores, de efeito semelhante ou que não tenha sido expressamente solicitada pelo consumidor (excepto audiovisual); Facturas com periodicidade mensal; Ónus da prova ao prestador do serviço. Lei n.º 24/2008 de 2 de Junho Altera os artigos 10º e 15º. 14
15 Entidades Reguladoras e de controlo Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) comunicações electrónicas e serviços postais. Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) gás natural e electricidade ; Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) água, recolha e tratamento de águas residuais e gestão de resíduos sólidos urbanos; Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) gases de petróleo liquefeitos. 15
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